O Primeiro Pokémon de Harry



Episódio 10
O Primeiro Pokémon de Harry



     - Os Malfoy! Dizem-se tão nobres, mas não valem um nuque furado, se você quer saber. – disse Hagrid, enquanto deixavam a loja de vestes.

     Hagrid contava a Harry que aquele menino que o assaltou era Draco Malfoy e que vinha de uma família que estava envolvida em suspeitas estranhas de terem sido leais ao Lorde das Trevas, mas que nunca se conseguiu provar nada.


     O menino andava agarrado com sua bolsa e com o seu ovo. E quando lembrava em como aquele Sneasel o roubara sem ele nem mesmo perceber, abraçava mais forte.


     Harry estava com muita raiva de Draco Malfoy, mas tratou de tirá-lo dos pensamentos e perguntou a Hagrid sobre Quadribol, Sonserina e Lufa-Lufa, e Hagrid explicou-lhe sobre o popular esporte dos bruxos e também sobre as quatro casas de Hogwarts. Então Harry teve medo de ir parar na Sonserina, pois sabia que todos os bruxos das trevas um dia estiveram lá, inclusive Voldemort. Durante essa conversa eles foram comprar os materiais de Harry: livros de feitiços, caldeirões, ingredientes para poções e tudo mais.


     - Agora o último item, Harry. A varinha! Mas primeiro Harry, eu queria te dar o seu presente de aniversário.


     Harry foi pego de surpresa, até porque, não se lembrava mais que este era o dia do seu aniversário.


     - Ah, que isso, não precisa Hagrid... –respondia ele, sem graça.


     - Ora, eu sei que não. – respondeu o grandalhão, com um sorriso. –Mas de qualquer forma... Bem, o seu pokémon ainda é apenas um ovo e até ele nascer seria bom se você já tivesse um companheiro para... Bem... Sei lá, ficar de olho no ovo pra você quando não puder...


     O coração de Harry começou a bater mais rápido. Será que aquilo que ele pensava que estava acontecendo estava de fato acontecendo?


     Então Hagrid lhe deu uma pokébola. Não era uma pokébola comum. Era uma pokébola verde que Harry conhecia como Dusk Ball, ou Pokébola Crepúsculo, que era usada para capturar pokémons em lugares escuros.


     - Espero que com esse pokémon, e depois com o seu recém nascido pokémon, você possa se tornar um grande bruxo e um grande treinador Harry, capturando muitos outros.


     Harry pegou a pokébola em mãos mas antes de tudo abraçou Hagrid. Ou melhor, as canelas de Hagrid, uma vez que o gigante era grande demais. Então o gigante começou a chorar de emoção.


     - Snooooor... –gemeu Snorlax, que também parecia muito emocionado com aquela cena tocante.


     - Ah, Harry, pare com isso, não me faça chorar na frente das pessoas... aquele senhor ali me conhece, o que ele vai pensar?


     Harry sorriu e então disse emocionado, lançando a pokébola:


     - Deixa eu te conhecer, pokémon!


     A corujinha saiu e ficou planando no ar por um momento.


     Por cinco segundos Harry apenas olhou para ela. Aquelas peninhas marrons. Aqueles olhinhos esbugalhados e vermelhos, circundados por anéis negros. Aquelas asinhas curtinhas batendo e aquelas perninhas rosadas penduradas. E então, Harry atacou-a, gritando de felicidade:


     - HOOTHOOT!


     - Hooooo! –gemeu a corujinha, tentando se esquivar, mas foi lenta demais. Harry pegou-a, abraçou-a, apertou-a, deixando o pobre pokémon todo despenado.


     Hagrid ria da cena e Snorlax assistia sorridente.


     Quando finalmente largou, a Hoothoot estava acabada.


     - Bom ver que você ficou feliz Harry, mas continue amassando seu pokémon assim e ele não vai durar muito... –disse Hagrid, entre risadas.


     Mas Harry estava feliz demais de finalmente ter o seu primeiro pokémon, que só conseguia sentir euforia e alegria. Mas ele tinha realmente se empolgado demais, pobre Hoothoot.


     - Desculpa Hoothoot! –disse Harry para o pokémon. –É que eu fiquei tão feliz de ter conhecido você. Você me perdoa?


     Do chão, Hoothoot, que se apoiava em apenas uma perninha, olhava para Harry com um ar orgulhoso, como se pensasse seriamente em de fato não perdoar o menino.

   Um minuto depois, porém, ela saltou para o ombro dele, lhe dando uma bicadinha na orelha de leve, como se dissesse: “Não faça mais isso”.


   

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