A Queda.
Era um belo por do sol, Harry tinha que admitir, ainda mais com a vista que se tinha da torre de Astronomia. O dia finalmente chegará. Estaria Dumbledore realmente fazendo as escolhas certas? Sua morte realmente valia a pena?
O diretor terminou de subir as escadas e ficou ao lado de Harry, encarando o garoto
- Antes de irmos gostaria de pedir, que não importa o que eu diga, você não ira desobedecer a seguinte Ordem: Não importa que eu diga para parar, continue sim? – Falou Dumbledore, enigmamente – As coisas que irão acontecer serão necessárias.
- Tem certeza que está fazendo a escolha certa? – Perguntou Harry – Digo, de sua morte e tudo mais.
- Tenho – Respondeu o diretor, firme – Você sabe os motivos Harry, o anel não me dá mais tempo de vida. Prefiro morrer por algo útil.
- E sobre as Horcruxes? O senhor destriu o anel e eu o diário... quais são as outras? Onde estão? Como as destruir? – Perguntava Harry.
- Você vai saber tudo na hora certa, apenas tenha calma. São perguntas que você mesmo terá que procurar a resposta – Respondeu Dumbledore – E então, mais uma vez, eu peço muito de você Harry. Vamos, temos uma missão a cumprir.
E então eles aparataram.
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Hermione estava na frente do piano da Sala Precisa, o lugar estava cheio de objetos e mais a frente estava o Armário Sumidouro, que dali algumas horas vários Comensais iriam sair. Inclusive Dolohov.
Draco checava o Armário pela décima vez naquele final de tarde, ouvindo o delicioso som do piano.
- Que música está tocando? – Perguntou o loiro.
- Fur Elise, de Bethoven, um compositor trouxa muito famoso – Respondeu Hermione – É uma das minhas preferidas dele.
Tentavam conversar para tirar o clima tenso do ar. A verdade é que tentaram se distrair o dia inteiro e não só eles.
Gina sempre andava de um lado pra outro no dormitório das garotas, preocupada com Harry. Luna estava mais aérea do que o normal e começava a cantarolar baixinho do nada, Rony roia as unhas e fugia de uma Lilá chorosa pelo termino no namoro. Mas nada comparava a preocupação de Draco por Hermione naquela noite.
- Legal – Disse ele – Um dia te levo pra um concerto desse tal de Bethoven.
- Não dá, ele está morto – Respondeu a castanha – Mas obrigada, pela intenção.
Ela continuou tocando, só que começou uma música triste.
- Música triste – Notou Draco – Está preocupada com algo não está?
Hermione o olhou, parando de passar os dedos nas teclas. Sorriu de leve.
- É claro que eu estou – Respondeu calma – Daqui algumas horas, daquele armário logo ali sairá um monte de Comensais louco pra destruir e machucar tudo e todos que estiverem pela frente.
- Tem medo que haja uma guerra? – Perguntou Draco, se sentando ao lado dela no longo banco de madeira.
- Não – Respondeu Hermione firme – Na verdade, a guerra está longe de terminar. Sinto isso.
Draco olhou pra frente, percebeu vários livros e cadeiras. Coisas de sala de aula e objetos estranhos. Havia até uma jaula de diabretes azuis.
- Quero que me prometa uma coisa – Disse do nada, Hermione o olhou atenta – Que você vai ficar longe. Não importa o que estiver acontecendo lá fora nessa noite.
- Mas e se precisarem de mim? – Perguntou ela, chocada.
- A Ordem e os aurores vão estar aqui – Garantiu Draco – Além disso, é o plano do velhote, morrer e deixar os Comensais entrarem. Não entendi esse plano pra falar a verdade.
- Eu entendi, ele quer que Snape ganhe a confiança de Voldemort para ajudar a Ordem na guerra – Respondeu Hermione – E não interessa que a Ordem e aurores estejam aqui, se eu ver algum dos meus amigos em perigo eu vou ajudar, não importa o que você diga.
Draco revirou os olhos. É claro que ela iria ajudar os amigos estúpidos dela. Ela nunca iria mudar, iria? Grifinórios são assim mesmo, babacas na hora de pensar sobre si mesmos.
A puxou pra perto dando um beijo na sua testa.
- Apenas prometa que vai ficar bem – Pediu ele.
- Prometo – Respondeu ela.
Se beijaram apaixonadamente, mas foram interrupidos por batidas do armário, que começou a balançar pra um lado pra outro...
- Droga! – Reclamou Draco baixinho.
- Já são eles? – Perguntou Hermione , no mesmo tom.
- Sim. Já anoiteceu, são oitro horas da noite – Respondeu Draco – Vá! E tome cuidado!
Hermione assentiu e saiu da sala, não ser antes em dar um selinho no namorado.
Draco chegou perto do armário, seu coração estava quase saltando do peito. Abriu a porta e se deu de cara com uma bruxa de vestido negro, uma cara esquelética e cabelos cacheados horrivelmente mais feios.
Belatriz.
- Olá meu querido sobrinho – Saudou ela, em tom sarcástico - Bom plano tenho que admitir. Mesmo vindo de um pirralho feito você.
Ela saiu do armário cambaleando nos saltos e limpando as vestes. Atrás dela saiu mais outro Comensal que era Avers, e atrás dele Dolohov, que olhou Draco como se tentasse lembrar de algo. Mas ele só sacudiu a cabeça, achando que o que pensava era completamente impossível.
A porta da sala se abriu revelando Snape.
Por motivos desconhecidos por Draco, Belatriz sorriu sarcástica para ele.
- Dumbledore chegou – Avisou Snape – Creio que está na hora de agir.
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Harry estava com o medalhão nas vestes, ver Dumbledore sofrer foi ruim pra ele. Mas eles conseguiram... a missão estava cumprida...
Ouviu passos e uma risada incrivelmente alta de uma mulher.
- Estão vindo – Anunciou Dumbledore – Se esconda Harry.
Harry se virou pra se esconder em baixo do planetário, mas se virou e olhou para a cara velha do diretor, nos olhos claros através dos óculos meia-lua.
- Obrigado – Disse o moreno.
Dumbledore sorriu gentilmente.
- Sou eu quem lhe agradeço – Falou – Por tudo.
Desceu uma minúscula escada, ficando em baixo de um enorme planeta com vários anéis de diferentes tamanhos. Mas podia enchergar o diretor e logo Belatriz e mais uns 12 Comensais encapuzados, pode enxergar Draco, que parecia forte, fazendo seu papel de espião.
- Olha só quem temos aqui – Brincou Dumbledore – Meus velhos amigos.
Belatriz riu zombando do velho.
- O único velho aqui é você – Disse ela com sua voz cortante – Um futuro defunto devo dizer.
Harry notou que Snape não estava presente.
Não só ele, mas como Draco também.
- Sério? – Perguntou Dumbledore calmamente – E quem irá me matar?
- Um de seus alunos caro Alvo – Respondeu Belatriz, empurrando o sobrinho para a frente – Ande Draco! Faça!
Draco se pôs na frente de Dumbledore, a varinha erguida. Começou a tremer. Onde estava Snape? Era ele quem tinha que matar Dumbledore... não podia matar o velho... seu diretor, quem viu muitas vezes a cara durante os jantares, aquele que acreditou nele.
Aquele quem lhe deu a opção de escolha.
- Anda seu muleque imundo! Faça! – Gritou Belatriz, porem, do nada ela começou a rir feito uma louca e deu um de seus melhores sorrisos – Bem que Snape nos falou. Um traidor.
Das sombras surgiu Snape. Os outros Comensais apontaram a varinha para Draco, porem Dumbledore, ainda com sua varinha lançou um Protego sobre o loiro.
- Fuja – Disse Dumbledore.
Draco saiu correndo da torre e Harry pensou em seriamente ir atrás. Não queria ver aquela cena.
Snape mentiu. Contou os segredos da Ordem.
- Vão atrás dele! – Mandou Belatriz.
Os outros Comensais se foram, deixando apenas Snape, Belatriz, Dumbledore e sem querer, Harry.
Belatriz desarmou Dumbledore, mas Harry sabia que o diretor poderia se defender muito bem se quisesse.
- Severo... por favor... – Pediu Dumbledore.
Snape sorriu frio.
- Avada Kedavra! – Disse o professor, com a varinha em mãos, onde um jato verde saiu.
O jato de luz verde atingiu Dumbledore, que caiu da enorme janela para fora. Seu corpo parecia estar quebrado porem seu semblante era de uma pessoa que estava adormecendo. Harry viu seu professor e amigo cair morto da torre de astronomia,ouviu os risos agudos de Belatriz e a face petreficada de Snape. Um traidor.
- Cuidado, tem aurores e gente da Ordem lá fora – Avisou Snape – Temos que dar o fora daqui. Avise os outros.
- Sem um pouco de mortes Severo? – Perguntou Belatriz – Assim ficamos sem diversão.
E então ambos saíram da torre. Deixando um Harry um tanto quanto abalado com as palavras ditas.
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Draco corria, mas parava para tomar fôlego. Acabou de descobrir que Snape era um traidor e que sabiam que ele era um espião o tempo inteiro.
Chegou em um corredor que havia vários Comensais. Não sabia que teria tantos.
Percebeu aurores e pessoas da Ordem duelando com vultos mascarados, alguns deles não usavam máscaras para provocar os aurores.
Draco viu a irmã duelando com Lúcio, ela se saia bem, não precisava de ajuda. Luna duelava com Avers, mas mais parecia que estava afastando moscas. Tonks e Lupin duelavam com dois Comensais mascarados e também havia vários professores ali. Slughorn, jogava frascos vazios nos seguidores de Voldemort.
- Tomem isso! – Gritava o velho.
Draco viu Minerva passar correndo por ele, mas a alcançou a tempo.
- Professora ouve um engano – Avisou e a velha o olhou com uma face preocupada.
- Percebi isso pelo numero de Comensais aqui presentes – Disse McGonagall – O que aconteceu?
- Snape. Um traidor – E então, Draco contou tudo em resumos, devido a batalha ao seu redor.
- Oh meu Merlim! – Minerva botou a mão na boca – Isso não importa agora. Eu mesma cuido de Snape mais tarde.
Então ela saiu correndo, indo atacar um Comensal que tentava entrar em seu escritório. O grupo que antes estava perseguindo Draco logo apareceu, alguns estavam ofegantes mas logo Dolohov apontou a varinha para o loiro.
- Estupefaça! – Gritou o homem.
- Protego! – Disse Draco, com a varinha – Petrificus Totallus.
Dolohov caiu como uma estátua no chão, os outros Comensais logo levantaram as suas varinhas. Eram muitos, no mínimo uns seis. Draco estuporou dois e petrificou mais um, porem os outros ainda estavam de pé. Não teria chance com eles.
Foi quando um dos Comensais caiu no chão desmaiado e outro também seguiu o exemplo do primeiro. Draco, aproveitando a distração dos que sobraram os estuporou, deixando eles desacordados também.
Hermione estava lá em sua frente.
- O que está fazendo aqui? – Perguntou Draco, surpreso – Te mandei ficar escondida.
- Um obrigado seria o suficiente – Falou ela – Não achou mesmo que eu ia ficar sem fazer nada achou?
- Na verdade, pensei sim – Contou Draco.
Uma Sra.Weasley ofegante passou pelo dois, seguida de um Sr.Weasley. O casal se olhou e decidiram seguir os dois, vendo logo depois, um Gui ensanguentado e com um enorme corte no rosto. Um corte de garras.
- Gui meu filho! Fale comigo! – Pedia Molly, agaichada ao lado dele.
- Minha queria ele está desacordado – Disse o Sr.Weasley – Eu pego o desgraçado que fez isso!
Fleur pegou Gui em seu colo e o levou para a enfermaria. Hermione olhou em volta e agradeceu por tem muitos poucos alunos no local, a maioria estava escondido.
Uma risada escandalosa foi ouvida como um eco e logo atrás o som de vidros sendo quebrados. Draco percebeu que o som vinha do Salão Principal. E Hermione também e foi essa razão que a fez sair correndo.
Draco foi atrás dela e quando chegaram nas grandes portas viram uma Belatriz rindo em cima da mesa da Grifinória, todas as velas encantadas estavam apagadas, a mesa dos professores estava completamente desarrumada e os vidros das grandes janelas completamente quebrados.
- Vamos saudar a nova era! – Gritou Belatriz, antes de se transformar em um vulto preto e sair voando.
Um Harry chegou nas portas do Salão, olhou tudo o que estava destruído. Uma raiva em seu peito.
Rony apareceu logo atrás.
- Harry, não faça nenhuma bobagem – Sugeriu o ruivo.
- Não vou deixar eles saírem assim! – Exclamou o moreno – Snape é um traidor. Ele matou Dumbledore não por causa da missão e sim por causa que ele é um servo realmente fiel de Voldemort. Ele contou todos os segredos da Ordem pra ele, todos, eu ouvi.
- Eu ouvi também Potter – Disse Draco – Mas não é motivo para sair que nem um louco e tentar bancar o herói.
- Cala a boca Malfoy! – Gritou Harry.
- Vem calar – Revidou Draco.
Quando o moreno estava indo atacar o loiro, Hermione se pôs entre eles.
- Não é hora pra isso! – Gritou ela – Eles vão fugir! Tem pessoas sendo feridas lá fora e nós aqui gritando uns com os outros. Vamos ajuda-los.
- Você não vai ir lá fora ! – Mandou Draco, segurando o braço da castanha.
- Me desculpe, mas você não manda em mim – Disse ela.
O trio de ouro saiu correndo pelas grandes portas. Draco revirou os olhos mas não podia deixar Hermione correr perigo, ainda mais com aquele dois idiotas perto dela. Saiu atrás deles, indo em direção ao jardim.
Chamas.
A cabana de Hagrid pegava fogo, na frente dela uma Belatriz comemorava com risos e gritos de alegria, não muito longe dela estava Snape, com um semblante sem emoções diante da cena.
Uma fúria tomou conta de Harry ao ver o ex- professor de poções.
- TRAIDOR – Berrou o moreno – VOCÊ É UM TRAIDOR! SECTUMSEMPRA!
- Protego! – Defendeu Snape facilmente – Acha mesmo que pode mandar o meu feitiço contra mim Potter? É, isso mesmo. Eu sou o dono daquele livro que você usou o ano inteirinho... eu sou o príncipe mestiço.
A cor que havia do rosto de Harry se foi, mas ele não se abalou e apontou novamente a varinha para Snape.
- Estupefaça! – Gritou.
E Snape desviou mais uma vez
Belatriz riu mais alto atrás deles.
- O Potterzinho está com raiva – Zombou ela – Matei o seu padrinho e agora matamos seu querido diretor. Ele não tem família e isso é muita dor para um bebezinho como ele.
- CALE A SUA BOCA! – Berrou Harry para a bruxa, que riu sarcástica – VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR DE SIRIUS!
- Oh mas é claro que não – Disse Belatriz sarcástica – Meu querido primo... mas agora in memorian, uma morte tão trágica não Potty? Coitado do meu querido primo.
- Deixe Belatriz – Gritou Snape – Vamos embora! Vá até a chave do portal!
- Você não manda em mim Severo! – Gritou a bruxa de volta – Eu quero mais diversão!
Hermione alcançou o amigo junto de Rony, os dois haviam ficado para trás. Seu coração falhou quando viu o olhar de Belatriz para ela. Um olhar de puro ódio e sarcasmo.
- Vejo que a sangue-ruim veio se juntar a nós – Disse ela – Será que gostaria de participar da nossa brincadeira? Crucio!
- NÃO! – Gritou Rony.
Porem Draco chegou a tempo de se lançar em frente da namorada e dizer um Protego. Snape já estava em fúria.
- Vamos Belatriz! Os aurores estão chegando! – Gritou o professor novamente.
- Parece que o meu querido primo está de casinho com a sangue-ruim – Disse Belatriz – Se prepare Draco.
Snape saiu correndo com Belatriz aos seus passos, os quatro lançavam vários feitiços neles, mas eles pareciam ricochetear em uma barreira invisível. Um caldeirão, que estava no meio do pátio, foi alcançado pelos dois Comensais. Que em menos de um toque sumiram de vista.
Hermione tinha lágrimas nos olhos, olhou pro lado e viu Harry de joelhos na grama, chorando de tanta raiva. Se agachou ao lado dele.
- Harry, me escute – Pediu ela – Vamos dar um jeito, vamos vingar Sirius e Dumbledore.
Rony também se agachou ao lado do amigo.
- É cara – Incentivou o ruivo – Podemos ter perdido a batalha, mas não perdemos a guerra.
- Será que vocês não entendem? – Perguntou Harry – Tudo está dando errado, fomos enganados por Snape e agora Dumbledore está morto. Tenho as Horcruxes para procurar e destruir, mas estamos sem pista alguma.
Hermione encarou Rony e eles pareceram concordar algo entre si.
- Vamos com você – Anunciou Hermione, fazendo o moreno a olhar – Não importa o que diga ou faça, vamos com você aonde for.
- Estamos nessa juntos – Disse Rony – Desde aquela cabine no primeiro ano, vamos vencer isso.
Draco prestava atenção a cada palavra do trio. Percebeu que Hermione tinha acabado de falar que iria com Harry para algum ligar, longe dele. Não poderia deixar isso, simplismente não podia. Tinha que fazer algo, obviamente não conseguiria impedir aquele trio. Naquela noite ele mal impedira que ela se metesse naquela pequena batalha.
- Eu vou com vocês – Anunciou e o trio o olhou espantado – Não vou ficar longe de Hermione.
Hermione sorriu terna.
- Podemos confiar em você Malfoy? – Perguntou Harry – Não somos amigos. Não gosto de você. Por que o deixaria ir conosco?
- Porque sou útil. – Respondeu mas pareceu não convencer o moreno – E porque não vou ficar longe de Hermione.
Harry sorriu, pela primeira vez naquela noite.
- Bem vindo ao grupo Malfoy – Disse.
O momento logo acabou quando a marca negra pairou em cima da torre de astronomia, alguns Comensais estavam indo para a Floresta Proibida, outros, em direção a Hogsmeade.
- Dumbledore – Falou Hermione baixinho – Ele se sacrificou por uma missão que não deu certo. No final, os Comensais já sabiam de tudo. Snape já tinha a confiança de Voldemort.
- Um trasgo o Snape, o traidor dos traidores – Disse Rony – Acho que só perde para Pedro Pettrigrew.
- Não foi tudo em vão – Disse Harry – Conseguimos o medalhão, uma Horcrux. Mas acho que não é a hora de falarmos disso.
- Não estou entendendo nada – Confessou Draco – O que é Horcrux? Do que é que vocês estão falando?
- Devemos mesmo contar pra ele? – Perguntou Rony, ganhando um olhar fulminante de Hermione – O que? Eu ainda o odeio, não é porque você namora ele que vamos virar todos amiguinhos.
Hermione revirou os olhos.
- Acho que Draco já se mostrou digno de confiança – Falou ela, defendendo o loiro – Se o que ele fez não mostra de que lado ele está, eu não sei o que é. Obviamente meu voto é para que ele saiba, de tudo.
Harry suspirou, olhando para o loiro, como se procurasse uma resposta. Suspirou mais uma vez.
- Tudo bem – Disse o moreno – Mas não agora, a noite foi longa e eu estou completamente chocado com os acontecimentos de hoje. Conto tudo para vocês amanhã, agora, vamos entrar.
Entraram no castelo e foram logo para a enfermaria, sabiam que todos estariam ali. Não erraram. Viram Madame Pomfrey com várias poções atendendo Gui. Tonks e Lupin conversavam em silêncio no canto da sala, mas pela cara de Ninfadora, o assunto não era nada bom. Em uma maca, estava Ernesto MacMillan, que tinha um corte em seu braço e estava desacordado.
Gina quando viu Harry correu para os braços dele, lhe dando um abraço.
- Senti medo por você – Confessou ela – Ainda bem que tudo passou.
- Não, não passou – Disse Harry – Está apenas começando.
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Espero que digam se gostaram ou não, fico muito feliz quando vocês comentam.
E finalmente a morte de Dumbledore!
Beeeijos e até o proximo :*
Comentários (3)
Bom, acho que a ideia do snape continuar parecendo um traidor aos olhos da ordem tem a ver com permitir deixar draco com a ordem.. porque se ele continuasse como espiao teria que ficar com voldemort.. ne? capitulo otimo como sempre!!! bj
2012-10-01Amazing e awesome como sempre!!!Adorei a ideia de juntar o Draco ao trio!Estou louca pelo próximo cap! ^^
2012-09-28interessante como sempre e o que snape quis com essa traição,ser o bonzinho aos olhos do voldemort? bem agora vai ser bem diferente com a entrada de draco na caça as horcruxes
2012-09-28