Looking Up
Antes de tudo, eu queria pedir mil desculpas pelo meu erro. Eu posto essa fanfic em vários outros lugares, e quando fui postar aqui acabaei pulando sem querer um capítulo. Ele se chama Fucking Perfect, e é o número 7. Ele já está disponível, então eu gostaria que vocês lessem ele antes de continuar com esse aqui.
Desculpa mesmo!
Enfim. Agora falando desse. É o penúltimo, infelizmente. Mas não é hora para desesperos, pois no final vai haver uma surpresa. Espero que gostem.
Esse capítulo é especial, então eu gostaria que vocês o lessem escutando essas músicas, nas hora que elas aparecerem.
Jimmy Eat World - The Middle
http://www.youtube.com/watch?v=oKsxPW6i3pM
Paramore - Looking Up
http://www.youtube.com/watch?v=y2FYCGMahy4
Espero que gostem, e agradeço a todos que estão acompanhando. Eu não seria nada sem vocês. E eu queria realmente conhecê-los. Eu moro em um lugar que fica há quilômetros de qualquer fã de HP, então vocês são tipo minha salvação. Me adicionem no msn, sou idiota mas não mordo: [email protected]
Enjoy!
-//-//-//-//-
Narrado por Marlene McKinnon.
–Música?
–Decorada.
–Figurino?
–Vestido – Lily abriu o sobretudo e mostrou a roupa.
–Eles tem instrumentos lá, então não precisamos nos preocupar com isso... Sirius?
–Aqui! Hey, por que eu faço parte da lista para conferir? - Sirius perguntou.
–Porque a possibilidade de você se perder á caminho do saguão era evidente demais para podermos arriscar – respondi – Não podemos esperar muito de alguém que não consegue bater na cabeça com uma mão e esfregar a barriga com a outra ao mesmo tempo.
Ele passou os últimos quinze minutos tentando.
–Preparados? - perguntei. Estávamos reunidos no saguão da escola, preparados para sair. O resto dos alunos estávam nos salões principais, então os corredores estavam todos vazios. Tínhamos permissão para sair da escola com o pretexto de comprarmos o material para a formatura no dia seguinte. O táxi nos esperava do lado de fora, para irmos para a Batalha das Bandas.
Eles assentiram.
–Não sei se vou conseguir – disse Lily, nervosa.
–Ah, de novo não – resmungou Sirius, enquanto Remus revirava os olhos.
–Lily – falou James, segurando a garota pelos ombros – Você vai conseguir. Você nasceu para os palcos. É só relaxar e ser você mesma.
–Certo – ela respondeu – Mas estou morrendo de calor.
–Todos estamos, na verdade – disse Remus. As capas do uniforme da escola cobriam o figurino para a apresentação, mas hoje não está um dia tão quante para poder usar roupas tão pesadas.
É por uma boa causa.
É, uma ótima causa.
–Vamos, então? - chamei.
–Espera! - gritou Lily – Esqueci de alimentar Ari!
–O quê? - exclamei – Era para você ter feito isso ontem, depois do nosso último ensaio!
–Tá, mas a cozinha estava fechada! Não posso deixar ele morrer de fome, já volto!
E saiu correndo escada acima. Na metade ela se virou e gritou:
–Esperem por mim!
Como se fossemos deixar para trás nossa vocalista.
Narrado por Lily Evans.
–Aqui está você, seu bichinho fedido – falei, colocando o pote de comida na frente de Ariclenes. Ótimo, mais um sinal de loucura: falar com porcos – Sabia que você é horrível? Mas eu te amo, seu idiota.
–Que modo carinhoso de tratar seu porco.
Conegelei.
–Espera... Esse é o meu porco.
Me virei lentamente, e não acreditei no que vi. Eu acho que o mundo conspira para Lily Evans se ferrar. Primeiro, entrei em uma banda de Rock. Tive meu diário lido para a escola toda. Minha mãe e meu professor de história têm encontros. Poderia ficar listando os meus problemas o resto do dia, mas tenho que me concentrar em um que surgiu agora:
Eu arranjei um porco que é propriedade de Ronei Carlos. O professor estranho de Filosofia. Que provavelmente quer me matar. Ou arrancar minhas orelhas, pela força que ele as aperta ao me conduzir para sei lá onde.
–Não fui eu, eu juro! - tentei me salvar de uma enrascada, mas vi que era em vão.
–Claro que foi você que roubou a Madonna – Ronei respondeu, desdenhoso – Quem mais seria?
–Sei lá, pode ter si... Espera. Madonna? Ele... É ela? - Agora tudo faz sentido. O porque daquele porco (digo, porca) ficar grudada em Sirius o tempo todo. Ela queria ficar com alguém de sua espécie!
Os corredores finalmente acabaram e me deparei com a sala da Professora McGonagall. Ela parece mais assustadora quando sabemos que estamos fritos. Ronei explicou a situação para ela.
–O que tem a dizer, Srta. Evans? - McGonagall me encarou, os lábios mais finos do que a cintura de Marlene – Alimentando porcos? E de onde você tirou um porco?
–Pergunta para ele – respondi, apontando acusadoramente para Ronei – O porco é dele, só estava tomando conta.
Os dois se encararam, e depois me olharam como se eu fosse louca. Porque ninguém nunca acredita nas ruivas?
–Como se fosse verdade – disse McGonagall. Ela chegou perto e tocou em minhas roupas – Não está um pouco quente para isso, não? Tire imediatamente essa capa - Tirei o pesado sobretudo. As reações não foram as das melhores – Isso não é uniforme, Srta. Evans. Porque?
–É que... - murmurei – Eu tenho um compromisso.
–Então é melhor cancela-lo, pois a senhorita ficará aqui de detenção pelo resto do final de semana – ela voltou para trás da mesa e sentou-se. Ok. O que eu fiz a seguir... Foi idiota. Muito idiota. Mais idiota que Sirius. Mas foi por um bem maior: Rock.
Eu simplesmente gritei “Só se vocês me pegarem!”, e saí correndo da sala.
Narrado por Dorcar Meadowes.
–O que diabos vocês estão fazendo aqui?
James, Lene, Sirius e Remus estavam no Saguão, todos com capas pesadas e expressões nervosas. Quando eu cheguei, eles fizeram cara de apavorados. O quê? Estou com um feijão no dente? Tenho quase certeza que lavei o rosto hoje de manhã. Mas mesmo assim foi assustador.
–Dorcas? - perguntou Remus. Tenho cara de assombração, por acaso? - O que está fazendo aqui?
–Eu estava no banheiro e escutei uns barulhos estranhos vindos desse lado – respondi – Parecia a Lily. Onde ela está?
–Ela está... - James ia responder, mas ouvimos um grito.
–COOOORRRRREEE!
Me virei e vi Lily correndo em nossa direção, vermelha e ofegante, levantando os braços para o alto fazendo um sinal que provavelmente era muito comum na época dos homens das cavernas.
–SE MEXAM, CAMBADA! MCGONAGALL VAI NOS MATAAR! SALVE-SE QUEM PUDER! MAYDAY, MAYDAY! BANDA E PORCOS PRIMEIRO!
–O qu... - comecei, mas ela passou correndo por mim e me levou junto por um braço.
–Ferrou, simplesmente ferrou – Lily continuava nos arrastando para a porta. Olhei por cima do ombro e vi McGonagall, Ronei Carlos e uma quantidade respeitável de professores correndo atrás da garota. Pela primeira vez na vida, agradeci mentalmente ao deus dos professores por não fazer exercícios frequentemente. Espera, aquilo lá é um porco?
Não deu tempo para investigar, pois em uma questão segundos fui arrastada para um táxi, que esperava na porta da escola. Seis adolescentes e mais um motorista em um carro comum não é a melhor opção de locomoção, mas tivemos de improvisar. Dois minutos depois, a escola estava fora de vista e as ruas de Hogsmead ao anoitecer passavam rapidamente pela janela.
–Alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui? - perguntei.
–Por que trouxe ela? - perguntou James, no banco da frente.
–Provavelmente ela seria torturada por McGonagall se a deixássemos lá – respondeu Lily – Foi a opção mais prática.
–Isso não é nada prático – falou Sirius com a voz abafada e com o rosto colado no vidro da janela.
–Ei, eu estou aqui! - exclamei – E está na hora de me explicarem o que está acontecendo!
Todos os rostos se viraram para mim.
–Tem uma coisa que... esquecemos de te contar – começou James.
–Pode começar, estou bem confortável com o traseiro da Lene na minha cara.
Narrado por Zac Farro.
–Anda, Josh, você quer ir ou não?
–Só um minuto!
–Você já disse isso! Vinte minutos atrás!
Se continuássemos nesse ritmo, não chegaríamos a tempo de ver a School of Rock tocar. Eu tinha que estar lá, mesmo que não fosse ao lado deles. Pelo menos eu devo achar um lugar da plateia para assistir, mesmo que for de dentro do banheiro feminino.
Josh quis ir comigo, não sei exatamente o porque. Talvez ele esteja desesperado a voltar para o tempo da banda. Em sua cabecinha estranha de professor, talvez ele pense que vai se enturmar. Só em sonhos mesmo.
Jenna não estava, então isso era uma preocupação a menos.
–Estou pronto – disse Josh, enfiando a carteira no bolso e abrindo a porta.
–Finalmente – falei – Já ia criar raízes no chão. E vamos com meu carro.
–Por que?
Chegamos ao estacionamento do prédio.
–Porque sua esposa saiu com o seu, idiota – revirei os olhos.
–Mas ele está bem ali... - ele apontou. Se o carro está aqui, então quer dizer que...
–Josh? Zac? Vão sair? - me virei e deparei com Jenna, segurando várias sacolas de compras. Tenho quase certeza que ela usou o cartão de crédito de Josh.
–É, vamos na Batalha das Bandas – ele respondeu. Fechei os olhos, esperando o pior.
–O quê? Josh! Eu não acredito! - ela gritou – Quando casamos, você prometeu que não ia mais se meter com isso!
–E foi a pior escolha da vida dele – murmurei.
–Já basta aquela história do idiota aqui – ela apontou para mim – Fingir que era você e criar uma banda! Você não vai e ponto! - Jenna sentenciou – Vamos, vamos subir.
Ela se dirigiu ao elevador, mas parou ao ver que não a acompanhamos.
–Josh! - gritou – Vem, agora!
Ele revirou os olhos.
–Quer saber? - disse – Vai à merda, Jenna.
Entramos da van antes que ela pudesse dizer uma palavra.
–Cara, isso foi demais! - ri, enquanto dirigia – Nunca pensei que você desafiaria a Jenna desse jeito.
–É, provavelmente ela vai me matar quando eu chegar em casa, mas tudo bem – ele respondeu.
–Você vai ter que ir para o banco de trás – falei. Ele me olhou espantado – Tenho que levar uma pessoa, e ela é mais importante do que você. Agora vai!
Josh deu uma risadinha e pulou para trás. Chegamos na casa de Lily, e por sorte Helena estava recebendo o correio. Não queria entrar e dar de cara com aquela garota estranha de novo.
–Zac? - ela perguntou – O que você está fazendo aqui? A nossa última conversa não foi muito boa, não.
–Eu sei, mas não é por isso que eu estou aqui – falei, abrindo a porta para ela entrar – É sobre Lily. E acho que você vai querer vir comigo.
Narrado por Remus Lupin.
O clima no carro estava pesado. Dorcas escutara o caminho todo, e faltava pouco para ela pirar.
–Então – começou – Quer dizer que vocês tem mesmo uma banda? E não me contaram?
–Era uma questão de segurança – respondeu Lily, com voz de quem pede desculpas – Não podíamos arriscar.
–Mas eu não ia contar! - Dorcas exclamou – Não confiam em mim, é isso?
–Não! – falei – Quer dizer, claro que confiamos, mas alguém podia deixar escapar. Não é só com você, todos aqui tínhamos chances de, mesmo que sem querer, falar alguma coisa.
–Ah, não comece...
–Sabe o que eu acho? - falou o taxista bigodudo. Todos ficamos em silêncio – Que vocês estão brigando por bobagens. Deviam se concentrar em vencer essa droga. E chegamos.
–Hum, obrigada pelo conselho... Senhor que não conhecemos – disse Lily - Vamos nos lembrar disso. Quanto deu?
–Galera – chamou James, já fora do carro. Note que nós tentávamos nos desentupir do banco de trás – Acho melhor vocês darem uma olhadinha nisso.
Finalmente consegui sair, e fui para o lado do garoto.
–O qu... Minha nossa!
Pense em muitas pessoas. Agora pense em muitas pessoas roqueiras. Agora coloque uma camiseta da School of Rock nelas. Essa era a entrada da Batalha das Bandas.
Narrado por James Potter.
Como conseguimos chegar vivos ao camarim, isso eu nunca vou saber. Hoje eu tive a minha primeira experiência com ataques de fãs, e posso admitir que gostei. Menos a parte que todos resolveram puxar o meu cabelo.
–Banda? - perguntou a assistente na entrada para os bastidores.
–Somos a School of Rock – respondeu Lily, tentando arrumar os cabelos – Banda e equipe.
–Ok, podem entrar.
Os bastidores de uma Batalha de Bandas é... muito variado. Diferentes tipos de cores por todos os lados, mas o escuro predominava. Todos pareciam nos conhecer, pois olhavam e apontavam. Ou eles estão falando sobre como somos bons ou discutindo sobre como sumir com alguns de nós antes do show. Tiramos os sobretudos e os colocamos em um canto. A nossa roupa basicamente se resumia a calças jeans e camisetas, mas Remus ganhou uma camisa xadrez e Lily maquiagem escura e all star vermelho de cano alto.
–Ok – começou Lene, enquanto fazíamos um círculo a sua volta -Eu... Não faço ideia do que vou dizer. Só... Tentem não vomitar no palco.
–Vou tentar – disse Lily – Prometo.
–Seria um show de horrores – falei – Acho que o público prefere música, mesmo.
–Ótimo – continuou Marlene – Sério, Lily, tem certeza que não quer levar um saquinho?
–Eu to bem!
–Bem, então tá. Não sei quando vão entrar, então é melhor estarem preparados. Só sejam vocês mesmos.
–Merda – disse Dorcas. Todos olhamos para ela.
–O que foi? - perguntei.
–Ah, é que quando estamos prestes a entrar no palco, dizemos “merda”, que é quase um “boa sorte” - ela explicou – Ah, mas isso só serve para o teatro. Desculpe.
–Merda – falei, e todos me acompanharam – Será que eles dão café aqui?
Sai para procurar, andando no meio de guitarristas estranhos e bem mais altos do que eu.
–Ei, você!
Me virei lentamente, e deparei com quatro caras que mais pareciam trasgos. Eles eram enormes. E assustadores.
–Sim?
É, hoje é o meu dia. Vou morrer com uma morte trágica. Digam a minha mãe que eu a amo. E peçam desculpas por mim por não poder tocar.
–Nós queriamos saber – começou o grandão do meio – Como você faz para deixar o cabelo tão macio.
–O quê? - exclamei - Bem, tudo começa com um shampoo e condicionador de qualidade...
Eles pegaram canetas para anotar nas mãos.
Narrado por Zac Farro.
–Quando você disse que veríamos a School of Rock – começou Josh – Esqueceu de mencionar que seria assim.
Havíamos chegado cedo, e Josh acabou grudado na grade por pessoas enlouquecidas. Eu e Helena no começo ficamos um pouco melhores, talvez porque as pessoas ficaram com medo que eu soltasse um pum e se mantiveram a uma distância segura. O que mudou, com certeza. As apresentações começaram e todos correram para a frente, nos esmagando nas grades que separava o público do palco.
–Não consigo respirar – disse Helena, dando cotoveladas nos que ficaram próximos demais.
–Meu café da manhã pode voltar a qualquer momento – resmungou Josh.
–Você não tomou café da manhã – falei.
–Ah, é mesmo...
A banda que tocava... Era péssima, na minha opinião. Não consegui entender o nome do grupo, mas a música falava sobre garrafas. Ou eram girafas? Depois dessa veio um grupo de rock alternativo muito bem vestido, uma banda de metal com um baterista que seria capaz de me comer vivo, e depois... Vance and The Boys. Sim, é aquela banda com Vance e os outros garotos.
Minha antiga banda. Claro que o nome não era esse, mas Jimmy Vance, o desgraçado que virou os outros contra mim, deve ter mudado o nome depois que eu sai.
O pior é que eles não eram tão ruins assim. Teriam boas chancer de ganhar, se não fosse as roupas ridículas. E por causa do Jimmy, claro. As coreografias me fazem lembrar de um cara muito estranho, chamado... Zac Farro. E isso não é legal.
–Agora, a próxima banda – falou o apresentador, quando eles acabaram de tocar – School of Rock!
Narrado por Lily Evans.
Quando entrei no palco, tive vontade de dar meia volta e sair correndo. Mas Sirius entrou atrás de mim, e deu um leve empurrão em minhas costas. Todas as luzes se direcionaram para nós, me deixando levemente cega. A platéia berrava, e por pouco eu não desmaiei. Me arrependi de ter recusado aquele saquinho.
Enquanto me posicionava, olhei para os bastidores, de onde Lene e Dorcas fizeram sinais para seguir em frente. Respirei fundo e encarei o público.
James começou a tocar, e eu fechei os olhos.
Hey, don't write yourself off yet
(Hey, é muito cedo para você se anular)
It's only in your head you feel left out
(É somente na sua cabeça que você se sente rejeitada)
Or looked down on
(Ou menosprezada)
Just try your best
(Faça o seu melhor)
Try everything you can
(Tente tudo que puder)
And don't you worry what they tell themselves
(E não se preocupe com o que os outros dizem)
When you're away
(Pelas suas costas)
Abri os olhos. Todos que assistiam balançavam os braços no alto de acordo com o ritmo. Sorri enquanto as luzes piscaram em uma explosão de cores. Comecei a pular pelo palco, balançando meus cabelos ruivos, sempre tomando cuidado para não entrar na minha boca. Vai que eu engasgue.
It just takes some time
(Leva um certo tempo)
Little girl, you're in the middle of the ride
(Pequena garota, você está no meio da jornada)
Everything, everything will be just fine
(Tudo, tudo vai ficar legal)
Everything, everything will be allright, allright
(Tudo, tudo vai ficar bem)
Hey, you know they're all the same
(Hey, você sabe que eles são todos iguais)
You know you're doing better on your own
(Você sabe que está melhor sozinha)
So don't buy in
(Então não se deixe levar)
Live right now
(Viva o agora)
Yeah, just be yourself
(E seja você mesma)
It doesn't matter if it's good enough
(Não importa se não for boa o suficiente)
For someone else
(Para os outros)
Flashes se juntavam á iluminação, dando a impressão das pessoas estarem segurando sinalizadores.
It just takes some time
(Leva um certo tempo)
Little girl, you're in the middle of the ride
(Pequena garota, você está no meio da jornada)
Everything, everything will be just fine
(Tudo, tudo vai ficar legal)
Everything, everything will be allright, allright
(Tudo, tudo vai ficar bem)
Agora grande parte do público cantava junto. Quando Sirius fazia as notas mais fortes na bateria, eu dava socos no ar.
It just takes some time
(Leva um certo tempo)
Little girl, you're in the middle of the ride
(Pequena garota, você está no meio da jornada)
Everything, everything will be just fine
(Tudo, tudo vai ficar legal)
Everything, everything will be allright, allright
(Tudo, tudo vai ficar bem)
Fui para o lado de James, e pulei ao lado dele enquanto ele fazia seu solo. Balançamos a cabeça juntos no ritmo, movendo o corpo para frente e para trás. Me escorei em seu ombro e voltei a cantar.
Hey, don't write yourself off yet
(Hey, é muito cedo para você se anular)
It's only in your mind you feel left out
(É somente na sua cabeça que você se sente rejeitada)
Or looked down on
(Ou menosprezada)
Just do your best
(Faça o seu melhor)
Do everything you can
(Faça tudo que puder)
And don't you worry what their bitter hearts
(E não se importe com o que os corações amargos)
Are gonna say
(Vão dizer)
It just takes some time
(Leva um certo tempo)
Little girl, you're in the middle of the ride
(Pequena garota, você está no meio da jornada)
Everything, everything will be just fine
(Tudo, tudo vai ficar legal)
Everything, everything will be allright, allright
(Tudo, tudo vai ficar bem)
Voltei para o meio do palco e me ajoelhei no chão enquanto cantava junto com o público.
It just takes some time
(Leva um certo tempo)
Little girl, you're in the middle of the ride
(Pequena garota, você está no meio da jornada)
Everything, everything will be just fine
(Tudo, tudo vai ficar legal)
Everything, everything will be allright, allright
(Tudo, tudo vai ficar bem)
Na última nota, levantei os braços para o alto e fechei os olhos.
Narrado por Dorcas Meadowes.
–OH MEU DEUS VOCÊS FORAM DEMAIS! - gritei quando eles voltara para os bastidores. Marlene havia passado os últimos minutos esmagando a minha mão, por puro nervosismo. Para completar, eu não sentia os meus pés de tanto pular.
–Eu sei! - gritou Lily de volta. Note que ela estava a menos de um metro de distância de mim – E eles adoraram!
Nos abraçamos, e logo eu estava sufocada em um montinho.
–Eu ainda necessito de oxigênio, sabe – falei, mas minha voz saiu abafada.
–Lily! - gritou uma voz. O abraço começava a soltar – Lily, onde está você?
–Mãe?
Todos se desgrudaram. Lily e sua mãe se encaram em silêncio por um momento.
–Minha pequena – Helena se aproximou e fez carinho nos cabelos ruivos da filha. Talvez por causa do mínimo de bom senso que ela tem, ou porque ela estava confusa demais para falar algo, a garota não recusou – Eu estou tão orgulhosa de você – sussurou.
–Você viu? - Lily perguntou.
–Estávamos na primeira fileira, como pode não ter nos visto?
–As luzes... Espera. Estávamos?
Helena se virou, e na entrada do camarim estava Josh. Não, Zac! E um homem estranho e gato ao seu lado.
–Hum... Hey – falou Zac, baiaxinho – Eu não devia estar aqui, mas...
Lily se adiantou e o abraçou.
–Não se proeocupe – ela falou – Nós o perdoamos.
–Hum, sério? - ele estranhou – E por que fariam isso?
–Porque percebemos que todos nós estávamos fora das lei, de qualquer jeito – ela deu uma risadinha – Não importa se foram regras de escola ou leis de verdade. E também... - ela olhou para trás, para a banda – Porque estragaríamos uma coisa tão incrível?
–Ah, venham cá – Zac chamou todos para um abraço – Primeiro, me desculpem. E segundo... Vocês arrasaram.
Narrado por Sirius Black.
–E você, quem é? - perguntei para o cara estranho que estava ao lado de Zac.
–Sou Josh – ele repondeu. Fiz cara de confuso – O Josh verdadeiro. Irmão daquele idiota ali – e apontou para Zac, que conversava com as garotas.
–Ah, então foi você quem começou tudo? - perguntei. Ele se assustou – Calma, só estou brincando.
–Sirius Black!
Arregalei os olhos e me virei lentamente. McGonagall estava atrás de mim.
–Hum... Galera? - chamei, engolindo em seco – Problema.
–Josh Farro! - ela gritou, olhando por cima do meu ombro.
–O quê? - duas vozes responderam. Ela pareceu confusa, e Zac apareceu ao meu lado.
–Professora McGonagall! O que faz aqui?
–Segui a Srta. Evans da escola até aqui – ela respondeu – Achei que era apenas um simples caso de fugir da escola, mas percebi que é uma coisa maior do que isso.
–A culpa foi toda minha – disse Lily, provavelmente tentando nos salvar – Eu os arrastei para cá, e...
–Só queria dizer – McGonagall a interrompeu – Que vocês foram esplêndidos esta noite. Por mais que eu tenha gostado, aviso que não escaparão impunes da detenção. Por criar uma banda sem avisar os professores e por fugir da escola.
–Então quer dizer que se tivéssemos avisado, estaria tudo bem? - perguntei. Todos me encararam em silêncio – Só queria ajudar... E, tecnicamente, tivemos permissão para sair da escola. Mas não foi exatamente para isso.
–Sua detenção não vai ser menor por causa desse argumento, e você sabe disso – disse a professora.
–É, eu sei. Só queria confirmar.
–Olha, vão dar os resultados! - Dorcas gritou. Josh, Zac, Helena e a Professora McGonagall foram expulsos do camarim.
–Não se preocupem, vamos esperar na plateia – falou Helena. Eu, Dorcas, Lily, Remus, James e Lene corremos para podermos espiar em uma brecha da cortina, ao lado do palco. O mesmo cara que apresentou as bandas subiu ao palco e pediu silêncio.
–Agora, o momento que todos estávamos esperando – falou – O resultado dos votos dos jurados, bem como a banda vencedora do prêmio de um milhão e de um contrato com nossa patrocinadora, Warner Music!
Mais aplausos e gritos. O apresentador abriu o envelope. Meu coração quase saiu pela boca.
–A banda vencedora é... Vance and The Boys!
Narrado por Zac Farro.
–NÃO! - berrei, enquanto aqueles desgraçados subiam no palco para receber o prêmio e apertar as mãos dos diretores. Algumas pessoas até aplaudiram, mas a maioria falava sem parar.
As chances da School of Rock vencer eram tão altas que eu nem havia me preocupado se acontecesse o contrário. Mas isso não estava certo. Aqueles idiotas metidos à estrelas do rock não mereciam vencer.
–Não pode ser! - exclamou Helena ao meu lado, com lágrimas nos olhos. Ela me olhou espantada.
–School of Rock! - gritei, levantando o punho no ar – School of Rock!
Helena e Josh me acompanharam, e em poucos segundos o coro de “School of Rock” fazia as paredes tremerem.
Narrado por Lily Evans.
–School of Rock! School of Rock! School of Rock!
Minha expressão de tristeza foi substituída por uma de espanto.
–O que diab...?
–Eles querem bis! - exclamou Sirius.
–Então vamos dar o que eles querem – disse James, subindo no palco e erguendo a guitarra para o alto, enquanto o público aplaudia. O segui, e com um sorriso, tirei o microfone das mãos de quem parecia ser Vance. Os garotos começaram a tocar. Não os garotos de Vance and The Boys, os meus garotos.
Things are looking up
(As coisas estão melhorando)
Oh, finally
(Oh, finalmente)
I thought I'd never see the day
(Eu pensei que nunca veria o dia)
When you'd smile at me
(Que você sorriria para mim)
We always pull through
(Nós sempre vencemos as dificuldades)
Oh, when we try
(Oh, quando tentamos)
I'm always wrong
(Eu estou sempre errada)
But you're never right
(Mas você nunca está certo)
Oh, you're never right
(Oh, você nunca está certo)
Honestly, can you believe
(Honestamente, você pode acreditar)
We cross the world while it's asleep?
(Atravessamos o mundo enquanto ele dormia?)
I'd never trade it in
(Eu nunca trocaria isso)
'Cause I've always wanted this and
(Porque eu sempre quis isso)
It's not a dream anymore, no
(Não é mais um sonho, não)
It's not a dream anymore
(Não é mais um sonho)
It's worth fighting for
(Vale a pena lutar)
Could have given up so easily
(Poderia ter desistido tão facilmente)
I was a few cheap shots away
(Fiquei a umas poucas tentativas)
From the end of me
(Do meu pŕoprio fim)
Taken for granted
(Desconsiderando)
Almost everything
(Quase tudo)
That I would have died for
(Pelo que eu morreria)
Just yesterday
(Só ontem)
Just yesterday
(Só ontem)
Honestly, can you believe
(Honestamente, você pode acreditar)
We cross the world while it's asleep?
(Que cruzamos o mundo enquanto dormíamos?)
I'd never trade it in
(Eu nunca trocaria isso)
'Cause I've always wanted this and
(Porque é o que eu sempre quis)
It's not a dream anymore, no
(Não é mais um sonho, não)
It's not a dream anymore
(Não é mais um sonho)
It's worth fighting for
(Vale a pela lutar)
God knows the world doesn't need another band
(Deus sabe que o mundo não precisa de outra banda)
Whoa, oh, oh
Whoa, oh, oh
But what a waste it would've been
(Que desperdício teria sido)
Whoa, oh, oh
Whoa, oh, oh
I can't believe we almost hung it up
(Não acredito que quase desistimos)
Whoa, oh, oh
Whoa, oh, oh
We're just getting started
(Nós estamos apenas começando)
Whoa, oh, oh
Whoa, oh, oh, oh
Honestly, can you believe
(Honestamente, você pode acreditar)
We cross the world while it's asleep?
(Que cruzamos o mundo enquanto ele dormia?)
I'd never trade it in
(Eu nunca trocaria isso)
'Cause I've always wanted this and
(Porque isso é o que eu sempre quis)
It's not a dream anymore, no
(Não é mais um sonho, não)
It's not a dream anymore, no, oh
(Não é mais um sonho, não)
It's not a dream anymore, no, oh
(Não é mais um sonho)
It's not a dream anymore
(Não é mais um sonho)
It's worth fighting for
(Vale a pena lutar)
I can't believe we almost hung it up
(Eu não acredito que quase desistimos)
Whoa, oh, oh
Whoa, oh, oh
We're just getting started
(Estamos apenas começando)
Whoa, oh, oh
Whoa, oh, oh
I can't believe we almost hung it up
(Não posso acreditar que quase desistimos)
Whoa, oh, oh
Whoa, oh, oh
We're just getting started
(Estamos apenas começando)
Yeah, we're just getting started
(Yeah, nós estamos apenas começando)
Comentários (1)
Nossa a musica de Paramore definiu eles nesses ultimos tempos- na minha opinião. Ameiiiiiiiiiiii o capitulo, e pra falar a verdade nem tem como não amar foi demais. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH PENULTIMO ? Espero que essa surpresa seja uma segunda temporada ou algo do tipo porque me apaixonei pela musica, pelo seu jeito de escrever. Eu amo songs *-* e essa é uma das que me apaixonei perdidamente, songs realmente são minhas paixões *-*Bem é isso, espero anciosamente pelo próximo capitulobeijooos!
2012-07-08