O Ataque



O Ataque



Durante o fim de semana Harry ficou se divertindo com Rony e seus irmãos.Mas seus pensamentos a toda hora iam para Hermione.Ele ficara confuso com a última carta dela bem como seu comportamento, afinal, ele não compreendia que ela, sendo tão inteligente, não tinha arranjado um meio de se comunicar com ele.

No passado, tudo bem, ela, assim como Rony, foram impedidos por Dumbledore de comunicar-se com ele... Mas agora ela fazer o mesmo! Não, ela está escondendo algo e todas as cartas que eu mandei, ela sabia que eu estava preocupado com ela e com a falta de noticias dela, ela sabia disso e não fez nada e agora diz que estava muito ocupada e sem coruja?

De repente, seus pensamentos foram interrompidos pela Sra. Weasley que o chamara para jantar. Após o jantar Harry e Rony disputaram uma emocionante partida de Xadrez de Bruxos, a qual foi vencida por Rony que dera uma lavada em Harry.

Quando era perto das 2 da madrugada, Harry, vencido pelo cansaço, decidi ir dormir.





Hermione já estava dormindo quando a sua coruja “emprestada” bateu na janela. Ainda sonolenta ela se levantou para abrir a janela e deixar a coruja entrar. Quando ia fechar a cortina novamente, uma coisa chamou a sua atenção: lá fora, um vulto correu rápido de um lado para outro no jardim, escondendo-se atrás de uma árvore. Hermione tentou focalizar o vulto, forçando os olhos para enxergarem na escuridão. Levou alguns segundos, mas logo o vulto começou a se mexer. O coração de Hermione deu uma batida violenta no peito, mas continuou parada.

- Não é nada, Hermione Granger! – disse para si mesma - É apenas fruto da sua imaginação!

Mas o vulto começou a se aproximar muito de sua casa. De repente o vulto parou e levantou a cabeça como se olhasse direto em sua direção. Hermione fechou a cortina, tremendo. Será que a coisa lá fora a tinha visto? Apavorada ela olha em volta sem saber o que fazer. “Eu poderia ligar para a polícia”, ela pensa rapidamente pegando o celular que havia sido presente de seu pai no natal passado para ligar.

Estava fora do ar. Seus pais não estavam. Se alguém a atacasse não haveria a quem recorrer.

- Deus do céu!



BAC.



Um barulho fez-se ouvir no andar térreo. Parecia o som de uma janela sendo quebrada. Assustada, Hermione correu escada abaixo. Suas pupilas, dilatadas pelo medo, a faziam olhar para todos os lados.

Muito silenciosamente, Hermione começa a caminhar para o lugar de onde ela escutara o barulho. Novamente, Hermione escutou um ruído.



- Quem está aí? – Hermione pergunta, sem enxergar nada. O corredor a sua frente revelava apenas uma luz bruxuleante que vinha do luar. – Quem está aí?



Hermione ficou olhando fixamente para o fim do corredor. Havia uma sombra ali. Uma sombra, mas será que... Hermione deu um passo em frente. Então ela percebeu um pequeno movimento na mancha negra no fim do corredor. Era alguém e não uma simples sombra.



Seu coração deu um forte batimento, mas ela controlou-se. Se pudesse dar a volta, talvez conseguisse fugir em tempo. Hermione virou-se lentamente, mas quando fez menção de andar, aquele vulto precipitou-se sobre ela.



- ESTUPEFAÇA! – Gritou ela, sacando a varinha rapidamente, mas o vulto desviou-se do raio.



Hermione não perdeu mais tempo e correu até a porta da frente, alcançando a rua.

Ela morava num bairro muito afastado da cidade e não adiantaria correr para alguma daquelas casas vizinhas, pois sabia que a maioria de seus vizinhos estava de férias agora.



Mas ali perto havia uma pequena floresta. “Se eu puder atravessá-la, logo eu chegarei na cidade”, Hermione pensou, correndo para a mata. Era a maneira mais rápida de fugir. Estava escuro e frio, mas era a única alternativa.



Hermione correu por um caminho cheio de lama e água. Havia muitos galhos de arvores pelo chão, e os próprios galhos das árvores que aviam em seu caminho que machucavam seus pés, bem como seus braços e seu rosto arranhando-a sem piedade. Em seu desespero, Hermione caiu numa poça, sujando-se completamente.



Ela olhou para trás: o vulto ainda corria, aproximando-se cada vez mais e mais. Hermione deu um impulso para se levantar e recomeçou a correr. Quando olhou novamente para trás para ver se conseguira alguma vantagem sobre seu perseguidor, Hermione escorrega e despenca por um barranco caindo com estrondo. Um corte se abriu em sua cabeça, fazendo jorrar o sangue.



- Uhm... – Hermione gemeu, seu corpo todo doía. Ela tenta se mexer, mas a dor a faz perder os sentidos.



- NÃOOOOOOOOOOOOOOOO... Harry acorda no meio da noite, suando muito e com seu coração acelerado, mas logo percebe que seu grito fora apenas em seu sonho, pois Rony continuava a dormir profundamente. Harry olhou no relógio e viu que já eram 5 h: 00 então ele resolve se levantar, pois sabia que não conseguiria mais voltar a dormir.



Ele resolve descer para sala afim de melhor ordenar seu pensamentos e resolver se conta a Rony os seus pesadelos com Mione. Seu coração esta apertado. Ele sente que algo aconteceu com ela, mas o que fazer se forem somente pesadelos, sabia que isso ocorreria porque não praticara oclumencia como deveria, mas, se não fosse apenas um sonho, e se Mione tivesse mesmo sido atacada?

Nesta dúvida, ele resolve subir novamente ao quarto e acordar Rony. Ele precisa dividir isto com Rony afinal, Hermione é sua amiga também.

Chegando ao quarto vai até Rony, que roncava a sono solto e o sacode.

- Rony, acorda, Rony...

- Am... Que foi Harry. Que você quer...

- Tenho que lhe contar algo por favor acorde.

- Ta o que é...- Rony perguntou.

- Aconteceu algo com a Mione...

- Há! você se refere a ela não ter nos escrito não é?

- Não eu tive um sonho, Rony, ela está em perigo.

- Como em perigo, Harry, que você ta falando?

- Eu vi, digo... Tive um sonho com ela e a vi correndo por uma mata, ela estava desesperada e ferida, aí ela caiu e a ultima coisa que vi foi ela desmaiar...



Rony que agora estava totalmente acordado fica sem ação, mas ele sabia que esses sonhos que Harry tinha eram para se levar a sério, pois ainda lhe arrepiava lembrar o sonho que ele tivera com seu pai no passado, o qual revelou que o mesmo havia sido atacado.



Ao voltar de seus pensamentos Rony encara Harry que mantinha um ar de extrema aflição e medo.

- Harry você tem certeza? Digo você realmente acha que a Hermione está em perigo.



Harry temeu as próprias palavras, pois sabia que o que vira e a própria experiência com o pai de Rony davam conta de que realmente ele acreditava: que sua melhor amiga... Que o seu...Que Hermione estava realmente em perigo.

- Harry...? - Rony o tira se seu transe.

- Sim, Rony, eu tenho.



Continua...

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