Um verdadeiro cavalheiro

PERSONAGEM NOVO NO PEDAÇO GENTE *-*

Michel : http://4.bp.blogspot.com/_HmtxTVm6GPM/SZCnG3GWPZI/AAAAAAAAFAg/Sx3JGb8nkKg/s400/homem+mais+lindo+do+mundo.jpg  ( ai gente, sério... lindíssimo. ♥.♥)

               Hermione acordou com o barulho da porta batendo, ela havia adormecido no sofá.

- Quantas horas são? – Ela perguntou se levantando de uma vez.

- Onze e meia. – Ele disse com a voz baixa.

- As meninas... – Ela se apressou para ir até o quarto delas, e as duas dormiam como dois anjinhos. – Não acredito que adormeci e deixei as duas.

- Elas sabem se cuidar Hermione. Não fariam nada de mais. – Ele disse indo até o quarto e tirando a camisa. Hermione não sabia quanto tempo fazia desde a ultima vez que ela e Rony tiveram um tempo a sós. Sentiu muita vontade de agarrá-lo ali, naquele momento, aproveitando que as meninas dormiam tranquilamente. Mas ela não poderia. Ele a magoou, e não fez questão nem de pedir desculpas.

- Você não vem deitar? – Ele disse desarrumando a cama.

- Eu... – Ela respirou fundo. Sabia que ele não se desculparia. – Vou tomar um pouco de ar. – Ela se virou.

- Hermione...

- Por favor, Ron, não venha atrás de mim. Vai levar apenas cinco minutos. – Dizendo isso as lagrimas rolaram em seu rosto, e antes que ele pudesse ver ela chorar, ela se apressou para ir até a varanda. – Como você é boba Hermione... Ele nunca vai mudar. Vão ser sempre os mesmos problemas de sempre. Ele não liga pra ninguém além dele mesmo, deveria saber disso quando aceitou voltar com ele. – Ela disse para si mesma, quando avistou alguém vindo em direção à sua casa.

- Michel? – Ela perguntou limpando rapidamente as lagrimas. – O... O que está fazendo aqui?

- Desculpe-me vim a essa hora da noite Hermione. Eu estava passando pela rua e vi que a luz da sua varanda estava acesa, então imaginei que estaria acordada. – Ele disse se aproximando, e pôde ver que Hermione estava com os olhos vermelhos de tanto chorar. – Mas... Vejo que vim em uma péssima hora.

- Er... Não. – Ela disse sorrindo. – Bem, um pouco. – Ela foi sincera.

- Prometo que não vou demorar. Vim apenas saber se aceitou o meu pedido de trabalhar na livraria.

- Eu... – Ela pensou em recusar, ou apenas pedir mais tempo para pensar. Mas olhando pela sua janela, ela se lembrou da briga que ela e Rony tiveram mais cedo, e ele não teve o mínimo de consideração por ela. Por que ela faria o mesmo? – Eu vou aceitar o seu pedido. – Ela sorriu.

- Isso é ótimo, Hermione! – Ele disse abrindo um grande e lindo sorriso. Hermione não pode deixar de notar que ele era muito atraente, mas apesar de suas brigas, ela não tinha olhos para outro homem alem de Rony. O silencio permaneceu por uns dois minutos, até que Michel resolveu quebrá-lo. – Me desculpe... Se estiver me intrometendo em sua vida... Mas se esse emprego for causar problemas na sua família... Eu vou entender se quiser recusar...

- Não. – Ela disse rapidamente. – Não é isso... Eu e Rony estamos em uma situação... Um pouco complicada. – Ela não se sentia a vontade dizendo isso para seu futuro chefe, mas precisava desabafar com alguém, e a essa hora da noite, Gina provavelmente estaria dormindo.

- Pena pra ele, magoar uma mulher como você. – Ele disse com um olhar sincero. Hermione sorriu sem graça, apesar de que um elogio a essa altura lhe caia muito bem. – Então, melhor eu ir... Já atrapalhei demais. Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa... Não deixe de me ligar. Combinado? – Ele sorriu.

- Combinado. – Ela sorriu de volta.

- Então, até amanha. Ás nove na livraria. E quero que vá com esse sorriso maravilhoso que você tem, e que não deve deixar ninguém tirá-lo de você. – Ele beijou a mão dela. – Boa noite.

- Boa noite. – Ela disse respirando fundo, esperando até que ele fosse embora. Depois que ele saiu, ela se virou para entrar em casa, quando deu de cara com Rony. – Mérlin Ronald, que susto. – Ela disse colocando a mão sobre o peito.

- O que ele queria? – Ele perguntou com a voz firme.

- Ele...

- Ah não precisa me dizer. – Ele a interrompeu. – Está na cara que veio até a minha casa, cobiçar a minha mulher. – Ele disse com raiva.

- Ele não veio fazer nada disso Ronald. Veio saber a minha resposta quanto ao emprego.

- Ah sim... Normal as pessoas saírem beijando a mão das outras quando querem que ela trabalhe para eles. – Ele riu irônico.

- Não seja criança. Ele foi apenas gentil. Um cavalheiro se quer saber.

- Ah... Um cavalheiro... Que gentil. Aposto que gostou.

- Quer saber? Eu gostei sim. Às vezes é bom que as pessoas nos tratem como uma dama. – Ela disse o encarando furiosamente, e por um segundo desejou que ele tivesse ouvido a conversa. – E quer saber mais? Eu aceitei o emprego. Amanhã irei começar a trabalhar.

- Claro que vai. Era o que queria desde o inicio não é?

- Eu não sei pra que todo esse ciúme. Quem quis sair pra jantar com outra mulher foi você. Eu que deveria estar com raiva! – Ela começou a aumentar o tom de voz.

- E você acha que eu faria isso? – Ele também aumentou o tom de voz.

- Eu não sei Ronald. Não sei de mais nada. Você sai de casa sem dar satisfação de que horas vai voltar, e ainda por cima diz que vai se encontrar com outra mulher. Volta tarde da noite e não tem a coragem de dizer nada, nem um pedido de desculpas, se é que isso pode ser perdoado. Você quer que eu pense o que de você?

- Eu deixaria essa conversa para amanha, para não discutirmos isso há essa hora, podendo acordas as meninas.

- Não é essa questão Rony. – Ela disse chorosa, mas ainda mantendo o tom alto. – A questão é que há quanto tempo nós não conversamos antes de dormir? Não nos deitamos juntos na cama e ficamos abraçados como fazíamos antigamente?

- Nós não somos mais tão jovens, Hermione. Temos quatro filhos hoje. As coisas ficaram mais difíceis.

- E isso quer dizer que nunca mais podemos agir como agíamos quando éramos mais jovens? Eu sinto falta de carinho Rony. Sinto falta de um abraço sincero...

- E por que só esta me dizendo isso agora? Não vai me dizer que aquele cara fez você...

- Não, ele não disse nada, além do que eu precisava ouvir. Ele é realmente um cavalheiro, e não o culpe por isso.

- Então por que não vai dormir com ele essa noite? – Ele disse gritando.

- PORQUE EU NÃO SOU COMO VOCÊ! – Ela gritou de volta.

- Mamãe, papai? – Alex e Mia apareceram na sala.

- Oi meus bebes. – Hermione foi até elas.

- Vocês estão brigando de novo?

- Bem... Eu e o papai estávamos apenas conversando, e fugimos um pouco do controle. Vamos pra cama agora, eu e o seu pai já terminamos. – Ela olhou para ele com indiferença.

 

 

 

               Rony se sentou na cama. Não conseguia dormir. Por outro lado Hermione parecia dormir tranquilamente. Uma pontada de medo cresceu dentro de si. Hermione tinha razão, ele estava parecendo um idiota insensível, como era no quarto ano. A qualquer momento ele poderia perdê-la. Ele a observou, e automaticamente sorriu. Ela era tão linda, mesmo dormindo, mesmo com raiva... Mas mesmo assim, ele ainda preferia vê-la sorrindo, o tempo inteiro. Se ele pudesse, não deixava aquele sorriso sumir de seu rosto. Mais uma vez uma pontada de medo bateu, e ele parou de sorrir. Era ele que estava fazendo com que o sorriso dela sumisse. Ele era o culpado das lagrimas em seu rosto. Não parecia com aquele homem que faria de tudo para vê-la sorrir, e mataria qualquer um que a fizesse sofrer. Sem saber o porquê ele pensou em Pâmela. Realmente, era uma mulher muito atraente. Mas ele não trocaria Hermione nem por ela, nem por ninguém. Então se arrependeu de ter dito o que disse mais cedo. Mesmo que ele tenha ido para a casa de Harry ao invés de jantar com outra, como ele disse, ele nunca deveria ter falado daquele jeito. Hermione tinha razão em desconfiar dele. E então pensou em Michel. Provavelmente ele e Hermione passariam muito tempo juntos. E ele não pode deixar de notar que Michel era o tipo de homem que toda mulher deseja, sem contar que era realmente um cavalheiro como Hermione disse. Esta aí uma ótima comparação. Um marido que não ligava para ninguém além dele, que faz com que ela chore todas as noites, ou um cara atraente, que a trate como uma verdadeira princesa? Rony preferiu ir dormir a ficar pensando nessas coisas... Ele já sabia a resposta.

 

 

 

 

               No dia seguinte Hermione acordou cedo. Esperava que Rony ainda estivesse dormindo, mas ele não estava na cama. Rapidamente ela pensou que ele poderia ter saído de casa novamente, e voltar a hora que quisesse. Ela respirou fundo. Teria que ter um ótimo humor para seu primeiro dia de trabalho, e não seriam as burrices do Rony que a deixaria de mau humor. Ela levantou, tomou um banho rapidamente, e vestiu sua roupa pronta para ir trabalhar. Saiu do quarto e foi direto para a cozinha. Chegando lá, se assustou com a cena que viu em sua frente: Rony e as meninas preparando o café da manha.  A cozinha estava a maior bagunça, mas parecia que eles se divertiam muito. Nem notaram que ela havia entrado na cozinha.

- O que ta acontecendo aqui? – Ela perguntou rindo.

- Bom dia mamãe. – Alex e Mia disseram juntas.

- Bom dia, lindas. – Ela sorriu.

- Bom dia Mione. – Rony disse sorrindo galanteador.

- Bom dia Ron. – Ela sorriu. – Hoje é alguma data especial?

- Bom... Digamos que não seja tão especial quanto um aniversario... Mas queríamos fazer uma surpresa para seu primeiro dia de trabalho. – Ele sorriu e Hermione pensou que nem parecia o cara ciumento da noite anterior. – Gatinhas, por que não vão tomar um banho, para podermos buscar seus irmãos na estação? – As meninas rapidamente correram para o banheiro.

- Mérlin! Esqueci completamente. – Hermione bateu a mão na testa. – Como eu pude esquecer?

- Tudo bem Mione... Eu os busco, e aproveitamos e preparamos o jantar. Poderá vê-los quando voltar. E quando você volta mesmo?

- Ahm... Acho que ás sete.

- Então está tudo certo. – Ele sorriu.

- Ah... Ron... Sobre ontem.

- Olha Mione, me desculpe por estar sendo um péssimo marido. – Ele se aproximou e segurou a sua mão.

- Ron...

- Por favor, não diga nada. Eu sei o quanto estou sendo insensível e egoísta, e precisou que alguém tratasse minha mulher melhor do que eu para eu perceber isso. Mal dormi a noite pensando nisso. Fiquei com medo de que pudesse me trocar por alguém melhor do que eu, o que não é muito difícil de encontrar. – Ele riu e ela sorriu. – Mas eu prometo que vou mudar. Todas as noites antes de dormir eu vou conversar com você, e perguntar como foi o seu dia, e mesmo quando não tivermos assunto, vamos ficar abraçados juntinhos ate você pegar no sono. Será que pode me perdoar, e me dar mais uma chance para salvar nosso casamento?

- Ron... Ontem fui dormir muito magoada com você. Eu te perdôo, e agradeço por você mudar... Mas só poderei te dar outra chance quando me provar isso. Eu te amo, muito, mas preciso que você me passe essa confiança. Entende?

- Entendo. Não te culpo por isso Mione... Eu até te entendo. E vou provar para você que eu mudei. A partir de hoje. – Ele beijou sua mão. – É uma promessa. – Ele sorriu e Hermione também sorriu.

- Bom, então posso provar desse café da manhã que parece estar delicioso? – Ela se sentou.

- Mas é claro. – Ele colocou um prato com ovos e bacon para ela.

- Uau. Assim vou engordar. – Ela riu.

- E mesmo assim vai continuar linda. – Ele a olhou e Hermione não pode evitar sorrir. Parecia que ele realmente estava disposto a mudar, mas só o tempo confirmaria isso.

 

 

               Depois de um café da manhã animado com quase toda a família reunida, Hermione foi para o trabalho. Rony fez questão de levá-la até a livraria, já que ela não podia aparatar. Desejou um ótimo dia de trabalho para Hermione, e foi embora.

               Hermione estava um pouco nervosa com o primeiro dia de trabalho. Não saberia se os clientes iriam gostar dela, apesar de Rony ter repetido varias vezes que ela se sairia bem, e que todos iam amá-la. Assim que entrou na livraria, ela já se sentiu em casa. O ambiente era ótimo, estava lotada de clientes, e tudo parecia ótimo.

- Hermione! Está dez minutos adiantada. – Michel brincou.

- Olá Michel.. Er... Quer dizer... Prefere que eu o chame...

- Michel está ótimo. Não quero que fique pensando o tempo inteiro que sou o seu chefe, mas sim seu amigo. – Ele sorriu. – Pelo visto seu dia está melhor, está com um olhar alegre.

- Sim, meu dia está ótimo até agora. E estou de muito bom humor. – Ela sorriu.

- Isso é ótimo. Espero que continue assim. Vem, vou te apresentar para o pessoal. – Ele segurou sua mão e a puxou para o balcão, onde estavam mais três pessoas. – Pessoal essa daqui é Hermione Weasley, a nova gerente. – Ele disse empolgado.

- O que? – Hermione o olhou assustada. – Gerente? Mas eu pensei que...

- Hermione, esses são Augusto, Roberta e Carlos.  – Os três sorriram educadamente para ela.

- Estávamos ansiosos para conhecê-la Hermione. Há dias Michel tem falado de você trabalhar aqui. – Carlos que parecia ser o mais novo sorriu.

- Bom isso é ótimo. – Hermione sorriu.

- Ah... Tem mais alguém que... – Michel foi interrompido.

- Qual parte do arrumar a prateleira da fileira seis você não entendeu Roberta? – A mulher disse arrogante sem ao menos reparar a presença de Michel e Hermione ali.

- Essa é Pâmela. – Michel disse com um pouco de desgosto.

- Vo... Você. – Pâmela disse assustada. Mas seu assombro não era totalmente diferente de Hermione.

- Pâmela! Não é assim que recebemos uma colega. – Michel disse.

- Ah... Er... Seja bem vinda Hermione. – Ela deu um sorriso falso.

- Obrigada. – Hermione correspondeu com o mesmo sorriso falso.

- Ela será a nova gerente. – Michel disse animado.

- Gerente? Mas eu pensei que...

- Sim. Nova gerente. – Michel a ignorou. – Seja bem vinda Hermione. Eu espero que seja bem tratada. – Ele olhou para Pâmela. – Qualquer coisa, estarei na minha sala, fica aos fundos. Fique a vontade. – Ele beijou sua mão e saiu.

- E então... – Roberta disse sorrindo para Hermione. – O que devemos fazer primeiro Senhora Weasley? – Ela sorriu.

- Hermione, por favor. Me chamem de Hermione. – Ela disse educadamente e Pâmela bufou. – Bom, acho que... Ainda tenho que me adaptar um pouco. Então por enquanto, apenas atendam os clientes. Eu irei verificar, e se tiver mais alguma coisa eu aviso a vocês.

- Sem querer me intrometer... – Pâmela disse. – Mas cada um tem uma função, e a da Roberta é a limpeza...

- Não é nada. Michel já deixou bem claro que ninguém aqui é faxineira, e que todo tem um mesmo cargo, que é atender os clientes. – Ela disse olhando feio para Pâmela. – Sabe Hermione, apesar disso... Nenhum de nós reclama quando temos que fazer outras coisas, como arrumar prateleiras ou fazer a contagem dos livros... Mas se formos tratados educadamente.

- Com toda certeza Roberta. Então façamos o seguinte... Eu irei arrumar a prateleira seis, e quando precisar de ajuda, eu pedirei a vocês... Educadamente. – Ela deu ênfase à palavra e os três sorriram para ela. Hermione entendeu isso como um agradecimento e se virou, indo começar o seu trabalho.

- Hey, Hermione. – Pâmela foi atrás dela. – Eu... Queria te dizer que a prateleira tem que ser arrumada como todas as outras.

- Sim Pâmela... Eu irei verificar tudo antes de fazer qualquer trabalho aqui dentro. – Hermione disse pacientemente. – Mais alguma coisa?

- Bom... Já que perguntou... Não estamos acostumados com alguém mandando na gente... Principalmente eu... Portanto...

- Não se preocupe. Eu não sou esse tipo de pessoa. Irei apenas orientá-los no trabalho, não tenho o direito de mandar em ninguém. Alias... Ninguém aqui tem, nem mesmo o Michel.

- Hum... Entendo. – Ela cruzou os braços. – Bom... Pode começar o trabalho então. – Ela disse autoritária e se virou. Hermione apenas respirou fundo e começou a arrumar a prateleira.

- Essa daí é uma cobra mesmo. – Roberta disse observando Pâmela. – A pobre da Hermione nem começou o trabalho e já tem que aturar os desaforos.

- Ah, mas pelo visto o Michel não vai deixar que ela domine a Hermione não. Ele parece que gosta muito dela. – Carlos disse.

- É... Mas bem que eu queria que a Hermione mandasse nela como ela faz com a gente. Seria uma boa ver ela sendo tratada como lixo. – Augusto falou.

- Hei! Tem muitos clientes esperando. Movam-se. – Pâmela disse batendo no balcão. Os três apenas a olharam com desgosto e foram continuar o trabalho. Pelo menos alguém equilibrada estava no comando agora, e Pâmela não iria se sentir a rainha por muito tempo.

 

 

 

 

 

 

- Era para eles estarem aqui. – Rony disse olhando para os lados e olhando para o relógio.

- Mas nos atrasamos não é papai? – Alex disse.

- Mas eles deviam me esperar. Será que...

- Ali eles papai! E a tia Gina e o tio Harry.

- Paaaai! – Rose correu até ele e pulou em seu pescoço. Era um alivio todas às vezes reencontrar o seu pai. Perto dele ela se sentia protegida de tudo e de todos.

- Que saudade princesa. – Ele disse apertando o abraço.

- E aí campeão. – Ele puxou Hugo para um abraço. – Como foi lá? Me diz que os dois passaram de ano...

- Passamos pai. – Hugo disse e Rony abriu um grande sorriso.

- Por que o atraso Roniquinho? – Harry brincou.

- Não brigou com Hermione outra vez não é? – Gina perguntou colocando as mãos na cintura.

- É pai... Cadê a mamãe? – Rose olhou para os lados.

- Ela não veio.

- Pai, não diga que...

- Não Rose. Por Mérlin, por que vocês acham que brigamos a todo o momento?

- Por que brigam. – Hugo disse.

- Mas não brigamos dessa vez. Bom, brigamos ontem, mas hoje já resolvemos. Eu acho. Mas ela está trabalhando. Começou a trabalhar em uma livraria... De um amigo... Michel.

- Michel? O mesmo que você reclamou na cabeça dela durante uma semana que ele era muito atirado? – Harry perguntou e as crianças seguraram o riso.

- Ele mesmo. – Rony disse olhando com raiva para Harry. – Mas eu estou aprendendo a lidar com meu ciúme, portanto hoje ela começou a trabalhar.

- Isso é ótimo pai. – Rose disse sorrindo.

- E então, podemos ir? To cansadasso. – Hugo falou espreguiçando.

- Podemos. E então... Nos encontramos amanha no almoço. – Rony disse apertando a mão de Harry e dando um beijo na testa de Gina.

- E então Rose... – Lilian cochichou. – Que dia o Scorpius vai à sua casa?

- Ainda não sabemos... Eu fiquei de mandar uma carta pra ele quando o clima lá em casa estiver calmo... E pelo visto está calmo. – Ela disse animada.

- Vamos Rose. – Rony chamou.

- Amanha conversamos direitinho Lili. Tchau.

- Tchau Rose. – Lilian sorriu e Gina se aproximou.

- Sobre o que estavam falando?

- Depois te conto mãe. – Lilian sorriu.

- É sobre... Garotos?

- O que é sobre garotos? – Harry se aproximou.

- Nada pai.

- Vem filha, vamos indo na frente. – Gina puxou Lilian e as duas andaram na frente. Harry se aproximou de Alvo e Tiago, que era quase mais alto que Harry. – Quero que continuem de olho na sua irmã.

- Pai, você já colocou esse rastreador ridículo nela... Não acha que já ta demais? – Alvo perguntou.

- Claro que não. Ninguém pode magoar a Lili. Temos que saber com que tipo de garotos ela anda. – Tiago falou tão ciumento quanto o pai.

- Isso aí Tiago. E isso serve pra você também Alvo. Proteja sua irmã como sua própria vida.

- Ta bom pai, ta bom. – Alvo respirou fundo. Tinha pena da sua irmã... Não ia arrumar um namorado tão cedo.

 

 

 

 

 

 

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.