Plano Secreto, o Artigo e Reaç
Plano Secreto, o Artigo e Reações
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O dia seguinte passou rápido e chegou o fim-de-semana. Harry tinha pedido ao pai para ir visitar o tio e Bull ao Cabeça de Javali.
Saiu da escola após o almoço. Em cerca de 15 minutos chegou a Hogsmeade. Subiu a rua até a um pub com um aspeto um pouco mal-tratado e com uma tábua onde estava desenhada a cabeça de um porco a pingar sangue. Entrou e, para variar, estava vazio.
-Ab! - chamou o rapaz.
-Harry! - cumprimentou o homem barbudo, irmão do diretor, ao mesmo tempo que abraçava o sobrinho - Não esperava ver-te aqui!
-Bem, se quiseres eu posso ir-me embora.
-Não, claro que não! Senta-te. - convidou Aberforth - Queres uma Cerveja de Manteiga?
-Sim, pode ser. - concordou Harry.
Aberforth foi buscar 3 Cervejas de Manteiga e Bull chegou também abraçando o moreno.
-Então, fiquei a saber que o Albus deu uma entrevista a Rita Skeeter para que a verdade viesse ao de cima. - comentou o barman.
-Sim, não sei quando sai. - respondeu evasivo o rapaz-que-sobreviveu.
-Tu vieste aqui por algum motivo em especial? - perguntou Bull.
-Já que falas nisso...
-Eu sabia! - exclamou o homem - Diz lá o que queres.
-Eu tive uma ideia para apanhar Nagini. - começou Harry - Mas isto não pode sair daqui. Ninguém pode saber especialmente os meus pais.
-Não te preocupes. O que se trata aqui, fica aqui. - prometeu Ab curioso - Conta lá!
-Entramos na Sede dos Devoradores da Morte. - lançou Harry olhando para os dois amigos.
-É uma loucura, é um ato suicida... é capaz de resultar. - meditou Aberforth.
-Sim, se fôr de surpresa eles ficarão à nora. Apanhamos a cobra e voltamos logo para cá. E além disso temos de aproveitar agora que os Devoradores ainda não sabem dos poderes sobrenaturais do Harry. - concordou Bull rindo.
-Então, visto que não queres contar aos teus pais, devo presumir que vais entrar sem eles saberem e queres a nossa ajuda. É isso? - adivinhou o irmão de Albus.
-Sim, é basicamente isso. - concordou o moreno fazendo cara de santo.
-Quando? - perguntou o ajudante do barman.
-Bem, visto que ainda não sabemos onde é a Sede deles, acho que amanhã podiamos ir explorar a Floresta Proíbida e ver se encontrávamos alguma pista. - sugeriu Harry.
-Como? - perguntou espantado Aberforth - A Floresta é enorme e ninguém a conhece e além do mais, ouviste a Lestrange, Sede está a quilómetros de distância de Hogwarts.
-Tudo está certo, excepto uma parte. Há sim, pessoas que conhecem a florestas. As criaturas que lá vivem por exemplo. Os centauros. - explicou o rapaz.
-Muito bem. Amanhã vamos buscar-te ao castelo depois do almoço. - cedeu Bull.
-Acho melhor ires andando para o paizinho não desconfiar. - finalizou Aberforth com expecial acidez na palavra paizinho.
-Até amanhã. - despediu-se Harry.
Harry saiu e voltou ao castelo. Encontrou o seu pai no escritório a olhar para um jornal.
-Pai?
-Hãn? - perguntou Albus parecendo acordar até que se apercebeu que era Harry - Ah, já voltaste. A entrevista acabou de sair.
Harry praticamente correu para trás da cadeira do diretor para poder ver por cima dele. Abraçou o pai pelo pescoço baixando-se para colocar a sua cabeça ao lado da de Dumbledore. Leu o artigo e sorriu. Estava ótimo. Dizia o mais importante deixando a história às pessoas que ele tinha escolhido contar. Não havia mentiras nem calúnias.
-Que achas? - perguntou o diretor sussurrando ao ouvido do filho.
-Está perfeito. - respondeu Harry no mesmo tom dando um beijo na bochecha do feiticeiro mais velho.
Nesse momento ouve-se bater à porta da sala.
-Entre! - permitiu Albus.
-Ah, estou a ver que já leram o artigo. - constatou Minerva McGonagall.
-Sim, que achaste? - perguntou Harry.
-Achei que aquele "aviso" que fizeste áquela... mulher... deu resultado. - disse Minerva sorrindo orgulhosa para o filho.
-Já é hora de jantar. Vamos descer? - perguntou Dumbledore.
Desceram até ao Salão. Já não havia ninguém no Hall de Entrada. A família parou às portas do Salão. Harry estava um pouco nervoso. Ele não se importava que falassem mal dele mas, agora que pensava nisso, talvez o seu pai se importasse e Harry não queria que os outros alunos falassem mal de Dumbledore por sua causa. O rapaz-que-sobreviveu chegou-se mais para perto do pai e o homem percebeu isso.
Abraçou o filho e olhou-o nos olhos, coisa que não era muito difícil pois eram do mesmo tamanho. Albus sentiu uma pontada de orgulho ao perceber como o seu filho tinha crescido, não só fisicamente como também psicológicamente.
-Eu estou contigo. Sempre estarei. - prometeu o velho sussurrando.
-Nós ouvimos-te quando contavas aos teus amigos sobre seres filho do diretor. - continuou Minerva - Disseste que não te ias importar se falassem bem ou mal pois estavas feliz.
-E estou. - afirmou Harry - Sempre quis ter uma família e agora tenho a melhor família que alguém pode ter.
Albus e Minerva sorriram um para o outro e voltaram a sorrir para o filho. Minerva abraçou-o e poucos segundos depois Albus foi também abraçar as pessoas mais importantes da sua vida.
-Estás pronto? - perguntou Albus ao filho esperando que ele não se tivesse arrependido da escolha de querer que toda a gente soubesse quem era o seu verdadeiro pai.
-Estou. - respondeu com convicção o rapaz.
Abriram as portas e entraram no Salão. A reação foi imediata. Os que estavam mais perto das portas pararam imediatamente de comer, falar e ao que parecia, respirar. Os que estavam mais afastados continuaram as suas atividades mas por pouco tempo porque foram avisados pelos amigos ou em alguns casos estranhavam a mudez das pessoas ao lado. As únicas pessoas que pareceram estar absolvidos de tudo isso eram os que já sabiam, como Lupin, Tonks, os Weasleys e a Granger.
Depois do silêncio vieram os sussurros. Harry aproximou-se novamente de Dumbledore que passou o braço por cima do seu ombro.
-Acho que vou ter que dizer qualquer coisa para podermos comer em paz. Harry vai-te sentar com os Weasley e com Hermione. Não ligues ao que te dizem os outros, sobretudo se for de mau gosto. Tenta fazer o que sempre fizeste e muito bem, devo dizer, ignora. - Albus murmurou para o filho e seguiu com a namorada para a mesa principal onde grande parte dos professores estavam de boca aberta ou com o garfo parado a meio-caminho da boca.
Harry fez como o pai lhe disse e sentou-se entre Ron e Hermione e em frente a Ginny. Ron deu-lhe umas pancadinhas nas costas e Hermione passou-lhe a mão pelo cabelo desalinhando-o ainda mais.
-A vossa atenção por favor! - chamou Albus Dumbledore e os sussurros cessaram imediatamente. - Acredito, que todos vocês leram o Profeta Diário e, para variar, o artigo da primeira página é verdadeiro. Fui eu mesmo que pedi para Rita Skeeter viesse à escola fazer-me aquela entrevista. Agora, muitos de vocês devem estar muito curiosos e espantados a perguntarem-se como é possível o Harry ser meu filho se ele é um Potter. Eu não irei esclareçer essas dúvidas pois isso só nos diz respeito a nós e às pessoas a que quisermos contar. Agradeço terem-me ouvido e dispensado algum tempo da vossa hora de almoço. Espero também que não incomodem o Harry com perguntas até que e se ele alguma vez quiser responder. Obrigado.
Todos ficaram a olhar ainda por alguns segundos enquanto o diretor se sentava. Quando ele se sentou, os olhares voltaram-se todos para Harry.
Harry respirou fundo e reuniu a sua coragem Gryffindor. Levantou-se dizendo alto para que toda a gente ouvisse:
-Querem algum poster? Arranjem uma vida ok?
Dito isto voltou a sentar-se enquanto grande parte do Salão ria especialmente a mesa dos professores.
O dia seguiu normalmente mas, como era de esperar, várias pessoas aproximavam-se de Harry para ver se conseguiam informações extras. Entretanto várias outras histórias tinham começado a surgir, em que a mais criativa de todas era que na verdade tinha sido Albus Dumbledore que tinha assassinado Lilian e James Potter para que pudesse ficar com Harry. Havia também outras como uma em que James e Lily estavam vivos e tinham dito a Albus para cuidar de Harry.
Muitas histórias, muitos boatos.
Basicamente, um dia normal em Hogwarts.
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OI!!!
Eu disse que ia começar a postar mais regularmente.
No próximo capítulo Harry, Aberforth e Bull vão para a Floresta e há uma grande discussão entre Albus e Aberforth. Será que se vão acertar ou ficarão ainda pior?
Ana, o teu comentário ajudou-me e muito. Contudo há um problema. Mesmo com as perguntas eu fico com várias dúvidas. Das quais a minha maior agora é: quem é que vai morrer. Não só quanto a Harry mas quanto aos seus amigos. Sei que é pedir demais mas achas que me podes ajudar novamente dizendo-me quem achas que devia morrer? Aliás quero que todos me digam mas tu tens sido uma das minhas mais fiéis leitoras e eu tenho as tuas sugestóes mais em conta. Obrigado por continuares a ler a minha fic e a comentar em grande parte dos capitulos. Por falar em fic, quando postas um novo capitulo na tua?
Para quem não sabe de que fic estou a falar, é Harry Potter e o Mistério das Feiticeiras Brancas. Leiam, á sério, está a ficar brutal. Parabéns Ana e não te esqueças daquilo que te pedi de me dares sugestões para as mortes e atualiza a fic pois está mesmo demais e estou ansioso pelo proximo capitulo.
Obrigado a todos os leitores e leitoras. Não se esquecam: deiam nota, comentem e critiquem.
Beijos e abraços
H.D.
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