manhã pessima para Sonserinos
Era domingo, no entanto o quarteto Sonserino acordara ainda de manhã, pois na noite anterior ambos haviam combinado de porem um fim naquela historia de Animagia, desde o incidente em que houvera a semi-transformação onde cada um ficara parecendo uma experiência má feita de laboratório, eles não haviam praticado, Scorpio procurava o livro insistentemente pelo dormitório, mas não o encontrara, quando Alvo ia perguntar se podiam ajudar, mas Lysander fizera sinal de que não seria uma boa idéia, e o moreno ao lado dos gêmeos seguiu para o restaurante do trem, pois àquela hora já deveriam ter perdido o café da manhã, se dirigiram para o vagão refeitório e após comprar alguns sanduiches, torradas e sucos, se sentaram em uma mesa e começaram a comer. Chegara então a edição do Profeta Matutino de Lysander via coruja, ele pagou pelo exemplar e uns nuques a mais, afinal era o especial de final de semana, e por conta disso era mais caro. Lorcan tentara dar uma de suas torradas a ave, mas esta recusara pelo fato de estar em trabalho, após ela levantar vôo o outro gêmeo abriu o Jornal e começou a correr os olhos pelas matérias.
_ alguma noticia dos pais da Chloe? – disse Lorcan passando geléia em sua torrada e comendo, enquanto tentava ler o jornal por sobre o ombro do irmão.
_ não, alem das noticias convencionais como, por exemplo, essa coluna que fala que as Harpias de Holyhead estão tendo uma péssima colocação na final do Quadribol – disse Lysander – por conta do desaparecimento de sua apanhadora titular Claire Skeeter.
_ certo – disse Lorcan desanimado voltando seus olhos para o próprio prato – eu queria que eles fossem encontrados logo, afinal de contas, faz uma ou duas semanas que aconteceu...
_ sim, faz muito tempo – disse Alvo bebendo seu suco – devíamos ter alguma noticia deles...
_ é devíamos – disse Lysander colocando o jornal de lado, para então comer, não houve mais diálogo depois disso.
Um silêncio reinou entre eles, a verdade é que não tinham animo para puxar conversa depois daquilo, pela cabeça de muitos passava um único pensamento de que se os Aurores não tinham conseguido obter sucesso não mais conseguiriam, a verdade é que poucas notícias haviam sido divulgadas a imprensa entre elas que o desaparecimento do casal era na verdade um seqüestro orquestrado por Rodolfo Lestrange, motivos que levaram o comensal a fazer algo do tipo ainda eram desconhecidas, a verdade é que fontes como essa não podiam ser consideradas verdadeiras, pois nada mais eram que boatos de alguém que vira um homem com as feições do fugitivo de Azkaban aos arredores, o que o Percy Weasley em nome do Ministério desmentia dizendo que os foragidos não haviam agido durante três anos, isso era prova de que deveriam ter deixado o país. Mentira, pensou Alvo, ele sonhara com a captura, sabia que fora realmente obra dos comensais da morte, mas o porque de terem feito algo desse tipo ainda não sabia, ele se odiava por sonhar com coisas dessas e não poder fazer nada, e o motivo de tudo isso ainda era desconhecido. No restaurante do Trem então entrara as garotas, que se sentaram em uma das mesas do outro lado do vagão, os olhos dos três sonserinos as acompanharam, se tratavam de Lily, Chloe, Alice e Rose, está ultima apenas falara algo as outras para sair e seguiu para o lado de fora, onde Louis Weasley já a esperava, eles estavam passando realmente muito tempo juntos. Os olhos de Alvo estavam em Alice, a garota parecia ter se arrumado mais ou era impressão? Parecia ter se vestido melhor, feito algo no cabelo, deixado ele mais solto e com alguns cachos nas pontas, ela não teria motivos para se vestir assim, a não ser que tivesse um encontro com alguém, e um nome surgira na cabeça do moreno, Nickollaus Karkaroff, o que foi confirmado quando Lily disse o nome do estudante de Durmstrang em voz alta, eles iriam se encontrar, só podia, mas o Sonserino não entendia tudo aquilo, como ela podia sair com o Búlgaro sem gostar dele? Perguntaria mais tarde a ela, se tivesse coragem. Lorcan encarava Chloe que alisava os pelos de Sir Todd que se encontrava dormindo em seu colo, ele sorrira para ela quando ela o encarou, e a garota sorrira timidamente de volta, em meio aos risos das outras duas, ela corou fortemente ficando vermelha. Lysander encarava Lily, ainda não haviam falado desde aquele dia quando foram procurar Lorcan e Chloe, ele suspirara triste, se lembrando da conversa enquanto bebia mais um gole de seu suco.
Flashback on.
Lysander acabara de sair da aula de Historia da Magia, ao seu lado iam Alvo e Scorpio, que tentavam acalmá-lo sobre o fato de Lorcan ter matado o resto das aulas do dia, mas nada tirava do gêmeo a fúria que ele sentia, era responsável pelo irmão, afinal de contas era o mais velho, certo que eram apenas 7 minutos de diferença, mesmo assim se sentia no dever de cuidar do irmão, e era isso que sempre fazia, mas por uma estranha razão desde o ataque na Floresta do Deão, ele se sentia com medo de perder o loirinho, de seu irmão morrer sem que ele pudesse fazer nada para se despedir, talvez fosse por esse medo de perde-lo que o seu bicho-papão se transformara nele e nas pessoas que ele tinha medo de perder, sim talvez tenha sido aquele o motivo. Ele se perguntava quando que algum deles ia fazer a pergunta sobre o motivo de o Bicho-papão ter se transformado em Lily, mas não ocorrera, talvez por Scorpio ainda estar abalado pelo que ocorrera na Aula de DCAT, assim como Alice que o garoto reparara que se afastara um pouco de Alvo e Rose, o que era um pouco esperado depois do que se revelara como seu pior medo. Os cinco desciam as escadas em direção ao corredor principal que os levaria a saída do castelo, fora quando passos e gritos apressados foram ouvidos vindo do corredor superior e um barulho de alguem descendo os degraus com pressa.
_ Esperem – disse a voz, mas ninguém escutara a não ser Lysander, reconheceria aquele som mesmo em meio a uma tempestade, mesmo em uma multidão, ele parara no ultimo degrau da escada, e a vira descendo correndo.
Lily Potter corria, descendo os muitos degraus com pressa e desespero, precisava da ajuda dos Terceiristas, afinal, Chloe não aparecera depois do almoço nem comparecera as aulas, o ultimo que a vira fora Lorcan e ela tinha esperanças de que ele soubesse onde ela estava ou estivesse com ela, quando vira o grupo descendo as escadas o seguira, precisava da ajuda deles para encontrá-la e talvez eles tivessem alguma informação. Fora então que pisara em falso em uma das quinas de um degrau, e tropeçara, rolando alguns degraus, até o ultimo, ela sentira alem de uma dor imensa e alguns arranhões leves e cortes, mas o que mais se ferira fora seu orgulho, afinal de contas muitas pessoas viram sua queda, e com isso ela corara de vergonha. Lysander não pudera evitar a queda de Lily, agora ela estava á seus pés com os cabelos sobre o rosto, e a pouca parte do rosto que dava para ver deu para perceber que ela estava corada de vergonha, ele sorrira, nunca tivera esse prazer de vê-la assim, ele deslizara os olhos por ela, por seu corpo, e se suas pernas que estavam a mostra, às vezes duvidava que a garota tivesse apenas 11 anos e as vésperas de completar 12, ela não aparentava muito a idade que tinha, as vezes talvez pelo inicio de curvas que começam a aparecer, ele se ajoelhara a seu lado, e ficou a admirando, fora quando ela o encarara, e ele desviara o olhar, se perguntando se ela percebera seu olhar, mas se percebera nada dissera, então o loiro erguera sua mão a oferecendo para ajudar a garota a se levantar. Lily notara alguém a observando, quando notara então percebera que se tratava de Lysander, ele desviara o olhar de repente, e ela viu que suas bochechas coraram, não sabia ao certo porque, mas gostara de vê-lo assim, o garoto era tímido assim como o irmão, não tanto, mas pelo menos perto dela não o via falar muito, faria um pelo par com a Chloe, seria dele que ela gostava? Sabia que a amiga gostava de um dos gêmeos, sempre a vira corando quando estava perto deles, e notava que ela observa-os de longe as vezes, só não sabia dizer exatamente qual a garota gostava, ela já soubera diferenciar os garotos, primeiramente pelos óculos que Lysander usava para ler, e em segundo pelo fato que ele também era alguns centímetros mais alto, e também tinha o fato dele não ter um sapo que volta e meia Lorcan aparecia com ele na cabeça, ombro ou mãos, ela rira, a verdade é que fora a aparência os gêmeos não tinham muita coisa em comum, e quanto a aparência bem, ela nunca tinha reparado muito claramente, mas agora tendo aquele gêmeo perto dela ela pode notar melhor como ele era, eles na verdade, possuía os cabelos loiros lisos e bem finos, os fios simplesmente não ficavam penteados por muito tempo caído alguns fios, dando um certo charme, a pele branca rosto pálido, fino e magro, olhos azuis um tanto grandes, a cor lembravam o mar, calmo e pacifico, por uma estranha razão a ruiva ficara por um tempo a encará-los que nem reparara que Lysander lhe oferecia a mão, quando finalmente notara a aceitou e se levantou com a ajuda do Sonserino. Lysander ainda se perguntava por que ela demorara tanto tempo para aceitar sua ajuda para se levantar, e por que tivera a estranha sensação de ser analisado? Não, ela não podia estar fazendo isso com ele, afinal de contas, não era dele que a garota gostava, e sim do Scorpio, não podia ficar se iludindo com falsas esperanças. Ele a ajudara se levantar, mas a garota retorcera a face ao encarar os arranhões que havia ganhado no joelho, como pudera ser tão descuidada para acabar fazendo uma besteira dessas? Lysander a sentara no ultimo degrau cuidadoso, e encarara o machucado, ele pegara e sua perna a esticando a colocando sobre o joelho dobrado dele, por uma estranha razão Lily sentira um arrepio a percorrer quando fora tocada por ele, aquilo era estranho, nunca sentira aquilo antes, mas a verdade era que estava gostando por uma estranha razão de ter ele por perto assim, não sabia ao certo, assim como se perguntava o motivo de não poder acabar com o contato visual que eles haviam estabelecido. Lysander não sabia ao certo o que estava fazendo, se perguntava o que faria, afinal ela estava machucada e ele não gostava de vê-la assim, não lhe fazia bem, fora então que se lembrou do feitiço que uma vez vira sua mãe realizando, servia para fechar cortes, talvez funcionasse mesmo que nunca tivesse tentado, ele murmurou o feitiço e os cortes no joelho se fecharam com perfeição.
_ o-o-obrigado – disse Lily gaguejando, ela não sabia o certo o motivo daquilo, afinal de contas nunca fora de ficar sem graça assim, mas também não estava acostumada com alguém cuidando dela daquela forma, sem ser alguém da sua família, mas ela não podia deixar de dizer que não gostava – não precisava ter feito isso.
_ você é a irmã de um dos meus melhores amigos, acredite eu tinha que fazer – disse Lysander sorrindo, a verdade é que ele estaria sempre ali para cuidar dela, não importando o que acontecesse – você... – ele ia falar alguma coisa mais esquecera no exato momento em que o olhar dos dois se cruzou, e que olhos... Pensara ele, sorrindo timidamente – você... n-nos c-c-chamou... P-por quê? – ele se amaldiçoou internamente por gaguejar, por Merlin, logo ele que sempre sabia o que dizer perdia as palavras perto daquela garota, o que ela tinha de tão especial para atrair sua atenção daquele jeito? Ela não olhava para ele, e isso entristecia o gêmeo as vezes, não ser correspondido pela pessoa que amamos é uma das coisas mais horríveis que existe, dissera a Lorcan uma vez logo depois que o irmão descobriu o que ele sentia por Lily, fora o loirinho o primeiro a descobrir, mesmo antes de Alvo, ele suspirara, queria ser o irmão nessas horas, ele não ficaria tão sem jeito assim perto de uma garota, pelo menos era assim que pensava, pois nunca lhe passou pela cabeça que um dia seu irmão fosse se apaixonar – você... – ele notara um pequeno corte na testa da garota, se sentando ao lado dela no degrau, muito próximo, pensou – tem um machucado aqui... – ele usara a varinha para apontar, mas a outra mão sem querer deslizou para a perna dela - muito próximo... – murmurara repreendendo a si mesmo, e corara um pouco retirando a mão antes que ela percebesse, a garota o olhava com um olhar confuso.
_ o que você disse? – disse Lily um pouco confusa vendo o garoto corar, era engraçado, ele lembrava um pouco Chloe corando furiosamente daquele jeito, mas não podia deixar de notar que ele ficava ainda mais bonito desse modo, como assim, estranho, ela está achando Lysander Scamander bonito, rira um pouco disso, era uma surpresa pensar aquilo dele, e não deixara de sentir um pouco sem graça em seguida quando ele tornou a se aproximar dela e lhe tocara o rosto com os dedos leves e cuidadosos, ela estremecera um pouco, era impressão dela ou seu rosto esquentara?Sim havia esquentado, e ela se perguntava o motivo disso – o q-q-que você está fazendo? – ela falara tentando ser seria, apesar de não conseguir muito sucesso, pois sua voz tremera e ela gaguejara novamente.
_ tentando dar um jeito nesse corte, mas antes preciso ver o tamanho do estrago – disse Lysander, a verdade é que não precisava tocá-la, mesmo a distancia deva para perceber que o corte era superficial, ele só queria um pretexto para poder... Por Merlin, ele queria tocar-la, apenas isso, se amaldiçoou por ter uma idéia daquelas, mesmo que Alvo aceitasse que ele gostasse da irmã dele, achava que não iria gostar de vê-los assim tão próximos, muito menos Tiago, a proximidade de seus rostos era pouco mais de dez centímetros, uma voz gritava em sua cabeça, apenas isso separava a sua boca da dela, e de seus lábios finos e rosados, ele os encarou por alguns segundos – o que estou fazendo? – falara num sussurro mudo, não teria coragem, mesmo que desejasse não podia beijá-la assim, de surpresa, a força, sem que ela quisesse, ele não agia dessa forma, não ele – a-acho q-que ficara boa, foi apenas um corte superficial, quase não perdeu sangue – disse ele por fim após um suspiro – quer que eu dê um jeito nisso?
_ claro – disse Lily, era estranho, realmente estranho aquela situação, mas estava gostando de ser tratada assim, mas uma pergunta não calava em sua cabeça, o motivo de ser ele a tratá-la, pelo que sabia estavam a alguns metros da enfermaria, iria perguntar mais tarde.
_ feche os olhos – disse Lysander e ela obedeceu, ele aproximou a varinha da testa da garota, e murmurou um feitiço que fez o corte desaparecer – acho que fiz tudo que era necessário... não sou um medibruxo, mas levo jeito – ele rira levemente ao lado dela, era bom ouvir aquele riso, ele gostava, não se lembrara da ultima vez que o ouvira, mas era lindo, gostava dessa Lily, a verdadeira, não a garota durona que a ruiva bancava de vez em quando, ele se levantara e lhe estendera a mão para ajudá-la a se levantar, ela aceitou com um sorriso, e a puxara com um pouco de força, a trazendo para muito próximo de si, e novamente eles se encararam, dessa vez com certa dificuldade já que ele era um pouco mais alto que ela, fora então que alguém tossiu, e eles olharam para frente a eles, eram os outros, ótimo, pensara o gêmeo, agora eles aparecem.
_ Estávamos preocupados quando reparamos que você não estava com a gente – disse Alvo sorrindo maliciosa a frente deles ao lado de Scorpio e as meninas – mas parece que está muito bem não é Scamander.
_ oh... É, que... A L-Lily caiu da escada e e-eu p-precisei ajudá-la – disse Lysander um pouco desconcertado – v-vo-vocês estão ai por muito tempo? – ele podia ver alguns sorrisos nos rostos dos amigos, e dentro dele sentiu uma vontade louca de poder aparatar dali, pois aqueles sorrisos o deixavam sem jeito, e novamente sentiu um corar das bochechas.
_ acabamos de chegar – disse Alice sorrindo – vimos quando estavam rindo juntos, e quando você a ajudou a se levantar.
_ certo – disse Lysander suspirando, tentando fazer de conta que não estava tão sem jeito, e conseguira voltar ao estado normal quando ele e Lily se afastaram um pouco um do outro – você não queria dizer alguma coisa Lily? – ele falara despertando a garota de seus pensamentos.
_ ah... Claro, o Lorcan sabe onde a Chloe se meteu? Eu a deixei com ele antes de ir para minha aula de DCAT, ele disse que queria conversar com ela sozinho – disse Lily – mas ela não comparecera a esta, nem as outras...
_ bem, não temos noticias dele também – disse Rose, e Lysander se sentiu o pior irmão de todos por um minuto, por Merlin, havia esquecido completamente de que Lorcan matara o resto das aulas do dia, esquecera da raiva que estava dele, e da idéia que tivera de procurá-lo, tudo isso se apagou de sua mente no exato momento que viu Lily, o que aquela garota tinha para deixá-lo assim? – ele não apareceu o resto do dia todo.
_ vai ver estejam por ai, juntos... – disse Scorpio com um sorriso malicioso – e acho que devíamos deixá-los assim, o garoto precisa de um tempo a sós com uma garota de vez em quando, faz bem sabe? Pois um homem não vive apenas de amigos...
_ galinha – disse Rose um sussurro, mas todos entenderam e riram, com exceção de Scorpio que fuzilara a Grifinoria com o olhar, antes que uma nova briga se iniciasse entre os dois, o gêmeo achou melhor falar algo.
_ acho que devíamos procurá-los – disse Lysander e Lily ao mesmo tempo, e ambos se encararam com feições surpresas depois de terem dito a frase, e novamente o loiro sentira seu rosto corar quando ela sorrira para ele.
_ concordo – disse Alvo – eu e Scorpio procuramos na ala norte, e nas estufas... – o loiro assentiu, e por uma estranha razão Alice parecera decepcionada, pelo menos fora o que Lysander notara, mas não fizera nenhum comentário a respeito.
_ e... Eu e Lily podíamos procurar nos jardins? O que acham? – disse Lysander, para então encarar a ruivinha em busca de sua expressão, mas ela nada fizera, a não ser acenar positivamente, mostrando que aceitava a proposta dele.
Flashback Off.
Ele acabara indo procurar o irmão e Chloe ao lado da garota, ambos caminharam pelo jardim por horas, no entanto nada mais conversaram depois daquilo, ele certamente não era mais considerado o amigo do irmão mais velho dela, pelo menos era o que esperara, ele voltou seus olhos para a mesa das garotas, onde ambas agora levantavam, indo todas para o jardim, o garoto olhara para seus companheiros de mesa, e constatara que Alvo estava pensativamente serio encarando Alice enquanto ela se afastava, Lorcan parecia brincar com seu sapo de estimação, pelo menos fora a única idéia que passara pela cabeça de Lysander ao constatar que o irmão encarava o sapo diretamente nos olhos, estaria tentando hipnotizá-lo ou ler a mente dele? Ele balançou a cabeça afastando pensamentos desse, apesar de considerar provável que o garoto tentasse algo desse tipo. Fora então que Scorpio surgira, ainda de pijamas, parecia nervoso, sentando ao lado de Alvo com a cara séria, a veia pulsando fortemente quase a explodir, o que teria acontecido para deixá-lo tão nervoso de manhã cedo? Perguntaram-se mentalmente os outros três sonserinos, como que adivinhando o pensamento dos amigos, após um suspiro o loiro encarou os outros, prestes a iniciar sua explicação, não sabia muito bem como começar, por isso pretendeu ir direto ao assunto.
_ sumiu, o livro de Animagia – disse Scorpio e todos o encararam, estavam surpresos – ele sumiu, não encontro em parte alguma do quarto, o revirei de ponta cabeça, mas nada, se estava lá evaporou.
_ você tem certeza? – disse Alvo – vai ver que você esqueceu onde colocou...
_ eu sempre guardo na gaveta da escrivaninha, e ela geralmente é fechada a chave – disse Scorpio respirando fundo – quando fui ver, a primeira coisa que estranhei foi o fato de estar aberta, e em seguida foi o desaparecimento do livro.
_ e se você não guardou lá – disse Alvo, ele não podia acreditar que aquele livro tinha desaparecido daquela forma – e se você... Esqueceu em algum lugar?
_ eu não esqueço as coisas assim, e você sabe que guardei, viram quando eu o coloquei dentro da gaveta e tranquei – disse Scorpio sério – foi alguns dias atrás, nem tentem desmentir.
_ nenhum de vocês pegou o livro para dar uma olhada não é mesmo? – disse Alvo olhando os gêmeos.
_ não, eu teria dito a um de vocês se pegasse – disse Lorcan agora guardando o sapo no bolso do casaco – e você Andy?
_ não mexo naquele livro, sabem muito bem disso – disse Lysander ríspido.
_ você ainda vai me agradecer quando se tornar um Animago – disse Scorpio em um sussurro.
_ você usou algum feitiço convocatório? – disse Lysander sem dar importância ao que o amigo dissera – ou só procurou ao modo trouxa?
_ que tipo de pessoa acha que sou? – disse Scorpio indignado com aquilo.
_ é ele não usou um feitiço convocatório – disse Lorcan, fazendo os outros dois rirem.
_ não dá para usar feitiços convocatórios, o Teddy coloca um contra-feitiço nos livros, impedindo que eles sejam atraídos por coisas tipo Accio – disse Alvo simples – ele faz isso com todos os livros que tem, e como esse pertencia a ele... Não é diferente.
_ mas se pegaram mesmo o livro, vocês sabem que estamos em uma tremenda enrascada não é? – disse Lysander um pouco temeroso – digo, essa pessoa pode mostrar o livro para alguem, tipo a McGonagall, e podemos acabar em Azkaban, ou pior expulsos.
_ você tem que rever seus conceitos sobre prioridades – disse Alvo rindo secamente – apesar que entendo o que quer dizer.
_ eu acho que sei quem pegou – disse Scorpio sombriamente – se lembram daquela vez que fomos interrompidos?Acho que foi a ultima vez que praticamos Animagia...
_ você diz quando tinha alguém nos observando? – disse Alvo hesitante, ainda não sabiam de quem se tratava e porque não os denunciara – mas se essa pessoa não agiu antes porque agiria agora?
_ não sei – disse Scorpio – mas eu vou atrás dela... – ele se lembrara então da imagem que vira, um par de olhos azuis, algumas mechas de cabelo ruivo e um rosto um pouco sardento, fora muito rápido mas ele conseguira indentificar com clareza – eu vou atrás da Weasley, e vocês vem comigo...
_ Rose? A Rose pegou o livro? – disse Lysander surpreso.
_ Impossível – disse Alvo – você deve está errado, talvez tenha sido outra... – foi interrompido por Scorpio.
_ outra garota? – disse Scorpio rindo e falou sarcasticamente – oh... Sim, claro, me diz, quantas ruivas de olhos azuis existem nesse trem? Que eu saiba, só temos duas ruivas, uma é sua irmã e a outra a Weasley... – ele ficara serio – o vulto daquela noite parecia muito com ela, mas eu não disse nada pois achei que pudesse ser só impressão, e depois pensei que não fosse ela, pois a ruiva não comentou nada.
_ certo – disse Alvo serio – o que vamos fazer...
_ vamos atrás dela agora – disse Scorpio se levantando – antes que ela leve ou mostre o livro para alguém.
Os outros três imitaram a atitude do amigo se levantando, e caminhando em direção aos jardins, com um Scorpio apenas de pijamas que estava atraído olhares de todos, ele pode ver algumas garotas de Beauxbatons soltando alguns risinhos, assim como algumas de Hogwarts, alguns alunos búlgaros comentaram qualquer coisa sobre o loiro, mas os sonserinos não entenderam ao certo o que poderia ser afinal de contas não puderam compreender uma única palavra que fora dita, só sabiam que no mínimo fora algo engraçado já que os alunos de Durmstrang riam e gargalhavam. Alvo não pode deixar de procurar Nickollaus Karkaroff entre aqueles alunos, não sabia certo a razão para que fazia isso, no entanto qual fora sua surpresa quando notara Alice próximo o Navio Búlgaro que havia sido ancorado as margens de um pequeno rio que cortava as terras de Beauxbatons e ligava o lago da escola ao mar mediterrâneo não muito longe dali, ele murmurara qualquer desculpa ao grupo de amigos e os deixara, seguindo numa direção oposta, a direção onde a garota da Lufa-lufa estava, ele puxara a capa da invisibilidade de um de seus bolsos da capa e se envolvera nela andando cauteloso para um distância que achou apropriado da menina. Fora quando do Navio surgira o campeão de Durmstrang, e para surpresa tanto de Alice quanto de Alvo, ele estava apenas com as botas e a calça de couro de dragão negro que usava, Alice corara furiosamente, uma coisa que não acontecia com tanta freqüência, a verdade é que não soubera ao certo o que fazer ao ver tal cena, ao vê-lo o Sonserino engolira em seco, Nickollaus Karkaroff era musculoso, com um porte atlético bem definido, não tanto quanto seus colegas de escola, mas o suficiente para deixar qualquer garoto com alguma inveja, alem disso ele possuía algumas tatuagens, tais como algumas inscrições em runas antigas em seu antebraço, três espadas cruzadas com um escudo na frente delas, a ave de duas cabeças símbolo de sua escola no peitoral esquerdo, e mais uma ou outra que Alvo não conseguira identificar a distancia que estava.
_ Guten Morgen - disse Nickollaus ao que Alice parecera confusa – significa Bom Dia em alemão, a língua do país de minha família, apesar que eu nasci na Romênia e depois me mudei para a Bulgária, e me considero como se fosse daquele desse país mas isso não vem ao caso... Então, meus colegas me disseram que estava aqui fora querendo falar comigo.
_ c-claro, mas se estiver atrapalhando – disse Alice um tanto corada ao que o garoto sorriu e Alvo fechou o rosto em fúria – você... estava ocupado?
_ eu tinha acabado de acordar, estou me arrumando para ir para as obrigações dos campeões – disse Nickollaus se encostando na borda do Navio e cruzando os braços – sabe a vistoria das varinhas e a entrevista...
_ eu acho que ainda não te parabenizei pela escolha não é mesmo? Em todo o caso, parabéns – disse Alice sendo simpática ao que o Búlgaro sorrira - não sabia que tinha tantas tatuagens...
_ você gosta? – disse Nickollaus dando alguns passos para trás e abrindo os braços, revelando mais algumas tatuagens – foram feitas por um colega meu, sabe, não é como a dos trouxas, essas são menos trabalhosas, apenas um desenho no papel, um feitiço especial, e ela passa para a sua pele, no entanto você em seguida tem que usar um feitiço para tornar permanente, ou não... As minhas tenho desde os dezesseis, quando minha mãe descobriu, ela surtou... – ele retorcera a cara como se lembrasse da cara da mãe.
_ que mãe não surtaria – disse Alice rindo – são tantas... – ele sorrira se voltando de costas para ela, revelando uma grande fênix tatuada ali de asas abertas e em suas patas havia uma espécie de faixa com algo escrito em Alemão, pelo menos fora o que pensara – essa é realmente bonita.
_ é minha favorita de todas – disse Nickollaus – mas enfim... Você... – ele parecia mais serio e um pouco sem graça – tomou sua decisão?
_ sim – disse Alice – mas acho melhor você se vestir primeiro, para depois falarmos.
_ claro, se é assim que você quer – disse Nickollaus que se retirara entrando novamente do navio e saindo poucos minutos de lá com uma blusa de malha fria preta com gola alta, e um casaco de pele típico de Durmstrang.
O garoto descera pela curta escada descendo ao encontro de Alice, parara pouco mais de trinta centímetros dela, lhe pegara a mão e a beijara em cumprimento. Ninguém mais aperta as mãos para cumprimentar?Pensara o furioso e enciumado Alvo invisível, apesar de odiar tinha que admitir que havia alguma ligação entre a garota e o Búlgaro. Só não sabia ao certo dizer se era apenas amizade, talvez da parte dela sim, mas do rapaz duvidava muito, e o que viera a seguir confirmou o interesse dele em Alice, pois com um estalo de dedos o campeão de Durmstrang fez uma chama surgir rapidamente e o fogo se transformara em uma rosa vermelha, que ele entregara a uma garota extremamente corada que se tornara Alice, ele sorrira, e naquele exato momento Alvo teve de se segurar para não azarar aquele rapaz, como ele ousava a fazer algo daquele tipo.
_ para você – disse Nickollaus – espero que tenha gostado.
_ obrigado, você é muito gentil – disse Alice – mas é que eu gosto de rosas brancas a vermelhas, mas não faz mal, mesmo assim gostei.
_ não seja por isso – disse Nickollaus que lhe lançara um sorriso encantador, ele pegara a mão que a garota segurava a rosa, e a levara até próximo aos lábios, e assoprou a flor que automaticamente perdera a coloração – é uma rosa branca agora... – Alice parecia espantada e maravilhada por tal demonstração de magia.
_ idiota – disse Alvo num sussurro, irritado enquanto os fitava – mas que forma mais barata de cantar uma garota – ele dizia isso, mas a verdade é que achara o que o Búlgaro fizera algo extremamente interessante, ao ponto de se perguntar como ele fizera aquilo sem uma varinha – e ela caiu nessa – bufou ao ver o rosto de Alice – patético...
_ obrigado – disse Alice encarando a flor um pouco perplexa.
_ aposto que nunca um garoto te deu uma rosa dessa maneira – disse Nickollaus simples.
_ é o primeiro garoto que me dar uma rosa – disse Alice com a voz um pouco triste, e Alvo se amaldiçoou, por nunca ter dado qualquer tipo de flor para a garota, se considerando naquele momento um tanto insensível, e com certa razão para isso.
_ pois de mim sempre recebera flores, toda a vez que nos vermos - disse Nickollaus sorrindo se aproximando da garota e pegando em sua mão – se assim você quiser... – ela sorrira timidamente e por um momento vacilou, Alvo torcia para que ela soltasse a mão daquele garoto, no entanto ela apertou os dedos dele fortemente.
_ eu tomei minha decisão Nick – disse Alice e Alvo olhou confuso, que decisão seria aquela?Ela não, não ele não teria feito o pedido de namoro, os dois mal se conhecem, e se o Sonserino conhecia aquela garota sabia que não namoraria qualquer um, muito menos alguém que conhece a apenas algumas semanas, devia ser outra coisa – mas não quero falar sobre isso agora.
_ não? – disse Nickollaus um pouco confuso, e Alvo comemorou internamente, ela ia tentar preparar ele para o fora, pensou o Sonserino – para mim tudo bem, mais tarde falaremos sobre isso.
_ gostaria de acompanhá-lo até o salão principal se não se importa – disse Alice ao que Alvo se espantou e em seguida achou um pouco estranho, e Nickollaus sorriu um pouco – você aceita?
_ acho que eu que tinha que te convidar não acha? – disse Nickollaus com um tom brincalhão fazendo Alice rir levemente – certo, eu aceito, venha – ele pegara em sua mão e juntos saíram dali, Alvo ainda estava um pouco pasmo com o que acontecera, afinal de contas o que a garota pretendia fazer? Se fosse dar o fora no Búlgaro devia ter ido logo ao assunto, no entanto agora o acompanhava até o castelo, algo não cheirava bem para Alvo.
Scorpio nem percebera que Alvo não estava mais com eles, continuou seguindo em frente apressado com os gêmeos a tentar alcançá-lo, ele mal via por onde estava andando, às vezes esbarrando nas pessoas que reclamavam, e sendo que Lysander era a pessoa que se desculpava por ele, fora então que avistaram uma cabeleira ruiva a alguns metros em meio a algumas arvores. Rose encarava o lago, tranqüila, ela e Louis haviam marcado de se encontrarem ali, pois o garoto queria dizer algo a ela, e mesmo já suspeitando do que se tratava, a ruiva não podia deixar de se sentir nervosa, e ansiosa, e ao mesmo tempo em duvida, e com certo medo, o garoto era um verdadeiro cavalheiro, para não dizer inteligente, atraente e engraçado, no entanto não queria magoa-lo, era seu primo afinal de contas, e ela o considerava um grande amigo, não queria perder uma amizade daquela forma, ela suspirara. Fora então que ouvira alguém se aproximando, seria ele, ela respirara fundo, e encarara a direção de onde notara os passos de alguém caminhando, para sua surpresa não era Louis, e sim Scorpio que se encontrava a sua frente, pela cara do Sonserino e o fato dele estar apenas de pijamas deu para perceber que estava muito irritado, apesar de desconfiar qual seria o motivo, ela fez uma cara confusa, como se não suspeitasse que nada estava acontecendo.
_ Weasley – disse Scorpio entre dentes – onde está o nosso livro?
_ Bom Dia Malfoy – disse Rose sorrindo superiormente, que havia aprendido com o loiro a sua frente – bom modos são importantes, devia saber disso – ele bufara o que fez ela manter o sorriso – quanto o livro, desculpe mas não tenho idéia do que você está falando...
_ oh... Claro, não tem idéia – disse Scorpio irônico em uma voz quase gritada – você esteve aquele dia no nosso vagão, espiando o nosso dormitório, vendo o que fazíamos...
_ não me interessa o que vocês fazem em seu dormitório – disse Rose ainda calma, coisa rara de se ver, em geral era ela que explodia de raiva e o Sonserino que ficava tranqüilo não o contrario, algo estava errado ali, muito errado pensaram os gêmeos que viam a cena – e seja mais especifico, sobre o suposto dia que eu espionei vocês, talvez você pudesse ser mais claro, mas eu sei é difícil ser claro quando está nervoso do jeito que você está.
_ eu não estou nervoso – disse Scorpio seu rosto já tomara um tom vermelho, e as veias de sua testa e pescoço estavam altas e pulsantes – estou com raiva... – falara ele entre dentes – porque você roubou algo muito importante para nós... E EU QUERO DE VOLTA – ele gritara a ultima parte da frase, e a ruiva encarara assustada, ele nunca gritara daquele modo com ela.
_ uau, alguém me diz o que está acontecendo aqui? – disse Lily chegando ao lado de Chloe, ambas pararam próximo dos gêmeos.
_ o que mais poderia ser? – disse Lysander encarando ela por cima do ombro – os dois estão brigando, mas não é como as brigas deles normais.
_ como assim? – disse Chloe
_ é o Scorpio que está bravo, e podem acreditar ou não a Rose está calma – disse Lorcan se voltando para ela, a garota desviou o olhar, e ele pareceu ficar levemente chateado.
_ ótimo, agora sou uma ladra – disse Rose ainda tentando manter a calma – eu não sei do que você está falando Malfoy, e agradeceria se VOCÊ NÃO GRITASSE COMIGO, POIS EU NÃO SOU QUALQUER DAS VADIAS COM QUEM VOCÊ SAI – ela gritara, mas isso parecia não ter qualquer efeito em Scorpio, ambos ficaram se encarando por um tempo.
_ ela estava calma até agora – disse Lily – agora ela estourou.
_ continua calma, apenas gritou por conta que o Scorpio gritou com ela – disse Lysander simples – cara, eu nunca vi ele perder a calma assim.
_ nem eu – disse Lorcan.
_ é tão normal assim – disse Chloe no seu tom quase sussurrante – eles brigarem e vocês assistirem como se fosse uma partida de Quadribol?
_ Quadribol? Não, não é uma boa comparação – disse Lily – está mais para vejamos, duelo, mas eles não usam feitiços... Pelo menos nenhuma das que eu os assisti usaram – ela olhara para a melhor amiga, que parecia levemente assustada.
_ você me roubou, eu sei disso – disse Scorpio rindo cinicamente – e vou descobrir, de um jeito ou de outro.
_ isso é uma ameaça Malfoy? – disse Rose arqueando a sobrancelha.
_ é uma promessa – disse Scorpio se afastando um pouco dela – tem certeza de que não quer devolver o meu livro agora?
_ não está comigo, eu já disse que não sei do que você está falando – disse Rose – você é idiota ou o que Malfoy para não ouvir e entender o que digo? É tão retardado que não consegue me entender? Pois vou falar bem de vagar para ver se você me compreende – ela se aproximara dele, ficando cara a cara com o garoto – EU N-Ã-O E-S-T-O-U C-O-M S-E-U M-A-L-D-I-TO L-I-V-R-O – enquanto falava ela cutucava o loiro com força o fazendo das alguns passos para trás cada vez que ela o tocava.
_ ganharia um campeonato de soletrar – disse Lorcan ao que todos o encararam confusos, e Chloe rira do comentário.
_ pois bem, se é assim que você quer que seja Weasley – disse Scorpio dando alguns passos para trás com os braços abertos com em um gesto que estava desistindo de discutir com ela - como preferir – fora quando esbarrara em alguém, voltara seus olhos e reconhecera um garoto loiro com as vestes de Beauxbatons, ele ficara encarando então por um tempo com Louis, ambos não iam muito um com a cara do outro desde a chegada a escola francesa.
_ ele está te perturbando Rose? – disse Louis seriamente sem tirar os olhos de Scorpio.
_ não sabia que a Weasley precisava de defesa dos primos – disse Scorpio cinicamente, enfatizando bem o final e o grau de parentesco entre os dois – pelo que saiba, ela sempre se virou muito bem sozinha sem precisar de ajuda de tipos como você.
_ isso porque ela não tinha quem a protegesse, mas eu estou aqui e farei o que for preciso por ela – disse Louis ainda com a voz seria e sombria, as garotas encararam com espanto e surpresa as palavras dele, e uma certa ruiva Grifinoria corara com aquilo tudo – não deixarei que você continue pertubando a Rose desse modo.
_ serio? Nossa, olha só o Romeu Parisiense me ameaçando, acha que tenho medo de você? – disse Scorpio em meio a risos – medo de um francesinho barato de merda, por favor, você nunca será a metade do cara que eu sou...
_ tem razão, não serei nunca como você, talvez porque eu seja diferente, talvez porque eu prefira fazer uma garota feliz e sorrir do que gritar com ela e fazer com que ela fique triste e com raiva, porque eu sou um cavalheiro e nunca trataria alguém mal como você vem feito com a Rose, acha que não sei que vivem brigando? – disse Louis – você tem razão, quando diz que nunca serei como você, e é um tanto melhor, pois eu nunca iria querer ser como você... Você é desprezível Malfoy.
_ eu conheço a Weasley muito bem para saber que ela não precisa de alguem como você que a defenda – disse Scorpio – ela pode fazer isso muito bem sozinha...
_ ela não precisa, mas mesmo assim o farei – disse Louis – pois é isso que fazemos com quem amamos Malfoy, nos protegemos de tudo e todos, e eu não permitirei que você faça mais mal algum a Rose.
_ e por que acha que eu faço algum mal a ela? – disse Scorpio serio – ela te disse...
_ ela não precisou dizer, eu sei, pois eu vejo o modo como você a trata – disse Louis – fique longe dela Malfoy.
_ sabe essa “ela” que vocês falam está bem aqui, ok? – disse Rose se metendo – por isso não falem de mim como se eu não estivesse aqui.
_ então diga o que você quer que seu protetor ou eu façamos Weasley? – disse Scorpio olhando por cima do ombro a garota – já que como você sempre tem que se meter, e dar uma de mandona e sabe tudo.
_ não fale assim com ela Malfoy – disse Louis apontando a varinha para Scorpio – não fale assim com a Rose.
_ por quê? – disse Scorpio se aproximando de Louis – vai tentar algo seu rato francês?
_ vocês dois querem parar – disse Rose se metendo entre eles – não quero que briguem por minha causa... – ela respirara fundo e olhara para o primo – abaixe essa varinha Louis – ela falara pausadamente para ser bem clara em suas palavras, no entanto o loiro parecia confuso – a guarde agora...
_ ele estava te perturbando e você ainda vai defender ele? – disse Louis confuso – isso não faz sentido.
_ para você o quão esquisita ela é Weasley – disse Scorpio – e você ainda a defende... vê como ela despreza essa atitude, ela não quer que você a defenda, ela não quer você.... – ele tentara avançar para cima de Scorpio mais Rose o segurou para que não fizesse.
_ por favor, eu te peço, não faça isso Louis – disse Rose – por favor, vá embora... Você é do comitê de boas vindas, o que diriam se vissem você e um dos visitantes brigando ou duelando entre si? Não quero que acabe mal por conta dele – ela encara Scorpio com uma feição dura - depois nos falamos, eu acho que eu e o Malfoy temos que ter uma conversa antes.
_ vou esta perto caso aja mais alguma coisa – disse Louis fuzilando Scorpio que lhe olhou desdenhoso – até mais Rose... – ele dera alguns passos para trás sem olhar para onde ia, para então voltar às costas e seguir em frente, e a garota se voltara com uma feição seria para o Sonserino.
_ é patético vê-lo assim... Dá certa pena sabe, ver como certas pessoas tem um péssimo gosto para garotas – disse Scorpio rindo, mas não por muito tempo pois Rose erguera a mão em um punho e o socara no meio do queixo o fazendo cambalear um pouco, e os gêmeos e as primaristas ficaram muito surpresos com aquilo, nunca haviam visto algo daquele tipo, pois a Grifinoria não era violenta para chegar aquele ponto, e para os garotos era algo imperdível ver o loiro apanhando de uma garota, e ainda melhor se tratando de Rose.
_ mas que merda você fez Weasley – disse Scorpio passando os dedos no maxilar para ver se não havia o quebrado.
_ onde está a Alice nessas horas quando precisamos de alguem para fotografar as coisas – disse Lysander para Lorcan que rira – essa briga entre os dois, esta pior do que as outras...
_ é – disse Lorcan – mas eu não consigo tirar meus olhos deles.
_ você é o maior idiota que eu já conheci Malfoy – disse Rose – sabia que se você brigasse com o Louis poderia acabar sendo mandado de volta para Hogwarts?
_ é? – disse Scorpio surpreso – nossa, eu não sabia...
_ é você não sabia – disse Rose – se prestasse mais atenção ao que McGonagall diz talvez soubesse...ela disse isso no café da manhã, antes de embarcarmos no trem.
_ explique agora o motivo de você me dar um soco – disse Scorpio – porque, fala serio, você tem uma mão muito pesada.
_ para ver se serve para colocar seus miolos para funcionar, pois seu cérebro parece que só pega no tranco – disse Rose nervosa – agora tenho que ir, vou falar com o Louis, e vocês dois nunca mais vão brigar um com o outro está intendido?
_ o que faz você pensar que vou receber ordens de você? – disse Scorpio – eu não farei nada com o cara, não quero voltar para Hogwarts, mas se ele vier para cima de mim... eu vou me defender.
Ela tentara dar as costas para Scorpio, mas ele lhe segurara a mão, a ruiva o encarara enquanto ele a puxava firmemente para perto dela, ambos agora estavam com os corpos colados um muito perto do outro. E os olhos de Scorpio a encaravam profundamente nos dela, e o coração da garota disparara com aquela proximidade, o que ele pensava que ia fazer? Ela o olhou confusa, e com um pouco de medo do que ele podia ter em mente, mas fora então que um sorriso se formara nos lábios de Scorpio.
_ pede desculpas agora pelo soco que você me deu – disse Scorpio.
_ nunca – disse Rose friamente.
_ serio que não vai pedir desculpas? – disse Scorpio – o que eu posso te convencer a fazer isso.
_ ah é? Como? – disse Rose e o garoto sorrira maroto olhando para o lago muito próximo a eles – você não vai fazer isso – ela falara pausadamente e entre os dentes.
_ peça desculpas e eu não faço – disse Scorpio sorrindo – vamos, você consegue, todos nos podemos aprender palavras novas...
_ vai para o inferno – disse Rose o empurrando e erguendo a varinha – nem mais um passo, ou você vai se arrepender – ele a encarara incrédulo, para então se mexer, e a garota gritara um feitiço no ato – ESTUPEFAÇA – o loiro atingido pelo feitiço voou alguns metros até cair no lago. Os gêmeos estalaram os olhos incrédulos com a cena, e correram até o garoto que afundava para salva-lo, Lily não pode deixar de rir, e mesmo Chloe timidamente rira – eu avisei Malfoy, depois não me culpe.
Alvo acabara de encontrar com Tiago nos corredores, e ele achou que descontou um pouco da tensão que sentia sobre o irmão, mas a verdade é que estava muito nervoso, durante o caminho até o castelo eles pareciam se dar bem um com o outro, conversavam e riam juntos, e o garoto não podia se sentir pior cada vez mais que os via assim, aquele tal de Karkaroff estava conseguindo conquistar sua garota, certo que ela não era exatamente dele, pois ele não a pedira em namoro, mas mesmo assim era como se fosse. Alice caminhava pelos corredores do castelo quando percebera um barulho perto dela, como se mais alguem estivesse ali perto, algo estranho já que o lugar estava deserto, todos estavam lá fora nos jardins aproveitando o belo domingo de sol, no entanto ela continuava com aquela sensação, fora quando vira algo esvoaçar quando ela estava passando pela porta da frente que tivera certa e sacara a varinha, não acreditava que ele podia estar fazendo isso, mas não podia tirar conclusões precipitadas, existem mais pessoas que tinham capas da invisibilidade, mas por uma estranha razão ela queria que fosse ele.
_ Accio Capa da invisibilidade – disse Alice e Alvo sentira o manto o descobrindo e viu quando ele voou em direção as mãos da Lufa-lufa – olá Alvo – ela sorrira, enquanto jogava a capa devidamente dobrada no ombro e guardava a varinha nas vestes – algo que queira me dizer?
_ b-bem, eu não estava te seguindo se é isso que estava pensando – disse Alvo para então se amaldiçoar por não conseguir mentir para Alice, ele nunca conseguiria fazer uma coisa dessas.
_ você estava me seguindo – disse Alice seriamente o fuzilando com um olhar questionador.
_ é... Eu estava – disse Alvo por fim, odiava aquele olhar dela.
_ bem, o que queria me seguindo? – disse Alice começando a descer as escadas que levariam aos jardins.
_ eu? P-por que eu ia querer algo? – disse Alvo a acompanhando, mas ela o encarara fria, e ele desviou o olhar.
_ vai me dizer, que me segue por ai invisível apenas por diversão? – disse Alice sarcástica – nossa, não sabia que meu dia-a-dia é tão divertido assim.
_ certo, quer saber, estou te seguindo para te vigiar a verdade é essa – disse Alvo seriamente e ríspido ao que a garota o encarou com surpresa – na verdade, não é bem você e sim aquele Karkaroff.
_ o que tem ele – disse Alice – ele é legal comigo, nunca faria nada contra mim.
_ ele é mais velho e gosta de você – disse Alvo e a garota sorrira, ele estava com ciúmes dela, como Lily disse que ele ficaria – e eu não posso deixar que ele tente nada contra você.
_ por que? – disse Alice se voltando subtamente a encarar Alvo que sentiu o rosto corar.
_ por que o que? – disse Alvo com a voz falha ao que a garota revirou os olhos e voltou a caminhar – quer saber por que eu não quero que ele tente nada com você?
_ não, quero saber o motivo de ele ser mais velho e gostar de mim? – disse Alice um pouco nervosa – lógico que estou perguntando o porquê de você não quer que ele tente nada comigo.
_ por que você é muito nova para ele, ele é o inimigo que vai representar outra escola que vai competir contra a nossa na competição, meu irmão vai enfrentá-lo no Torneio Tribruxo – disse Alvo acho todas aquelas desculpas ridículas.
_ eu não ligo para esse torneio – disse Alice – e sobre mais velho não tem nada haver, e pelo que me lembre ele e o Tiago se dão muito bem – ela apressara o passo e Alvo correu um pouco para alcançá-la.
_ quer que eu continue a dizer então? – disse Alvo um pouco revoltado, por que ela estava agindo daquela forma? Parecia até que gostava do Búlgaro - Pois eu digo, o Frank pediu para eu cuidar de você – ela parou e encarou o Sonserino por alguns instantes, seu rosto estava em fúria.
_ meu irmão não pediria uma coisa dessas para você – disse Alice friamente – não me diga mentiras Alvo, não fale mais nada, se não quer me dizer a verdade é melhor ficar calado.
_ verdade? – disse Alvo um pouco assustado, o que era aquilo? Ela estava o prensando contra a parede, ela sabia que ele gostava dela por acaso? Poderia ser aquela uma boa hora para acabar com tudo aquilo, mas ele não dissera, não podia dizer aquilo de uma hora para a outra assim, não estava preparado ainda – me desculpe... Mas eu não...
_ tudo bem, eu sei o que vai dizer – disse Alice, por Merlin como alguem conseguia partir um coração de uma pessoa com uma simples atitude como aquela, era horrível aquilo, eram apenas algumas palavras que ele tinha que dizer e nem isso conseguia – você não sabe de nada não é mesmo? Não faz a mínima noção do que estou falando – sua voz era irônica para não demonstrar o quão triste estava, ela sentira algumas lagrimas se formando, mas não ia dar a ele o gosto de vê-la chorar- muito bem, se você não sabe sobre o que estou falando, talvez não tenhamos mais nada para conversar – ela voltara as costas e correra, enquanto Alvo queria ir atrás dela, mas seus pés pareciam presos no chão, e ele a deixou ir.
Alvo após algum tempo ali, respirara fundo, por Merlin, se ele já fizera algo extremamente idiota aquela atitude havia superado todas, não era apenas idiotice mas lerdeza também, por não falar em covardia, sim, essa era a palavra melhor para defini-lo, um covarde, pois era o que ele se tornara, o que sempre fora na verdade. Ele caminhara novamente para o trem, queria se jogar na cama e dormir até o dia seguinte, mesmo ainda nem ter anoitecido, a verdade é que se sentia a pior pessoa do mundo, um verdadeiro lixo humano. Quando chegara o trem e entra rumou para seu dormitório, a caminho de lá notara a presença de Alice no Salão Comunal que era um dos vagões, mas quando a garota o vira, rumou para seu dormitório ele a seguiu, não sabia o que podia dizer naquele momento para se desculpar, mas de nada adiantaria, pois ela lhe bateu com a porta na cara, após suspirar fundo, continuou rumando para seu quarto, quando chegara se jogara em sua cama com a pior cara de todas, afundando o rosto no travesseiro. Ele estava tão ocupado que só foi notar a presença dos amigos no quarto alguns segundos depois, e só foi falar com eles alguns minutos depois, ele olhara pelo canto dos olhos e vira que Lysander secava o pijama extremamente encharcado de Scorpio, enquanto Lorcan segurava e o outro tomava um banho, ambos falavam algo sobre aquele não ser um dos melhores dias, o moreno achou que se referia ao estado dele e possivelmente ao que acontecera ao outro Sonserino. Quando Scorpio finalmente saiu do banho xingando ao quatro cantos em grandes gritos que Alvo achou que pudessem ser escutados mesmo de fora do trem, fora quando o moreno o encarava curioso.
_ MALDITA SEJA ROSE WEASLEY, GAROTA DOS INFERNOS – disse Scorpio em meio a berros – GRIFINORIA IDIOTA E TEIMOSA, SABE TUDO IRRITANTE, SE ELA PENSA QUE ENGOLI O QUE ELA DISSE ESTÁ MUITO ENGANADA.
_ alguém me explique o que aconteceu? – disse Alvo sem tirar a cara do travesseiro, de modo que sua voz saiu um pouco abafada.
_ os dois brigaram – disse Lysander.
_ da para perceber que eles brigaram mas... – disse Alvo com a voz abafada ainda – mas por que...
_ ela deu um soco nele, o estuporou e para finalizar ele acabou no lago... – disse Lorcan e Alvo erguera a cabeça do travesseiro surpreso.
_ serio? – disse Alvo e eles assentiram.
_ foi ela Alvo, foi a Rose que roubou o livro, agora não tenho duvidas, ela estava muito calma enquanto brigávamos – disse Scorpio ainda um pouco alterado.
_ devia estar mesmo – disse Alvo com um tom irônico – ela só fez essas coisas com você, e as brigas de vocês nunca foram assim...
_ em nenhuma das nossas brigas o Romeu Parisiense se meteu – disse Scorpio – foi por isso que ela me socou, pelas coisas que eu disse a ele, acha mesmo que eu cai naquela de “ você não deve brigar com as pessoas se não volta para Hogwarts” fala serio... – ele bufara se jogando na cama de braços cruzados.
_ você não pode se culpar por ter acabado estuporado no lago – disse Lorcan – ela te avisou.
_ nem vou te dizer nada Lorcan – disse Scorpio – foi ela que está com o livro, e eu vou consegui-lo de volta.
_ não precisamos mais dele, já aprendemos tudo o que tínhamos que aprender que estava lá – disse Lysander simples – por que pega-lo de volta?
_ virou uma questão de princípios – disse Scorpio e o gêmeo revirara os olhos.
_ certo, então Alvo como foi seu dia? – disse Lysander tentando fazer uma voz animada, mas Alvo tornara a mergulhar a cara no travesseiro – é, parece que realmente esse dia não foi dos melhores.
_ o que te aconteceu? – disse Lorcan.
_ briguei com a Alice... - disse Alvo se voltando de costas na cama – na verdade, discutimos, ou sei lá o que aconteceu direito, que nome eu poderia dar aquilo... só sei que ela ficou chateada comigo, e eu também estou me odiando amargamente, acabou com o meu dia isso.
_ vocês brigaram? – disse Scorpio surpreso levantando de sua cama e andando até a do moreno se sentando ao seu lado, o mesmo fizeram os gêmeos – nossa... achei que iria ver o inferno congelar antes disso acontecer.
_ sinto muito cara – disse Lysander – deve ser horrível, na verdade, sinto muito por vocês – ele se voltara para Scorpio e Alvo que o encararam suspirando fundo desanimados – queira poder ajudar.
_ e podemos – disse Lorcan com um sorriso animado.
_ serio? – disse Lysander descrente – como?
_ sabe o que estamos precisando para salvar esse dia e ajudar os dois? – disse Lorcan e Lysander o encarara esperando mais uma das idéias inusitadas do irmão – estamos precisando de musica... mais necessariamente tocarmos juntos.
_ brilhante – disse Lysander um pouco incrédulo – mas por que deveríamos fazer isso?
_ a musica acalma, a musica alegra e anima as pessoas, e tudo fica melhor com musica em minha opinião – disse Lorcan – então, é isso, para animar o Alvo, e acalmar o Scorpio devemos...
_ tocar juntos, mas isso é brilhante realmente brilhante – disse Lysander surpreso abraçando o irmão pelos ombros - sabe Lorcan, nunca pensei que ia dizer isso para você, mas você é um genio.
_ faz tempo que não fazemos isso, a verdade é que deixei minha guitarra em casa como sempre, pois papai não me deixar traze-la para escola com medo de que eu pense só na musica e deixe os estudos de lado – disse Scorpio entediado – no entanto – ele abrira um sorriso – temos o vagão com aqueles instrumentos musicais...
_ sim – disseram os outros três.
_ e se estão lá... – disse Scorpio sorrindo mais ainda.
_... É para serem usados – disse Alvo – realmente brilhante Lorcan – o moreno se levantara e dera alguns tapinhas camaradas no gêmeo antes de se levantar.
_ não cantamos, nem tocamos nada desde o aniversario do Alvo no Duende Irlandês – disse Scorpio se levantando também – o que faz muito tempo.
_ verdade, acha que há algum mal em usarmos os instrumentos musicais do trem? – disse Lysander se levantando e os outros dois que estavam de pé deram de ombros.
_ vamos nessa então? – disse Lorcan e os três de pé sorriram marotos, e em seguida o puxaram para se levantar.
_ vamos – disseram todos e empurraram um aos outros em meio a brincadeiras, risos e gargalhadas, a simples idéia de tocarem juntos já parecia ter animado todos, e assim foi até o vagão de instrumentos musicais onde cada um tomou sua posição, estavam prestes a iniciar uma musica da banda, sim pois agora eles podiam dizer que eram uma banda após o show que haviam feito no Duende Irlandês.
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