Apenas uma Ilusão
O Salão estava num silêncio naquela manhã. Ninguem ousava dizer nada. O clima era pesado e provavelmente seria ao longo do dia nublado.
O correio chegou, a coruja negra deixou o jornal na frente de Draco, que logo na primeira página viu a manxete:
O Grande Dumbledore morto, seria o fim da nossa esperança?
Na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts na noite passada, ouve uma invação e Comensais entraram na escola. Ainda mais, de acordo com fontes, o bruxo Severo Snape, professor de Poções e grande amigo de Alvo Dumbledore, assasinou o mesmo. Se nem o maior bruxo de todos os tempo pode se defender, nós, cidadãos, teriamos esse previlégio? Se nem Hogwarts foi defendida, nossas casas estão seguras? Leia mais na pag.34
O loiro olhou pra mesa da Grifinória, e viu Hermione lendo a matéria. Quando esta levantou a cabeça o olhou com certa... preocupação? Não soube destinguir.
As grandes portas se abriram, revelando McGonagall. Ela usava uma roupa toda preta, obviamente de luto. Ao seu lado o professor Slughorn, que também vestia vestes pretas como a da professora. Ambos foram na frente de todos, mas foi McGonagall que tomou a palavra.
- Tempos dificeis estão a caminho, precisamos nos preparar, acho que seria isso que Alvo diria – Começou ela – Mas acho também, que ele não falaria de precauções e do que temos que fazer. Não. Ele falaria sobre a união que temos que ter agora. Esqueçam as diferenças. Pois a guerra está chegando e Grifinórios lutaram ao lado de Sonserinos e Lufanos ao lado de Corvinais. Precisaremos confiar em nossos amigos e em memória de Dumbledore eu peço a vocês: Nunca desliguem as luzes, mantenham a esperança.
Minerva ergueu a varinha bem alto, de sua ponta havia uma pequena luzinha, que fez uma vela do salão se ascender. A segunda que tomou essa iniciativa foi Luna, que também ergueu a varinha lá em cima. Quando todos, fizeram o mesmo, indepentende de ser Comensal ou não. Todos estavam tristes pela morte do melhor bruxo de todos os tempos, não Voldemort, mas sim Dumbledore. Isso não poderia negar.
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Hermione andava apressada pelo corredor escuro, estava a procupra de Harry. Não tiveram tempo para discutir sobre as Horcruxes, mas precisavam ser rápidos. Tudo bem, fazia muito pouco tempo desde os acontecimentos, horas talvez, mas tinham que decidir coisas importantes como por exemplo se Draco iria os acompanhar.
A castanha sabia que iria ser dificil convencer os dois amigos, principalmente Rony, que era muito cabeça-dura. Mas quem sabe Harry entendesse não é mesmo? O amigo sempre a entendeu, agora não seria diferente.
Encontrou o amigo do lado de fora do castelo, sentado na grama, olhando um certo bilhete com raiva.
- Harry? – Chamou Hermione.
O moreno se virou atordoado.
- Ah, oi – Respondeu desanimado.
- O que houve? Parece triste – Disse ela, se sentando ao lado do amigo.
- Não é pra menos – Ele esticou o bilhete para ela – Leia e saberá.
Hermione pegou o pergaminho e viu a letra má desenhada:
“Para o Lorde das Trevas.
Eu sei que terei morrido muito antes de você ler isso, mas eu quero que você saiba que fui eu que descobri seu segredo.
Eu roubei a verdadeira Horcrux e pretendo destruí-la o mais cedo que eu puder.
Eu encaro a morte na esperança de que quando você encontrar seu oponente, você será mortal de novo.
R.A.B.”
A castanha botou a mão na boca, como um ato de espanto. Olhou para o amigo ao seu lado.
- Isso só pode ser uma brincadeira – Disse ela – E de muito mal gosto.
- Não é uma brincadeira – Disse Harry – O fato é que foi tudo em vão. Tudo. A Horcrux é falsa e nem sabemos onde está a verdadeira nem como a destruir.
- Talvez esse R.A.B a tenha destruido – Sugeriu Hermione – Talvez... talvez... ele tenha conseguido uma maneira de a destruir.
- Duvido muito, Dumbledore saberia – Os olhos do moreno ficaram tristes – Dumbledore. Ele se sacrificou por nada. Ainda mato Snape.
- E cedo demais pra pensar em quem matar, sabe que sou contra isso – Falou Hermione – E não me diga que estou defendendo Snape.
- Não ia dizer isso – Falou Harry – Rony falou a mesma coisa que você.
- Já contou a ele? – Perguntou surpresa.
- Já, ontem no dormitório – Disse Harry – Não estavamos conseguindo dormir, decidimos falar sobre certas coisas. Ele acha cedo demais pra pensar nisso, na gerra.
- Também acho – Confessou Hermione – Mas penso que já devemos estar preparados.
Um silêncio muito desconfortante pairou entre os dois, ficaram encarando a noite, a grama alta ao redor do lago mais adiante se movendo de acordo com o vento. No centro do lago, uma pequena “ilha” onde estava o tumulo de mármore de Dumbledore.
- Você quer que ele vá conosco? – Perguntou Harry, quebrando o silêncio – Malfoy?
- Isso é uma escolha dele não minha – Falou Hermione – Mas ontem a noite ele disse que queria ir. Ia mesmo falar com você e Rony sobre esse assunto.
- Não sei se devia confiar nele – Hermione o olhou indignada – O que foi?
- Você havia falado que ele iria! – Protestou ela – Não acha que ele deu provas de confiança o suficiente?
- Snape também tinha dado e olha só o que aconteceu – Falou Harry se levantando e Hermione logo o seguiu – Ele deu várias provas de confiança e depois nos traiu.
- Não compare o Draco com Snape! – Protestou Hermione – Nenhum tem nada a ver com o outro.
- Não? Vai saber! Snape era o professor preferido do Malfoy, quem sabe ele o ensinou a ser um traidor desgraçado também? – Perguntou Harry, sarcástico.
Rony, que por sorte não estava muito longe, ouviu a conversa, achou que era hora de interferir antes que acontecesse alguma bobagem.
- Hey, o que está avendo? – Perguntou, fazendo Hermione se assustar.
Ele gostava quando ela se assustava.
- O que está avendo? Vou lhe dizer Rony – Disse Hermione – Harry é um mentiroso. Diz uma coisa num dia e no outro já desmente. Muda de opnião uma hora pra outra.
- Eu que mudo de opnião? Fui eu que num dia chamava Malfoy de insuportavel e no outro já estava aos beijos com ele pelos cantos? – Perguntou Harry sarcástico.
- Retire o que disse! Retire agora mesmo! – Gritou a castanha.
- Hey!Vocês dois parem já com isso – Gritou Rony e os amigos os olharam assustados – Não acham que estão sendo infantis? Estão brigando quando temos que ficar unidos. McGonagall falou isso hoje de manhã, já esqueceram?
Hermione pareceu se lembrar de alguma coisa.
- Tem razão, me desculpe – Falou ela, depois olhou para o moreno – Me desculpe Harry?
Este sorriu.
- Claro, mas sou eu quem tenho que pedir desculpas – Ele sorriu mas logo voltou a ficar sério – Mas precisamos discutir o “Caso Malfoy”
- Eu voto para ele ir – Falou Hermione.
- Que surpresa – Zombou Rony, com algo se mechendo dentro dele.
A castanha revirou os olhos e olhou para o ruivo.
- Não acham que ele deu provas de confiança? – Perguntou ela para os dois – Alem disso, ele falou que queria ficar perto de mim.
Ela disse essa ultima parte com um sorrisinho no rosto e mais uma vez o estomago de Rony revirou.
- Tudo bem, ele nos ajudou mas isso não significa que ele é o Merlin em pessoa – Falou Harry.
- Sinto muito Mione, mas concordo com o Harry – Falou Rony, levantando as mãos.
- Vocês dois são uns injustos – Falou a castanha – Mas tudo bem por enquanto, não sabemos a vontade de Draco sobre esse assunto.
- Na verdade vocês vão saber agora – Disse uma voz rouca atrás deles – Mesmo que eu ache isso uma missão suicida, eu aceito tentar fazer algo para que esse mundinho talvez melhore.
Hermione virou para trás, assim como os dois amigos. Encararam um Draco encostado em uma árvore um pouco adiante, quase não dava para vê-lo por causa das sombras da noite misturadas com a sombra da árvore. Mas ele se tornou visivel quando saiu para a luz.
- Malfoy? – Perguntou Harry debilmente.
- Claro que sou eu Potter – Respondeu Draco.
- A quanto tempo você está ali? – Perguntou o moreno, um tanto confuso.
- Desde o inicio da conversa entre você e Hermione – Draco fingiu lembrar de algo – Eu tive que controlar minha grande vontade de te bater. Mas isso é outro assunto. O que importa agora é que eu vou nessa missão ai de salvar o mundo.
- Vai dar uma de Grifinório Malfoy? – Zombou Rony – Mas acho que não vai dar certo se nós o impedirmos não é?
- Quem vai me impedir Weasley? – Perguntou o loiro, rindo – Você?
- Eu se precisar – Falou Harry, dando um passo a frente.
Draco apenas riu mais alto ainda mas parou quando viu o olhar de uma castanha. Mas isso não significava que tinha que parar de provocar.
- Isso é a mesma coisa que nada – Falou – O metido a heroi e aquele que tem inveja do metido a heroi. Dupla perfeita.
Hermione o olhou indignada, seu cérebro não conseguia processar o que estava acontecendo. Ele estava mesmo fazendo aquilo?
- Melhor calar sua boca se não quiser levar um soco nessa cara – Disse Rony, seu rosto vermelho.
- Ai que medo da cenoura – Zombou Draco – Parece que ele perdeu a garota que gostava para o pior inimigo.
- Cale sua boca! Você não merece alguem como a Hermione! – Gritou Rony, como rosto mais mais vermelho, apontando o dedo para o peito do loiro.
Draco, que antes parecia indiferente, agora parecia querer explodir o ruivo em sua frente.
- Não diga que eu não mereço ela – Falou entre dentes – Ela me escolheu em vez de você, porque você é tão idiota que não sabia que ela chorava pelos cantos vendo você com a Brown.
Rony pareceu ter levado um tapa na cara e Hermione sentiu lágrimas cairem. Draco percebeu a burrada que fez tarde demais.
- Hermione... m-me desculpe – Falou e sentiu um aperto no coração ao ver os olhos da garota marejados.
- Como pode? – Perguntou ela.
- Eu só achei que devia falar, foi por impulso eu realmente não queria - - Tentou o loiro.
- Isso é verdade? – Perguntou Rony, imterrompendo Draco.
Hermione desviou o olhar de Draco e olhou o ruivo, sentiu suas bochechas corarem mas não se importou.
- S-sim , é verdade – Confessou.
Rony sentiu o estomago novamente se remecer, dessa vez mais forte. Ela gostava dele. E ele gostava dela fazia muito tempo. Como era idiota... Malfoy tinha razão... mas agora tudo era diferente, ele a queria e iria te-la.
Foi por isso que Rony, em um banho de ilusão, agarrou Hermione pelos ombros e a beijou.
Hermione fazia força pra se soltar dos braços de Rony, batia nos ombros dele, mas ele era obviamente mais forte que ela. Harry, indeciso se ajudava o amigo ou batia nele, decidiu ficar quieto e olhou para Draco, que estava prester a arrancar a cabeça de Rony.
Bem, ele não arrancou a cabeça do ruivo, mas deu um belo soco.
Rony saiu canbaleando, com a mão na boca que tinha um filete de sangue. Olhou para Draco furioso, o loiro não estava muito diferente.
- Nunca.mais.toque.nela - Falou entre dentes.
- Você que não devia tocar nela! – Falou Rony, alto – Ela gosta de mim, não de você.
- Não Rony – Disse Hermione, gentilmente – Eu gosto de Draco agora. Sinto muito.
Rony sentiu como se tivesse levado uma facada no peito, olhou para o loiro que abraçava Hermione junto a si e sussurava coisas no ouvido dela.
- Me desculpe, por favor – Sussurou o loiro.
Hermione assentiu sutilmente com a cabeça.
- Acabou a briga? – Perguntou Harry, timido – Acho que já deu por hoje.
- Hermione... me desculpe... – Falou Rony.
- Está tudo bem, você apenas entendeu errado – Disse a castanha bondosamente – Espero que isso não mude nossa amizade.
- Não vai mudar – Disse Rony.
Draco olhou para o ruivo com raiva.
- Se você tocar nela de novo, eu te bato tanto que você vai ficar inrriconhecivel Weasley – Avisou. Com uma voz calma.
Rony apenas assentiu, entrando no castelo com Harry.
Tudo fora simplismente mais uma ilusão.
Enquanto isso no lado de fora, uma Hermione com olhar preocupado de vira para Draco e diz numa voz calma e ao mesmo tempo urgente:
- Preciso falar urgente com você.
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Desculpem a demora, meu pc estragou e teve que ir pro concerto...
bem, ta ai o capitulo, espero que gostem e comenteeem que me deixam radiante
Beeeijos :*
Comentários (3)
O q sera q ela tem que falar com odraco q eh tao urgente?? Tou curiosa!
2012-10-08espero mesmo que a hermione esteja gostando de verdade do draco, adoro ver os dois juntos e a lentidão de rony não é novidade,kkk
2012-10-06Cara até hoje eu ainda me impressiono com a lentidão do cérebro do rony.kk
2012-10-05