As primeiras Complicações



Draco e Virginia realmente tiveram um dos melhores dias de suas vidas. Tudo fora perfeito. Virgínia se sentia extremamente feliz, como nunca havia se sentido antes. Draco também se sentia muito bem, tal como nunca antes. Ambos perceberam o quão bem um fazia ao outro. Eles não se preocupavam com o futuro, só o agora.
Os dois estavam tão felizes que nem se deram conta que o dia já havia passado. Quando deram por si, já avistavam as carruagens e seus trestálios que as puxavam. Perceberam que era hora de se separarem.
-- Bom ruivinha, acho que já é hora de dizermos bye bye...
-- Mais já?
-- Parece que sim... Olha lá. --- ele apontou as carruagens.
-- Ah, sim... Não tem outro jeito mesmo... --- ela faz uma carinha emburrada. --- Mas a gente se vê mais tarde, né?
-- Claro! É só você querer...
-- Tudo bem então! --- ela dá um enorme sorriso. --- A gente se vê logo mais. Vamos agora? Eles já estão desembarcando.
Os dois se despedem com um beijo. Do salão principal onde estavam, cada um toma sua direção. Virgínia segue para o Salão Comunal da Grifinória e Draco segue seu rumo ao salão sonserino.
Passado algum tempo que Virgínia já estava em seu quarto Hermione apareceu.
-- Gina, não vim antes porq...
Hermione parou! Achou algo estranho. Gina cantarolava e estava arrumando suas coisinhas. Ela parecia muito bem. Não haviam mais marcas de lágrimas, como ela havia naquela mesma manhã.
-- Gina, você tá bem? --- ela não estava entendendo nada.
-- Se eu estou bem? --- a ruiva mostrou um enorme sorriso. --- Eu estou maravilhosamente bem! O amor não é maravilhoso Mione?
-- Olha, não sei o que aconteceu, mas seja lá o que for, é melhor você me explicar, se não eu vou ficar perdidinha... --- a ruiva rodopiava pelo quarto, cantarolando algo que Hermione não conhecia. --- Gina, pára e me conta tudo! Agora mesmo!
-- Okay. --- a ruiva parou. --- Sente-se, vou contar o que houve. --- a ruiva sentou-se também. --- Vou contar desde o inicio pra você poder entender. Depois que você saiu...
A pequena ruiva foi contando tudo o que era necessário a amiga saber. Hermione vez ou outra fazia algum comentário como: “ Só poderia ser ele para roubar o gira-tempo da professora! Se ele fosse pego...”. A ruiva estava muito alegre, nem ligava para tais comentários. Depois que contou tudo Hermione ficou um tempo em silencio.
-- Então quer dizer que vocês estão bem de novo, certo?
-- Ahan, certíssimo!
-- Gin, você não acha que está se envolvendo demais nessa relação? Você não acha que pode ser perigoso demais? Se teu irmão, o Ron, descobre isso, você sabe que se meterá em grandes problemas, não sabe?
-- Há Mione, ele nunca saberá! A menos que você conte, é claro. Você não faria isso, né?
-- Claro que não, mas...
-- Mas, mas, mas... Que nada amiga, só você sabe, e se você diz que não vai contar, ninguém mais vai, não é verdade?
Hermione não respondeu, parecia refletir no que dizer.
-- Desencana Mione! Ninguém vai saber...
-- Tudo bem Gina, se você acha... Mas pelo menos toma cuidado com o Harry. Acho que você já percebeu que ele está a fim de você. --- Gina revirou os olhos com a idéia. Hermione fez que não viu. --- ele pode tentar fazer alguma coisa. Pelo que parece, ele desconfia de alguma coisa...
-- Bom, se ele fizer alguma coisa do tipo, além de burro ele será mal perdedor! Ele...
Neste instante Virgínia parou. A garota ouviu um barulho estranho, tipo de um abatida em madeiro. Talvez um sapato que tivesse entrado em contato com a madeira.
-- Tem alguém aí? --- a ruiva perguntou, nas esperança de alguém responder. Tudo continuou em silencio. Ela se virou para a miga sentada em sua cama. --- Estranho, pensei ter ouvido alguém...
-- Gina, me ouve garota, toma cuidado garota. Você não sabe onde está se enfiando. O Malfoy pode ser muito traidor. Uma vez Malfoy, sempre Malfoy.
-- Aff Mione! Não foi você mesma que me pediu hoje de manhã que o deixasse se explicar? Agora já mudou de idéia, foi?
-- Não é isso! Acontece que...
De repente a porta do dormitório se escancarou, assustando as garotas. Mais assustada ainda ficou Virgínia em ver quem era. Aquela voz. Aquelas palavras a deixaram sem ação.
-- Agora acho que já ouvi o suficiente!
Era seu irmão, Ronald Weasley. Ele estava visivelmente muito irado. Isso era fácil de saber a julgar pelo tom de sua pele. O rapaz estava vermelho e suas orelhas pareciam arder. Mesmo Virgínia conhecendo muito bem seu irmão, ela própria podia dizer que nunca o havia visto tão irado quanto ele estava naquele momento. Rony tinha em seu rosto uma expressão de fúria. Virginia não conseguia pronunciar nada. Quem tentou tomar conta da situação foi sua amiga e atual namorada do irmão.
-- Rony, você tá maluco? O que houve? Perdeu a noção?
-- Você, não fale comigo! --- ele gritava aos berros. --- Como você foi capaz de esconder e ainda por cima colaborar com tudo isso? Parece que quem perdeu a noção e a razão foi você Hermione. Nunca pensei que pudesse me trair assim...
-- Você está falando do que, Ronald? --- a garota tentava se manter calma, ao contrário do namorado, que a cada palavra se sentia mais furioso.
-- Não banque a idiota! Eu ouvi tudo Hermione, desde o princípio, quando você entrou aqui.
-- Rony, não é o que você está pensando...
-- Não é? Como, “não é?” Ouvi muito bem vocês falarem. Gina, como você pôde?...
A ruiva não conseguia responder. Ela até que tentou, mas as palavras não podiam ser pronunciadas por sua boca. As idéias se confundiam em sua mente. Seu irmão esperava um resposta.
-- Como você pôde Virgínia? --- Rony se dirigiu até sua irmã. Num ato impensado e drástico pegou nos ombros da garota e começou a sacudi-la, talvez na esperança de tirar a garota do transe, ou que ela dissesse alguma coisa.
-- Ronald! Pára com isso! --- Hermione pulou entre os dois separando Rony de Gina. Teve que manter o rapaz longe da irmã, antes que ele a machucasse.
-- Ela tem que dizer alguma coisa!
-- Por Merlin garoto, se acalme! Assim vocês não vão conseguir conversar! Pára agora!
Rony parou. Ele bufava de raiva. Pelo jeito ele não havia gostado nem um pouco de tudo que tinha ouvido. Para ele e sua família era inaceitável que a pequena Virgínia Weasley estivesse se envolvendo com um membro da família Malfoy. Além do que, Rony sempre se mostrou o mais intolerável com Draco. A briga entre os dois era antiga demais para ser esquecida. Houve um minuto de silencio.
Alguém se senta na cama. Virgínia. Neste instante seu irmão a olha. A garota estava de olhos baixos. Os longos cabelos ruivos que caíram para frente escondiam sua face. Ping!... Tanto Hermione quanto Rony puderam ver a marca. Aquela marca redonda, como a gota de uma vela derretida que cai ao chão. Era a marca de uma lágrima. Uma de tantas que ainda cairiam. A marca de uma lágrima da pequena ruiva Weasley. Depois daquela, outras e mais outras caíram.
-- Rony, saia daqui. Por favor. --- Hermione pediu ao namorado.
-- Eu não vou sair! Não adianta ela chorar. Quero uma explicação agora!
-- Ronald, SAI DAQUI AGORA! --- Hermione foi abrigada a gritar dessa vez.
-- Okay, okay Hermione. Você prefere ficar do lado dela, né? Tudo bem, tudo bem. Só quero te deixar bem claro que você não me procure mais. Enquanto você concordar com esta palhaçada, esqueça que eu existo, okay?
Hermione não teve tempo nem de responder. Rony Weasley saiu batendo a porta atrás de si. Não disse mais nenhuma palavra, apenas saiu. As garotas permaneceram no dormitório. A morena, Hermione, não sabia o que dizer para sua amiga. Também sabia que nada que ela pudesse dizer ajudaria a ruiva a sua frente. Virgínia agora chorava sem parar. Entre soluços e choramingos a ruiva deixava grossas gotas salgadas rolarem de seus olhos.
-- Porque? --- ela soluçava, se engasgava. --- Porque isso tinha que acontecer justo agora? Justo agora que estava tudo indo tão bem...
-- Gina, amiga, eu não sei o que te dizer. Há certas coisas que não têm explicação. --- Hermione tentava consolá-la.
-- Mione, porque as coisas tiveram de ser assim? O que foi que eu fiz? --- a garota estava inconsolável. --- Sabe o que eu vai acontecer agora? --- ela olha para a miga a sua frente. --- Ele vai sair correndo contar pro resto da família. No mínimo vão querer me trocar de escola... O que faço Mione?
-- Gina, se acalme primeiro. Vou tentas falar com seu irmão. Fazer ele pensar. Ele estava de cabeça quente agora. Descobriu de uma forma muito ruim. Ele está se sentindo traído, é só isso...
A ruiva não respondeu nada, ficou quieta. Abaixou novamente a cabeça para que mais uma lagrima pudesse rolar e bater no chão provocando um ruído leve. Gina não viu, mas ouviu quando Hermione saiu do quarto. Antes de bater a porta, Virgínia ouviu ao longe as ultimas palavras de Hermione. “Vou falar com ele. Tudo vai ficar bem”. Depois disso a ruivinha só ouviu mesmo o barulho da porta batendo.
Ela não sabia o que pensar, os pensamentos lhe doíam a cabeça. Estava meio confuso. Gina se culpava por ter sido tão imprudente. Se culpava por não ter tido mais cautela. Sem conseguir pensar ela apenas se deitou. Ao encostar a cabeça no travesseiro ela sentiu uma dor muito grande. Dor de cabeça. Dor de consciência. Dor no coração. Não demorou muito até que seu travesseiro começasse a ficar molhado de lágrimas. Essa seria mais uma noite ruim na vida da garota. Ainda pior que a anterior, onde achava que Draco não a queria.

...oooOooo...

Demorou até que a ruiva conseguisse pegar no sono. Na verdade, nem sono ela tinha. Ela foi vencida é pelo cansaço. Ela tivera um dia bem agitado. Voltar no tempo, reviver tudo novamente e ainda por cima passar o dia tudo com Draco havia sido muito especial, porém cansativo. E as emoções pelas quais ela passou realmente foram exaustivas.
Na manhã seguinte a todos esses acontecimentos, domingo, ela acordou muito tarde. Sorte dela não ter nenhum trabalho para terminar ou qualquer outra coisa relacionada aos estudos em Hogwarts. A ruiva abriu os olhos, permanecia deitada em sua cama. Tentava distinguir se tudo aquilo havia sedo real ou um maravilhoso sonho que se tornou pesadelo. Uma fresta de luz passava pela janela. Era muito fina, mas deu à Gina um vislumbre de sua ampulheta de cabeceira. O instrumento marcava onze e quinze da manhã. Vagarosamente ela se levantou, espreguiçou-se, abriu sua janela e viu: Não havia sido um sonho. A ruiva se viu com a mesma roupa da noite anterior. A dor em sua cabeça se fazia presente. Olhou de relance em um pequeno espelho, e sim, as marcas estavam lá. Aquelas marcas salgadas e doloridas. As marcas que ela mesma havia provocado. As marcas de suas lágrimas. A primeira coisa que a ruiva fez foi se dirigir ao guarda roupa. Tomaria um banho e depois pensaria em tudo que tinha ocorrido.
Embaixo d´agua, novamente, pensava no que deveria fazer. Era sempre assim. Sempre que precisava pensar a ruiva deixava que a água lhe dissesse o que fazer. Lavar a alma de todos os problemas sempre a ajudava. Tomou um banho longo. Bem demorado. Não tinha pressa para nada. De qualquer forma só desceria ao salão principal no horário do almoço. Depois do longo banho ela se trocou, colocando uma de suas peças mais bonitas, um vestido florido que combinava bastante com a estação. Ao voltar até sua cama a ruiva encontrou um prato a sua espera. Havia um bilhete junto:
“ Querida Gin:
Não sei bem o que houve ontem, mas sei que alguma coisa ocorreu. Vi quando sua amiga Hermione e seu irmão estavam brigando. Você precisava ter visto, os dois discutiram durante o jantar. Não dava pra saber sobre o que era, mas percebi que era sobre você quando seu irmão disse seu nome e o de Draco.
Como você não apareceu para o café deduzi que haviam brigado. Separei pra você uns docinhos da mesa sonserina. Não se preocupe, não tem veneno!... Brincadeirinha! Espero que goste de chocolate, foram os que sobraram... Nos falamos mais tarde.
Beijos.
Pansy Parkinson”.
-- “Os que sobraram”. Quem me dera poder dizer isso da mesa grifinória! Os de chocolate acabam em menos de três minutos com aqueles gulosos! Ainda bem que são de chocolate. Meus preferidos.
A ruiva deu um meio sorriso, ainda com o bilhete em mãos. Depois pegou um dos vários bolinhos que haviam sido depositados no prato junto ao bilhete.
-- Estranho! Como este prato chegou aqui? Duvido que Pansy tenha entrado ou que pelo menos tenha encontrado o Salão Comunal da Grifinória... Será que...
Gina começou a procurou e encontrou uma coisinha muito pequena que se mexia sobre sua cama. O pequeno bichinho se debatia e piava. Era Pichi, a minúscula coruja que Virgínia dividia com seu irmão. A Gina riu em ver o esforço do animalzinho em se recompor. Parecia muito cansado e ofegante, mas também satisfeito consigo mesmo. Foi ai que Gina viu um outro pequeno texto de Pansy.
“Será que essa sua corujinha vai ser capaz de lhe entregar esses bolinhos?”.
Gina riu, pegou Pichi em sua mãos e disse à corujinha:
-- É Pichi, parece que a Pansy também te subestimou, não é?
A pequena coruja deu um pio, como que concordasse com a dona. Depois disso Gina à soltou para que pudesse retornar ao corujal. A ruiva pegou seus bolinhos e saiu do quarto, seguindo ao Salão Comunal Grifinório. Comeu seus bolinhos por lá, e ali permaneceu até a hora do almoço. Por ali tudo estava normal. Os alunos iam e vinham sem lhe olhar ou comentar algo. Somente os mais amigos, os que a notavam, passavam e diziam um “oi”, mas nem paravam. Gina pensou que, de certo, seu irmão ainda não havia espalhado para a escola toda que ela estava ficando com Draco Malfoy. Talvez ele tenha feito para preservar sua própria integridade. O que pensariam seus amigos se descobrissem que sua irmã estava de caso com seu maior inimigo? Era humilhante demais para ele.
Logo deu a hora o almoço, portanto, a ruiva decidiu que já era hora de descer.
-- É, seja o que deus quiser.
Ela não estava com pressa. Desceu as escadarias lentamente. Reparava nos quadros, nos alunos que passavam e tudo o mais. Ao adentrar o grande Salão Principal a ruiva notou que haviam poucas pessoas. Isso era estranho, justamente por ser horário do almoço. Talvez isso se desse ao fato de estar muito quente, típico dia de primavera. Provavelmente os alunos ainda estavam nos jardins.
Dentre as poucas pessoas que estavam no salão, uma se destacou: Draco. O rapaz estava lá, a encarando da mesa sonserina. Virgínia olhou para ele e ele deu um discreto sorriso, mais parecido com aqueles cínicos e maldosos que ele costumava dar, mas Gina com certeza sabia que aquele era verdadeiro. A ruiva retribuiu o sorriso com outro, também muito discreto. Seguiu seu rumo. Sentou-se em seu lugar de costume à mesa grifinória. Como não havia ninguém conhecido por perto a ruiva começou a trocar olhares com a cobrinha que estava algumas mesas à sua frente. Passados alguns minutos Draco começou a gesticular alguma coisa que Virgínia não pôde compreender. A ruiva deu sinal de que não estava entendo, então viu quando o loiro monumental pegou um pedaço de pergaminho que havia sido esquecido em cima da mesa, e tirou uma pena do bolso interior de seu traje. Então, ele passou a escrever algo. Depois levantou-se. Virgínia não entendeu exatamente nada. Ficou ali sentada, esperando pelo que nem ela sabia.
Passado-se um pouco mais de três minutos a ruiva viu quando uma coruja adentrou o salão com algo amarrado em sua pata esquerda. A ruiva reconheceu aquela coruja imediatamente: era a coruja de Draco! Aquela enorme coruja, em tom verde-prateado, só poderia ser dele. A coruja deu uma volta por todo o salão, voou baixou e então parou frente à sua destinatária: Virgínia. Rapidamente a garota retirou o pequeno pedaço de pergaminho que havia sido amarrado à pata no animal. Após isso a coruja voou novamente e saiu pelo mesmo lugar de onde havia surgido. Sem maiores preocupações a ruiva passou a ler o bilhete.
“Gin, estava tentando lhe dizer que o almoço vai ser servido em horário diferente hoje. Dumbledore quis assim, disse que está muito quente. Porque você não estava no café?
Pensei que fosse me chamar ontem. O que ouve? Você não quis me ver? Fiquei esperando. Desci na hora do jantar e não te vi, então subi novamente.
Vem! Tô te esperando na biblioteca.
Apareça.
D.M”
“Se ele não estava aqui ontem, então não deve estar sabendo de nada. Preciso falar com ele em primeiro lugar. Vou lá agora mesmo”.
A ruiva pronunciou “Lacarnun Inflamarun” e o papel se auto-consumiu em fogo. Depois disso ela se levantou e rumou até a biblioteca.
Minutos depois, na biblioteca...
-- Draco, onde você está?
-- Gin, aqui. --- o rapaz a puxou para trás de uma prateleira. Virgínia olhou em seus olhos. Aqueles olhos tão lindos, azul-acinzentados, profundos como o mar. Sem que Gina pudesse pronunciar qualquer palavra, Draco a beijou. Beijou como sempre a beijava. Sincera e profundamente. Depois de um tempo, se soltaram, Gina retomou o ar e começou a falar.
-- Draco, você não faz idéia do que aconteceu.
-- Seja o que for, não pode ser tão ruim.
-- Você que pensa. Meu irmão descobriu tudo. Descobriu sobre a gente, que estamos juntos.
Draco ficou quieto. Não sabia o que dizer. Sua expressão era séria. Ele não mais brincava.
-- O que você pensa em fazer? --- ele perguntou à ruivinha.
-- Não sei Draco, em pouco tempo ele contará a todos da minha família. Será um inferno.
-- Não se preocupe Gin, estamos juntos nessa. Lembre-se que eu disse que estaria contigo. Agora basta apenas você querer e eu te apoiarei.
-- Ah Draco, é tão bom ouvir essas palavras vindas de você...
Depois disso Draco a abraçou. A apertava forte contra seu peito. Aquilo transmitia a pequena Weasley uma sensação de segurança que ela jamais havia sentido antes. Draco a consolava sem palavras. Aquele abraço acalmava seus nervos e espantava seus medos. Acima de tudo lhe dava forma para poder suportar qualquer coisa.
Quanto tempo os dois ficaram ali abraçados ninguém sabe, mas foi tempo suficiente para que a ruiva pudesse ganhar coragem para enfrentar qualquer coisa.

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