Capítulo 20



Eu estava com a cabeça na lua ultimamente. Estava preocupada com o que aconteceria nas próximas semanas. Depois do que descobri minha vida transcorria corrida.


Foi um choque saber quem era o verdadeiro pai da filha da vad..., quer dizer, da Lilá. Foi realmente surpreendente, e agora, parando para pensar, até que fazia sentido.


Quando contei a Ginny a mesma ficou uma fera. Disse-me que deveria ir tirar satisfações e que uma coisa dessas não poderia ficar assim, entre outras coisas, mas eu discordei e com razão.


Além disto, tinha que pensar no novo membro da família. Sua chegada traria mudanças de planos. Fique imensamente feliz ao saber da gravidez, muito, muito mesmo. Era como reviver os tempos em que Rose nem tinha nascido, com o diferencial de que meu pai não iria interferir em nada. Pelo menos eu espero que seja assim!


Antes de saber que estava grávida, eu planejava fazer uma surpresinha no dia do casamento, algo como interromper a cerimonia, mas pelos meus cálculos em Agosto estarei com aproximadamente sete meses, e entrar em uma igreja com um barrigão não faz parte dos meus planos. Preciso pensar em algo novo...


– Sério você precisa falar com ele! - pela enésima vez Ginny me falou isto.


Estávamos na "minha" casa, aquela comprada com dinheiro roubado.


– Não Ginny, eu não preciso. - respondi.


– Claro que precisa. Isso não tem cabimento.


– Eu sei o que faço, relaxa ruiva!


– Pode até ser, mas se eu fosse você...


– Se fosse. Ainda bem que não é porque jogaria tudo por água abaixo. Aliás, o que você acha que eu falaria?


– Ah, não sei, talvez "Oi pai, - disse me imitando. - Fiquei sabendo de umas coisas. Verdade que eu tenho uma irmã e que você traiu minha mãe?" Perfeito, né? - eu a encarei com as sobrancelhas erguidas e uma expressão de "Você é louca?" - Que foi?


– Às vezes eu me pergunto se sua mãe não te deixou cair quando pequena, e isso afetou o funcionamento do seu cérebro. Pela última vez, não vou falar com meu pai, pelo menos não agora.


– Mas Hermione...


– Nem mais, nem menos! Esse assunto encerra aqui, não quero me lembra disso por um bom tempo.


– Mas Hermione, um dia você vai ter que conversar com seu pai. Como ele pode ter sido tão canalha...


– Ginny, você não está ajudando em nada! Acho melhor ir embora...


– Ah, não Mione. Tá bem, não se fala mais nisto.


Eu não queria demonstrar, mas descobrir que meu pai me traiu desta forma foi horrível.


Seguindo o raciocínio lógico, ele se envolveu com Lilá e a engravidou na mesma época que fiquei grávida de Ron. Não poderia ter um relacionamento fora do casamento, então junto de Lilá armou um plano diabólico. Como ele nunca gostou de Ron colocou a responsabilidade do bebê nele após nos mudarmos, mas como? A oportunidade deve ter surgido quando Ron resolveu de embebedar. Certamente com um "boa noite cinderela" o levaram para um motel, ou coisa parecida, desacordado e Lilá o fez pensar que tinham dormido juntos...


Então quer dizer que meu pai seria capaz de fazer isto para tirar uma responsabilidade das costas e, me deixar longe de Ron?


– Você contar ao meu irmão que está grávida, né?


– Sim, não quero que seja igual a outra vez. Quero que cuidemos juntos do bebê!


– Só você para não perceber que está grávida. Francamente Mione!


– O que você queria? Eu estou tão ocupada que não percebi nenhum tipo de mudança, a não ser aquelas tonturas e pequenos enjoos.


– Mas e sua regra? Quero dizer, não percebeu a falta de menstruação?


– Na verdade não, porque ela vinha certinha.


– Estranho.


– Sim, mas eu perguntei a Claire e ela disse que era normal nas primeiras semanas. - dei de ombros.


– Nem perguntei. - Ginny bateu a palma da mão na teste. - Cadê minha sobrinha fofa?


– Olha a hora Gi, ela está na creche e você deveria estar no trabalho!


– Bom, já que eu sou a chefe tomei a liberdade de me dispensar. Meus quatro bebês precisam da mãe!


– Mas Ginny, contando com esse que vai nascer você só tem três.


– Harry é meu bebê também. - nós rimos e quase no mesmo instante a campainha tocou. - Eu atendo, fique sentadinha ai!


Ginny pode ser aloprada, maluca e sem noção, mas é uma boa amiga. Pode me tirar a paciência de vez em quando, mas é sempre bom ter sua companhia. Não sei o que faria sem ela.


Eu tenho receios que só ela entende sem eu precisar me pronunciar. Como por exemplo, quando ela chegou em casa, horas atrás, eu estava perdida em pensamentos e nem precisei dizer nada para que ela entendesse tudo. Eu devo ficar com cara de idiota quando penso no Ron, mas é inevitável e eu estou tão apaixonada, que quase todo momento me pego pensando nele...


– Hermione, corra!


– O que foi? - perguntei sem entender.


– Lembra quando a gente tinha 15, 16 anos e passava um carro de policia, eu dizia "Se esconda, eles vieram te buscar"? - eu assenti. - Se esconda, eles vieram te buscar!


– Do que você está falando? - perguntei novamente, me levantando e indo até a porta.


– Não vá Mione... - Ginny começou a encenar uma cena dramática.


Eu rolei os olhos e fui ver o que era.


– Pois não? - fiquei surpreendida. O que dois policiais estariam fazendo na minha casa?


– Hermione Granger? - policial que parecia ser o mais novo perguntou e eu assenti. - Boa tarde. Sou o oficial Thomas e este - indicou o homem ao lado. - é o oficial Charles. Temos um mandado, a senhorita precisa nos acompanhar até a delegacia.


– Delegacia? Por quê? - isso não está parecendo boa coisa.


– Acho melhor esclarecermos isto na delegacia. Queira nos acompanhar, por favor.


– Mas... Mas, não posso ir. Quer dizer, tenho uma filha e não posso deixá-la só!


– Tem alguém com quem possa deixá-la?


– Bem, na verdade sim, mas...


– Nós podemos esperar. - o policial até então calado se pronunciou.


– Não será preciso muito, só um minutinho. - voltei-me para o interior da casa fechando a porta, encostei nela e passei a mão nervosamente pelo meu cabelo tentando digerir o que estava acontecendo. E essa agora! - Ginny, preciso de um enorme favor, para variar!


– O que esses policiais querem?


– Meu pedido tem haver com isso. Preciso que fique com Rose até que eu volte. Tenho que ir à delegacia, não sei por que, mas só indo para descobrir. Ela sai da creche às 18 horas.


– Tudo bem, eu a buscarei. - sorriu amigavelmente. - James e Alvo vão adorar sua companhia.


– Obrigada Ginny. - a abracei. - Não estou com um bom pressentimento.


– Para isto que servem os amigos, não?


– Ah, quase ia me esquecendo. Pichi, o cachorrinho dela está lá em cima no quarto. Ele preciso comer e beber água.


Sinceramente, nunca pensei que "passearia" na viatura da policia. Na verdade eu nunca pensei que faria muita coisa, mas lá estava eu...


– Sente-se senhorita. - pediu o delegado.


Fudge era o delegado da cidade. Um homem de meia idade muito competente, cabelos grisalhos e estatura média. De acordo com a maioria dos cidadãos era o melhor delegado que poderíamos ter. Ladrões, quando pegos, passavam uma boa temporada atrás da grades vendo o sol nascer quadrado.


– Deve estar se perguntando o porquê de ter sido chamada aqui. - eu assenti. - Bom, recebemos uma denuncia anônima de que a senhorita estaria maltratando sua filha de quase três anos!


– O quê? - a história era tão absurda que quase deixei escapar uma risada. - Que absurdo, não sou capaz nem de matar uma barata, quem diga maltratar minha filha.


– Nós temos provas. - falou o delegado calmamente. - Ele remexeu em alguns papéis em sua mesa até encontrar oque queria. - Quem fez a denuncia nos enviou estas fotos.


Eu estendi a mão para pegar as fotos. Quando eu as vi fiquei surpreendida com a audácia dessa pessoa.


Eram fotos do di em que Rose e eu fomos ao Parque de Diversões. Com o poder do Photoshop, alguém fez parecer que Rose sofria.


– Isto é um ultraje. Quem em sã consciência faria uma coisa dessas?


– Então a senhorita assume que não estava sóbria neste dia em questão?


– Não.


– Então a senhorita estava sóbria quando cometeu o delito?


– Sim...


– Então a senhorita assume o que fez?


– Não, e o senhor está pondo palavras na minha boca! Olhe este rostinho. - Hermione indicou umas das fotos de Rose. - O senhor acha que alguém seria capa de maltratar esta coisinha fofa? E além do mais, isto é obra de edição de fotos muito mal feita!


– Para mim parece bem real! Bom, sinto informar, mas terá que passar a noite aqui.


– Mas eu não fiz nada. - eu estava começando a ficar desesperada. - Isso só pode ser uma brincadeira de muito mau gosto! E onde estão os meus direitos?


– Pode arranjar um advogado. - ele indicou o telefone.


Tirei o fone do gancho, ia discar um número, mas parei no ato.


– Eu tenho direito a privacidade? - perguntei fria.


– Tem sim, e cuidado. Tudo o que você faz e fala poderá e será usado contra você. - disse se retirando da sala.


A primeira coisa que pensei fazer foi gritar até minhas cordas vocais se romperem, mas a ocasião não permitia. Tive que me conter, para desagrado meu.


Que tipo de pessoa faria uma coisa dessas? Pensando muito, muito bem, provavelmente quem fez a carta e a ligação anônima seria a mesma da denuncia anônima, mas quem seria o autor ou autora disso...?


– Como não pensei nisso antes? - como se uma lâmpada tivesse acendido na minha cabeça, o nome veio claramente.


Tudo tem um proposito na vida, nada acontece por acaso. A vida é como um quebra cabeça, as peças estão lá para serem montadas e quando são posicionadas corretamente podem nos fazer desvendar grandes mistérios e responder certos porquês.


Próximo passo, escolher entre Harry e Vítor para me tirar de um lugar que nem sabia como tinha entrado. Pensei em fazer uni duni, te para decidir, mas achei melhor falar com Harry, não queria que Vítor se envolvesse muito em minha vida...


– Potter falando.


– Oi Harry, é a Hermione...


– Oi Mione, tudo bem?


– Mais ou menos. Preciso que você seja meu advogado.


– O que aconteceu?


Resumi os fatos anteriores para ele, que, como eu, ficou impressionado com a audácia que tiveram. Também contei minhas suspeitas sobre o anônimo...


– O que eu não entendi é porque essa pessoa iria fazer isso.


– Eu tenho que te contar muita coisa, mas não pode ser por telefone. Você pode vir até a delegacia?


– Posso sim. Já estou indo.


Minutos depois um policial voltou trazendo más notícias. Péssimas para mim.


Nem em meu pior pesadelo sonhei ficar algemada.


– Isto é mesmo necessário? - indaguei. - Eu tenho cara de quem foge da policia?


São ordens do delegado. Agora, sente-se ali.


Se eu fosse uma criança de cinco anos teria batido o pé no chão fazendo birra, mas não sou então eu apenas bufei alto e me sentei onde ele pediu. O policial prendeu meu punho no apoio da cadeira, deixando a outra mão livre.


– O que eu fiz para merecer isto?


Talvez fossem os hormônios da gravidez ou não, mas se eu não me segurasse iria chorar. Isso pode soar ridículo, mas sou muito emotiva e choro por qualquer besteira. Eu queria sair desse lugar "macabro", mas como? Espero que Harry não demore, por favor.


E Rose? O que aconteceria quando visse que quem foi buscá-la era a tia e não a mãe? Ficaria fazendo perguntas, muitas perguntas. Ginny não poderia ignorá-la a todo instante.


Não sei se tinha passado cinco minutos ou algumas horas, mas Harry havia chegado.


Contei à ele sobre as "aventuras" de meu pai e Harry ficou impressionado. Depois ele foi conversar com o delegado.


Ficaram no gabinete de Fudge por um bom tempo. Harry saiu de lá com um semblante bastante sério, como se fosse dar más notícias.


Eu estava quase dormindo quando ele veio falar comigo.


– Mione?


– Hey, Harry. Terminaram de conversar? Já posso ir embora? - eu ia me levantando da cadeira, mas lembrei que estava presa.


– Ah, escute Hermione - ele se agachou na minha frente. Faz tempo que Harry não me chama de Hermione... - Eu juro que tentei. Conversei com o delegado, aquelas fotos são falsas, nós sabemos, mas ele não quer escutar a voz da razão. - ele olhou de relance para Fudge. - Você vai ter que ficar aqui por tempo indeterminado.


– Harry James! - quando eu discordo de alguma coisa o chamo pelos dois primeiros nomes. - Isso é brincadeira, né?


– Infelizmente não. Desculpe, eu fiz o que pude. - disse com pesar.


Quando na minha vida eu me imaginei em delegacia? Nunca. Quando em minha vida me imaginei sem poder sair dessa delegacia? Nunca.


Para a gente ver como a vida é. Em um momento você está em casa conversando com sua melhor amiga, e no outro está literalmente presa?


– Oh... Quase ia me esquecendo. Pelo menos você não vai precisar ficar na cela.


Pelo menos isso...


– Pelo menos isso. - suspirei. - Harry, me empresta seu celular? Queria falar com a Ginny.


Harry olhou mais uma vez para o delegado, que assentiu. Acho que eu deveria ter pedido à ele...


Harry fez o favor de discar o número para mim...


– Hey Ginny, é a Hermione... - nem tive tempo para completar a frase.


– Hermione, você precisa dar um jeito de voltar pra casa!


– O que foi? É algo com Rose? Ela está bem, né? - só de pensar que algo poderia ter acontecido com minha pequena...


– Calma, não é nada com ela. É só que... - percebi que Ginny hesitou. - Ron me ligou hoje dizendo que a Lilá remarcou a data do casamento...


– Para quando? - perguntei receosa.


– Para amanha.


– O que?


– Ele tentou te ligar, mas já que você não atendeu...


– Você só pode estar brincando. - hoje é o dia das brincadeiras de mau gosto?


– Eu sou mulher de brincar com uma coisa dessas? - indagou Ginny indignada.


– Você brincaria com uma coisa assim, mas se for verdade não posso fazer absolutamente nada. - um nó estava se formando em minha garganta.


– Eu posso ir lá amanha e desmascará-la!


– Ah! Eu gostaria de ter o prazer de tirar o sorriso "triunfante" dela. - eu disse decepcionada. - Mas se não tiver outro jeito. Ginny, não me decepcione, por favor. Só você sabe o quanto eu amo seu irmão, só você sabe o quanto eu já sofri!


– Claro amiga! De jeito nenhum vou ver meu irmão casando com aquela naja.


– Foi ela, sabia. - falei suspirando. - Eles são capazes de muita coisa só pra me afastar do Ron. Nunca esperaria algo assim do meu pai. Eu só queria saber o que ele tem contra vocês!


– Um dia você descobre, sinceramente não sei. Olha, prometo que peço à alguém que grave a cena.


– Cuidado com a Rose, por favor. Estou com saudades do meu bebê.


Desde que me entendo por mãe não me lembro de ter ficado muito tempo longe de Rose, a não ser quando ela está na escola, mas essa situação é diferente, porque não sei quando vou voltar a vê-la e isso me assusta profundamente.


– Ginny, não deixe ele se casar com ela, por favor. Não se atrase, não esqueça os papéis e o mais importante de tudo, não esqueça de chamar a policia. O que ela fez é crime.


– Mas se prenderem ela vão prender seu pai, sabia? Foi ele o causador de todo esse mal!


– Eu sei, eu sei, e embora seja de partir o coração tenho que fazer o que é correto. - encarei o teto tentando impedir que meu rosto se molhasse.


– Severus, não faça isso! - escutei Ginny falar do outro lado da linha. - Desculpe Mione. Tenho que desligar, até mais.


– Manda um abraço bem aperto pra Rose, tá bom?


– Tá bem.


– Tchau.


Agradeci a Harry quando estávamos nos despedindo. Ele prometeu que me tiraria daquele lugar. Queria acreditar, mas estava difícil.


Acho que adormeci sentada. Quando acordei a realidade me invadiu e não pude me segurar. Que bom que não tinha quase ninguém por perto. Eu só queria ter uma vida normal, com Rose e Rony, mas não. A vida tem que ser complicada, nós temos que aprender a viver nos altos e baixos. Se a vida fosse fácil os bebês não nasciam chorando.


Pare de chorar Hermione. Até parece que isso vai mudar akguma coisa. Vai fazer você sair daqui? Vai fazer o cabeça dura desse delegado ver que as tais fotos são falsas? Não, não vai...


– Hey, licença. Me desculpe, é que eu vi você ai chorando... Chamo-me Paula. - uma moça loira de olhos verdes veio falar comigo.


– Eu sou Hermione. - dei um sorriso de lado. Não estava muito a fim de conversar.


– Está com problemas? - Paula estava tentando ser solidaria.


Isso era estranho. Desde quando as pessoas se importam com as outras? Isso é raro!


– Quanto você imaginar. - respondi enxugando as lágrimas.


– São muito graves?


– Depende do seu ponto de vista... - tentei fazer graça com meus problemas. - Se você considera estar presa, com uma filha pra cuidar e outro pra nascer, seu pai te trai de uma maneira avassaladora e o grande amor da sua vida está para se casar, contra a vontade dele, tudo por causa de uma mentira, problemas graves, sim meus problemas são graves. - falei com a voz embargada. Lembrar de tudo isso era um tanto nostálgico.


– Tem algo que eu possa fazer?


– Se você conseguir me arranjar um sanduiche com molho de bacalhau, alface, tomate, presunto, queijo, picles, batata palha e ketchup, eu agradeceria muito. Desejo de grávida. - acrescentei rápido quando Paula me olhou assustada.


– Espera. Você disse que "o grande amor da sua vida está para casar"?


– Sim.


– E aposto que nenhum dos dois querem isto.


– Claro que não.


– Você está grávida? - assenti. - Acho que eu posso te ajudar!

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Comentários (1)

  • Mariana Berlese Rodrigues

    OMG Q PROBLEMÃO EM ROMIONE :(((((((((((( #MORRI  A-M-E-I <3 <3 <3  MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.* CHOREI AQUI :) Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn 

    2013-01-09
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