Paraíso

( Música do cap: http://www.youtube.com/watch?v=3rnxlW5TrBs)

Fazia uma bela manhã em Hogwarts, Dumbledore notou isso desde que acordou junto com o sol. Desceu as escadas rumo a enfermaria quando McGonagall entrou em sua frente.

- Tem certeza Alvo? Os alunos prescisam saber – Dizia a professora, acompanhando o diretor.

- Minha cara Minerva, são dias tenebrosos e acho que a noticia de um cachorro brabo solto por ai não faria diferença – Falou Dumbledore, calmamente, mesmo sabendo que não foi um cachorro – Srta.Granger não vai querer que os amigos se preocupem com bobagens..

Abriu as portas da enfermaria e por sua surpresa viu que Draco Malfoy estava deitado ao lado de Hermione Granger, os dois estavam praticamente abraçados na cama e não foi só ele que pareceu surpreso, McGonagall ficou de olhos arregalados.

- Não creio! Aqueles são mesmo quem eu penso que são...? – Perguntou Minerva, ainda estupefata.

- Acho que sim Minerva – Disse Dumbledore, dando um sorrisinho – O mundo dá voltas não acha?

Madame Pomfrey entrou correndo e olhou para Dumbledore com certo medo.

- Eu disse para ele ir embora mas ele não quis ir! – Disse ela – Achei muito estranho pois eles nunca se deram bem, mas hoje de manhã quando vi essa cena...

- Papoula o amor é uma coisa tão inesperada que pode nascer até em quem menos esperamos – Disse o diretor calmamente, indo até a cama – Veja isso, não é uma graça Minerva?

A Professora chegou mais perto da cama também.

- Sim é claro, nunca vi uma coisa dessas... – Disse.

- Para nós vermos não? – Perguntou Dumbledore – Bem, não foi para falar sobre casais que vim aqui. Peço, Papoula, que não deixe nenhum dos dois falarem do ocorrido para os demais, quero que fique apenas entre a gente e que nunca, mas nunca, devemos interferir no assunto desses dois jovens.

- Mas Dumbledore pode ser alguma coisa séria! – Exclamou Madame Pomfrey.

- Creio que não Pomfrey e digo ainda mais, que esses dois ainda farão coisas que menos esperamos – Disse Dumbledore calmamente, antes de sair da sala acompanhado de McGonagall.

--x—

Hermione acordou com uma mão em sua cintura, abriu os olhos devargar e sentiu uma leve respiração em seu ombro. Quando olhou pra trás viu Draco, ainda adormecido.

- Bom dia Srta.Granger – Disse Madame Pomfrey, entrando um uma bandeja de comida.

- Bom dia Madame Pomfrey – Hermione disse, eduacamente – Ele ficou muito tempo aqui?

A mulher sorriu bondosamente.

- A noite inteirinha – Disse – Eu até disse para ele ir dormir, mas ele queria ficar com você... acho que entendeu de uma maneira errada...

Hermione corou fortemente. Pegou a bandeja e percebeu que tinha bolinhos de chocolate com mel, duas xicaras de café e dois sanduiches.

- Malfoy – Sussurou no ouvido do loiro – Vamos, tá na hora de levantar...

O garoto se espreguiçou fortemente e abriu os olhos, quando percebeu que ela estava ali sorriu.

- Onde é que eu estou? – Perguntou ainda sonolento.

- Na enfermaria – Respondeu Hermione – Você dormiu aqui comigo.

Ele apenas sorriu bobamente.

- Eu disse que estaria aqui quando você acordasse – Falou e ela riu de leve.

- Trouxeram nosso café da manhã, não sei você, mas estou morrendo de fome – Hermione disse, se servindo de um bolinho.

- Também estou com fome Granger – Disse ele, pegando um sanduiche e dando uma enorme mordida.

Os dois comeram em silêncio, mas ela as vezes dava altas risadas quando ele se engasgava com o café.

A enfermeira logo entrou, toda sorridente.

- Tenho ótimas noticias! Seu corte está curado Srta.Granger e o melhor, não vai deixar nenhuma cicatriz – Disse Pomfrey – Sua fraquesa era também por causa da fome tendo que não tem comido direito.

- Você não anda comendo direito? – Perguntou Draco ao seu lado, com cara de preocupado.

- Quer deixar ela falar Malfoy? – Retrucou Hermione.

- Obrigada – Disse Madame Pomfrey, lançando um olhar frio a Draco – E então, dado a tudo isso, creio que pode ter alta.

Hermione sorriu radiante e já pulou da cama.

- Acho que presciso mudar de roupa, essas estão tão sujas – Disse, olhando para si mesma.

- Oh sim! Está calor hoje, Minerva trouxe um vestido para você e sapatilhas , estão lá no meu escritório – Disse a medi-bruxa apontando para uma porta aos fundos – Pode ir se trocar.

Hermione foi até o escritório de Madame Pomfrey, lá havia muitos pergaminhos em uma estante, em um puleiro afastado tinha uma coruja com cara de doente, havia quadros com diplomas em medibruxaria e psicilogia dos trouxas, em uma enorme mesa tinha uma sacola com um vestido e uma sapatilha.

Hermione tirou o vestido floral e o vestiu, logo despois caalçou as sapatilhas da mesma cor. Viu que seus cabelos estavam terrivelmente despenteados e então fez um feitiço para os arrumar.

Saiu do escritório e viu Draco a lançar um olhar abobado, por que ele a olhava daquele jeito?

- Esta linda – Disse ele.

- Obrigada é só um vestido casual – Disse, corando.

Madame Pomfrey os olhos com um sorriso malicioso.

- Bem, sua varinha está contigo então acho que já pode ir – Disse  a mulher – Hoje é domingo, dia de ir a Hogsmeade, mas todos os alunos já foram... sinto muito.

- Tudo bem, fazer o que... – murmurou Draco ao seu lado.

Os dois sairam da enfermaria e notaram os corredores quietos e vazios. Será que seus amigos iriam notar sua ausência? Provavelmente não, nunca notam mesmo... pelo menos ela não iria ficar sozinha. Foi então que se lembrou.

- Tenho que te mostrar um lugar – Disse Hermione e Draco a olhou confuso – Você prometeu que hoje você iria comigo, ou não se lembra?

- Lembro mas... agora? – Ele fez bico, e ela deu uma risada.

- Sim agora, é nesse horario que fica mais bonito – Dessa vez foi Hermione que fez bico – Anda vai? Você vai gostar...

Draco revirou os olhos, derrotado.

- Ok – Disse apenas.

Hermione pegou a mão de Draco e a saiu puxando.

--x—

O loiro estava ofegante  de tanto correr atrás de Hermione, estavam na Floresta Proibida de novo e ele odiara voltar aquele lugar, naõ sabia porque, mas depois daquela reunião e do ataque do lobisomem a floresta se tornou um lugar repugnante.

- Já estamos chegando Granger? – Gritou, para a garota que estava tão na frente que nem a via direito.

- Estamos – Gritou Hermione de volta.

Draco olhou em volta e viu apenas a normal escuridão da floresta, mais a frente estava a garota parada com seus olhos castanhos o fitando com divertimento.

- Vem – Disse ela antes de sair correndo.

Draco suspirou cansado antes de a seguir, correu feito um louco até a achar parada em frente a uma árvore incrivelmente grande, aquela com certeza era a maior da floresta, seu tronco era largo feito uma porta e seus galhos eram de um verde claro, diferente das outras que eram de folhas secas e sem vida. Aquela árvore era linda.

- Eu adoro essa árvore – Disse Hermione, passando a mão no tronco – Vem.

- Aonde? – Perguntou Draco.

Mas a garota apenas sorriu marota.

- Preste mais atenção – Falou Hermione, apontando para a árvore.

Draco chegou mais perto e percebeu que havia alguma coisa escrita em runas antigas, como ele era muito bom na matéria logo entendeu o que estava escrito

- “ Paraíso” – Disse ele.

A árvore em sua frente começou a se contorcer, os galhos finos pendurados caiam pelo tronco que começava a formar tábuas de madeira. Em sua frente estava uma porta.

Hermione sorria ao seu lado.

- Vem – Disse ela, antes de entrar.

Draco a olhou espantado mas a seguiu e não se arrependeu. A árvore era um portal para um lindo campo de flores, ao seu redor havia árvores douradas que de seus galhos saiam leves brilhos que não conseguiam chegar ao chão. Aquele lugar parecia mais uma sala, porem não era quadrado.

- Onde estamos ? – Perguntou Draco.

-  Esse lugar perteceu a Rowena Ravenclaw – Respondeu Hermione – Ela queria apenas um lugar para pensar na vida e ficar sozinha, plantou a árvore e criou esse lugar. Costumava o chamar de “Paraíso”

Hermione foi até o centro do campo e se deitou, olhando a copa das árvores. Havia uma deliciosa brisa ali.

Draco não resistiu e deitou ao lado da castanha.

- Como descobriu esse lugar? – Ele perguntou baixinho.

- No terceiro ano – Respondeu ela, no mesmo tom – Nunca trouxe ninguem aqui antes de você, era um lugar para mim esquecer os problemas e acho que você também prescisa de um lugar assim.

- É, realmente presciso – Disse ele, ainda num tom bem baixo.

- Sabe o que são essas árvores? -  Perguntou Hermione apontando-as.

- Ham... árvores? – Perguntou Draco brincando e eles deram pequenas risadas.

- São árvores cantarolantes – Explicou Hermione, fechando os olhos – Observe.

Draco deitou de lado e pode ver bem o perfil da garota ao seu lado, ela era incrivelmente bonita, como não havia reparado antes?

De repente os galhos das árvores se balançavam e uma leve melodia vinha com o vento, era a música que Hermione tocara no piano no dia em que ele a confortou. ( n;a/ escutem a música agora)

Hermione abriu os olhos e também se deitou de lado, fazendo os dois se encararem.

Castanho no cinza.

Cinza no castanho.

- Seus olhos são lindos – Ela comentou, com um olhar profundo nele.

- O que tem neles? – Perguntou Draco, num sussuro.

- São de um cinza diferente, eles mudam de acordo com a luz – Ela disse num sussuro – Me lembra tempestades.

Uma letra começou a ser soprada, era como se tivesse um lindo e suave coro por ali... cantando devagarinho, mas era apenas as árvores.

- Tempestades causam coisas ruins – Falou ele, ainda nos sussuros.

- Isso é ironico, você não causa coisas ruins – Disse ela, também sussurando.

Draco percebeu a verdade em cada uma de suas palavras. O que estava acontecendo? O que ele sentia pela Granger afinal? Ela o fazia tão bem... com ela, todos os problemas iam embora, com ela, ele se sentia como Draco Malfoy apenas e não Draco Malfoy o Comensal da Morte sem escolhas.

O que ela sentia? Ela não sabia. Só sabia que com ele era tudo diferente, de uma maneira melhor, ele com a sua maneira se importava com ela, coisa que os outros que costumavam fazer isso não fazem mais, com ele, ela era Hermione Granger apenas e não Hermione Granger a sabe-tudo inrritante, aquela que vai ajudar O Eleito na guerra.

Draco viu Hermione se aproximando cada vez mais, a melodia tocando ao fundo...

E agora... estou perdido no paraíso...

And now... I´m Lost in Paradise...

O loiro também foi chegando mais perto dela, suas bocas estavam se roçando levemente.

- Eu sou um monstro – Ele disse no mais fino sussuro.

Hermione sabia que se discordasse, aquele momento se ia.

- Eu não me importo – Ela disse no mais fino sussuro.

Os lábios se tocaram, deixando para trás o mundo. Hermione passava a mão pelos cabelos loiros enquato Draco a puxava cada vez mais perto, com a mão na cintura dela. Era um beijo apaixonado mas fervente, expressava o desejo e o sentimento que ambos sentiam.

Draco desejava aquele beijo fazia tempos... não conseguia racicinar...

Estou perdido no Paraíso...

Perdido no Paraíso...

Lost in Paradise...

Quando abriram os olhos se encararem de uma maneira diferente das anteriores. Com desejo, com paixão.

Draco estava com um sorriso bobo no rosto e Hermione estava radiante.

- Nunca mais vou conseguir viver sem isso – Disse ele, com sua testa encostada na dela.

- Nunca mais vai ficar sem isso se depender de mim – Falou Hermione, o olhando intenssamente.

E novamente os lábios se encontraram.

Draco deitava Hermione na grama macia e a enchia de beijos, no pescoço, na bocheca, na boca...

Hermione mordia o lábio inferior de Draco cada vez que ele tentava beijar sua boca, ele a olhava indignado, mas ela apenas sorria marota e o puxava novamente para um beijo lascinante.

- Não conhecia esse lado da sabe-tudo – Disse Draco, entre um dos beijos.

- Sério? Achou que perdeu muita coisa nesse tempo? – Ela perguntou brincalhona, enquanto beijava o pescoço dele.

- Você nem faz ideia – Ele disse, com um sorriso travesso.

Draco puxou Hermione, fazendo-a deitar em cima dele de maneira desajeitada. Ambos riram com o ato e foi a vez dela de o puxar fazendo-o deitar em cima dela, logo virou uma brincadeira e eles começaram a rolar no campo de flores, rindo feito duas crianças bobocas.

- Temos que ir – Disse Hermione, se levantando.

Draco a olhou indignado e surpeso.

- Por que? Não quero voltar, quero ficar aqui – Disse ele, se levantando e a pegando pela cintura, beijando o pescoço dela – Pra sempre se puder.

- Não podemos – Disse ela, deixando ele fazer o carinho – Está na hora de voltarmos, é tarde da noite.

- Como sabe? – Perguntou ele, a olhando.

-  As árvores estão ficando prateadas, acontece durante a noite – Explicou Hermione, no ar de sabe-tudo.

- A ratinha de biblioteca voltou – Brincou ele, rindo – Tudo bem, vamos então.

Draco pegou a mão dela e abriu a porta, do lado de fora, a floresta estava mais negra do que costume por causa da noite e estava numa horrivel chuva forte.

- Que droga! – Reclamou Hermione.

- Vem, vamos sair daqui – Disse Draco.

Draco tirou o casaco e botou em Hermione, que o agradeceu. A chuva o molhou inteiro e ela não estava muito diferente, o casaco cinza já estava encharcado.

Andaram mais um pouco, mas por causa da escuridão Hermione trupicou em uma raiz de árvore, se agarrou em Draco fazendo-o cair junto, rolaram o barranco.

Cairam em uma enorme poça d´agua, se sujando inteiramente de lama.

- Olha como é que você está – Disse Draco, caindo na risada.

- Eu? Olha você! – A castanha disse, se rolando de tanto rir.

Foi naquele dia que as coisas mudaram.

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Finalmente o beijo não? Espero que tenham gostado dele, fiquei pensando várias vezes em como o fazer... mas tá ai

Bem, achei que esse cap podia se rmelhor e muuuuito maior, ficou pequeno pro meu gosto...

E é claro que novamente vou pedir para vocês comentarem, sabem, se quiserem das umas sugestões eu agradeço e é de agora em diante que a fic em si vai se desenvolver, ela terá mais ação do que vocês imaginam...

Beeeijos :*

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