A realização dos sonhos.
Gntyyyyyyyy! Qru agradcr a galera q tá lendo. Num vou citar nome p/ não esqcr d ngm... Agradeço pelas crítcas construtivas, tbm... Esse cap. saiu pqno, axo q eh o menor, mas eh o mais buni... Pena q os proximos serão só dor o choramento... essa semana tenhu mta prova, num sei se vair dar pra atualizar, mas logo logo tem cap. novinhu em folha.. Bjuss
Draco e Virgínia andavam despreocupados pelos jardins da escola. Sabiam que ninguém os veria e que tinham um longo tempo para se olharem, conversarem... Estavam em silencio. Virgínia andava olhando para o céu. A noite naquele dia estava perfeita. O imenso manto negro que cobria o céu estava cintilante, com sua inúmeras estrelas. Uma brisa fresca soprava, fazendo com que os cabelos de Gina balançassem e espalhasse o delicioso cheiro de jasmins que a garota tinha. O cheiro tranqüilizava Malfoy. Ele também andava despreocupado. Não tinha que se preocupar com nada. Tudo estava maravilhoso. Depois de muito tempo de silencio, Gina começa uma conversa.
-- Não acredito que perdi uma noite como essa.
-- Me agradeça depois...
-- Agradecer? Agradecer o que?
-- Como o que? Se não fosse eu estar tão apaixonado por você a ponto de voltar no tempo, você não estaria aqui agora... --- ele deu um sorriso descontraído. Virgínia gostava de vê-lo sorrindo daquele jeito.
-- Você tem razão, te agradeço depois...
Ela também deu um sorriso, depois ficou séria. Parou de andar. Draco também. Virgínia se voltou pra ele. Os dois estavam em silencio agora. Um encarava o outro. A ruiva se perdia na imensidão azul-acinzentada do olhar do loiro a sua frente. Parecia buscar dentro daqueles olhos uma solução e uma resposta pra tudo. Draco também a olhava. Ele, no entanto, se perdia em cada centímetro do rosto da ruiva. Seus olhos percorriam cada parte. Logo ele se deu conta de que adorava tudo na garota: seus olhos castanhos, sua boca pequena, suas sardas... Acima de tudo ele amava seus cabelos. Aqueles fios cor de fogo que a tanto tempo o enlouquecia. Ele adorava ver aquelas mechas reluzirem ao sol. Adorava vê-las soltas ao vento, assim como naquela noite. Por fim ele colocou seu olhar sobre o dela. Aqueles olhos tão lindos! Draco podia ver a si mesmo através deles, assim como também podia ver a imensidão das estrelas sobre suas cabeças. Aquele momento, aquela troca de olhares era tão mágica, tão intensa, que nenhum dos dois se atrevia a quebrar. Se olharam durante um tempo.
-- Draco, me responde uma coisa?
-- O que você quiser.
-- Você me ama? Você me ama ou está apenas apaixonado?
-- Virgínia, se amar é pensar em alguém vinte e quatro horas por dia, é fazer loucuras, é ficar bobo, é trocar a família, dinheiro, princípios por alguém... Então eu te amo.
A pequena ruiva não precisava ouvir mais nada naquela noite. Não tinha mais dúvidas sobre os sentimentos de Draco.
Voltaram a andar. Não tinham rumo, caminhavam distraídos. Acabaram chegando no lago da Lula Gigante. Mas dessa vez Gina não se dirigiu ao tronco onde sempre se sentava, dirigiu-se a um imenso salgueiro que havia ali próximo. Não tinham mais o que fazer, então se sentaram. Draco se sentou encostado no salgueiro e ela se sentou na frente dele. Draco a abraçava por trás. Sentados eles continuavam admirando o céu. Draco nem tanto. Ele ficava inebriado com o cheiro da ruivinha em seus braços.
-- Sabia que seu cheiro me enlouquece?
-- O que? --- ela estava distraída com as estrelas.
-- Seu cheiro. Me deixa louco. Seu cabelo, seu corpo... Tudo!
-- Verdade é? --- ela se virou, ajoelhando-se diante dele --- Então eu vou te pirar ainda mais...
A ruiva deu um toque de leve na ponta do nariz de Draco e projetou um sorriso acompanhado de um olhar. Mordeu o lábio inferior.
-- Isso já é tortura, Gin...
-- Então eu vou te torturar muito mais...
Ela ria descontraída enquanto brincava com ele. Deixava que ele sentisse seu cheiro, que beijasse sua nuca, que mexesse em seus cabelos. Deixava que ele a tocasse, mas se negava a beijá-lo. Draco gostava da brincadeira, e a correspondia. A ruiva sabia como instigá-lo. Depois, ela própria se cansou da brincadeira. Parou.
-- Agora você não escapa, sua ruivinha má...
Draco a segurou e a conduziu a um beijo. Ela não se negou, pelo contrário, se entregou de alma naquele beijo. O cheiro do corpo de Draco despertava o desejo em Gina. Mais e mais ela queria aquele beijo. Ela não se preocupava com nada. Beijava como se fosse a única coisa a fazer naquele momento. Malfoy também se entregava naquele beijo. A intensidade era evidente. Ambos trocavam gestos e movimentos. Sentir o corpo de Draco em suas mãos dava a Gina uma sensação de posse, de poder. Para Draco não era diferente. Eles não pensavam em nada, mas um barulho os assuntou.
-- O que foi isso? Sra que tem alguém por aqui Draco?
-- Acho que não...
E não tinha mesmo, era só a Lula Gigante que se movia no lago.
-- Sabia que você é linda?
Eles estavam novamente sentados e abraçados.
-- Ah! Pare com isso...
-- É sério! É a garota mais linda dessa escola. Quero ficar com você para sempre...
-- Não faça promessas às quais não irá cumprir...
-- Isso não é uma promessa, é um juramento. Juro nunca te magoar e nunca te largar.
-- Sério? Você tem certeza?
-- Ahan. Toda certeza do mundo. Eu te amo, Gin...
-- Eu também te amo, mas não tenho certeza se vamos conseguir superar o que está por vir. Todo mundo vai ficar contra a gente...
-- Pra mim não importa se eu ficar com você...
-- É tão bom ouvir essas palavras, me dão segurança...
-- Você pode sempre se sentir segura comigo. Sempre...
-- Verdade mesmo? Eu tenho muito medo de não ficarmos juntos, e...
-- Gin, eu já não te disse pra confiar em mim?
-- Sim, mas...
-- Não tem “mas”! É sim e pronto. Você confia e fim.
-- Jura que não vai me fazer sofrer? Jura?
-- Juro, você bem sabe que agora não tem mais nada que nos empeça de ficarmos juntos...
-- É, você tem razão, não há o que temer...
-- Sim...
-- Hey, pára! --- ela estava muito pensativa --- Então era você? No meu sonho...
-- Do que você está falando Gin?
-- Me responde, depois desse “sim”, você ia me pedir um beijo, não ia?
Draco olhou para ela sem entender nada, mesmo assim respondeu.
-- Sim, eu ia... Mas e daí?
-- Draco, eu sonhei com tudo isso! Durante as férias eu sonhava com essa nossa conversa. Também sonhei depois que cheguei em Hogwarts. Era você no meu sonho... Não dava pra eu ver quem era, mas agora eu sei que é você!
-- E então? Eu ganho o beijo no seu sonho? --- ele deu um sorriso safado.
-- Na verdade não. Esse foi o ultimo sonho, e me acordaram bem nessa hora. Lamento muito. --- ela dá uma risada e se levanta. --- Draco, você tem noção de que horas sejam? Já são quase 5:30 da manhã! Temos que voltar...
-- Espera! Vamos admirar juntos o nascer do sol...
-- E desde quando você admira o nascer do sol?
-- Desde quando aprendi a te amar...
Os dois ficaram ali, em pé, abraçados. Draco o segurava firme por trás. A ruiva, que era tão pequena comparada a ele, se sentia muito protegida. O abraço a confortava. Ela se sentia imortal nos braços dele. Olhavam o sol nascer. Aquela imensa bola de fogo que surgia no horizonte proporcionava um espetáculo sem igual. Os primeiros raios que iluminavam o dia tornavam tudo mágico, assim como a noite também o fazia. Virginia olha a tudo encantada. Aquele espetáculo não seria o mesmo se ela não tivesse com ele. Ele. Draco Malfoy. Jamais ela pensou em assistir ao nascer do sol em sua companhia. De sua parte, Draco já não mais observava o nascer. Ele se distraía com os efeitos que aqueles raios tinham sobre os cabelos da ruiva a sua frente. Aquelas mechas de fogo brilhavam e pareciam que realmente queimaria quem as tocasse. Draco não tinha medo. Pegava cada mecha e misturava a sua pele. Ele precisava sentir aquela sensação. Precisava sentir aquele cheiro. Precisava daquele corpo, daquela garota sempre com ele.
Outro beijo aconteceu. Os beijos sempre aconteciam com a mesmo força, mesma intensidade, mesmo desejo. A única coisa que mudava era o sentimento. O amor dos dois crescia a cada momento, a cada palavra, cada beijo.
Depois do amanhecer eles esperaram que todos saíssem para Hogsmeade e entraram. Tomaram seus lugares no curso normal do tempo e continuaram dali para frente.
Tiveram uma ótima tarde de sábado. Hogwarts estava praticamente vazia. Eles podiam andar sossegados por onde quisessem, sem se preocupar com Harry, Rony, ou qualquer outro sonserino oi grifinório. Caminharam pelos jardins, foram a biblioteca, almoçaram juntos, se divertiram...
Os dois estavam muito felizes, se notava de longe... Mal sabiam eles que a partir daquele momento, ambos começariam a ter seu “inferno pessoal”. Que tudo aquela alegria se transformaria em luta e choro. Que teriam que enfrentar muita coisa.
Mas a eles, bastava o presente. Aquele agora que os fazia tão completos. Não queriam saber o amanhã, nem o que ainda estava por vir.
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