Duende Irlandês
Alvo retornara a sua casa a algum tempo já, o mês de Julho passara rapidamente e com ele sonho de um acampamento destruido, um dia inteiro no St. Mungus, o aniversario de Alice que não tivera festa por causa que a garota não achava que fosse clima para aquilo, afinal, seus amigos haviam sido atacados por dementadores alguns dias atrás, e o aniversario de seu pai.
Harry pedira a Gina que cancelassem a festa e apesar da ruiva ter parecido ter ficado chateada com tudo aquilo, aceitara o pedido do marido, ele tivera apenas um jantar em familia bastante quieto, era um jantar frio onde ninguem dirigiu a palavra, sem nenhuma conversa, tudo que ouviam era o barulho de talheres e das pessoas mastigando. Monstro parecia não se incomodar com aquilo, o elfo cantarolava enquanto servia a comida, mesmo sabendo que aquilo não se mostrava necessario, ele sempre perguntava a cada prato que trazia da cozinha se o jantar estava agradando, recebendo apenas simples acenos de cabeça em consetimento, o Sonserino sempre imaginara se o elfo realmente gostava de servi-los, se as brincadeiras de Tiago que as vezes aprontava com o velho servo não o irritavam, se ele um dia se cansaria da de servir a familia e desejaria a liberdade, mas constatara que não, ele sorrira mesmo frente o tratamento que recebera aquela noite, um tratamento frio e amargo durante o jantar de aniversario de seu mestre, então o garoto se lembrara que Monstro devia de estar acostumado com aquele tratamento, era nitido que os Blacks não eram a familia mais calorosa, deviam ter jantares como aqueles, pensou Alvo, ou piores. Após o jantar Harry chamara Tiago em seu escritorio, teriam uma conversa particular, Alvo tentara tirar do irmão mais velho o assunto que se foi falado, mas foi um esforço em vão.
Agora era agosto, o final do oitavo mês chegara rapidamente, e com ele o aniversario do Sonserino, ele criara uma grande confusão com a mãe ano passado quando disse a ela que não queria uma festa, a ruiva tentara convence-lo, mas fora em vão, Tiago então tivera um ideia, levaria o irmão para um passeio, e assim se fez, naquela manhã ele olhava para o sol radiante que surgia na janela do ultimo quarto na mansão dos Potters em Godric’s Hollow.
Sempre em seu aniversario o sol surgia, sua tia Hermione dissera que o momento em que nascera, a treze anos atrás fora quando o primeiro raio de sol se rompera nos céus, desde então não se passara um dia em que aquela data não tivesse o astro rei presente. Ele olhara para a outra janela de seu quarto, onde Edwin parecia surgir trazendo um pacote, estava embrulhado em papel pardo, ele o pegara, o rasgar o embrulho notara um livro de capa vermelha já envelhecida, seus olhos quase saltaram das orbes, aquele livro era o livro sobre animagia, mas ele e os garotos o haviam perdido naquela noite na floresta, como agora ele surgia sem sua janela? Um envelope amarelado caira das paginas do livro, ele o pegara e abrira dentro havia uma carta que dizia:
“ E ai Al, Beleza?
Espero que esteja bem melhor do que estava no mês passado, a perna soube pelo Tiago esta curada, ainda bem, todos ficamos assustados e preocupados com o que aconteceu aquela noite, mas o importante é que você e os outros estão melhores e prontos para outra aventura. Deve ter ficado assustado quando esse livro surgiu do nada trazido pela sua coruja, pois bem Alvo, naquela noite na floresta quando nós salvamos o Lorcan dos Dementadores que o atacavam eu o encontrei jogado no chão, por sorte seu Pai não o viu, se não ficariam bem mais encrencados do que já ficaram por estarem como vocês disseram “passeando” de noite, eu o guardei comigo até hoje esperando a melhor oportunidade para devolve-lo a você, e essa parece uma otima oportunidade. Agora que ele foi entregue ao dono só me resta dar você seu presente, mas isso farei mais tarde, a verdade é que as coisas vem sido tão corridas em Hogwarts nesse ultimo mês antirior as aulas que tenho dormido no castelo, o que não gosto muito, você sabe que não gosto de deixar minha avó sozinha em casa, só espero ganhar um extra, afinal era para eu estar de férias. O que tanto faço em Hogwarts você deve está se perguntando? Bem, logo saberá quando voltar as aulas, e aposto que esse ano será um grande ano para todos, pode ter certeza disso.
Bem, termino por aqui, nos vemos mais tarde.
Um Abraço, do seu amigo.
Profº Teddy Remus Lupin”
Ele ficara aliviado ao saber que o livro fora encontrado por Teddy e ficara com ele esse tempo todo, pensara a confusão que seria se outra pessoa o encontrasse, um Auror que investigara o local no dia seguinte, se vissem aquilo estariam em serios problemas, Alvo pegara o livro e guardara dentro de seu malão, já pronto pois no dia seguinte embarcariam para a escola.
Anoitecera rapidamente, o dia parecia ter ficado mais curto, o que fora bom, pois não se cansara de se torturar pensando onde seu irmão o levaria, se conhecesse bem Tiago Sirius Potter sabia que podia esperar algo grande vindo dele, não seria apenas um “passeio” que dariam, seria algo muito alem disso. ele então ouviu alguem o chamando a porta, era seu irmão mais velho, Tiago vestia uma camiseta da Dementors Kiss, jeans negro e um grande agasalho de moleton vermelho com o brasão de um leão do lado esquerdo, nas costas vinha outro leão dessa vez maior e a palavra “apanhador” escrita em dourado assim como os leões, era sua blusa favorita, a ganhara em seu segundo ano quando começara a jogar no time. Ele encarara Alvo com um sorriso maroto, o ruivo estava encostado na porta.
_ então, vai ficar ai o dia todo – disse Tiago – venha, está na hora de eu lhe mostrar seu presente de aniversario.
Os dois desceram as escadas da casa, Alvo se perguntava o que seu irmão estava aprontando com ele, quando sairam no jardim ele vira, sobre a grama recem cortada proximo ao pequeno caminho de pedras que levava a varanda da casa e a um monte de canteiros de rosas brancas que Gina tanto amava, havia ali parada um objeto que o sonserino não via a tempos, seu par de rodas, seu banco de couro, e sua pintura negra brilhando com a luz da lua, o barulho de seu motor ainda podia se ouvido mesmo ao longe, como o rosnado de um cachorro, ao ver Tiago parecera ficar estranhamente feliz, seus farois se acenderam intensamente inluminando a varanda, e cegando o moreno por alguns segundos, ela acelerara e morrera varias vezes, como se estivesse alegre em ver o ruivo, tentando se comunicar com ele, as rodas giravam queimando um pouco a grama e tirando um bom pedaço do lugar, seu motor agora rosnava mais que nunca, o Grifinorio levantara a mão fazendo um sinal para que ela se acalmasse enquanto ele descia os degraus da varanda, ele parara ao seu lado, e agora lhe acariciava o banco e o tanque de combustivel, a maquina parecia se acalmar.
Alvo encarava tudo aquilo abismado, o que diabos seria aquela coisa, ele pensou que a reconhecia mas a ultima vez que vira a moto de Sirius ela não parecia ter vida propria.
_ é ela mesma Al, essa é a moto que foi do padrinho do papai, Sirius Black – disse Tiago e a moto concordara com uma breve aceleração – papai me deu no dia do aniversario dele, após aquela conversa que tivemos, desde então eu e Fred fizemos algumas modificações, colocamos algumas coisas muito uteis nela, e Fred achou que seria engraçado dar personalidade a ela, por isso ela age dessa forma, foi complicado, mas você sabe como o nosso primo é um genio com esse lance de feitiços e invenções, nos transformamos o velho Six aqui em uma maquina incrivel – a moto tornara a fazer um barulho confirmando o que o dono acabara de dizer.
_ vocês são dois doidos, sabiam que é proibido dar vida a um objeto inanimado sem ter permissão especial para isso? Precisam ter tipo, uma autorização ministerial para isso, ser professor de Transfiguração ou trabalhar nessa area, e vocês ainda são estudantes de Hogwarts, são maiores de idade sim, mas não podem sair por ai fazendo o que bem entendem, e se essa coisa ficar doida e matar alguem? – disse Alvo e a motocicleta parecera rosnar para ele – colocaram nela a personalidade de um cão?
_ é... o Fred achou que ia ser fofo, afinal o antigo dono dele era um animago que se tornava cão, e não o chame de coisa, ele tem sentimentos, e um nome que é Six – disse Tiago beijando a lataria da moto – que vem a ser o diminutivo de Sirius, antes que pergunte.
_ certo, vamos nessa coisa? – disse Alvo ao ver Tiago montar em Six, o ruivo acenara positivamente e ameçara ao garoto um capacete preto – nem pensar, que subo nessa coisa.
_ certo, você quem sabe, mas sabe que se for lá para dentro eu vou ficar muito decepcionado com você, quando tento me esforçar para ser um bom irmão você não deixa, é dificil conseguir fazer algo pelas pessoas que a gente gosta hoje em dia, e elas não dão valor quando tentamos fazer isso... você acaba comigo dessa forma Al... – disse Tiago com uma voz em falso tom de choro, e Alvo revirara os olhos descendo os degraus da escada - sabia que ia mudar de opinião, coloque isso, sei que não ajuda em muito, mas segurança vem em primeiro meu caro...
Alvo subira na moto, e segurara ao redor da cintura de Tiago que tirou rapidamente as mãos do garoto dali, dizendo que apenas mulheres se seguravam na cintura no motoqueiro quando andavam na garupa, então o moreno teve que segurar no proprio banco para que não caisse quando estivessem andando. Tiago colocara seu capacete e abaixara o visor, acelera o motor, o esquentando, e por fim partira acelarando como um tornado e deixando para trás uma nuvem branca e marcas de pneu, fora quando mesmo da garupa Alvo percebera que a moto iria se chocar contra as grades do portão, e fechara os olhos, de repente não ouvia mais o ronco do motor, nem o barulho do choque com o portão, o silencio reinara por alguns segundos sendo rapidamente substituido por uma explosão de sons e ruidos altos.
Os olhos do moreno se abriram, não estavam mais em Godric’s Hollow, e sim em um tunel grande e mal inluminado, eles agora tinham que desviar dos carros que vinham no sentido contrario a eles, eram rapidos e Tiago tinha de fazer curvas fechadas para não ser derrubado ou bater em um dos veiculos, os trouxas nos carros buzinavam para eles, Alvo sentira sua perna enconstrar numa das latarias de um dos carros, mas nenhum deles freava pois se fizessem isso haveria um acidente horrivel ali, o sonserino agora se prendia fortemente, aos lados da moto, os seus dedos iam ficando roxos de tanto que apertava, e ele podia sentir seus dentes se chocarem uns com os outros, o ruivo era habilidoso em cortar os carros, deslisando sobre as duas rodas, inclinando seu corpo e a maquina o acompanhava como se fossem apenas um, Alvo se perguntava como haviam parado naquele lugar, eles sairam do tunel e então ele vira, estavam em Londres, a noite estava chuvosa e as gotas de agua pareciam nem os tocar, agora o moreno se surpreendia, pois a velocidade que se encontravam era muito grande, não havia mais carros, apenas borrões pelos quais passavam sem nem encostar, eles logo deixaram o transito conturbado britanico, estavam agora em um local mais afastado da agitação, era um rua deserta, eles pararam em um cruzamento, e Tiago retirou o capacete, olhando ao redor, parecia não saber que rumo tomar.
_ onde aprendeu a dirigir? – disse Alvo gritando em seu ouvido – parece um louco guiando assim, teremos sorte se não morrermos até o final da noite.
_ não guio assim tão mal ok? – disse Tiago um pouco alto pois o barulho da chuva parecia abafar sua voz – mas quando chegarmos ao lugar onde estou te levando, pode ter certeza que valera muito a pena...
_ como queira – disse Alvo – isso se chegarmos né, você parece estar um pouco perdido, não devemos voltar?
_ nem pensar, viemos até aqui, não irei voltar para Godric’s Hollow, não sem beber algo quente para esquentar a garganta – disse Tiago rindo fracamente e retirando um mapa do bolso interno do moleton e abrindo sobre o guidão da moto – bem... nos estavamos neste tunel, e seguimos por essa avenida, daí passamos por essa ponte, e seguimos o rio rumo as docas, mas então viramos nessa rua e entramos pela esquerda nessa rodovia... – Alvo revirara os olhos, passariam horas ali se fossem depender da habilidade de seu irmão com mapas, ele só sabia usar um muito bem, que era o mapa do maroto, com os outros era um desastre – aqui, acho que descemos essa rua, e agora estamos neste cruzamento...
Alvo sentira então uma luz se aproximar, era algo cegante que vinha pelo cruzamento do lado esquerdo, ele apertara os olhos para indentificar um onibus vermelho de dois andares, um dos simbolos de Londres, o veiculo vinha rapidamente em direção a eles, o motorista se os visse não teria tempo de frear. Alvo cutucara Tiago que começou a brigar com o irmão pois estava quase descobrindo o caminho que deveriam tomar, pelos olhos do moreno viasse o panico, o onibus estava cerca de poucos metros, a luz do onibus já os cobria, o ruivo olhara atonico, agora vendo o veiculo que se aproximava deles, quando a luz banhara o mapa, quando a centimetros do impacto, em meio as buzinas do onibus, Alvo sentiu um puxão no fundo do estomago como se tudo fosse sugado em um buraco negro e tudo ao redor começou a se desfocalizar e agora nada mais restara do que borrões que sumiram em uma escuridão plena banhada pelo silencio.
Onibus passara pelo local onde segundos antes uma motocicleta com dois garotos se encontrava, e contra seu parabrisa alem das gotas se chuva que caiam ainda fortemente, um mapa trazido pelo vento agora cobria uma parte do vidro, o motorista trouxa parecia não entender, se perguntando para onde aqueles garotos e a moto teriam ido.
A moto desaparatara em um beco mal inluminado de Londres, Alvo olhara ao redor, haviam algumas latas de lixo e muros pichados, ratos passavam por aquele lugar, e pela rua carros de policia passavam em disparada em perseguição a algum carro, aquela não era a mesma cidade que se via em filmes trouxas, os dois irmãos desceram da moto e Tiago a empurrou até proximo ao muro do final do beco, uma passagem se formara magicamente conforme a aproximação do bruxo e uma grande escadaria sugira, eles desceram, qual foi a surpresa de Alvo ao constatar que haviam acabado de encontrar no final da escada um lugar semelhante a um pequeno vilarejo, haviam casas de telhados cinzas, suas janelas eram quadradas e compridas, não havia muita diferença de uma casa para a outra, se não fossem as cores e o fato de algumas terem sacadas,parecia limpa e muito segura, eles andaram um pouco pela rua calçada por pedras rusticas, enquanto Tiago ia falando algumas coisas.
_ antes que pergunte, estamos em Clover’s Luck – disse Tiago que continuava a empurrar a moto – esse é um dos lugares inteiramente magicos em Londres, é um vilarejo subterraneo criado a cerca de 500 anos, por um grupo de bruxos que vieram da Dublin durante uma epoca de perseguição aos bruxos pelos trouxas naquele lugar, eles tem muito orgulho da sua denscencia, por isso recriaram o seu modo de vida nesse lugar indentico ao que tinham no seu antigo país, a vila ainda possui o seu mesmo formado desde a fundação.
_ por que eu nunca ouvi falar desse lugar? – disse Alvo parecendo facinado com o céu cinzento, se perguntando quanto de magica fora necessario para se criar algo do tipo – é fantastico, é como se estivessemos em outro país e em outra epoca.
_ é pouco popular, não tem muitos atrativos a visitantes, a maioria das pessoas que vive aqui gosta disso, muitas pessoas de fora poderiam interferir em seu modo de vida, Clover’s Luck é o lugar onde são produzidos os objetos vendidos no Beco Diagonal, a maioria dos seus moradores são artesões magicos muito copetentes, é tambem aqui onde vivem alguns membros do ministerio, e pessoas que não gostam de pessoas se metendo na vida delas, como pensadores, escritores e entre outros figurões – disse Tiago quando se aproximavam de um pub que se localizava no final da extensa rua – chegamos, esse é o Duende Irlandês Alvo, vamos entrar, você vai adorar o lugar.
O Duende Irlandês tinha como fachada um predio pequeno e quadrado, tinha janelas de vidro esfumaçado e com detalhes de madeira, suas paredes eram cinzentas e pareciam feitas de pedra, e a porta se localizava alguns degruas abaixo do nivel da rua, escondida. Alvo pode então ler um letreiro simples colocado sobre a porta, pendurada por finas correntes de ferro estava pendurada uma placa comprida e retangular, com o nome do pub em letras verdes escuras e um trevo de quatro folhas de cada lado das palavras. Assim que cruzaram a porta tiveram que descer mais um lance de escadas, com Alvo se perguntando se iriam acabar no inferno de tanto que estavam descendo, o interior do bar possuia paredes feitas de pedra lisa dando um ar cavernoso aquele lugar, o chão era de madeira de carvalho, o assoalho brilhava muito como se acabasse de ser limpo, tinha alguns barris deitados em uma pilha em um canto do bar, havia mesas de bilhar, e depois delas havia algumas mesas redondas simples de madeira escura, um pequeno palco aos fundos e finalmente o balcão, e atrás dele prateleiras e armarios com vidros esfumaçados, dentro dele haviam varias bebidas e um grande espelho retangular comprido, o local estava cheio, apesar do ar rustico aquele lugar parecia um ponto de encontro tanto para familias quanto para pessoas solitarias. Um homem baixinho se aproximara, seus cabelos eram curtos e grisalhos e uma barba grossa lhe cobria o rosto, ele usava colete, camiseta branca de botões e um avental, ele limpava uma caneca de shop com um pano quando viu os irmãos entrando.
_ ora, se não é Tiago Potter, demorou muito dessa vez a retornar hein rapaz? – disse o homem com um ar bricalhão – esse é seu irmão Alvo não? É identico ao pai de vocês, possui a mesma cara que o Harry possuia nos nossos tempos de escola.
_ sim é ele, Alvo, você já deve ter ouvido o papai falando dele, mas nunca o viu pessoalmente – disse Tiago – esse é Simas Finnigan, ele foi colega de quarto do papai em Hogwarts e tambem é um grande amigo dele, ele é o dono desse lugar.
_ Prazer em conhece-lo senhor Finnigan – disse Alvo apertando a mão do homem de trás do balcão, para então notar que havia ao fundo em uma das prateleiras um porta retrato onde se encontrava a foto de alguns alunos reunidos – papai tem uma foto destas no escritorio, é a Armada de Dumbledore não?
_ sim é – disse Simas pegando a foto e entregando ao sonserino – está vendo esse – ele apontara para um garoto baixo que se encontrava proximo a duas gemeas indianas e um garoto negro alto – sou eu, como pode ver mudei um pouco desde meus tempos em Hogwarts – Alvo buscava rostos conhecidos na foto, e os encontrava facilmente, entre aquelas pessoas pode ver, seu pai ao centro, e do lado deles seus tios Rony e Hermione, em uma das pontas se pode notar a presença de seu tio Jorge e Fred, seu tio falecido durante a Batalha de Hogwarts, havia ainda os pais de Alice, Neville estava proximo de seu pai já Ana Aboot se localizava proximo a outros alunos da Lufa-lufa, havia ainda Luna, a mãe dos Gemeos Scamander proximo a Neville e uma garota muito parecida com Kelly Houng só que vestia vestes da Corvinal, sua mãe estava bem longe de seu pai, Gina ainda não namorava Harry naquela epoca - seu pai te mostrou o galeão da Armada não? – Finnigan mostrara uma moeda de ouro comum, se não fosse pelos dizeres “A.D” no lugar da dada de cunhagem, gravados em um dos lados – ainda usamos para nos comunicar de vez enquando... então o que vão querer? Duas cervejas amanteigadas presumo? – ele olhara para ambos que concordaram, e o homem retirara duas garrafas de baixo do balcão – aqui estão...
Tiago e Alvo se dirigiram para os fundos do bar, onde sentados em uma grande mesa redonda se encontravam muitos rostos conhecidos, Scorpio, Lysander, Lorcan, Harry, Rony, Neville, Draco, Rolf, Jorge, Gui, Fred, Teddy, Frank e Hagrid, todos aqueles homens aplaudiram Alvo assim que ele chegou lhe felicitando e fazendo cafunés calorosos no sonserino que não pode deixar de ficar sem graça . O moreno encarou o irmão que sorria inocentemente, e Alvo lhe lançara um olhar falsamente irritado. Os dois tomaram seus lugares, o ruivo entre o pai e o primo, e o moreno entre os amigos.
_ demoraram o que aconteceu? – disse Harry ao filho mais velho – estamos a quase uma hora esperando por vocês.
_ ele quase me matou dirigindo aquela coisa – disse Alvo – papai, com o perdão da palavra mas, o senhor pirou por acaso quando decidiu das a moto do Sirius ao Tiago?
_ eu confio no seu irmão, e sei que vai tomar cuidado enquanto estiver pilotando a moto – disse Harry simples, mas lançara um olhar ameaçador a Tiago – alguem está afim de jogar um pouco de bilhar?
E assim foi, Alvo por ser o aniversariante começou jogando, seria em duplas então ele escolheu Scorpio que parecia entender melhor do jogo que ele, pois para o loiro faltou apenas duas bolas a serem encaçapadas, sendo que ao moreno faltaram o dobro de bolas, mesmo assim conseguiram vencer Harry e Rony, apesar de que Alvo pensara em ser um sorriso no rosto do pai, o que levou a pensar que ele havia deixado os dois ganharem. O proximo jogo foi Lorcan e Lysander contra eles, Lysander parecia nunca ter jogado, isso era nitido levando em conta que não conseguira encaçapar nenhuma bola e ainda conseguira atingir Draco com a bola branca que saltara da bola com a sua jogada, Lorcan mesmo dizendo que não sabia jogar conseguiu o que até então ninguem conseguira, ele encaçapara todas as bolas, o que deixou seu irmão de queixo caido, Rolf passara a mão nos cabelos do filho mostrando o quão orgulhoso estava, mas por seu irmão não ter conseguido marcar nenhum ponto, eles perderam. Fora então a vez de Neville e Draco venceram por mais que a dupla fosse considerada estranha e Alvo e Scorpio deram lugar a Jorge e Gui, os Weasleys conseguiram levar o jogo para uma bola de diferença, mas não conseguiram tirar Longbottom e Malfoy da liderança, a dupla após eliminar os ruivos comemoraram, eles pareciam estar começando a se dar bem, Rolf e Hagrid foram os proximos, e Scamander mostrou que o talento para o bilhar era hereditario, e em menos de três jogadas todas as suas bolas estavam nas caçapas, assim como Hagrid que mesmo tendo esfarelado a bola branca quando seu taco a tocou, mostrou que seu tamanho não o impedia de jogar, eles venceram jogando depois contra Frank e Teddy, os cabelos de Teddy começaram a mudar de cor, assim como seus olhos, como sempre acontecia quando ficava nervoso, mas mesmo assim fizera um bom jogo, Frank não era tão bom quanto seu pai no jogo, mas mesmo assim se esforçara, mas não conseguira dar a vitoria a sua dupla. Então, fora a vez da dupla mais aguardada Fred e Tiago tomaram seus lugares, o ruivo fizera um bom jogo, encaçapando as bolas em três jogadas, já o moreno conseguiu algo que para muitos era impossivel, com uma jogada todas as bolas foram para as caçapas, e assim, o jogo retornou, mas ninguem mais vencia a dupla de Grifinorios do Setimo ano, Alvo notara um sorriso maroto que surgira nos labios do irmão e do primo após eles terem derrotado Draco e Neville, o moreno começou a pensar que ambos estavam trapaceando. Após outra partida que foi vencida por Tiago e Fred, o grande grupo de homens se mostravam exaustos e decidiram tomar algumas cervejas amanteigadas e comer alguma coisa, ele retornaram a sua mesa, e após beberem suas bebidas e comerem carne de javali na brasa, sendo que só o meio-gigante já devorara metade, eles iniciaram uma conversa.
_ por que Carlinhos e Percy não vieram? Não acredito que os dois deixaram de comparecer a reunião de comemoração do Aniversario do Alvo – disse Rony aos irmãos – e papai não veio por que?
_ papai está em casa, trabalhando, ele está estudando um caso que ira ser julgado daqui alguns dias – disse Gui, Arthur Weasley ainda trabalhava no ministerio, mesmo que muitos já o julgassem na idade de se aposentar, ele fora o responsavel pela criação de um novo Setor o de Criação de Leis e Direitos dos Trouxas , havia conseguido uma cadeira no conselho dos magos, responsavel por julgar os bruxos acusados de qualquer crime contra a comunidade bruxa, afetando um de seus membros ou mesmo contra trouxas, esses ultimos ele defendia com toda a garra, ele era responsavel por grande parte da defensoria daqueles que no passado eram discriminados, ele recebia um grande apoio de Kingsley Shacklebolt, muitos diziam que o ministro estava treinando o velho senhor Weasley para substitui-lo assim que viesse a se aposentar.
_ Percy deu a desculpa de que tambem tinha muito trabalho no escritorio – disse Jorge revirando os olhos e então pegando os oculos de Harry e os colocando – “ Eu infelizmente não posso me ausentar do meu cargo de estrema importancia” – Jorge imitava o tom de voz esnobe e arrogante do irmão – “ se você não sabe, o que é pouco provavel de não saber, em vista que sempre me gabo disso” – nesse momento muitos tiveram que segurar o riso – “ eu sou o Secretario Senior do ministro, e sou responsavel por ele, cuidando de assuntos governamentais e tambem sendo o quebra-galho oficial dele, indo em reuniões que muitos julgariam chatas, mas para mim até que são divertidas, cuidando para que ele tenha tudo a mão, cuido de assuntos com a imprensa para que ele não se chateie, eu dou mamadeira, troco as fraldas, dou banho e coloco ele para dormir se assim o ministro me pedir” – todos da mesa riam, Jorge sempre sacaniara Percy dizendo que ele ocupa um posto um tanto feminino, sendo quase uma secretaria – mas me digam, o Percy praticamente beija o chão do Kingsley e vive enchendo ele de elogios, aposto que lustraria a careca do cara se isso o fizesse garantir seu posto de futuro ministro – todos riram novamente.
_ Carlinhos não veio por conta que está tendo uns problemas na Romenia, ao que parece uma bruxa foi encontrada morta na Reserva Natural, dentro da cova dos Dragões Noruegueses, não sobrou quase nada da pobre coitada... – disse Gui levando seu fire whisky a boca – e vocês devem imaginar a burocracia né? Estão querendo saber se a segurança da reserva é suficiente ao publico, como que aquela mulher foi parar naquele lugar sem ninguem ver, é... nosso irmão não sabia no que estava se metendo quando aceitou dirigir aquele lugar.
_ a Bruxa é Cassandra Moonstar não é? – disse Draco e o ruivo confirmara com a cabeça – soube da morte dela pelos jornais, agora Hogwarts terá um novo professor esse ano ocupando o cargo de DCAT.
_ é... eu conheço muito bem quem vai ocupar esse cargo – disse Teddy parecendo um pouco aborrecido e triste com a lembrança do novo professor – eu e ele eramos amigos nos tempos de Hogwarts, mas ele mudou muito desde o nosso tempo de estudante, a ultima noticia que tivemos dele era que tinha se tornado Auror, o senhor sabe de quem estou falando não Harry? – os olhos se voltaram para o chefe dos Aurores.
_ sei... Salazar Salvatore – disse Harry com pesar, ele não tinha muitas boas lembranças daquele rapaz – ele tinha metodos pouco casuais para se lidar com bruxos das trevas, ele sempre julgou Azkaban algo muito pouco para quem usasse magia negra, dependendo é claro do crime, ele em geral alegava ter matado em legitima defesa, mas todos nos sabiamos que não era verdade, Salvatore nos fez ficar na mira dos abutres do Profeta, tenho ainda algumas matérias de Rita Skeeter falando de até onde nos iriamos para manter a lei e a ordem... se estávamos nos igualando aos proprios comensais... Tudo pelas atitudes de Salazar Salvatore – Harry levara à bebida a boca – e agora vem me dizer que ele vai lecionar DCAT para meu filho? McGonagall deve estar pirando...
_ na verdade... Ela estava desesperada Harry – disse Neville parecendo triste e desanimado – a pessoas dizendo que a maldição retornou, que nenhum professor se manterá no cargo de Defesa Contra a Arte das Trevas por mais de um ano, isso começou há dois anos quando Malfoy se demitiu sem dar motivos, agora Moonstar morre em suas férias, e dessa forma, é natural que as pessoas tenham medo de assumir esse cargo, e quando Salvatore aceitou o cargo, ela se sentiu muito aliviada.
_ o Teddy daria um bom professor de DCAT, não sei o porquê não assumiu as aulas quando o Sr. Malfoy deixou o cargo – disse Tiago – eu pelo menos penso assim.
_ eu gosto de Defesa Contra a Arte das Trevas, inclusive McGonagall me ofereceu esse cargo a três anos quando entrei, tornou a oferecer quando Draco se demitiu, e se Salvatore não tivesse pego as aulas acho que acabaria pegando, não acredito nesse lance de maldição... – disse Teddy – mas seria uma pena abandonar minhas aulas de Transfiguração, eu gosto muito de lecioná-la, e me identifico com ela de uma forma única – ele piscara e seus cabelos se tornaram ruivos como os de Tiago – mas não me importaria de assumir as aulas de DCAT se recebesse um aumento... – todos riram.
Fora então que Simas Finnigan subiu no palco, e com um aceno de varinha um microfone antigo apareceu em meio as fumaça assim como alguns instrumentos ele deu algumas batidas fracas no objeto para ver se era audível o som, e os sons da batida ecoaram pelo bar, ele então chamou a atenção de todos.
_ muito bem, senhoras e senhores, espero que estejam preparados para o que vem ai, são eles... os Sinistros – uma salva de palmas fora ouvida de todas as mesas – por favor, senhores... Subam no palco – ninguém se manifestou – ah... Parece que estamos tendo problemas aqui, vou ali ver o que esta acontecendo... – Simas descera do palco e se dirigira aos fundos da loja, onde barulhos de briga poderiam ser ouvidos, murmúrios foram ouvidos de todo o pub afinal, o que estaria acontecendo ali.
Simas retornara ao palco, ele massageava a mão que possuía os nós roxos e feridos, e ele também tinha um pequeno corte na boca que sangrava, ele sorrira para mostrar que estava tudo bem, daí falara a todos com uma voz que se mostrava levemente controlada, ou era o que ele pensava.
_ como todos devem ter notado, os Sinistros – ele falara o nome com um tom sarcástico – não tocaram aqui hoje, desse modo, não haverá baile está noite, sinto muito, nunca nesses vinte anos em que o Duende Irlandês existe teve uma noite de sábado a noite que não houvesse um baile ao estilo de Dublin, sinto muito, a menos que alguém aqui saiba tocar um desses instrumentos aqui, o baile estará cancelado, sendo assim todos estão convidados para a próxima semana para...
_ hei Simas, nem tudo está perdido, nos sabemos de uma banda que pode se apresentar aqui essa noite – disse Fred se erguendo de sua cadeira.
_ e os quatro membros dela estão aqui – disse Tiago se erguendo assim como o primo, rapidamente os olhares de ambos caíram sobre os Sonserinos – está na hora de vocês salvarem a noite rapazes.
_ T-Tiago, nos não somos uma banda... – disse Alvo tentando argumentar quando ele era erguido a força de sua cadeira pelo ruivo – nos, só tocamos juntos de vez em quando, nem somos assim tão bons...
_ está brincando? – disse Tiago rindo - São ótimos, e está na hora de mostrar seu talento para o mundo maninho, quem ai quer ouvir do que esses garotos são capazes batam palmas! – todo o pub começara a aplaudir, e Tiago pegara Alvo e Scorpio pelos braços os arrastando até o palco, Fred fazia o mesmo com os gêmeos, e as pessoas pareceram vibrar mais ainda quando os quatro sonserinos estavam no palco – agora, vão lá e arrasem caras...
_ eu te mato quando tudo isso acabar Tiago – disse Alvo mal humorado – você não tinha o direito de fazer isso com a gente.
_ me diz isso depois, você tem um show para fazer – disse Tiago piscando maroto e se afastando do palco, Alvo encarara a sua platéia, fora o grande grupo de homens em uma mesa próxima do balcão e alguns solitários sentados no mesmo, havia ainda algumas pessoas em mesas menores, cerca de uma ou duas famílias de bruxos sentadas próximas, ele não via rostos, apenas pessoas, seu estomago embrulhava com todos aqueles rostos voltados para eles, fora então que sentira alguem lhe tocar o ombro, era Simas Finnigan.
_ tudo bem rapaz? – disse Simas – escute, sei que está nervoso, mas preciso saber, vocês sabem alguma musica irlandesa?
_ hã... – disse Alvo que acabara de se despertar – musica o que?
_ irlandesa, você está cercado de irlandeses meu rapaz, eles são fanáticos pelo país de origem como deve saber, se você cantar qualquer musica que não seja irlandesa... – os olhos de Alvo cairam sobre um grupo de artesãos bruxos e suas mulheres, eles eram altos e fortes, ainda usavam aventais de couro e estavam sujos da foligem das forjas, alguns ainda usavam seus cintos de ferramentas, com pesados martelos de pedra - você não vai sair vivo desse lugar... – o moreno tivera então a imagem de sua cabeça sendo estourada a marteladas – compreende?
_ s-sim... mas eu não... – disse Alvo – não conhe... – ele já dizia recebendo alguns olhares ameaçadores dos artesãos sentados no balcão – nos não...
_ claro que conhecemos Al... – disse Lorcan que estava atrás de uma bateria – Devils Dance Floor é de uma banda trouxa estadunidense, mas a banda que a toca mistura a musica tradicional Irlandesa com o Pop Rock – Alvo então respirara fundo, e agradecera mentalmente a Lorcan por se lembrar daquela musica – mas vamos precisar de alguem para tocar a flauta...
_ eu sei de alguem que pode fazer isso... – disse Simas que descera do palco – vá, diga alguma coisa quando vou ver se a garota aceita...
Alvo vira o microfone se arrastar até próximo onde ele estava parado, e ele encostara na sua boca ele pensara em dizer algo mas a voz não lhe saira, olhara para os vários olhos que o encaravam, ele olhou para Simas Finnigan que conversava com as pessoas de uma mesa, parecia uma família, um casal formado por uma mulher loira que ele reconhecera como Claire Skeeter, a apanhadora das Harpias de Horlyhead, seu marido um homem de cabelos castanhos e óculos, de costas para o palco estavam duas garotas igualmente loiras, uma devia estar com a idade próxima a de Tiago e Fred e a outra devia ter a idade de Lily, ele agora falava com a mais nova que parecia não estar concordando com o que ele dizia, finalmente ela se deu por vencida sendo levada até o palco pelo dono do bar.
_ apresente a sua banda rapaz... – disse Simas Finnigan que ajudava a garota a subir até o palco, ela se sentou em um pequeno banco ao lado de Alvo – se você não disser nada só vai ser pior para vocês... – o moreno engolira em seco e então se pronunciara.
_ eu não sei bem o que estou fazendo aqui em cima – disse Alvo quando foi interrompido por alguém que gritara “acho que você está ai para cantar e tocar seu idiota”, Harry fez menção de se levantar e surrar o sujeito que falara isso, mas fora impedido por Rony – é... Você tem razão sobre isso... – Alvo rira sem jeito – vamos então... As apresentações, na bateria Lorcan Scamander – o loirinho batera nos bumbos e no prato – no baixo, Lysander Scamander – o rapaz dera um leve aceno com a cabeça quando fora apresentado – na guitarra Scorpio Malfoy – ele dedilhara as cordas do instrumento – na flauta... – ele deixara a garota se apresentar.
_ Chloe Skeeter – a voz da garota saira tímida e ele pode notar o rosto dela corar fortemente quando a sua família batera palmas escandalosas e ela passara a mão nos cabelos encabulada.
_ e eu, no vocal... Alvo Potter – disse Alvo – nós tocaremos essa noite Devils Dance Floor do Flogging Molly espero que gostem...
Lorcan começara a fazer a marcação com as baquetas e Chloe começara a tocar a flauta simples, uma canção alegre e harmoniosa, logo a bateria entrou feroz, com batidas fortes e junto com ela a guitarra e o baixo, era a vez de Alvo começar a cantar ele respirara fundo, e agradecera a Merlin pela sua voz sair naquele momento.
As she stood right in front of me
the colour of her eyes
Were the colour of insanity
Crushed beneath her wave
Like a ship, I could not reach her shore
We're all just dancers on the Devil's Dance Floor
(Sua respiração começa a falar
enquanto ela para em minha frente
a cor dos olhos dela
eram a cor da insanidade
esmagado em sua onda
como um barco eu não chegava a sua costa (praia)
Somos todos dançarinos na pista de dança do diabo)
Ele começou a perceber que as pessoas ao redor estavam gostando, e isso o animou a continuar a cantar, olhou de canto de olho para Scorpio que lhe acenou positivamente.
Swing a little more, a little more next to me
Swing a little more, little more o'er the merry-o
Swing a little more, on the Devil's Dance Floor
(Então, dance um pouco mais, um pouco mais e eu caso com você
Dance um pouco mais, um pouco mais perto de mim
dance um pouco mais, um pouco mais e eu caso com você
dance um pouco mais na pista do diabo)
E os rapazes davam tudo de si, na Bateria Lorcan tocava feroz, e Scorpio parecia alucinar a todos com a guitarra, ele a tocava com coração acompanhando perfeitamente o ritmo dos outros dois loiros. As pessoas começaram a se animar ainda mais, e Alvo pode ver os pais da garota que estava no palco com eles se levantando para dançar, sendo acompanhados por outros casais. E um solo instrumental, com a garota e flauta entrando novamente, acompanhada pelas baquetas de Lorcan e do entrar macio da bateria lentamente.
I could feel her insecurity
her mother'd been a drunk
and her father was obscurity
But nothin' ever came
From a life that was a simple one
So pull yourself together girl
And have a little fun
(Pressionado em sua face
podia sentir sua insegurança
Sua mãe era uma alcoólatra
E seu pai era escuridão
mas nada um dia veio
de uma vida que era simples
então se recomponha garota
e se divirta um pouco)
Ele agora via praticamente todas as mulheres arrastarem os homens para a pista de dança, e uma dança tradicionalmente irlandesa se iniciar, Alvo viu Fred chamando a garçonete que era sua ex-namorada Sandy Finnigan para uma dança, ela olhou meio desconfiada para ele mas aceitou.
I could see she was a fiery one
Her legs ran all the way
Up to heaven and past Avalon
Tell me somethin' girl, what it is you have in store
She said come with me now
On the Devil's Dance Floor
(Ela me pega pela mão
posso ver ela é acanhada
suas pernas correm o caminho todo
até o céu e depois de Avalon
me diz uma coisa garota, o que você tem guardado
ela disse venha comigo agora
na pista de dança do diabo)
Scorpio olhava ao fundo na mesa onde antes estavam sentados, vira que Jorge e Gui fingiam tocar guitarras invisíveis e que Rolf batucava em uma bateria igualmente invisível, Hagrid fora convidado por uma senhora sentada sozinha para dançar, eram o casal mais estranho da pista de dança, levando em conta que ela era menos da metade. Teddy e Frank dançavam com duas garotas, o que fez o loiro pensar o que a namorada e a noiva deles pensaria. Harry e Rony cantarolavam a musica e mexiam os pés e as cabeças ao ritmo dela, apenas seu pai, Draco, é que parecia indiferente a musica dos sonserinos, o que deixou Scorpio um pouco decepcionado, mas ele continuara tocando.
Swing a little more, a little more next to me
Swing a little more, little more o'er the merry-o
Swing a little more, on the Devil's Dance Floor
Swing a little more, on the Devil's Dance Floor
(Então, dance um pouco mais, um pouco mais e eu caso com você
Dance um pouco mais, um pouco mais perto de mim
dance um pouco mais, um pouco mais e eu caso com você
dance um pouco mais na pista do diabo)
Tiago fora conversar com Raven Skeeter em sua mesa, ela falava da irmã, a garota que tocava a flauta junto dos rapazes, fora quando em meio aos vários casais dançando ele avistara alguém, ele reconheceria aqueles cabelos loiros em qualquer lugar, Narcisa Malfoy estava ali com o namorado, Eduard Zabini, o sonserino a erguia no ar e ela ria assim como ele, e eles pareciam se divertir, uma fúria se rompeu do peito de Tiago e a garrafa de cerveja amanteigada que tinha em mãos se estilhaçou, um grande corte se formara e sangue escorrera de seus dedos ao chão, a batedora da Sonserina parecera nervosa, e comentara se ele havia se machucado muito, o ruivo dissera que não, e puxara Raven para a pista de dança, ele precisava ver mais de perto o outro casal que dançava.
Oh much sweeter than it ought to be
Another little bite
I don't think there is much hope for me
The sweat beneath her brow
Travels all the way
An' headin' south
This bleedin' heart's cryin'
Cause there's no way out
(A maça agora esta doce
Oh mais doce do que eu pensava que seria
Mais uma mordidinha
eu não acho que tenho muita esperança
o suor em sua sobrancelha
Viaja todo o caminho
e se dirige ao sul
este coração sangrento e choroso
porque não tem uma saída)
Tiago não sabia ao certo o que estava fazendo, ele não sabia dançar aquela musica por isso se deixou levar por Raven que o guiava, eles passaram dançando por Narcisa que parecera olhar para o ruivo surpresa com tudo aquilo, ele dançava com outra garota que não ela, e ele parecia se divertir, ele estava sorrindo, girando a garota que também ria, o que havia acontecido, por que ela estava dançando com Zabini e não com ele, ela sentia ciúmes, ela tinha ciúmes dele com outra garota, mas se tinha ciúmes dele era por que o amava, e se fosse assim porque estava com um outro rapaz que não o Potter.
Swing a little more, a little more next to me
Swing a little more, little more o'er the merry-o
Swing a little more, on the Devil's Dance Floor
Well swing a little more, little more o'er the merry-o
Swing a little more, a little more next to me
Swing a little more, little more o'er the merry-o
Swing a little more, on the Devil's Dance Floor
Swing a little more, on the Devil's Dance Floor
Swing a little more, on the Devil's Dance Floor
(Então, dance um pouco mais, um pouco mais e eu caso com você
Dance um pouco mais, um pouco mais perto de mim
dance um pouco mais, um pouco mais e eu caso com você
dance um pouco mais na pista do diabo...
Então, dance um pouco mais, um pouco mais e eu caso com você
Dance um pouco mais, um pouco mais perto de mim
dance um pouco mais, um pouco mais e eu caso com você
dance um pouco mais na pista do diabo...)
Todos os casais pararam de dançar com o final da musica, eles se voltaram para o palco e bateram palmas calorosas a banda, Tiago pode ver Narcisa gritar pelos nomes dos garotos, ela estava alucinada com a apresentação que acabara enquanto Eduard lhe abraçava por trás, o Grifinorio sentiu uma raiva imensa naquele momento. Alvo estava ofegante, ele suava muito, sua mão largara o microfone, ele olhou para todos, não só as pessoas da platéia, até mesmo seus amigos e a garota o aplaudiam, ele sorriu fracamente, e acenou em agradecimento, chamando seus amigos e a loira para o centro do palco e juntos agradeceram, ele abraçava pelos ombros Scorpio e Chloe quando se inclinou agradecendo, e isso fizera as palmas aumentarem ainda mais, e os cinco desceram do palco.
_ prazer em conhecê-la – disse Alvo a Chloe – eu sou Alvo Severo Potter – ele apertara sua mão – você é uma excelente flautista.
_ obrigada – disse Chloe com seu tom quase num sussurro, ela não o encarava no rosto, no lugar disso encarava o vazio – eu precisava ajudar vocês, iam acabar se dando mal se não tocassem.
_ isso me lembra que eu vou matar seu irmão Al – disse Scorpio erguendo a mão para cumprimentar a garota – é Chloe não é? – ela acenara positivamente – sou Scorpio Himperion Malfoy, é um imenso prazer conhecer você – ela sorrira se voltando para os outros dois membros da banda, e seus olhos pareceram quase saltar das orbitas quando viu que os conhecia, viu que eram os gêmeos que encontrara na Plataforma 9 ¾ .
_ e-eu... m-me... Lembro de vocês... Os vi alguns anos atrás, não sei se lembram de mim, mas... Enfim, é bom vê-los de novo – ela vacilara em erguer a mão para cumprimentá-los, mas assim fez, cumprimentou o de óculos que havia tocado baixo, ele parecia levemente confuso com a expressão da garota com eles.
Um gato surgira correndo pelo balcão saltando sobre Lysander no exato momento que ele ia apertar na mão da garota, ele dera um salto assustado para trás caindo no chão enquanto o gato se agarrava a sua perna com as grandes garras, ele produzia um rosnado semelhante a um rugido, enquanto em sua face demoníaca dentes se revelavam pontiagudos, com as garras ele lhe rasgou a calça, em meio a berros que chamaram a atenção de todos do Duende Irlandês, ele chutara o bichano, que voara alguns metros até ser salvo por Lorcan que o segurara fortemente nos braços, o felino de pelagem ruiva mostrara os dentes pronto para atacá-lo, seus pêlos ainda estavam erriçados mostrando o quão bravo estava, quando reconheceu o loirinho que o salvara no passado, seus olhos de um amarelo profundo se arregalaram e seu rosto tomara outra feição, era mais aliviada, como a de um anjo inocente e calmo, ele se esfregara contra o peito de Lorcan sua cabeça, e o Sonserino achara graça lhe fazendo alguns carinhos na barriga. Ele encarara Chloe que parecera ter empalidecido muito com o que acabara de acontecer, ele sorrira para ela que retribuira o sorriso timidamente, corando levemente as bochechas.
_ é um prazer revê-lo Sir Tood – disse Lorcan – e você também... – ele erguera a mão para a garota que a pegou lentamente, ele tornara a sorrir e ela retirara a mão rapidamente.
_ e-eu... Tenho que ir, desculpe – disse Chloe pegando Sir Tood do colo do loirinho – desculpa... Eu... Tenho que ir, f-foi muito bom revê-lo – ela saira do bar sem nem ao menos esperar os pais – ela saira correndo, ela não esperava vê-lo de novo, pois se o visse não teria idéia do que diria e antes de ele a achar uma garota idiota, ou boba ela fugira, durante todo o verão de dois anos atrás ela pensara em vê-lo novamente, agora... Que o vira, estava fugindo, sem saber o motivo disso.
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Notas finais: Devils Dance Floor é uma musica do Flogging Molly é uma banda estadunidense que como o Lorcan explicou mistura a musica tradicional Irlandesa com o Pop Rock, o que me chamou atenção, encontrei essa musica num video do Youtube enquanto pesquisava sobre O Conto dos Três Irmãos, e achei um fanfilm que conta a historia deles e o seu encontro com a morte, são dois na verdade, O Conto dos Três Irmãos propriamente dito, e o Legado dos Peverell. O video é muito bem feito, e tem essa musica em uma das cenas, musica ao qual foi minha inspiração para esse capitulo, bem, recomendo que vejam esses fanfilms, o nome do grupo que gravou e os idealizou se chama a Armada de Hogwarts, um fan clube do Rio Grande do Sul sobre Harry Potter, bem, é isso, quem quiser ver, fica minha indicação.
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