Informações.

Harry caminhava para o gabinete de Dumbledore, havia recebido um bilhete do diretor que dizia que era urgente sua visita e que era sobre um assunto um tanto delicado.

Falou a senha para a gárgula que revelou a tão conhecida sala redonda lotada de pertences estranhos, mas o que chamou a atenção do moreno foi Hermione e Malfoy sentados juntos num sofá mais distante.

- Oh Harry estávamos a sua espera – Disse Dumbledore, conjurando uma cadeira – Sente-se.

O garoto o obedeceu.

- Desculpe em perguntas mas o que o Malfoy está fazendo aqui? – Perguntou Harry.

- O assunto que temos a tratar o envolve Harry e também envolve a Srta.Granger – Dizia o diretor calmamente – Sem mais delongas, devo falar que o senhor Malfoy é um Comensal Harry.

- Eu sabia – Gritou Harry – Eu te falei Hermione! Saia de perto dele!

Mas a castanha nem se moveu.

- Não Harry – Disse ela e ao seu lado Draco sorriu cínico.

- Como não? Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – Perguntou Harry angustiado, olhando para Dumbledore.

- Eu posso, por favor sente-se – Harry fez o que o diretor mandou – Bem Harry, Malfoy não teve escolha, Voldemort estava ameaçando a mãe dele e eu tenho certeza que se você estivesse no lugar dele faria qualquer coisa para deixar sua mãe a salvo. Narcisa Malfoy contatou a Ordem pedindo proteção ao seu filho e a ela, que se encontra no Lado Grimmald.

Dessa vez Harry se sentiu muito tosco por ter julgado o garoto antes de conhecer a história completa.

- Tudo bem me desculpe professor – Disse – Mas o que mais?

- O senhor Malfoy está na Ordem agora, o problema é que ele tem uma missão um tanto quanto perigosa e essa missão envolve duas partes: me matar e infiltrar Comensais em Hogwarts. – Disse o velho, como se fosse uma coisa normal.

- Mas ele não vai fazer isso não é mesmo?

Dumbledore sorriu.

- Em partes, quem ira fazer isso é Snape, Harry – Falou o diretor.

Então Dumbledore explicou tudo a Harry, tudo mesmo, até a missão de Hermione, Gina e Luna. Que fora ele quem proporá a Sirius, explicou como conseguiu os colares com um viajante que estava em busca de alguns tesouros e que por sorte Dumbledore os possuía.

- Isso é loucura! Completamente! – Gritou Harry.

- Harry se acalma... – Tentou Hermione.

- Não vou me acalmar!  Dumbledore está querendo que o matem! – Gritava o moreno.

- Harry, essa escolha não cabe a ti – Disse Dumbledore, suavemente.

- Mas e os alunos? Infiltrar Comensais aqui? Já imaginou quantas pessoas podem morrer?  - Continuava a gritar.

Draco revirou os olhos.

- Isso é uma guerra Potter, pessoas morrem – Disse o loiro.

-  Pode ser uma guerra mas não significa que pessoas devem morrer toda hora! Normalmente tentamos evitar isso! -  Harry continuou gritando.

-  Você acha que isso é uma escolha sua? Cada um manda em sua vida Potter, se as pessoas quiserem se arriscar elas podem! – O loiro estava de pé e já aumentava o tem de voz.

- Draco... – Disse Hermione suavemente na orelha do loiro.

- Hermione desculpe mas esse cara me deixa fora do sério ! – Exclamou Draco, se virando para a garota.

- Hermione? Desde quando a chama assim? – Perguntou Harry, mais controlado.

- Desde que eles estão juntos Harry – Disse Dumbledore – Devo dizer, também me impressionei mas isso prova que o amor existe até nas mais grandes diferenças.

Harry Potter queria naquele momento se enterrar, sua melhor amiga estava com seu pior inimigo, seria tudo aquilo verdade?

Olhou para o casal, Draco olhava Hermione com uma ternura que o moreno nunca tinha visto antes... era como se ela fosse o ar que ele respirasse...

- Isso realmente é estranho mas não é o importante agora – Disse Harry – E sobre aquele assunto professor? Das lembranças de Slughorn?

- Oh sim, sobre esse assunto eu falarei com você mais tarde Harry – Disse o diretor – Também queria aproveitar que os três estão aqui para avisar que daqui a dois dias terá uma reunião da Ordem, vamos por flú e Srta.Granger fale com a Srta.Lovegood e a Srta.Weasley, quero as duas lá.

- Sim professor – Disse Hermione.

- Senhor Malfoy também o quero lá, os outros membros da Ordem precisam conhece-lo – Disse Dumbledore.

- Sim senhor – Falou Draco.

- Estão liberados – Falou Dumbledore.

Mal Dumbledore falou isso e Harry saiu correndo do gabinete.

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Informações... Informações...

Era tudo o que se passava na cabeça de Harry Potter.

Como podia ser verdade tudo o que acabou de ouvir?

A missão de Malfoy?

Malfoy e Hermione juntos?

Dumbledore querendo ser morto?

Não podia ser verdade... tudo estava de pernas pro ar...

Ainda tinha aquela lembrança de Slughorn para conseguir e decifrar.

Foi com tudo isso em mente que andou pelos corredores, sem ligar para onde estava indo, até que se esbarrou em alguém, fazendo um monte de livros caírem no chão.

- Hey cuidado! – Falou Gina, mas ruborizou quando percebeu quem era – Oh, é você Harry...

- Desculpe Gina, não te vi – Disse o moreno, corando.

- Tudo bem – A ruiva sorriu – Algum problema? Parece preocupado com algo...

- Na verdade estou sim Gina, mas não quero te preocupar e te encher de problemas – Disse Harry, tímido, olhando para o chão.

- Que isso! Sou sua amiga! – Disse ela pegando na mão do garoto – Pode me falar o que quiser, desabafar faz bem.

“ Você me faz bem” Pensou ele.

- Tudo bem então – Seguiu a ruiva.

Sentaram no jardim, embaixo de um enorme carvalho e bem próximos do lago.

- Agora me conte, o que te preocupa? – Perguntou Gina, olhando nos olhos do moreno.

- Tudo – Falou ele – Sabia que o Malfoy e a Hermione estão namorando?

Gina olhou pra baixo culpada.

- Sabia, ela me contou ontem a noite na verdade – Disse ela – Mas eles parecem estar bem apaixonados.

- Não sei, tenho medo que ele machuque ela – Falou Harry – Hermione é como uma irmã pra mim, sofreria se soubesse que ela está sofrendo.

Gina sorriu lindamente.

- Isso é lindo – Disse ela – Mas acho que Hermione sabe se cuidar bem sozinha.

- E você também, pra se meter numa missão pra Ordem... – Falou o moreno, como quem não quer nada.

“ Como ele sabe?” Se perguntou ela.

- Bem, você sabe, eu Luna e  Hermione  achamos que era certo e realmente é – Gina disse um pouco corada – Vamos ajudar muito a Ordem com o que conseguimos.

Ficaram em silêncio por praticamente uns 7 minutos, cada um olhava para um lado diferente, tentando a todo o custo não se encararem.

- Você acha que uma pessoa pode mudar ? – Perguntou Harry, quebrando o silêncio.

- Acho – Respondeu ela – Digo, o Malfoy parece que mudou certo?

- Certo, é, talvez – Respondeu Harry inseguro.

Gina se levantou e ele a olhou assustado.

- Tenho que ir, dever de DCAT – Disse Gina se agachando e beijando a bochecha do moreno – Te vejo mais tarde.

E saiu, deixando Harry tocando bobamente o local onde os lábios de Gina estiveram.

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Draco olhava para o céu. As nuvens estavam lindas naquela tarde. Sentia os dedos de Hermione acariciando seu cabelo, ele estava deitado no colo dela numa parte muito distante do jardim, onde ninguém iria vê-los.

-  Você acha que Harry está bem? – Perguntou Hermione.

- Por que ele não estaria? – Retrucou Draco, fechando os olhos com o carinho da namorada.

- Porque ele descobriu coisa demais para um dia só – Hermione suspirou – Ele já tem problemas demais.

- Quais por exemplo? – Perguntou Draco curioso.

Era verdade que falar sobre Potter não era seu passatempo preferido, mas uma curiosidade despertava dentro dele. Sempre teve uma certa inveja do testa rachada, quero dizer... ele tinha amigos verdadeiros, e pessoas perto dele, como os Weasley que o davam carinho e amor.

E Potter tinha Hermione.

- Ele perdeu os pais, sofreu muita coisa todos esses anos – Respondeu Hermione – Eu o respeito muito.

Draco se levantou, interrompendo o carinho.

- Você gosta do Potter? – Perguntou enciumando.

 - Oh sim, gosto muito dele – Disse Hermione , percebendo o ciúmes do loiro – Mas muito mesmo sabe? Chega até a doer...

- É? Bom proveito do Potter então – Disse Draco já se levantando

Mas Hermione pulou em cima dele, fazendo-o cair na grama macia, ela estava deitada em cima dele, com uma perna de cada lado.

- Seu loirinho ciumento – Disse ela divertida – Harry é como um irmão pra mim, eu gosto dele de uma maneira diferente da que eu gosto de você.

- A é mesmo? – Perguntou ele divertido – E de que maneira você gosta de mim?

- Assim.

Hermione juntou seu lábios num beijo quente e cheio de paixão. O garoto  a puxava pra mais perto, agora se sustentando pelos cotovelos. Hermione passava suas mãos por baixo da camisa do loiro e mordia o lábio inferior do mesmo.

- Ham ham – Ouviram alguém pigarrear.

Mas nem deram bola, continuaram no maior amasso.

 - Cof Cof – Alguém tossiu falsamente.

Mas continuaram se beijando.

- Com lisença! – Gritou uma voz feminina inrritada.

Foi então que Hermione se tocou e se separou do loiro, tendo vista de Madeline.

Madeline tinha uma face zangada no rosto, mas também um pouquinho divertida. Seus cabelos eram loiros claros e ela era tão pálida quanto Draco, porem a diferença é que tinha sardas perto do nariz e usava óculos roxos escuros.

- Desculpe – Disse Draco indiferente.

- Tudo bem... – Disse ela, envergonhada – Queria pedir desculpas pelo jeito que tratei vocês ontem, não foi nada legal e ainda mais depois do que fizeram por mim.

- Não foi nada Maddy – Disse Hermione, se ajeitando enquanto se levantava – Em que casa você ficou?

- Sonserina – Respondeu a loira – Gostei dessa casa.

- Bom gosto – Disse Draco, abraçando Hermione por trás.

Madeline corou mais ainda com o ato do loiro para a amiga.

- Sabem, acho melhor eu deixar vocês sozinhos – Disse ela – Não quero presenciar o que está prestes a acontecer.

- Não vai acontecer nada não é Draco? – Perguntou uma Hermione mal-humorada olhando para o namorado.

- Oh não.. claro que não... – Faliu ele sarcástico.

A castanha apenas revira os olhos.

- Bom, vim aqui apenas para pedir desculpas mesmo – Falou a loira – Vejo vocês outra hora.

E saiu pelos jardins.

Draco se virou para Hermione com um sorriso malicioso.

- Onde estávamos? – Perguntou.

- Acho que ... aqui.

E novamente Hermione pulou em Draco, o beijando ferozmente.

--x—

Rony andava despreocupado pelo jardim, a verdade é que ele estava fugindo de Lilá. A garota era muito grudenta e vivia tendo ataques de ciúmes, literalmente ele não sabia onde se metera.

Foi quando esbarrou em alguém, caindo.

- Olha para onde anda desgraça! – Falou uma voz feminina, inrritada.

- Desgraça? A culpa é... – Rony ia responder, mas quando viu a garota em sua frente... – Minha, completamente minha.

Seus cabelos eram longos e loiros, sua pele era pálida e ela tinha sardas no nariz e também usava um óculos roxo escuro.

- Ainda bem que admite! Junte minhas coisas!

Rony a olhou revoltado.

- Não! Não sou seu empregado!  - Disse ele brabo.

- Ora, que desaforo! Esbarra em mim e depois não quer juntas minhas coisas – Disse ela, vencida se agachando e pegando seus papéis.

- Não, desculpe, tenho que ajuntar mesmo... – Falou Rony, ajudando a garota.

Foi quando os dedos se tocaram e eles se olharam nos olhos.

- Qual seu nome? – Perguntou a garota.

- Ronald Weasley, mas pode me chamar de Rony se quiser – Respondeu ele bobo – O seu é?

- Madeline Maden – Respondeu ela.

Os dois apenas se olharam mais uma vez .

“ Estamos vendo alguma coisa acontecer” Pensaram ambos.

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Gostaram? Por favor comentem que eu fico muuuuito feliz

até o proximo, as coisas vão esquentar agora...

:* Beeeijos.

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