Adeus Hogwarts
Rony e Hermione estavam sentados numa poltrona próxima á lareira na sala comunal havia apenas os dois ali, era quase meia noite.
- Você acha que o Harry gosta mesmo daquela garota? – perguntou Hermione
- Sim, tenho certeza, não é como a Cho, ele está levando a serio de mais. – disse Rony com ar preocupado.
- Rony, você acha que ele continua zangado comigo por aquilo? – perguntou ela
- Não, falei com ele ontem a noite, está tudo bem – respondeu Rony com um sorriso amável
- É que ele não falou comigo o dia todo, então pensei... – Rony a interrompeu com um beijo
- As vezes você pensa de mais – disse ele com um sorriso maroto e se beijaram outra vez
- Onde o Harry está? Não o vi a noite toda – perguntou Hermione depois de um longo tempo entre beijos e risos.
- Está no dormitório, disse que ia dormir cedo.
- Chame-o aqui Rony por favor, acho que eu devo me explicar – pediu ela com ar ressentido, estava claramente tensa.
- Tudo bem, volto já.
Rony demorou a voltar, e quando desceu novamente as escadas, estava sozinho, trazia apenas um pedaço de pergaminho nas mãos.
- Temos um problema – começou Rony, Hermione rapidamente se levantou e pegou o pergaminho da mão de Rony.
- O que! Ele ficou maluco – gritou surpresa quando terminou de ler – precisamos avisar Dumbledore...
- Não adianta Hermione, ele vai descobrir de um jeito ou de outro – disse Rony tentando acalma-la
- Fomos os piores amigos do mundo, é tudo nossa culpa – o abraçou em prantos.
- Calma Mione, vamos dar um jeito.
E naquele pedaço de pergaminho estavam contidas as seguintes palavras.
“Rony e Hermione
Em primeiro lugar peço desculpas por não ter dito nada sobre minha partida. Quando lerem esta carta estarei rumo a Paris para regatar Sophia. Por mais que vocês não concordem, ela é a garota da minha vida e não quero perde-la, por favor, não façam nada para me impedir.
P.S: Não se preocupem não fui sozinho.
De seu amigo Harry.”
Ele caminhava a passos rápidos na direção da floresta, quando deduziu estar fora da vista da cabana de Hagrid, tirou a capa. A noite estava fira e silenciosa. Alguns minutos depois ouviu um barulho alto vindo da copa das árvores, rapidamente Harry empunhou a varinha a espera do que quer que fosse. Novamente silencio, devagar para não fazer barulho, deu alguns passos da direção de onde havia ouvido o barulho. De trás de um arbusto a figura alta e seguia de Nickolas Ogden foi se aproximando, nas mãos trazia duas vassouras.
- Vejo que além de corajoso é pontual – atirou uma das vassouras – esse é sua. Iremos voando até uma vila ao leste da floresta, lá estarão nos esperando com um transporte trouxa que nos levará até Londres, chegando lá lhe explico o resto.
- Tubo bem.
Não demoraram mais de uma hora até Harry ver lá embaixo um vilarejo pouco menor que Hogsmeade, Nickolas fez uma curva rápida e desceu, Harry logo atrás dele, o coração batendo acelerado. Como ele havia lhe dito havia um carro esperando por eles, e tentando evitar os olhares curiosos dos moradores que certamente se perguntava o que Harry Potter estava fazendo ali.
O motorista era um homem velho e calvo, de feições calmas e amigáveis.
- Pise fundo ou chegaremos atrasados – disse Nickolas brusco, no mesmo instante o velho deu a partida e o carro começou a andar estrada a frente.
- Como você acha que ela está? – perguntou Harry um tempo depois, com receio.
- Provavelmente presa em um quarto enorme, nenhum deles se quer pensaria em maltrata-la apenas em ultimo caso, caso entrem em desespero.
- Então por que tanta pressa em ir até lá? – sabia que a pergunta era inútil, mas queria de certa forma provoca-lo.
- Porque ela é a mulher que eu amo, é a mãe do meu filho e a minha futura esposa, seu pirralho intrometido, agora cale a boca – disse entre dentes cerrados, segurando Harry pelo colarinho e o atirando quando terminou.
Harry calou-se prontamente, sentia a cabeça latejando pela pancada contra a janela. Por mais que não quisesse acreditar, saia que se, Nickolas e ele conseguissem resgata-la, Sophia seria obrigada a fazer uma escolha, ou Harry ou ele. Sentiu um aperto no peito ao lembrar de tudo que vira na penseira e nas bruscas palavras de Nickolas a pouco. Eles estavam noivos, provavelmente iria se casar, por que então ela havia se envolvido com ele? A manhã fria no terraço lhe veio a mente no mesmo instante. E naquele mesmo momento deu-se conta de que, o que ela havia lhe dito fazia o maior sentido. “Você não sabe onde está se metendo”.
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