A Procura de Hermione...



A Procura de Hermione...


Quando Harry revelou a Rony o sonho que acabara de ter com Hermione, um profundo silêncio se abateu sobre eles.
Harry ainda estava atordoado com o que vira e Rony estava em choque pelo que acabara de ouvir, embora, tenho sido ele o primeiro a quebrar o silêncio.
- Temos que contar aos meus pais, Harry – disse o ruivo – Precisamos averiguar se algo realmente aconteceu com ela.
Harry assentiu com a cabeça, ainda sem poder falar nada e ambos desceram as escadas às pressas, encontrando a Sra. Weasley na cozinha que havia levantado cedo para preparar o café da manhã.
- Bom dia, Rony, Harry... Harry? – pergunta ela, percebendo a aflição do garoto – Querido, o que houve?
Quando Harry abriu a boca para contar o que havia acontecido, o pai de Rony, que até aquela hora estava de plantão no Ministério, chegou em casa com uma terrível notícia.
- Arthur, querido... ah, meu Deus – diz a Sra. Weasley quando percebeu que o marido também estava aflito. – Alguma coisa aconteceu, não é?
A sra. Weasley olha para o sr. Weasley e deste para Harry. Mesmo Arthur olhou com o cenho franzido para Harry, imaginando se o garoto já sabia o que ele queria falar.
- Oi, Molly – disse ele, respirando fundo.
- Ah, meu Deus, Arthur... fala, o que aconteceu? – perguntou a sra. Weasley, quase explodindo de preocupação.
- Bom... – começou o sr. Arthur, olhando de Molly para os meninos, hesitando como se temesse pela reação de Harry. Por fim, desistiu e resolveu contar – Essa madrugada, por votla das 4 horas, fomos avisados de que... bem... fomos avisados... que...
A hesitação foi como a confirmação do pesadelo de Harry que, sem conseguir controlar a angústia, se adianta:
- Hermione foi atacada, não é?
- O que? – perguntou Molly, levando a mão ao peito, parecendo branca como cera.
O sr. Weasley ainda ficou um tempo ali parado, imaginando o que poderia dizer.
- Harry... como? O que? – ele conseguiu balbuciar.
- Eu tive um sonho com Mione... eu a vi, foi com ela, não?
As lágrimas que Harry havia segurado até ali, começaram a cair com a confirmação de Arthur.
- Ah... meu Deus, Harry... – disse a mãe de Rony, abraçando-o.
Harry não conseguiu repetir as palavras que havia contado a Rony, de forma que o ruivo precisou terminar a estória.
- Sim, sim... – disse o Sr. Weasley, confirmando toda a versão de Harry. – A casa dela foi atacada, mas o que nos chama mais a atenção foi que, parece, Hermione estava sozinha em casa e seus pais estão viajando.
- Arthur... Hermione avisou que viria somente na segunda, pois esperava a chegada dos pais.
- Sim, Molly, mas ela estava há uma semana só em casa. Isso não é normal, pois ela sabe que não poderia ter ficado sem proteção todo esse tempo, justo neste momento em que estamos vivendo.
- Mas onde é que ela está agora! – disse Harry, interrompendo o sr. Weasley.
- Harry... bom... ainda não sabemos. O pessoal da Ordem já mandou uma equipe para lá assim que souberam e estão na busca, pois parece que ela fugiu. Eu irei agora para lá, para lhes informar o que você me contou, Harry.
- Eu vou junto! – disse Harry, resoluto.
- Eu também! – interpôs, Rony.
Mas Arthur acaba com o plano de ambos.
- Sinto muito, Harry, mas você fica aqui. Ainda não sabemos quem a atacou ou o que realmente houve e vocês também correm perigo. O Lupin e a Tonks assim como um medi-bruxo já estão nas buscas. Agora eu vou... Calma, Harry, ela deve estar bem.... você verá... – Arthur dizia isso só para confortar Harry... na verdade... ele temia o contrário.
Quando Harry pensou em protestar, o sr. Weasley some no ar, aparatando velozmente.


Continua...

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