Inicio da Missão Medo
Cap. 4 - Inicio da Missão Medo
Logo cedo Minerva convocou uma reunião com os monitores. “Ela vai continuar com o plano maluco dela! Aff...” pensei quando me encaminhava até a sala dela. Cheguei na hora certa, mas Malfoy, como era de se esperar, se atrasou.
- Srta. Granger, onde está o Sr. Malfoy - “Como vou saber?” – Pensei em responder, mas ao invés disso usei a educação que meus pais me deram.
- Perdão, McGonagall, mas não tenho ideia de onde ele está.
- Que tal na enfermaria? – perguntou uma voz rouca vinda da porta, que logo reconheci como sendo Draco Insuportável Malfoy. E ele estava BEM irritado (N/A: Ela acerta ele com um expeliarmos, que por acaso, quase deixou ele aleijado, queria que oque que ele fosse todo feliz falar com ela?). Ele se jogou no sofá ao meu lado, Minerva olhou para mim e para ele com olhar interrogatório e continuou falando:
- Como eu já tinha dito no inicio do ano, vamos mudar algumas coisas para a monitoria, vocês serão avaliados o tempo todo, e se acontecer no mínimo uma discussão vocês perderão pontos que serão acumulados a cada atividade em conjunto que vocês fizerem. Serão duas missões cada uma representando algo. A primeira missão iremos mexer com o medo. Vocês serão mandados para diferentes lugares do mundo, mas não terão ideia de onde estão. Agora voltem aos seus aposentos e arrumem suas coisas, sairão ao amanhecer.
Sai da sala desanimada com a vida, fui andando em direção da torre de astronomia, não queria ir pra o meu quarto. Só queria ver as estrelas, e esquecer da vida. Queria. Mas não consegui, o Malfoy veio atrás de mim e impediu de seguir o meu caminho:
- Granger!!Volte aqui!!- Parei e me virei pra ele fazendo pouco caso
- O que quer, Malfoy?
- Quero lhe dizer que aquilo que aconteceu ontem... é...bem- ele falava e ficava cada fez mais vermelho
- Ontem...? – Quis provocar, tava louca para ver ele ME pedindo desculpas
- Ontem eu estava fora de mim, então não tinha ideia do que estava fazendo, e por isso beijei uma sangue ruim nojenta feito você – falou ríspido, lhe lancei um olhar de desprezo que ele retrucou no mesmo nível. Virei de costas e tentei seguir meu caminho, mas a voz de McGonagall me interrompeu. “Como essa velha chegou aqui tão rápido??”
- Respeite-a Sr. Malfoy, e os dois agora conjurem suas malas com tudo que pretendem levar. Vocês partiram antes dos outros. – Minerva nos entregou um colar, e logo percebi que era uma chave de portal. Assim que tocamos nele fomos sugados pra dentro de nos mesmos. Paramos em uma floresta que, claro, rodeadas por árvores altas e cheias na copa, mas não eram sombrias como as da Floresta Proibida.
Percebi que estávamos em uma clareira. Eu logo comecei a montar a barraca que tinha trazido na bolsa enfeitiçada. O Malfoy, repentinamente veio me ajudar. No inicio pensei “Por que ele está fazendo isso?”, mas depois desencanei, afinal, toda ajuda é bem vinda. Terminamos de monta-la e o Malfoy se encaminhou pra dentro dela levando suas coisas junto, mas eu logo o barrei.
- O que pensa que está fazendo? – entrei na frente dele
- Tentando descobrir por que o Voldemort não tem nariz! – ele falou revirando os olhos
- HáHáHá, quando descobrir me avisa, mas pensa nisso encostado naquela arvore ali tá? – falei debochando. Ele me lançou um olhar furioso e adentrou na barraca. Corri atrás dele – Malfoy, saí já daqui!! – gritei desesperada, ele apenas me olhou com um sorriso brincando em seus lábios. Depois disso ignorei ele totalmente, criando um silencio desconfortável, até que ele o quebrou:
- Não entendi o que a vel... – lhe lancei um olhar feio – McGonagall quis dizer com “terá que ser cultivado por vocês”, tipo, ela quer que eu, um sonserino lindo e gostoso, tenha medo de uma grifo sangue-ruim?
- Não idiota, ela disse que o sentimento tem que ser cultivado PELA a gente e não ENTRE a gente. Entendeu? – ele não me respondeu e entendi como sendo um sim.
Saí da barraca e conjurei uma espécie de cabine com um chuveiro e fui tomar banho, esquentei a água magicamente, mas ela começou a esquentar cada vez mais, eu me preocupei e olhei para cima pra tentar descobrir o porquê da água estar assim, e vi o chuveiro em chamas. Dei um grito que provavelmente chamou a atenção do Malfoy puxei a toalha para que esta me cobrisse e corri cabine a fora por que ela já estava pegando fogo. Minhas costas ardiam e o Malfoy saiu de dentro da barraca com a varinha em punho e gritou:
- AGUAMENTI! - jogando água em cima da cabine. Não fique para ver o que aconteceria no final. Me dirigi à barraca. Já dentro dela soltei a toalha no chão e observei no espelho minhas costas queimadas, estavam vermelhas e começavam a criar bolhas. Vasculhei minha bolsa atrás da minha roupa e de uma poção que acabava com as queimaduras. Foi quando o Malfoy entrou na barraca, rapidamente agarrei a primeira roupa que vi pela frente e coloque-a sobre meu corpo. Malfoy estava pasmo e vermelho como um pimentão. Ele tentava falar alguma coisa, mas, claro, foi em vão. Ele só abria a boca e murmurava algo incompreensível, só entendi quando ele disse.
- Meu Merlin, Granger! Por que usa saias? – senti meu rosto queimar, com certeza tinha corado, abri um sorriso mínimo, mas que ele percebeu - Talvez não tenha sido tão ruim assim te beijar, – falou com um sorriso maléfico no rosto – você nem é tão ridícula assim. Mas não deixa de ser uma sangue-ruim nojenta – ele só disse isso e a raiva me subiu a cabeça e eu sem perceber já estava pesando um travesseiro e jogando nele que logo correu pra fora.
Estava escurecendo. Aquele tempo estava me deixando maluca, quando saímos de Hogwarts já era noite, e aqui ainda está anoitecendo. Com certeza não estávamos nem perto da Inglaterra. Coloquei um camisola verde que batia no meio da minha coxa tinha detalhes em branco na parte de cima e um pequeno decote, que era fechada com um zíper atrás, zíper este que eu não fechei. Escutei Malfoy gritar do lado de fora:
- Granger, posso entrar? Ou a Srta. Ainda está nua?
- Não! Não pode entrar – respondi no mesmo tom
- Oque? Como você pode demorar tanto pra se vestir? Isso não é possível!- Ignorei o que ele disse e continuei a procurar a poção cicatrizante, pois minhas costas ardiam cada vez mais. Depois de um tempo ele perdeu a paciência. – Já chega! – e entrou na barraca com tudo eu virei pra ele e...”
- PERAÍ!! Por que você não deixou ele entrar? – Perguntou a garotinha (N/A: Tinham esquecido deles?) com os grandes olhos castanhos interrogativos
- Por mim, ele teria dormido a noite inteira do lado de fora.
- Ahhh – os dois disseram em uníssono
- Posso continuar? – ela perguntou e os dois confirmaram com a cabeça. – Bom, onde eu estava? Ahh “Ele entrou na cabana de uma vez e eu virei pra ele e tentei falar, mas parei ao ver o olhar que ele me lançava, principalmente pras minhas costas, parecia... preocupado. (N/A: NOSSA!! Só em fic msm, D.M preocupado?)
- O que aconteceu com suas costas?
- O fogo caiu em mim como água – ele correu até sua mochila e voltou com um frasco em mãos com um líquido dentro que parecia meio grosso
- Vire-se – ordenou. Só podia ter ficado maluco, ele achava mesmo que eu, Hermione Granger, iria obedecer à esse sonserino desmiolado?
- Quem você pensa que é pra querer mandar em mim?
- Draco Malfoy, talvez? Agora vire-se. Estou tentando lhe ajudar. Deixe de besteiras! – ele estava mandando em mim de novo. Eu resmunguei e me virei, e sabia perfeitamente qual visão ele estava tento. Meu vestido aberto até o meio da bunda mais ou menos mostrando um pedaço da calcinha roxa e acima minhas costas vermelhas e quase com bolhas. Ele passou a poção para suas mãos e começou a massagear minhas costas, não pude conter pequenos gritinhos de dor. Ele massageava devagar e, apesar da dor, era relaxante. Eu estava quase dormindo, ou melhor, cochilando, quando ele parou subiu o zíper do vestido e me sacolejou. (N/A: Que carinhoso) Eu despertei assustada e ele simplesmente falou:
- Bem Granger, agora que eu já lhe ajudei, é sua vez de retribuir – olhei-o confusa e este riu de lado – Você vai ficar acordada essa noite enquanto eu durmo – falou isso e já se dirigiu para a cama
- Nem pensar! – e pulei na cama antes que ele se sentasse – Me desculpe, Doninha, mas eu não fico essa noite acordada de jeito nenhum! Tô cansada pra caramba!
- Ótimo! Então dormimos os dois! – ele disse irônico
- É! Por que não?
- A gente vai trabalhar o medo então algo vai nos atacar!
- Ainn! Que saco! – falei me ajeitando na cama. Quando sentei meu vestido subiu um pouco e eu notei o olhar do Malfoy em minhas pernas, ri de leve e puxei o vestido pra baixo acordando ele do “transe”
- Granger, você não vai dormir nessa cama!
- Claro que vou!
- Não vai não – ele falou e me puxou pelo braço me colocando sobre o ombro dele (N/A: Ele pegou ela e jogou até a cintura por cima do ombro fazendo com que ela ficasse com as pernas pra frente do corpo dele, como o Sherek carregou a Fiona no primeiro filme) e me jogou em cima de um colchonete no chão, aqueles de acampar – Você vai dormir ai!
- Ah, mas não vou mesmo – e corri pra cama de volta, mas ele me puxou de novo me agarrando pela cintura – Arrrrrggggggg! – gritei irritada – Me solta!!
- Solto, solto sim. – e me levou de volta para o colchão – Mas só aí – e me soltou em cima do colchão, mas eu puxei seu pescoço o que o fez cair em cima de mim. Nossos rostos estavam próximos e um arrepio me percorria.
Percebi que havia uma mecha do meu cabelo em meu rosto, me incomodando. Levantei minha mão para afasta-la, mas fui impedida quando ele segurou minha mão e a igualou com minha cabeça colocando uma do lado da outra, fez isso com as duas mãos. Eu paralisei. Ele levantou sua mão e colocou a mecha de cabelo atrás da minha orelha, voltou a mão para meu rosto e o acariciou
- Sabe, Hermione, você é muito chata, com todo esse seu jeito de sabe-tudo – e ele foi aproximando seu rosto do meu – e eu tenho nojo quando penso que você é uma sangue-ruim – e se aproximou ainda mais – só que agora, eu prefiro pensar que você é uma sangue-puro, linda e de uma das famílias mais legitimas e é extremamente rica – e me beijou feito um louco que é, durante um bom tempo. Depois do amasso eu me sentei ao lado dele e disse ainda ofegante
- Então eu sou feia? – ele continuou deitado, mas respondeu
- Não, você é bonita, mas é sangue-ruim, e ainda é pobre – é ele realmente não conhecia minha família, ser dentista dá dinheiro, principalmente quando você é um dos mais conhecidos do país – Mas acontece que você tem alguma coisa que me atrai – Ele me abraçou e me puxou de novo pra cama e eu não consegui me soltar dele, ele me beijou de novo e pediu passagem com a língua, eu estava totalmente entregue e nem que quisesse conseguiria recusar.
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