Amortentia parte 2
No cap. anterior...
Antes que pudesse pensar em algo mais, Draco Malfoy passou a mão em minha cintura e me beijou como se não houvesse amanha. O beijo foi... O que estou falando? Bem, o beijo foi bom, porém rápido, pois meu cérebro não parará de funcionar...
Passei a mão pelos seus cabelos e puxei com força, fazendo nossas bocas e cabeça - e até alguns fios de cabelo dele - se separarem. Tirei a mão do seu cabelo e dei uma tapa na cara dele.
Saí dali pisando fundo e ele ficou parado com as bochechas vermelhas e provavelmente ardendo. Mas não por muito tempo.
Como era uma sala grande antes que eu chegasse à porta, senti a mão dele apertar meu braço e jogou contra a parede. Desta vez ele foi mais esperto, começou a beijar meu pescoço. Por ele tinha que descobrir meu ponto fraco?”
Amortentia - parte 2
Hermione parou abruptamente. Não poderia dar muitos detalhes daquele assunto. Mas ela se lembrava muito bem “Enquanto, ele a beijava com muito desejo, a garota passava as unhas nas costas dele, as arranhando. O menino Malfoy, foi subindo os beijos para a orelha, e depois pro rosto. Hermione estava gostando tanto daquilo! Então os dois garotos voltaram a se beijar na boca, como era de se esperar o Malfoy a beijava com muitíssimo desejo (por causa da poção)...” Ela tinha viajado um pouco de volta aquele momento e depois do devaneio voltou a historia.
“Enfim, a gente se beijou por vários minutos, e o pior: EU GOSTEI. Quando nos afastamos para pegar ar, eu estava toda assanhada e ele também. Desta vez aproveitei a proximidade da porta e saí correndo o mais rápido possível.
Após vários corredores, senti algo me puxar para uma sala vazia. Era Harry e Rony:
– A Parkinson saiu pra trocar de roupa! Você acredita?! - exclamou o Rony - Ela é muito anta mesmo!
– O Malfoy está apaixonado por mim! – Falei ofegante, no mesmo segundo Rony ficou tão vermelho quanto seus cabelos.
– O QUÊ?- Eles falaram juntos, como Fred e Jorge.
– Isso mesmo a poção deu errado.
Harry saiu correndo feito louco, ele tinha ódio em seu olhar.
– Vamos, ele não vai fazer coisa boa – Foi a minha vez de puxar o Rony.
Seguimos Harry, ele nos levou aonde esperávamos: A ultima sala vazia. Lá a Pansy tentava convencer Draco que ela era melhor que eu. AVÁ! Mas para ele ela era realmente melhor. Harry partiu para cima do Malfoy.
– Como se atreve a assediar minha melhor amiga?! – ele falava enquanto socava a cara do Malfoy – Ela é como uma irmã pra mim. VOCÊ VAI SE ARREPENDER DE TER SE METIDO COM ELA!
– O que está acontecendo aqui? – Perguntou a Parkinson olhando pra mim e pro Rony
– Sua poção deu errado, “querida” – falei irônica.
– Não pode ser!
– Pode sim! E digo mais: Ele se apaixonou pela Mi! – Por que Rony fez isso?
– Mas você não presta mesmo não é sangue-ruim?! - A doida voou em meus cabelos, e eu a acertei com um soco no estomago e dizendo:
– Eu quem não presto? Você faz uma poção proibida errada, diga-se de passagem, e ainda eu quem não presto? Mas é uma doida mesmo!
E agora vocês se perguntam: Cadê o Rony? Este, ao invés de me defender, fechou a porta e jogou um abaffiato na sala. A Parkinson levantou do chão e continuo a me bater e eu revidei claro. Harry, em cima do Malfoy (no bom sentido, se é que tem bom sentido) socando ele todo e tomando vários socos também. E diante disso tudo a cena tinha um espectador: o Rony.
Depois de algum tempo só meu cérebro voltou a funcionar, como sempre.
– CHEGA PARKINSON! Meu melhor amigo e o seu namoradinho vão se matar e você tá aqui me atacando! Usa essa tua cabeça pra outra coisa que não seja separar as orelhas e sustentar esse troço que você chama de rosto e essa peruca que você chama de cabelo! Pensa, garota, a gente tem de arrumar um jeito de parar essa briga!
– Você tem razão.
– É. Eu sempre tenho e isso não é nenhuma novidade – falei arrogante, olha a convivência com os sonserinos fazendo efeito.
– Agrr! Deixa de ser INSUPUTIVEL! – Ainn que burra “insuputivel”??
– Para sua informação é INSUPORTAVÉL e não INSUPUTIVEL, e a única INSUPORTAVÉL daqui é VOCÊ! – Nos brigávamos enquanto nos aproximávamos da “briga central”. Chegamos neles e eu gritei “Expelliarmus” os dois voaram um para cada canto da sala, sorte do Harry que eu me lembrei de um feitiço que amorteceu sua queda. E bem, o Malfoy... Azar dele que se esborrachou contra a parede e caiu desacordado.
E Harry como não levou nenhuma queda, logo se levantou. Nós três já íamos saindo da sala, foi quando eu parei e comecei a falar com a Parkinson que já estava aos prantos:
– Tem um livro muito bom de feitiços na sala de Snape, não me lembro do nome, mas ele é preto com letras pratas e na capa tem escrito algo como “O Príncipe Mestiço”. Lá provavelmente terá um bom feitiço para amenizar a dor dele. Toma, – entreguei-lhe o mesmo livro que ela encontrou as instruções para fazer a “Amortentia” – eu pretendia deixa-lo na biblioteca, mas você tá precisando. – Abri o livro e após folheá-lo bastante encontrei o que procurava – Olha essa poção aqui não é muito comum, nem muito fácil de ser feita, mas você encontrará os ingredientes na sala do Snape. Ela o fará voltar ao normal, ou seja, não estará mais apaixonado por mim. Cuidado! Ela é muito forte, e leia as letras pequenas. – me dirigi para a porta, mas lembrei de algo – E mesmo com o feitiço você tem que leva-lo a enfermaria.
Finalmente terminei minhas instruções e me dirigi para a porta, e lá Harry e Rony me encaravam pasmos.
– Ah, não me olhem assim. Eles estavam precisando de ajuda e...
– É o Malfoy e a Parkinson! – Harry falou ainda pasmo
– São pessoas que merecem ajuda apesar de serem “Insuputiveis” – eu falei e só eu ri da minha piada sem graça.
Logo estava no meu dormitório, e pensando, ou melhor, reclamando “Essa noite foi extremamente cansativa.” Eu não reclamaria se soubesse o que me esperava no outro dia.
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