EscoladeMagiaeBruxariadeHogwar



N/A: ok, o nome do capítulo é " Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts". Clichêzão, eu sei! infelizmente não coube o nome do título inteiro.


 


 


– Alunos do primeiro ano, por aqui! – um Hagrid mais velho gritava. Sua barba ganhara muitos fios brancos emaranhados aos pretos. O meio gigante não era desconhecido de Teddy; era grande amigo de seu padrinho e sempre aparecia nos grandes jantares de família. As outras crianças, porém, surpreendiam-se com a presença do antigo guarda-caças, afeiçoando-se ou não do meio gigante.


– Ah, oi Teddy! Fez boa viagem? Quase não enxergo você. São muitos, os pequeninos, esse ano.


– Fiz boa viagem, sim – Teddy respondeu sorrindo francamente.


E a conversa não se alongou mais. Realmente, havia muitas crianças para hagrid transportar de barco este ano.


Todos se encaminharam em direção ao lago e, sem muita ordem, entraram em seus barcos. Teddy entrou com Laura em um dos últimos, onde já estava um menino negro, esguio, cuja alta estatura era notável mesmo com ele sentado. Sua imagem era um tanto misteriosa, talvez até esquisita para alguns com olhos mais críticos.


– Olá! Eu sou Teddy e esta é Laura. Podemos ir com você?


– Por mim... Eu sou Sam. – ele falava com certa superioridade; seu tom de voz atraía respeito de quem o ouvia falar.



 


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A viagem de barco seguiu-se tranqüila pelo lago. Nada de grandes acontecimentos, porém, para os alunos do primeiro ano, tudo era grandioso e surpreendente. O castelo, com seus sete andares iluminados, parecia chamá-los com um canto encorajador, convidando-os a deixá-lo vivo por mais um ano. Após a Segunda Guerra bruxa, Hogwarts passou por uma enorme reforma, organizada e liderada pelos professores que restaram.


Os barcos chegaram ao cais e os alunos desembarcaram ao mesmo tempo, uns atropelando outros, ansiosos. Teddy olhou ao redor, para aquela imensidão formada por torres, salas de aula, passagens secretas; olhou para as pessoas a seu lado. Deu-se bem com Sam, que era fechado e difícil como Laura, contudo menos arrogante. Aliás, de arrogante, Sam tinha somente a figura.


– Espero que nós três possamos ficar na mesma casa. – Teddy falou sincero.


– Não se preocupe, Teddy. Mesmo em casas separadas, continuaremos nos vendo. – disse Laura, olhando a parte interna do castelo com admiração. Estavam no saguão de entrada agora. Era impressionante como ela parecia mais feliz e satisfeita perto de Sam, sem perder seu jeito grosseiro de ser, é claro.


– Silencio, por favor. Eu sou a prof. Mcgonagall, diretora da escola e vou levá-los até o chapéu seletor, que os colocará em suas casas. Elas são Corvinal, Lufa-lufa, Grifinória e Sonserina. Durante os seus anos leteivos aqui, suas casas serão suas famílias e suas atitudes somarão ou descontarão pontos, que serão contados ao fim do ano, quando é entregue a taça das casas para a grande campeã. Quando eu chamar seus nomes, venham até mim e eu colocarei o chapéu em suas cabeças.


Ela, com o mesmo ar rígido que os anos conservaram, os conduziu para frente das quatro mesas, onde alunos veteranos já se encontravam sentados. Começou, então a chamar os pequenos alunos do primeiro ano por ordem alfabética e de acordo com seus nomes, eles avançava até um banco, onde sentavam e esperavam pelo chapéu com propriedades mágicas dar seu veredicto.


 – Laura Ford. – Ela foi até o local predeterminado e sentou, parecendo tranquila, confiante. O chapéu nem pensou muito. Não era uma decisão difícil de ser tomada. Logo ele declarou: – Sonserina.


Ela olhou para os dois colegas que havia deixado para trás sorridente e foi o maior e mais verdadeiro sorriso que Teddy já viu em seu rosto. Ela foi pra mesa decorada de verde e prata e sentou-se toda feliz.


Outras crianças foram chamadas e a quantidade delas foi reduzindo até que: – Sam Hill. – chamou a prof. Mcgonagall. O garoto caminhou de forma elegante até o banco e esperou pelo chapéu. Então veio a voz: – Corvinal.


Mais crianças andaram até o banco e sentiram o chapéu seletor afundar em suas cabeças para escolher suas casas. A vez de teddy demorou. Seu nome era um dos últimos. Ele ficou muito ansioso por causa da espera. Mas sua vez chegou, e quando seu nome foi chamado, “Ted Lupin”, alguns olharam-se curiosos, como se não lembrassem exatamente de onde conheciam aquele nome. Outros lembravam muito bem sua origem: um lobisomen que há algum tempo ousou expor-se na sociedade, pondo todos em risco, por  trás de um segredo ou o homem que enfrentou o preconceito e lutou por um mundo melhor; era questão de opinião. Havia também aqueles que permaneciam inertes, sem reconhecer o nome ou sem conhecimento da antiga historia. Teddy, que já não queria ficar ali, exposto, percebeu que estes eram maioria, mas não continuariam sendo por muito tempo, pois os comentários a seu respeito não iriam parar. Pelo menos, não por ora.


Sentiu-se estranho. Não sabia o que deveria sentir por que não sabia o que estavam falando. Não sabia o que esperar daquelas pessoas que cochichavam e, portanto, não sabia qual posição assumir. Tudo o que sabia era que todo aquele e desconhecido era amargo e dava medo. Queria desistir de tudo e ir embora naquele momento, mas do que iria adiantar? Seu passado era imutável e somente seu. Não adiantava negá-lo. “Eu vou ficar, e vou lutar pelo meu presente e futuro, não importa o quanto for difícil, nem o que for preciso fazer! O passado ficará lá, no seu devido lugar.” Teddy pensou com determinação nas palavras e o chapéu seletor decidiu-se: – Sonserina.


 


 


N/A: Obrigada, Vanity Black, pelo comentário! Minha primeira leitora ever. Amei saber que gostaste. Seja bem vinda!!!

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