A Verdade por Rita Skeeter

A Verdade por Rita Skeeter

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Harry tomou banho e vestiu-se. Sentia uma grande felicidade dentro de si. Finalmente toda a gente iria saber a verdade.
Desceu para o Salão Principal e encontrou Ron, Hermione e Ginny no Hall de Entrada.


-Olá. - cumprimentaram os amigos.


-Oi. - retribuiu Harry beijando depois a namorada.


-Harry, eu não percebo porque é que estás a viver com o Dumbledore. - declarou a Weasley parecendo aborrecida - Quer dizer, é fixe mas porquê?


-É sobre isso que eu preciso de falar com vocês. - informou o moreno - Vamos entrar?

Entraram e só arranjaram lugar no fim da mesa, nos lugares mais próximos da mesa dos professores. Todos os professores estavam presentes e Harry notou que Albus e Minerva o observavam mas o rapaz não olhou para não dar nas vistas.
Harry sentou-se ao lado da namorada e de frente para o melhor amigo.
Serviram-se de comida e Harry respirou fundo. Assim que se sentiu preparado começou a falar. Não era preciso baixar a voz visto que havia tanto barulho no Salão.
Harry acabou de contar e nenhum dos três amigos fez qualquer som.


-Então sempre é verdade! - exclamou Ron - Tu és mesmo o preferido do diretor! Au!!! - voltou a exclamar indignado quando Harry lhe deu um forte pontapé por baixo da mesa.


-Oh, desculpa. - pediu Harry sarcasticamente - Era a tua perna?


-Como...? - foi a única palavra pronunciada pelas duas raparigas.

Harry não tinha contado a história toda e tinha escolhido não a contar.


-Quanto a isso, só eu e algumas pessoas é que sabemos a história completa e eu prefiro que continue assim.


-É brutal! - entusiasmou-se o rapaz Weasley enquanto Harry se preparava para lhe espetar mais um pontapé - Podes fazer o que quiseres e não és expulso nem castigado.


-É impressão minha ou hoje acordaste com um estranho desejo de dizer adeus ao mundo? - respondeu Harry ao que Ron amuou e as raparigas começaram a gargalhar e a gozar com o ruivo.


-Então quando é que vem cá o repórter? - perguntou Ginny que estava muito feliz pelo namorado pois ela sabia que o que ele sempre quisera fora uma família.


-Amanhã, acho eu. - respondeu o rapaz-que-sobreviveu sorrindo para a ruiva.


-Como achas que as pessoas da comunidade mágica vão reagir a isto? - perguntou desta vez Hermione curiosa mas também felicíssima pelo amigo.


-Não sei e, honestamente, não quero saber. - respondeu Harry despreocupado - Não me importo se as pessoas vão falar bem ou mal porque, para variar, é uma coisa que me deixa feliz. 

Apesar de não ter percebido, Harry não tinha deixado de ser observado pelos pais que naquela altura transbordavam de felicidade.


-Bem, eu acho que vou andando. - disse Harry quando acabou de jantar.


-Nós também vamos. - disse Ginny.


-Boa noite. - despediram-se Ron e Hermione.


-Boa noite. - retribuiu o moreno. - Para ti também Gin.


-Igualmente. - disse Ginny beijando-o.

Harry saiu do Salão e dirigiu-se à sala do diretor. Aproveitou que estava sozinho e decidiu ir à sala de treinos. Quando entrou esperavam-no vários bonecos em madeira com alvos gravados em diferentes partes do corpo, na maioria na cabeça, barriga e peito.
Concentrando-se usou unicamente a sua habilidade para fazer magia sem varinha. Treinou também a Metamorfomagia alterando a cor dos cabelos e dos olhos e também com a espada e o arco.

Albus e Minerva chegaram cerca de uma hora depois. 
Como não encontraram Harry na sala de estar nem no quarto foram à sala de treinos
Encontraram-no a disparar setas para alvos que estavam a vários metros de distância.


-Harry. - chamou McGonagall.

Harry virou-se e colocou o arco às costas.


-A treinar a estas horas? - perguntou Albus com o seu sorriso gentil.


-Sim, estava sem sono. - informou o  rapaz retribuido o sorriso -Hoje não é a vossa noite de xadrez?


-Sim, pois é. - confirmou a professora de Transfiguração - Queres vir assistir para veres o teu pai a perder?

Albus bufou mas os seus olhos brilhavam de diversão.


-Claro! - concordou o moreno rindo.

Albus e Minerva foram para a sala de estar preparar o tabuleiro enquanto Harry ia guardar as suas armas no quarto.

O jogo acabou meia hora mais tarde com um brilhante cheque-mate da McGonagall. Albus já estava habituado a perder contra a namorada mas mesmo assim ficou um pouco amuado.


-Como é que fazes isso? - perguntou o diretor olhando para o tabuleiro de xadrez.


-Muita prática querido. - respondeu Minerva esforçando-se para conter o riso.


-Um dia vou ganhar. - afirmou Albus convicto. 


-Não tenhas tanta certeza. - contrapôs McGonagall. Harry abafou uma gargalhada.
Albus, em vez de continuar a discutir, decidiu provocar um pouco. Dando a volta ao tabuleiro de xadrez, rapidamente as gargalhadas da namorada se abafaram ao ter a boca dela junto da sua.

Harry sorriu feliz pelos pais. Mas claro, ele também tinha de provocar:


-Estou a mais?


-Não, desculpa. - pediram Albus e Minerva corando.


-Não faz mal. Podem continuar. Eu vou-me deitar, estou exausto. - informou o moreno.


-Não, eu também vou andando. Amanhã há aulas e tenho que me levantar cedo. - lembrou a sub-diretora.

Beijou novamente o namorado e beijou também a testa de Harry desejando boa noite.


-Anda, acompanho-te até ao quarto. - disse Albus para o filho.

Subiram até ao quarto de Harry. O rapaz deitou-se na cama e Albus aconchegou-o. 


-Vem cá um repórter amanhã. - declarou o feiticeiro mais velho.


-Finalmente. - sussurrou Harry.


-Dorme bem. - despediu-se o homem sorrindo.
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Na manhã seguinte Harry acordou e encontrou o seu pai no escritório a ler o Profeta Diário e à sua espera.


-Vamos? - perguntou o "Eleito".


-Não, querido. O repórter vem cá agora. Estou só à espera. - explicou Dumbledore.


-Ah, ok. Eu posso ficar...


-Não, tu tens aulas e um delicioso pequeno-almoço à tua espera. Vemo-nos à hora do almoço. - cortou o diretor. 

Harry abraçou-o e saiu.


As aulas passaram-se lentamente. Quando tocou para a hora do almoço Harry nem esperou pelos amigos e saiu logo para o Salão. Foi logo para a mesa dos professores onde Dumbledore, McGonagall, Tonks e Lupin conversavam em voz baixa.


-Albus, tu não devias ter feito a entrevista com ela. - ralhou Minerva. 


-É verdade. Aquela mulher só vive para dizer mal dos outros. - concordou Ninphadora.


-Quem? - preguntou Harry assustando os outros quatro.


-Harry, eu só soube quando ela chegou. - começou a explicar o diretor.


-Olá Harry. - cumprimentou uma voz assombrosamente familiar atrás do rapaz.


-Só podem estar a gozar comigo. - murmurou o rapaz-que-sobreviveu para os outros. 
Albus, Minerva, Reamus e Ninphadora levantaram-se e colocaram-se ao lado do moreno.


-Que coincidência ter sido eu a escolhida para entrevistar, não é? - perguntou Rita Skeeter obviamente nada espantada.


-Eu dou-te a coincidência sua amostra de pessoa. - rosnou Tonks enraivecida.

Albus e Minerva tentaram olhar para ela seriamente e de forma desaprovadora mas tudo o que conseguiram foi sufocar uma gargalhada assim como Harry e Reamus que não se esforçaram tanto para a sufocarem.


-Espero que no artigo do Profeta saiam unicamente as coisas faladas na entrevista. É que se houver qualquer mentira ou calúnia poderá haver consequências para o teu lado Skeeter. - provocou o moreno.  


-Isso é uma ameaça? - perguntou indignada a repórter.


-Não, claro que não. É... digamos... um aviso.


-E quais seriam essas consequências? - perguntou Rita.


-Bem, eu acho que os seus fãns iriam adorar saber o seu pequeno segredo. E acho que você também iria fazer um belo artigo sobre a sua vida atrás das grades de Azkaban.


-Tu sabes... mas como? - perguntou embasbacada Skeeter.


-Fiz as contas. - respondeu despreocupadamente Harry.


-Não te preocupes, vai ser um artigo simples a relatar a pequena história que o teu paizinho me contou. Contente?


-Muito. - confirmou Harry.

Rita Skeeter respirou fundo e como se tivesse esquecido aquele incidente, continuou tentando passar por inocente:


-Sabes, este castelo é tão grande. Achas que alguém me poderia acompanhar até aos portões, para não me perder.

Tonks e Minerva bufaram indignadas perante a tentativa da mulher com Harry enquanto Albus e Lupin se prepararam para protestar e ao mesmo tempo tentavam impedir as namoradas de saltarem para cima daquela "mulher". Contudo a resposta de Harry chocou-os e imediatamente pararam:


-Claro. 


-A sério? - perguntou Rita parecendo tão espantada quanto os outros.


-Sim, claro. Colin! - Harry chamou o amigo que ia a passar mas não tirou os olhos daquela repórter que tanto odiava. - Achas que podes levar esta encantadora senhora até aos portões? - depois falou diretamente para Rita - Ah, e já agora, sugiro que da próxima vez que cá vier, traga um mapa, para não correr o risco de se perder.

Com isto Skeeter lançou-lhe um olhar capaz de assustar um hipógrifo e saiu com Colin Creevey atrás.
Harry virou-se para encontrar os amigos a tentarem segurar as gargalhadas. Assim que Rita ultrapassou as portas do Salão cederam e começaram a rir.


-Muito bom, puto. - elogiou o lobisomem.


-Obrigado, Moony. - agradeceu o rapaz juntando-se às gargalhadas dos outros.

A campainha para as aulas tocou e um a um os alunos foram saindo, seguidos pelos professores.
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Oi pessoal!

Que acharam do capitulo? Eu sei, fraquinho não é?
Mas agora vou começar a postar mais regularmente (estou de férias... FINALMENTE!!!!) e também capitulos melhores e com mais ação pois a fic está a chegar ao fim. É uma pena, pelo menos para mim que estava a adorar escrever, mas também já tenho mais ideias para outras fics e quando acabar esta vou acrescentar um capitulo com o nome da minha próxima fic que já tem as bases preparadas. Acho que a próxima vai ser melhor pois esta era a primeira e agora pode ser que comece a apanhar o jeito. 
Quanto aos capitulos, mais uns 5 no máximo 10 para acabar. Mas ainda falta, pois ainda vem a entrada na Sede dos Devoradores, sim o rapazinho vai mesmo armar-se em maluco, e claro ainda há a batalha final que continuo sem ideias nenhumas e por isso peço, mais uma vez, que me deem ideias por favor!!!
Como neste momento já devem estar a pensar " mas quando é que o gajo se cala", isto é, se se deram sequer ao trabalho de começar a ler esta nota que se começa aparecer com um capitulo, eu despeço-me aqui. Mas não sem antes pedir o que peço sempre: NOTA, COMENTÁRIOS, SUGESTÕES e CRÍTICAS. 
A sério, vocês podem críticar à vontade a minha fic e dizer se está boa, má, maravilhosa ou até dizerem qualquer coisa como "PÁRA DE ESCREVER POR AMOR A HARRY POTTER!!!" desde que não me mandem às lágrimas ok?
Bom e é isto.
Espero que gostem e comentem mt. Obg + uma vez por se estarem a dar ao trabalho de ler a minha fic e esta nota quase do meu tamanho.

Beijos e abraços


H.D.

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