Na Toca...
Na Toca...
Era perto das 16horas quando Harry chega na casa dos Weasleys acompanhados por Fred e Jorge, pois Rony havia ficado de esperar a resposta de Mione.
- Harry querido! Como vai venha entre... – a senhora Weasleys fez-lhe as boas vindas, abraçando-o com carinho.
- Ah... Oi Sra Weasley eu vou bem obrigado!
Rony vinha descendo as escadas:
- Harry. E aí cara tudo bem?
- Oi, Rony, tudo!
Após cumprimentar o amigo ele e Harry sobem para o quarto a fim de conversarem antes do jantar...
- E aí, Rony, ela respondeu? – Harry perguntou, sem rodeios.
- Ainda não sei, cara, ela ainda não respondeu. Como lhe disse, ela não tem respondido minhas cartas, mas eu coloquei um feitiço. Digo, o Jorge colocou para mim. – Rony pegou um pergaminho que estava sobre a cama. Ele abriu o pergaminho e explicou – Quando ela abrir a carta que eu enviei para ela, a tinta neste pergaminho começará a brilhar...
- Estou muito preocupado com a Mione. Esse comportamento dela está muito estranho. Nunca ela fez isso. Eu só recebi uma carta dela nestas férias: no meu aniversário. E mesmo assim, estava muito estranho. Era uma mensagem curta... direta... estranha.
Rony franziu o cenho. Também estava preocupado com Mione. Isso por si só era estranho. Era Hermione quem fazia este papel de preocupação. Preocupada com Harry, preocupada com a escola, preocupada com as notas, preocupada em ser certinha...
- Eu... meio que forcei a barra. Disse para ela que se ela não respondesse, nós iríamos até a casa dela e a obrigaríamos a vir para cá. Eu a convidei para vir, naturalmente.
- Ótimo! – Harry aprovou a idéia – Eu estava mesmo a fim de ir buscá-la. Saber o que está acontecendo...
- De qualquer forma, vamos ter que sair em surdina. Mamãe vai pirar se souber que fomos até lá, principalmente depois da volta de Voldemort e tudo...
Harry sabia que Rony estava evitando tocar na morte de Dumbledore.
- Sim, vamos usar a capa de invisibilidade.
Mas... para a surpresa de ambos, quando começavam a se preparar para saírem, o pergaminho, ainda nas mãos de Rony, começou a brilhar intensamente.
- Harry, olha! A Mione recebeu a carta!
Harry meio confuso olhou para o amigo sem entender...
- Harry, é o feitiço que te falei, eu fiz uma cópia da carta que mandei pra ela, para ficar sabendo quando ela recebesse a carta e de quando a mesma fosse aberta.
Um pouco depois disso, uma coruja acinzentada entra pela janela com uma carta presa a perna.
Harry e Rony se olham, surpresos, pois nunca a haviam visto aquela ave antes.
Quando Rony liberta a carta da coruja, a ave imediatamente levanta vôo.
- De quem é a carta? – Harry pergunta, ansioso.
- É da Mione. Que estranho. Esta coruja não é dela. Será que comprou outra.
- Isto não importa, Rony. Anda logo, abre e vê o que diz.
- Ta bom!
Enquanto lê, as expressões de Rony se suavizam. Harry sabia que era a resposta de Hermione.
- Leia! – disse Rony, entregando a carta para que Harry pudesse ler também.
“Caro Rony,
Eu recebi sua carta. Alias, eu recebi todas as cartas de você e de Harry, mas infelizmente não tive como respondê-las, pois, além de ter estado viajando, estava sem coruja, pois a minha está desaparecida há dias e só agora eu consegui uma emprestada de uma amiga.
Bom, eu estou bem, não tem nada acontecendo comigo. Fiquem calmos, como já disse não tive como entrar em contato!
Assim, estou também avisando que irei sim à Toca e que vocês não precisam me buscar.
Mas eu irei à segunda à noite, pois tenho que esperar a volta de meus pais que chegarão no domingo à noite.
Peço que você, Rony, não invente de vir me buscar, pois eu estou na casa de uma amiga.
Então é isso, nos veremos na segunda.
Um abraço
Hermione.”•••Após ler a carta Harry e Rony trocam olhares de surpresa...e por uns momentos um silêncio pairou no ambiente, que logo foi quebrado por Harry.••- Rony... Ela ficou todo esse tempo sem dar noticias porque estava viajando e sem coruja?
Rony dá de ombros, também sem entender ...
Continua...
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