Pássaros
Capitulo 34 Pássaros
De um certo modo todos somos como pássaros. As vezes voamos atrás de nossos sonhos, as vezes nos perdemos em meio as tempestades e mesmo cansados de voar em toda a tormenta, achamos nosso rumo. E as vezes nós queremos sentir aquele gostinho de liberdade, como um pássaro, tentando apenas trilhar seu caminho.
O que mais acontece nos finais... Ou nos começos, devo lembrá–los que o fim para alguns é apenas o começo para outros, são casamentos. E depois da volta de Scorpius, foi o que eu mais pude ver....
Eu queria realmente retratar todo os pequenos detalhes, como foi acordar todos os dias com Scorpius ao meu lado, como foi estar com ele nos melhores momentos da nova gravidez sem ter a ameaça de Molly ou Amanda para fazer com que eu ficasse doente mais uma vez. Ou como estava feliz com meu trabalho.
Eu estava com quatro meses quando o casamento de Mabi aconteceu. Eu, Kalshe, Roxi, Nina e Emma estávamos como suas madrinhas, assim como mais algumas de suas amigas que tivemos o prazer de conhecer ao longo dos meses de preparação para o casamento.
Mabi havia escolhido a mansão dos Melling para se casar, queria que todos estivessem lá, sua avó adorou a ideia. E Cassie mais ainda. Nós trabalhamos incessavelmente para que o casamento fosse um sucesso. Ia ser a noite. Para que pudessem soltar fogos, alguns que o próprio Dec havia projetado. Mabi fez o próprio vestido de noiva e a banda de Dec fez questão de tocar no casamento.
Estávamos com vestidos que Mabi havia feito para as madrinhas. Vestidos curtos, tomara–que–caia, com várias camadas de tule quase transparente, uma baixa no meio de toda um bordado de borboletas cinzas contra o tecido rosa. Havíamos nos apaixonado pelo vestido de cara. Graças ao vestido, meus quatro meses de gestação não ficaram tão evidentes.
As meninas também adoraram isso. Minha barriga ainda não estava tão grande e a das meninas também não, ainda conseguíamos sair na foto sem parecermos um grupo de baleias recém saídas da praia.
–Está pronta ? –Ouvi Kalshe perguntar, estávamos do lado de fora do quarto de Mabi, ela estava pronta...
Com seu vestido de noiva branco de seda, com uma calda espetacular, um generoso laço nas costas, um decote moderado e os cabelos presos em uma espécie de coque com seu próprio cabelo. Mabi não respondeu, dava para ouvir, dentro do quarto, os quilômetros que ela percorria lá dentro. Estava assim há um bom tempo, andando de um lado para o outro deixando com que os sapatos que Caio havia desenhado especialmente para ela, um scarpin cheio de renda, fosse gasto com seu nervosismo.
–Mabi ?
–Eu não sei. –Ela disse nervosa.
–O que você não sabe, querida ? –Roxi perguntou e ela demorou a responder.
–Não sei se estou pronta.
–Mabi, abra a porta e poderemos dizer se você está pronta ou não...
–Não, Rose. Quero dizer que não sei se estou pronta para sair...Para o casamento...Merlin. Eu vou me casar. –Ela disse como se só agora houvesse dado conta de que iria mesmo subir no altar. –Ai. Meu. Merlin...
–Mabi, abra essa porta agora, eu estou mandando! –Kalshe disse Mabi bateu os pés algumas vezes, em um sinal de birra fraternal, antes de girar a chave na porta e abri–la. –Oh Merlin...Você está perfeita.
–Estou ? –Mabi se mostrou insegura.
–Está! –Respondemos em coro.
–Mas e se Dec não achar...Quer dizer, se ele não quiser mais se casar...Ai, eu não... –Mabi tentou recuperar o fôlego e Kalshe fez com que ela voltasse a tentar respirar direito.
–Querida, não ouse arruinar a maquiagem, não chore, não pisque, vamos descer, juntas, ok ? –Kalshe falou e ela assentiu.
–Mas e se...
–Mabi! Você sabe que Dec te ama, não sabe ? Ele não vai desistir de casar...A não ser que você continue enfurnada aqui, ele pode achar que você desistiu e resolver dá no pé também.
–Kalshe! –A repreendi e ela apenas sorriu conspiradora.
–Vamos! –Mabi disse e nós a ajudamos a andar. Nina segurou o buquê cor de Rosa. Duas de suas amigas seguraram a calda do vestido e Kalshe foi de braços dados com ela até o começo do jardim.
O local estava decorado do jeito Melling de ser. Havia um arco enorme na entrada para o pequeno altar que foi montado no jardim e havia uma cortina mágica cobrindo tudo. Ela só se abriria quando Mabi chegasse perto o suficiente. As flores que ornavam eram lírios e margaridas. As flores preferidas de Mabi, ela sorriu confiante quando se aproximou da cortina e ao ver a trilha de pétalas de flores no tapete se emocionou mais ainda.
Quando te vi passar fiquei paralisado
Tremi até o chão como um terremoto no Japão
Um vento, um tufão
Uma batedeira sem botão
Foi assim, viu
Me vi na sua mão
A primeira madrinha a andar até o véu foi uma das amigas de Mabi, logo um rapaz da banda de Dec foi segurar seu braço e os dois, lentamente, seguiram até o altar. Os dois estavam cantando, assim como todos os padrinhos e madrinhas. A música havia sido por nossa conta, mas com a escolha dos dois. Quando chegaram ao altar o rapaz foi para o lado em que Mabi ficaria e a garota para o lado do altar em que Dec estava.
A segunda garota, que parecia achar que o casamento era dela, pela maneira que chorava emocionada, foi amparada por outro rapaz da banda de Dec. A garota, Tita, havia visto toda a história dos dois e por isso toda a emoção, ela se sentia praticamente o cupido da relação, pobre ingênua, eu havia sido o cupido.
Perdi a hora de voltar para o trabalho
Voltei pra casa e disse adeus pra tudo que eu conquistei
Mil coisas eu deixei
Só pra te falar
Largo tudo
A terceira madrinha a entrar foi Dominique. Ela estava sorridente e andou lentamente ao véu, quando o terceiro integrante da banda segurou seu braço e os dois foram até o altar. Ela não estava tirando os olhos de Fred, que sorria abertamente para ela. Dominique, na verdade, era madrinha de Dec. Mas como os dois estavam fazendo padrinhos para ele e madrinhas para ela, Dominique se tornou madrinha de Mabi.
A quarta madrinha foi Emma. Ela andou até o véu e estava tão sorridente, olhando para tudo e todos, Nando estava sentado a olhando, Piter surgiu e Emma deu o braço para que ele segurasse. Com a saída de Scorpius...Sebastian, da banda, Piter havia o substituído e como ele já havia se tornado mesmo membro da banda e amigo se Dec, se tornou padrinho.
Se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave Maria, sei que há
Uma história pra sonhar
Pra sonhar
Nina olhou para nós todas antes de se adiantar até o véu. James veio ao seu encontro com o braço estendido e ela o segurou enquanto os dois caminhavam lentamente até o altar, seguindo o exemplo dos outros até a hora de ir ao altar. James havia sido professor de Mabi e Dec por muito tempo e por isso havia sido escolhido para ser padrinho dos dois, havia visto aqueles meninos crescerem... Assim como Emma.
Roxi caminhou até o véu, mas Haniel veio até Mabi e lhe deu um beijo na testa, beijou as mãos da prima, em um gesto muito Melling de ser, andou até o véu de braços dados com Roxi e então os dois chegaram ao altar. Algo que não falei, o véu, só nós podíamos ver o que estava acontecendo, a cortina fazia apenas com que quem estivesse dentro não pudesse ver nada fora. Dec estava tão nervoso que dava dó.
O que era sonho se tornou realidade
De pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso próprio trem
Nossa Jerusalém
Nosso mundo, nosso carrossel
Vai e vem vai
E não para nunca mais
Eu olhei para Mabi, sorri, segurei sua mão com força e andei até o véu. Quando passei por ele, vi Scorpius me esperando. Ele me deu a mão e juntos fomos até o altar. Fiquei ao lado de Dec, que ainda estava uma pilha de nervos e Scorpius no lado do altar que pertencia a Dec. Me acomodei olhando para o véu, como não pude ver apenas imaginei o que estava acontecendo.
Kalshe provavelmente –não, mentira, Kalshe havia me contado, então eu só estava imaginando o que ela havia me contado depois – olhou para Mabi com um orgulho danado, a abraçou e disse que ela estava maravilhosa, não a beijou para que a maquiagem das duas não borrasse. Andou até o véu e teve seu braço segurado por Alvo. Os dois vieram até o altar juntos e ela ficou ao meu lado, quase deixando as lágrimas caírem antes do tempo.
De tanto não parar a gente chegou lá
Do outro lado da montanha onde tudo começou
Quando sua voz falou
Pra onde você quiser eu vou
Largo tudo
Nunca vi Dec tão nervoso, nem quando ele foi ferido pelo falso assassino S4, nem quando ficou no hospital... Ele ainda andando de um lado para o outro... Olhando para a bendita cortina–véu quando aconteceu...Ela foi encolhendo. Nós ainda cantávamos. As vozes mais audíveis eram a minha e a do segundo vocalista da banda de Dec. Não havíamos decido cantar juntos nem nada, mas a maioria estava encantada olhando para a entrada de Mabi. A música não podia morrer.
Ela e o pai surgiram. Ao redor deles, várias crianças. As primeiras foram Nico e Noah. Os dois vinham juntos. Atrás deles, Arthur e Ron também certinhos e olhando para tudo. As meninas, Sam, Meg, Lisa e Joe vinham jogando pétalas para os convidados. As crianças se sentaram nos bancos enquanto iam se aproximando. E Mabi continuava parada, olhando fixamente para Dec enquanto segurava os braços do seu pai.
Se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave Maria, sei que há
Uma história pra contar
Não teve jeito. As lágrimas que ela começou a derramar entre o sorriso fizeram com que ela ficasse mais bonita. Dec não estava menos nervoso, estava apenas hipnotizado pela beleza da sua noiva. Mabi deu alguns passos com seu pai segurando seu braço. O buque estava seguro em suas mãos, firmemente. Ela ria, chorava, deixava que as lagrimas caíssem enquanto sorria e nem ao menos sabia como parar.
Andaram mais um pouco. As pessoas em pé olhavam com admiração e eu senti tanto orgulho. Mabi era como uma irmã mais nova, havia a conhecido quase 10 anos antes e ainda conseguia me surpreender com aquela garotinha tão inteligente que estava vindo em nossa direção e que agora era uma mulher feita... Prestes a se casar. Também não consegui deixar que minhas lágrimas ficassem presas.
Domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave Maria, sei que há
Uma história pra contar
Pra contar
Enquanto via Mabi vindo em nossa direção e Dec pronto para segurá–la nos braços não sabia de qual dos dois sentia mais orgulho. Mabi pisou os pés no pequeno altar que havia sido feito. O pai dela, segurou a mão de Dec e disse que ele cuidasse bem da sua filha, Dec respondeu com um sorriso enorme. Ele voltou–se para Mabi, a vontade foi tanta que os dois nem ao menos esperaram chegar no altar, ela o puxou pelo colarinho e tascou–lhe um beijo que fez todos baterem palmas.
Dec a segurou pela cintura e depois que beijo acabou, ele beijou as mãos dela. Os dois se viraram a tempo. A música estava acabando, as vozes aumentaram e a os outros padrinhos e madrinhas vieram ao nosso auxilio. Cantamos o final e recebemos como brinde o sorriso dos noivos apaixonados. Mabi deu o buquê a Kalshe ela segurou com um sorriso nos lábios
Como “Sacerdote”, toda cheia de poses, estava Rita Skeeter no altar. Ela havia sido colocada ali por uma mais pura emergência. Era a única dos convidados que podia – pasmem – celebrar o casamento. Havia sido, por um breve tempo de sua vida – Sacerdotisa. Ela sorriu para todos, parecendo outra Skeeter.
–Hoje estávamos aqui para celebra a união desse casal... Super inusitado. –Começou ela, com a ironia de sempre, fazendo com que eu revirasse meus olhos. – Bem, não vou dizer, nem admitir, que eu dei alguma coisa ao sacerdote para que ele se sentisse um pouco mal, então, vamos dar inicio a celebração. –Os noivos, e todas as outras pessoa reprimiram o riso. Até mamãe.
Rita começou falando de como os dois eram chatos no começo, naquele “chove não molha”, eu nem ao menos a advertir, porque sabia que viriam coisas pirões, mas ela foi se tornando mais gentil e quando notamos ela estava mandando que os dois falassem seus votos. Mabi começou.
–Eu não sei se consigo dizer tudo que quero na frente de todo mundo. –Ela sorriu tímida. –Eu te amei antes mesmo de saber o que o amor significava realmente. Acho que te amei no momento em que não me permiti te amar. Eu te amei porque você sempre foi único e especial e o único garoto capaz de testar minha ira para me chamar de Maria, ou porque se tornou o único que eu seria capaz de amar. O único que sou capaz de amar. Eu te amo mais que tudo, Dec. –Os dois se beijaram mais uma vez.
–Queria cantar para você, gosto de me expressar cantando. Mabi, minha vida não teria nenhum sentido sem você, eu não cantaria, não escreveria, não sonharia... Porque você é a única que me faz sonhar, para quem eu escrevo, é por você que eu canto e espero cantar para você, sonhar com você, escrever para você e viver com você pelo resto da minha vida.
–Pelos poderes em mim investidos, eu declaro que Maria Beatriz Melling Viana e Demetrio Craig, são agora, marido e mulher pelo mundo bruxo...Pode beijar a noiva, ou pode beijar o noivo...
Os dois nem ao menos a ouviram mais. Estava um olhando para o outro, como se fosse a primeira vez que se vissem. Dec acariciou o rosto de Mabi e ela passou seus braços pelo pescoço dele. Os dois se beijaram fazendo com que todos, que estava agora em pé, batessem palmas...
A festa foi maravilhosa, Mabi e Dec, pareciam mais felizes que nunca. Os fogos foram estourados e neles estavam Mabi e Dec brigando e logo depois se beijando. Antes de saírem, Mabi resolveu jogar seu buquê, Reg estava louca para que ele caísse em suas mãos. Ela havia arrastado Naya para o meio daquela multidão de solteiras furiosas. Mabi contou até três e jogou o buquê, que caiu exatamente nas mãos nervosas de Reg, Hugo deu um sorriso triunfante quando pôde bater nas costas de Piter e fazer uma piadinha sobre casamento.
Reg voltou até ele vitoriosa, tão animada que quando abraçou Piter, ele caiu. Naya voltou sorrindo e ficou ao lado de Hugo. Ele segurou a cintura dela com uma das mãos e os dois foram andando pelo jardim, até que eu não pudesse mais vê–los...
O bebê estava crescendo dentro de minha barriga, Joe estava animada pelo fato de que teria uma irmãzinha em breve. Eu, ela e Scorpius estávamos no nosso melhor momento, curtindo Joe antes que ela pudesse ir para Hogwarts, vejam bem, não que ela estivesse perto de ir para Hogwarts, mas os anos estavam nos castigando tanto, que sabíamos que eles passariam tão rapidamente que quando nos déssemos conta, ela estaria em Hogwarts e nós com o bebê aqui.
Scorpius havia escolhido o nome do bebê, ele queria que ela se chamasse Elice e eu gostei da ideia, Elice Marie Weasley Potter. Eu estava com 6 meses e tudo estava maravilhoso, a bebê ainda não havia mexido e eu estava começando a me incomodar com aquilo. Queria que ela mexesse, ela estava tão quietinha... A minha menina.
–Querida, cheguei. –Sorri quando ouvi Scorpius me chamar. Acariciei minha barriga e tentei me levantar da cama.
–Vamos lá, Eli, me ajude querida. – Me empurrei para fora da cama e calcei minhas pantufas rosas. Ouvi a voz de Joe lá embaixo e me apressei. Quando cheguei a escada os dois estavam lá na frente de um enorme presente. O laço enorme vermelho me deixou curiosa.
–Mamãe! Trouxemos um presente... – Olhei para o presente atrás dos dois e fiquei mais curiosa ainda...
–O que vocês tem ai, para mim ? –Desci as escadas segurando no corrimão e Scorpius segurou minha mão quando cheguei aos últimos degraus da escada. –Vão dar uma dica do que tem dentro dessa caixa ?
–Vamos, sim. É uma garota do papai... –Joe disse e eu olhei feio para Scorpius que deu de ombros.
–Não era essa a dica que havíamos combinado, Joe.
–Eu espero que não tenha ninguém vivo dentro dessa caixa...
–Mamãe vai gostar... Eu quero ter uma dessa, só que voadora...
–É uma vassoura trouxa ? –Joe e Scorpius começaram a rir.
–Rose... É algo que eu quero te ensinar...E quero que possamos...
–Ah! Parem com a tortura, o que é ? É algo de comer ? –Joe afundou o rosto em uma almofada do sofá para reprimir o riso e Scorpius riu abertamente.
–Quer fazer as honras, filha ?
–Sim! Sim!
Minha pequena Joe caminhou até o presente de laço vermelho e puxou o laço. As paredes da caixa começara ma cair e eu pude vê–la. Eu sorri lembrando de quando Scorpius finalmente voltou para minha vida... Como Sebastian. Astória até que era uma moto bonitinha. Eu não havia visto ela desde que Sebastian foi embora em turnê, achei que ele pudesse ter vendido...Mas ela estava ali, na minha frente...
–Você está me dando Astória ?
–Isso mesmo! – Queria pular no colo de Scorpius, mas seria impossível com aquele barrigão na frente.
–E tem outra coisa, mamãe...
–O quê, querida ?
–O meu presente está lá fora... – Eu olhei para Joe e para o lado de fora. Primeiro abracei Scorpius e beijei seus lábios e depois segurei a mão de Joe para que pudéssemos ver o presente que ela havia trazido para mim.
Do lado de fora havia uma outra caixa. Eu ainda até ela e puxei o laço, olhei para Joe como quem pede uma explicação e ela apenas deu de ombros. A puxei para um abraço apertado e ela riu alto quando eu comecei a lhe fazer cócegas.
–Porque uma bicicleta ? Eu tenho medo de atropelar alguém, você sabe...Vocês sabem! –Falei para Scorpius também, que havia nos seguido até o jardim. –Quer dizer, também não é como se eu fosse dirigir Astória por ai, eu continuo tendo medo de atropelar as pessoas.
–Mamãe... –Começou Joe andando de um lado para o outro em frente a bicicleta. –A bicicleta é para quando a senhora estiver muito feliz. –Fiquei intrigada com a resposta, mas demorei um tempo para perguntar, não queria parecer tão curiosa.
–E porque ela é para quando eu estiver muito feliz ?
–Assisti um filme outro dia, onde o rapaz levava a mocinha na bicicleta... Ai pensei, se o filme acabou com os dois felizes e em uma bicicleta, porque não tentar o mesmo com os dois ? A garota esperou todo o filme para poder andar de bicicleta, mas então sentiu medo de ir sozinha e ele a acompanhou... Papai pode pedalar por você, mamãe. Assim como eu tenho certeza, que ele dirigirá a Astória por ai... –Ela parou como se tivesse uma duvida que precisasse ser resolvida naquele momento. –Papai ?
–Oi querida...
–Quando andarem na bicicleta, vocês vão estar absurdamente felizes ? –Ela perguntou e eu olhei para Scorpius.
–Estamos absurdamente felizes agora e eu tenho certeza que, quando a mamãe puder andar de bicicleta comigo, ficará mais feliz ainda... –Ela sorriu satisfeita e veio me abraçar.
E então eu senti. Primeiro olhei com os olhos arregalados para Scorpius que achou que eu estava sentindo algo. E eu estava. Sentindo Elice, a bebêzinha com o chute mais forte que eu já havia visto. Joe olhou para mim sem entender nada também e então eu segurei a mão dos dois. As mãos de Joe e de Scorpius tocaram minha barriga ao mesmo tempo e os dois sorriram simultaneamente.
Eu estava vivendo um momento sublime ali... Um momento que eu guardaria para sempre em minha memória.
O dia do nascimento de Elice coincidiu com o dia do nascimento de Niall, o filho de Kalshe e Alvo. Naquela altura do campeonato, Roxi já tinha tido as Gêmeas, Angel e Fenícia. Nina havia dado a luz a uma pequena garotinha chamada Spencer.
Eu estava cansada, na sala de parto estavam Dominic, algumas enfermeiras e Scorpius. Eu estava sentindo as contrações, Dominic disse que estava na hora e eu estava com medo, a última vez que eu havia dado a luz... Eu fechei os olhos tentando não lembrar daquilo, quando senti os lábios dele em minha testa.
–Rose. –Ele falou me fazendo abrir os olhos. –Estou aqui, –sua mão se entrelaçou na minha a tempo de uma contração mais forte que me fez apertar forte sua mão e gritar de dor. – sempre estarei. Querida, nossa Eli está chegando... Aguente firme. –Outra contração e uma dor mais forte ainda.
–Isso, Scorpius – Dominic olhou para Scorpius e logo depois para mim. –Rose, estamos caminhando para o momento, querida, mais força que eu estou vendo a minha pequena afilhada chegar. –Dei algo que deveria ser um sorriso, mas se tornou uma careta e logo depois e um grito de dor.
–Aposto que os cabelos dela vão ser iguais aos seus... Castanhos avermelhados. –Olhei para cima e encontrei o olhar de Scorpius sobre mim. –Eu espero que ela não herde seu olhar, ou terei que espantar milhares de garotos apaixonados... –Ele começou e eu apertei mais forte sua mão. –E convenhamos, já teremos problemas demais com garotos por causa de Joe... Elice então... –Gritei mais alto e Dominic mais uma vez me mandou empurrar e eu fiz, com toda força que eu tinha. Olhei para cima mais uma vez e Scorpius estava ali, com os olhos grudados nos meus.
O choro de Elice veio para fazer com que a dor parasse e que os lábios de Scorpius selassem os meus. Dominic a trouxe para mim e Scorpius. Os olhinhos estavam fechados, os cabelos castanhos como os meus, as mãozinhas pequenininhas e tão bem feitas... Fizeram com que eu começasse a chorar, isso assustou Dominic e Scorpius. Ele me olharam com medo e eu tratei de sorrir para tranquilizaram.
–Ela... É tão perfeitinha. –Dominic suspirou aliviado e Scorpius relaxou também.
–Tão perfeita quanto você. –Scorpius beijou meus lábios mais uma vez, antes de ser expulso por Dominic. Uma das enfermeiras levou Elice para a incubadora.
Dominic cuidou de mim e logo depois fui transferida para um quarto. Eu estava me sentindo tão bem... A primeira a entrar no quarto foi Joe, pulando com suas trancinhas e batendo palminhas animadas. Scorpius veio atrás dela, mamãe entrou com eles, papai estava chorando.
–Acredita que Elice e Niall nasceram na mesma hora ? –Mamãe perguntou. –Como você e Alvo...
–Esses dois estão bem sincronizados. Onde ela está ? –Perguntei e mamãe sorriu.
–Com a madrinha super coruja dela...
–Ah, que coisa linda... –Ouvi Mabi dizendo animada, ela entrei no quarto com um pequeno embrulhinho nos braços. Um embrulhinho coberto por uma manta que havia pertencido a Joe, dava para ver o céu estrelado nela. – Ela é tão perfeitinha, Rose.
–É, sim. –Joe esticou o pescoço para poder vê–la melhor e Scorpius a levantou para que ela pudesse ver a irmãzinha.
–Ela é tão linda, mamãe. –Joe tocou na irmã por cima da manta e sorriu abraçando Scorpius. –Linda como a mamãe.
–Não meu anjo, linda como você. –Falei.
–Nananinanão! –Protestou, Scorpius. –Linda como as minhas meninas.
Joe sorriu e eu aceitei seu elogio, mesmo estando terrível depois do parto. Astória e Draco vieram depois, Astória se apaixonou por Elice e chorou. Mirax havia sido parte da vida dela por muito tempo... Havia a visto nascer. Astória abraçou Scorpius e Joe, pegou Elice no colo, depois a colocou nos braços de Draco, sentou–se na borda da cama e segurou minhas mãos.
–Muito obrigada, Rose. Eu tenho duas netinhas lindas e o meu filho é o mais feliz do mundo... –Astória me abraçou e eu sorri.
–Sua nora também é a pessoa mais feliz do mundo e graças a você. Olhei para Scorpius e Astória deu um beijo em meu rosto.
Recebemos milhares de visitas, Naya e Hugo, que se derreteram por Elice. Hugo disse que queria ter uma daquela em breve e olhou profundamente para Naya, aquilo me fez sorrir em expectativa, eu sabia que algo aconteceria e que o relacionamento dos dois evoluiria em breve... Hugo havia pedido minha ajuda pra escolher um anel. Todos os Weasley e Potter’s vieram nos visitar. Menos vovó e vovô, mas eu havia prometido, assim que saísse do hospital, levaria a mais nova Weasley–Malfoy para que eles conhecessem.
Quando toda a balbúrdia acabou eu encostei minha cabeça no ombro de Scorpius, que havia sentado na minha cama do hospital, ficamos ali, felizes e cansados... Eu dormi e sonhei, mas gostei quando fui acordada pelo choro de Elice... A realidade, para mim, agora, era muito melhor do que os sonhos.
O grande dia chegou para Kalshe. Alguns meses depois de dar a luz a Niall. Ela gostou da ideia de se casar–se no Hom’s e pediu uma autorização escrita a Lacey, a diretora do Hom’s , que aceitou prontamente. Nós passamos um mês pensando na decoração do lugar. Kalshe queria algo diferente... Algo que fez com todas nós ríssemos. Não acreditei a principio, mas Kalshe reafirmou.
–Você só pode estar brincando. – Falei e ela negou.
–Não mesmo, Alvo quis casar comigo, agora ele que aguente.
–Isso vai ser revolucionário! –Afirmou Roxi.
E realmente era. Nós começamos a planejar como usaríamos aquilo ali. Pensamos em vários telões, em todos na frente do lugar onde o sacerdote – Que Kalshe havia dito que só poderia ser Rita, depois do casamento de Mabi ela estava achando maravilhosa a ideia de deixar minha chefe maluca celebrar seu casamento com Alvo – celebraria o casamento.
O Hom’s estava maravilhoso. Os telões estavam desligados, mas assim que todos os convidados chegassem, tudo começaria. Haviam muitas cadeiras para os convidados. Um altar preparado para os noivos, o lugar onde eles ficariam estava iluminado por uma luz forte, haviam flores por todos os cantos, havia um enorme tapete branco no chão com muitas pétalas de rosas vermelhas. Entre o altar e as cadeiras dos convidados havia um grande espaço para o que ia acontecer...
Todos os convidados chegaram antes das duas da tarde. Scorpius estava segurando Alvo lá fora a pedido de Kalshe, quando vimos que era duas horas da tarde, Alvo entrou na igreja, atrás dele, seus padrinhos. Scorpius, Haniel, Dec, James, Hugo e Caio que, junto com Pierre – seu noivo –, havia nos ajudado com todo o plano. Os convidados não ligaram tanto para a entrada de Alvo até que as portas do Hom’s foram fechada por Emma – que se recusou a participar da parte pratica do plano – e Mabi, que usou do mesmo argumento.
Eu, Kalshe, Nina, Roxi e Naya dançaríamos. A música começou a tocar e nós nos preparamos. Segurei firme naquela corda estranha. Alvo, assim com os padrinhos dele e os convidados, estava tentando entender o que estava acontecendo. Alvo andou um pouco e parou, ele nem quis chegar até o altar, acho que soube no momento em que viu uma pluma cair do teto do Hom’s, que havia um dedo de Kalshe... Ou melhor, a mão toda.
Venha, baby...
Por que nós não pintamos a cidade?
E todo esse Jazz
Eu vou passar rouge nos meus joelhos
E tirar minha meia-calça
E todo esse Jazz...
A música começou. Os telões se ligaram e neles haviam nós. Kalshe começou a cantar e Alvo olhou para o teto. Penduradas por 5 enormes gangorras emplumadas, estávamos nós. Kalshe estava no meio, ele estava de boca aberta, mas não só ele. Os convidados olhavam para cima para ver “Show” começar. Estávamos nos balançando nos balanços e Kalshe estava parada, com as pernas cruzadas e começando ao cantar.
Se estivéssemos lá em cima, somente, talvez, as pessoas não nos olhassem tanto. Mas todas estávamos vestidas como na década de 20 do século passado. Como as grandes divas da peça Chicago. Achei que Alvo poderia enfartar até ver a cara de Hugo... Ele olhou para cima e quando conseguiu identificar Naya, quase teve um troço. E eu ri.
Sorri até notar Scorpius me olhando, quando vi que ele estava olhando bobamente em minha direção, me concentrei mais em minha coreográfica com as meninas. Quando ouvi Kalshe cantar ‘E todo esse Jazz’, pela segunda vez eu e as meninas demos um impulso forte com os balanços de plumas rosas e nos levantamos.
Ligue o carro, eu conheço um lugar espetacular
Onde o Gin é gelado
Mas o piano é quente.
É somente um salão barulhento
Onde há uma bagunça noturna
E todo esse Jazz
(Vamos sair daqui!)
E todo esse jazz
(Quente!
Animado!)
E todo esse jazz
Kalshe era a única que continuava sentada cantando. Estávamos em pé. Como no filme, que assistimos depois que Kalshe teve a ideia, dançamos no ritmo do Jazz. Eu estava me segurando nos dois lados do balanço enquanto dava impulsos para frente. Uma das minhas pernas foi erguida lentamente, assim como a das meninas quando ouvimos a palavra “Piano” saindo da boca de Kalshe.
Aquilo era bem divertido. Os garotos estavam começando a se animar lá embaixo, Rita estava batendo palmas animadas, sentada em seu lugar de Sacerdotisa. Por isso Kalshe a queria. Rita amava tudo que fosse fora do normal e aquele casamento, com toda certeza, iria entrar para a história dos casamento estranhos que ela já havia ido.
Roxi se balançou mais forte que todas e foi bem longe no balanço. Logo depois começamos a cantar baixinho “Quente”, “Animado” e Kalshe se levantou e quem desceu foi Naya.
Alise o seu cabelo
E use seus sapatos de fivela
E todo esse Jazz
Eu ouvi que o Pai Dip
Mandar brasa no Blues
E todo esse Jazz.
Ela começou a cantar enquanto se balançava sentada. Seu olhar cruzou com o de Hugo e ele ficou abobalhado. Como se nunca houvesse visto a própria namorada antes. Naya parecia mais desinibida que nunca e o seu balanço foi o primeiro a descer lentamente enquanto ela balançava as próprias pernas cantando ao som do Jazz.
Quando o balanço já estava quase no chão, Hugo se adiantou e foi até ela. A segurou pela cintura e antes que pudesse colocá–la no chão, as pernas de Naya se enrolaram em sua cintura, os braços dela rodearam seu pescoço antes que ela o soltasse lentamente colocasse as mãos no chão e logo depois soltasse suas pernas acabando seu movimento em um espacate.
Espere aí,
Nós vamos nos divertir
Eu comprei algumas aspirinas
Na Farmácia da esquina
No caso de você ter um troço
E querer um recomeço
Para fazer aquele
Jazz....
Naya continuou cantando e andando por todo aquele espaço, parou perto de Rita Skeeter que se balançou ao som do Jazz antes que Naya voltasse a fazer seus passos e saísse cantando pelo salão. A gangorra de Nina começou a descer. Ela que estava em pé começou a fazer mais alguns passos. Quando já estava perto o suficiente do chão e perto o suficiente de James, ela abriu os braços teatralmente e “desmaiou” no colo dele.
Depois se levantou e começou a fazer passos por todo o salão, quando Naya cantou “Para fazer aqui Jazz...”. Eu, Kalshe e Roxi nos viramos de costas e nos balançamos em pé.
Encontre um frasco..
Nós estamos ficando rápidos e soltos
E todo esse Jazz
Algumas meninas do Hom’s foram surgindo no chão no momento em que Roxi era levada para baixo pela gangorra. Elas desceu a gangorra lentamente e desceu em um espacate quando Kalshe cantou “E todo esse Jazz...”, fazendo com a galera batesse palmas.
Bem aqui em cima
É onde eu guardo o "suco"
E todo esse Jazz.
Naya voltou a cantar e fui em quem desci dançando ao som da voz dela... Scorpius veio até mim quando eu o chamei com o dedo. Eu estava em cima da gangorra quando ele me segurou pela cintura deixou que uma das minhas pernas segurasse seu corpo e me girou pelo espaço vazio do Hom’s.
Venha querido...
Nós vamos subir até o espaço...
Eu aposto que sua Lindy sortuda
Nunca voou tão alto.
Porque na Estratosfera
Como ouviria...
Todo esse Jazz?
As garotas começaram a cantar juntas. A voz de Naya e Kalshe. Nós quatro estávamos lá embaixo, junto com algumas dançarinas do Hom’s. Eu estava na frente de uma das garotas, com vestimentas parecida com as nossas. Estamos em um tipo de passo. Como se cada uma avançasse na outra. Haviam outras dançarinas na frente das outras também.
Kalshe então começou a descer, sua voz estava ‘reinando’ sozinha porque Naya estava dançando com afinco com a dançarina do Hom’s. Ela segurou nas mãos da garota para descer e fazer seu espacate e quando ela se levantou a garota fez uma cambalhota com a ajuda dela.
Oh, vamos ver com você num shimmy de arrasar
E todo esse Jazz
Oh, ela que fará a sua liga arrebentar
E todo esse Jazz
Mostre a ela como apertar seu espartilho
Oh, o sangue de sua mãe vai coagular
(Se soubesse que a filha enlouquece)
Por todo esse Jazz
Todo esse Jazz
Elas duas começaram a cantar juntas para valer. Kalshe estava na metade do caminho quando Alvo foi até ela. Ela estava sentada e quando chegou bem perto do chão, desceu pulando. Sua voz estava intercalando todos os momentos da música com Naya, que ainda estava em um combate musical contra a dançarina do Hom’s.
Uma das garotas de uns saltos pelo espaço e eu olhei para Roxi, do outro lado do espaço, sorrindo. Estamos em lados opostos, ela deu alguns passos para trás e eu também. Demos alguns saltos e quando caímos, foi em um espacate duplo perfeito. No momento em que as garotas “Por todo esse Jazz”.
Venha, querido
Por que nós não pintamos cidade?
E todo esse jazz
(E todo esse Jazz)
Eu vou passar Rouge nos meus joelhos
E tirar minha meia calça
E todo esse Jazz
(E todo esse Jazz)
Alvo tentou chegar até Kalshe, mas ela jogou plumas nele e correu. No salão as pessoas nem mais sentadas estavam, a maioria delas se remexiam ao som de All That Jazz. A avó de Kalshe, que eu achei que tentaria matá–la depois do que ela fez, se levantou e foi dançar com o Sr. Melling. Eu apenas sorri para a cena.
Mabi e Emma ainda cuidavam da porta, como se alguém fosse querer fugir de uma maravilha daquela. Todos estavam se divertindo horrores. Rita então... Agarrou–se a um dos aurores, amigo de Alvo e não largou mais o pobre homem. Ri quando notei que ele estava correspondendo as investidas dela...
Ligue o carro
Eu conheço um lugar espetacular
Onde o Gin é gelado
Mas o piano é quente
Hugo foi até Naya e a virou para ele. De onde surgiu aquela coragem, eu não sei, mas ele a puxou... Para dançar Jazz. Os passos cuidadosamente escolhidos, eu estava começando a pensar se ele havia feito alguma aula quando tive certeza. Hugo soltou–se dela por alguns segundos e deu um passo solo, que fez Naya sorrir.
Roxi e Haniel estavam dançando também ao som da musica. Notei que Scorpius estava vindo em minha direção quando Alvo conseguiu finalmente alcançar Kalshe... Scorpius se aproximou de mim e ao som da música fez alguns passos de dança comigo...
É só um salão barulhento
Onde há uma bagunça noturna
E todo esse
(Jazz)
A melhor parte da música havia chegado e todas estavam dançando animadamente, quando lembramos de voltar para as gangorras, que não subiriam mais. Eu me sentei na minha e dei um impulso para frente. Naya foi para a dela, Roxi e Nina para as suas também... Kalshe foi a última se sentar e nós quatro começamos a nos balançar quando chegou a parte da música que a gente havia rido enquanto ensaiava.
Não, Eu não sou esposa de ninguém
(NÃO AINDA! Gritou Nina, quando Kalshe cantou)
Mas, Oh, eu amo minha vida
E todo esse
Jazz!
Esse Jazz!
Nós quatro começamos a nos impulsionar nas gangorras e quando as meninas cantaram “All That Jaz...” pulamos juntas. E caímos em pé. Fazendo com que todos batessem palmas.
–Agora...Poderia me explicar o que é isso ? –Alvo perguntou e Kalshe negou.
–Agora, meu caro noivo, você vai para fora daqui e vai receber instruções necessárias.
Alvo não entendeu nada, mas foi para fora, acompanhado pelos padrinhos, mas antes, ele correu até Kalshe, a pegou pela cintura, a puxou para mais perto e a beijou. O salão irrompeu em palmas e todos riram. Quando Alvo finalmente foi expulso do salão, depois de Kalshe ter o ameaçado deixá–lo sem sua tão sonhada lua de mel
– Ele se foi. –Ela disse para todos que estavam no salão, seus pais, seus avós, toda a família Potter, Weasley e mais um monte de convidados. –Bem, não fizemos esse plano a toa. O que acontece é que eu expulsei Alvo daqui por um único motivo, eu não vou entrar aqui, com aquela musiquinha chata que as noivas entram, nem vou ficar chorando enquanto Alvo fica ali paradinho da Silva –Ela disse fazendo com que Gina e Cassie se entreolhassem abismadas. –E não, eu não vou desistir do casamento. Eu fiz primeiro um show, porque fala sério, ia ser chato pra caramba só ouvir alguém falar tudo aquilo...– Cassie colocou as mãos para o céu como se perguntasse “Aonde foi que eu errei ?” e Kalshe deu de ombros. – E como eu não sou tão normal quanto pareço – “E quem disse que você parece ?”, Mabi gritou de longe e Kalshe revirou os olhos. – Quem vai fazer a entrada é Alvo. Ele vai entrar, com os padrinhos ao som da... Não, não mamãe –Kalshe apontou para a avó dela que já ia começar a falar da marcha nupcial – Ao som de uma música que ele mesmo vai cantar, não vejo porque o problema. Ah mãe! Vocês entenderam. Eu vou vestir o meu vestido de noiva e quando eu voltar... Alvinho vai entrar por aquela porta com seus padrinhos de honra. –Ela riu alto e saiu do salão. Nós a acompanhamos para trocarmos os vestidos.
–Quero ver a cara de Alvo... –Nina começou tirando a roupa de vedete.
–Eu fui bem lá ? –Kalshe estava curioso.
–Foi maravilhosa, agora se vire para que possamos apertar esse espartilho. –Roxi a ajudou a colocar o vestido, eu coloquei o sapato perto dela enquanto Nina colocava o próprio vestido e uma das coroas de flores que eram as que nós usaríamos também.
Kalshe ficou pronta logo depois. Seu vestido... Bem, sua avó entraria em colapso. Os Melling sempre foram bem tradicionais, até Kalshe nascer... O vestido de Kalshe é tomara–que–caia, com um espartilho atrás, na cintura há um pequeno bordado branco. O vestido vermelho molda seu corpo e as únicas partes brancas dele são da parte de baixo do vestido. Era uma parte em que a pele de Kalshe ficaria exposta e nós resolvemos pedir que fosse colocado uma renda bancar, ou a avó dela teria um troço. O vestido era incrível...
O nosso, de madrinhas...Era um vestido nude, com rendas, um decote pequeno na frente e um mais profundo nas costas. As laterais com algumas flores, as mangas longas. Moldava nosso corpo até o quadril e nas pernas era folgado, assim com o vestido de Kalshe. Usaríamos também um coroa de flores na cabeça...
Naya havia se esquivado do vestido, pois não seria madrinha de Kalshe. Ela estava usando um vestido rosa claro, com um decote de coração, uma abertura nas costas e esvoaçante... O tipo de vestido que a deixou perfeita.
Kalshe voltou para onde todos estavam e a senhora, Melling, como eu previa... Não ficou nada feliz com o vestido vermelho. Os Melling são Puro Sangue, mas até para a Senhora Melling é demais...
–Este vestido é vermelho! –Ela disse nervosa.
–Vejo que não é daltônica, mamãe!
–Kalshe! –Cassie a repreendeu, mas ela deu de ombros.
–Mamãe, sente!–Ela disse se virando para a avó – E mamãe –foi com Cassie. –Sente–se!
–Como todos já sabem, Alvo vai entrar e eu espero que ele cante algo bem bonito que alegre meu coração para que eu case feliz... –Gina riu alto.
–Essa garota é mesmo das minhas.
Kalshe esperou que abrissem a porta e Alvo entrou por ela feito um furacão. Kalshe estava em pé o esperando e balançou a cabeça. Ele olhou em volta meio chocado. Não sei se pelo vestido dela, por ela estar no altar o esperando... Ou por todo mundo estar olhando para ele e não para ela.
–Que merda é essa ? –Gina o olhou irritada e Kalshe também.
–Não xingue, Potter! –Tia Gina e Kalshe disseram ao mesmo tempo.
–Ótimo. Agora saia e volte, com educação... –Kalshe falou e Alvo olhou como se ela estivesse louca. Gina assentiu e ele saiu de lá e voltou caminhando lentamente, com os padrinhos atrás dele. Kalshe fez sinal para que ele parasse.
–O que foi agora, Kal ?
–O que você pensa que está fazendo ?
–Entrando no meu casamento... ? –Ele balançou as mãos e ela revirou os olhos.
–Você está ouvindo alguma marcha nupcial tocar ?
–Não...
–Então...?
–Eu não sei onde os músicos estão.
–Vocês ai são os músicos, se virem. E eu espero que você entre nesse galpão, cantando alguma coisa. Bonita. Agora dê meia volta, Potter. –Ela sorriu docemente.
–Acho que isso quer dizer que você está arrependido. Você está parado em minha porta. Acho que isso quer dizer que você volta atrás. No que você disse antes. Como o quanto você quer...
–Que droga é essa Potter ? –Ela perguntou mais uma vez... Alvo havia cantado música tão rápido que eu só soube que música era, porque eu já havia ouvido umas mil vezes ...
–O que eu fiz de errado agora ? –Ele perguntou e Kalshe fez sua cara de mandona.
–Você está atrasando nossa, festa, entre e saia de novo. E VOLTE COM UMA MÚSICA DIGNA DO SEU CASAMENTO! –Ele assentiu e saiu correndo pela porta. Os garotos também.
–O que ela está tentando fazer ? –O avó de Kalshe perguntou alto e tia Gina respondeu mais alto ainda:
–Ela está adestrando dele! –Todos caíram na gargalhada.
Oh esta é a noite, é uma bela noite
E nós o chamamos bela noite
Olhe para o céu, eles têm estrelas em seus olhos
Nesta adorável bela noite.
Alvo tentou mais uma vez, e pelo sorriso de Kalshe, ele pode presumir que agora estava no caminho certo. James estava segurando um violão, Assim como Caio. Pierre só batia palminhas... Provavelmente ele havia pensado na música e dito quem faria o quê. Os garotos tocavam e andavam lentamente pelo salão. Só Alvo dava passos lentos em direção ao Altar. Scorpius começou a cantar um pedaço. E Hugo cantou a segunda parte.
Lado a lado com o seu amado,
Você encontrará aqui encantamento.
A noite vai tecer a sua magia,
Quando a pessoa que você ama está perto!
Hugo foi a frente e Naya apareceu em seu campo de visão. Ele fez uma pequena reverencia antes de suas mãos tocarem as dela e os dois saíssem valsando pelo meio do salão. Dec começou a cantar e quando acabou, estava no mesmo lugar que Hugo, Mabi foi até ele sorrindo, e os dois também começaram a valsar. Hugo voltou a cantar enquanto ele e Naya valsavam elegantemente pelo salão.
Oh esta é a noite, e os céus estão certos
Nesta linda bela noite
Fui te o meio do salão Scorpius sorriu e foi até o meio do salão, fez uma pequena mesura e beijou as costas da minha mão me chamando para uma dança. Fiquei em posição de dança e deixei que ele me guiasse pelo salão enquanto valsávamos também. Senti meu sorriso se abrir. E vi que Alvo continuava caminhando. Enquanto três casais dançavam valsa ao seu redor.
Esta é a noite, é uma bela noite
E nós o chamamos bela noite
Olhe para o céu, eles têm estrelas em seus olhos
Nesta linda bela noite.
Enquanto dançávamos apenas uma coisa diferenciava os três casais... O vestido rosa e flutuante de Naya. Parecia que ela havia o trazido especialmente para isso. Dançar aquela bela valsa pelo salão. Hugo estava a segurando pelas costas e seu corpo estava um pouco curvado para trás seu rosto estava inclinado para o lado e enquanto eles rodopiavam pelo salão o sorriso não saia de seus lábios.
Lado a lado com o seu amado,
Você encontrará aqui encantamento.
A noite vai tecer a sua magia,
Quando a pessoa que você ama está perto!
Nem se eu treinasse mil anos conseguiria me manter tão leve como os dois estavam naquela dança. Os rapazes ainda cantavam. E nós continuávamos dançando ao redor de Alvo, Kalshe se levantou e foi até ele... No meio do caminhos os dois se encontraram e aquilo pareceu transformar ainda mais aquela bela música.
Oh esta é a noite, e os céus estão certos
Nesta linda bela noite
Alvo a segurou pelos ombros enquanto encontrava seus lábios nos dela. As palmas quando os três casais terminaram de dançar juntos, ao redor do casal de noivos que estava se beijando, foram muitas e todos pareciam felicíssimos. Voltamos aos nossos postos. Quando Kalshe deu um grito tão escandaloso quanto ela.
–Aonde pensa que está indo, Naya Shake ? Pois trate de ficar aqui, do meu lado, como minha dama. –Naya ruborizou e Hugo sorriu para Kalshe.
E todos nós caminhamos até Rita que estava vestida como uma deusa grega, porque, eu não fazia a mínima ideia.
–Estamos aqui para celebrar o casamento de Kalshe Melling e Alvo Potter –Rita diz sorridente. Rita falou mais algumas coisas e sorriu para os dois – Potter, aceita Melling, como sua esposa ?
–Aceito!
–E você, Melling ? Aceita Potter ?
–Aceito, é claro!
–Seus votos...
–Eu começo! –Alvo disse rápido demais. –Eu enrolei Kalshe por tanto tempo...E bem, fiz coisas erradas demais. Eu menti, eu traí, eu a enganei muitas vezes... Mas eu a amo. Eu sei que fui o cara mais idiota que poderia ser e que você merece alguém melhor. Mas eu a amo. Amo desde que você se juntou com James para me perturbar e me deixar maluco em Hogwarts... Ou quando me lançou uma azaração tão forte que eu não consegui falar por três dias. A amo desde o momento em que você mostrou ser a única mulher que poderia ter meu coração... –Vi Rita revirando os olhos e sorri. – Eu fui tão idiota escondendo Noah, fui idiota envolvendo Rose em tudo, fui mais idiota ainda quando não dividi com você algo que eu devia ter dividido. Você é a mulher que eu amo, é a mulher da minha vida, a pessoa com quem quero passar o resto dos meus dias. Com quem quero dormir abraçado e de quem eu quero ouvir uma grande bronca por ter esquecido de pegar as crianças na escola... Você me escolheu, você me deu um chance e eu a amo mais ainda por isso. Você me perdoou tantas vezes e eu quero fazer por merecer, seu amor. –Ele Segurou a mão de Kalshe e a levou aos lábios.
–Seus votos, Kalshe. –Rita falou, mas ela negou com a cabeça.
Ela puxou Alvo pelo colarinho e o beijou. Houveram muitas palmas, mas então ela se separou dele.
–Se você me trair mais uma vez, não vai existir amor, nem filhos, nem diamantes que me façam te aceitar de volta! Você entende o que eu quero dizer ? Pise na bola mais uma vez... –Ela chegou mais perto e sussurrou, de uma maneira que nós, que estávamos no Altar, conseguimos ouvir – Eu piso nas suas bolas... –James riu alto. –Estamos entendidos ? –Kalshe perguntou alisando a roupa dele, com um enorme sorriso no rosto.
–Sim! Sim!
–Agora posso fazer meus votos ?
–Claro...
–Vocês estão vendo esse idiota aqui ? –Kalshe apontou para Alvo e todos dissemos ‘sim’ em uníssono. –Eu amo ele. E sempre vou amar. Se existe algo que me faz uma idiota como ele, é perdoá–lo, é engolir meu orgulho e dar outra chance a ele... Mas isso me torna humana. Uma humana apaixonada, boba, que espera estar fazendo a escolha certa.
Dessa vez foi Alvo que a beijou e as palmas mais uma vez vieram... Eu estava feliz em saber que os dois ficariam felizes e juntos para sempre. Como diz Joe ... “Felizes como nos contos de fadas, sem as bruxas malvadas, é claro!”.
–Não acho que seja uma boa ideia, Scorpius.
–Eu acho uma ótima ideia...
–Mas e se...
–Quem foi que me disse ontem a noite que precisávamos fazer algumas loucuras ?
–Scorpius, isso foi no meio do sexo... Acho que foi esse tipo de loucura que eu estava falando...
–Vamos lá, Rose. –Eu repirei fundo e coloquei o capacete, segurei fortemente na cintura dele. Scorpius arrancou com Astoria e eu soltei um gritinho.
Ele havia tido uma ideia maluca na noite anterior. Queria deixar Joe e Eli com Astória, a verdadeira, e mamãe, que estavam loucas para ficar com as netas em um dia que Astória disse ser “Para minhas adoráveis netinhas”. Elas faziam isso algumas vezes no mês. E as garotas amavam. Depois de deixar as garotas com as duas, nós teríamos uma noite com nossos amigos e depois passaríamos a madrugada em um lugar especial.
Chegamos ao restaurante e havia uma mesa enorme nele. E todos estavam conversando animadamente. Nós fomos os últimos a chegar. Eu me sentei ao lado de Roxi e Scorpius ao meu lado. Do lado dele estavam Kalshe e Alvo. Na frente dos dois estavam Nina e James. Na nossa frente estava Dec e Mabi, do lado deles dois estavam Sara e Dominic, e ao lado de Dominic e Sara estavam Naya e Hugo.
–Vocês dois estão bem atrasados... –Observou Dominic e eu revirei os olhos.
–Sua mente é tão suja, Domi, mas sinto informar meu caro, estávamos deixando as meninas com Astória e Mamãe.
–Claro... –Ele bebeu um gole do seu vinho.
–E então, o que está acontecendo aqui ? O que vocês tem para esta noite ?
–Eu espero comer bastante, chegar em casa e... Ah, vocês sabem! –Alvo falou e Kalshe lhe deu um tapa.
–Alvo, você é o cunhado mais folgado do mundo... –Scorpius disse e eu assenti.
–E Kalshe é a cunhada mais apta a deixá–lo menos folgado, vai por mim, Scorp. –James deu uma risadinha para Alvo que deu de ombros.
–Ah, eu quero fazer um brinde! – Quem se levantou foi Mabi. – É que eu quero contar algo...
–Ai Merlin! Agora você está grávida ? –Kalshe perguntou e ela revirou os olhos.
–Eu vou ignorá–la, porque a coisa é séria. Assim como existi Coco Chanel, Christian Dior... Existirá uma loja em Londres com o Nome Mabi Melling! –O grito das mulheres da mesa chamou a atenção de todos no restaurante o que fez com que Mabi ficasse vermelha. –Vai se chamar Melling S.A. e eu fui contatada por alguns estilistas da Dior...
–Parabéns, Mabi! – Ela sorriu e levantamos nossas taças a ela.
–À Mabi!
–Eu tenho uma noticia –Hugo falou. –Queria que todos aqui nos olhassem. –Ele puxou Naya que pela primeira vez desde que voltei a vê–la, pareceu envergonhada.
–Uol, o que vocês tem para nós ?
–Queríamos convidar todos aqui para nosso casamento... –Eu levantei animada.
–Não acredito nisso! –A abracei quando cheguei perto dos dois. –Só você pra dar um jeito nele, Naya!
–Só ela mesmo... –Hugo disse com aquele olhar de bobo apaixonada e Naya sorriu.
–Quando vai acontecer ?
–É isso, nem sabemos... –Naya começou meio sem graça. –Precisamos contar ao meu avô e ao meu pai e...
–E a toda a família. –Hugo acrescentou.
–Mas não temos pressa... Temos a vida toda. –Ela disse tão docemente e Hugo a apertou. Segurou seu rosto e a beijou lentamente.
–Temos a vida toda.
–Nós também queremos nos casar! –Dominic falou – E então eu, Sara, Marlene e Charles seremos uma grande família feliz...
–E quando vocês vão se casar ? –Perguntei sorrindo. Antes de ir abraçar os dois também.
–Vamos nos casar em Dezembro. As crianças escolheram. –Sara disse tímida, como sempre.
–Fico tão feliz de vê–la bem, Sarita!
–Eu estou nas nuvens! –Ela sorriu e eu achei que a noite se tornava melhor a cada segundo.
Nós todos brindamos diversas vezes, comemos, bebemos, contamos história e rimos. Eu não queria parecer convencida, mas eu sabia que todos no restaurante estavam nos olhando e sabia que eles estavam achando aquilo incrível. Era tão bom estar entre amigos. Que eu soube que finalmente havíamos conseguido tudo que queríamos.
Eu e Scorpius saímos pela noite, em Astória. Meu presente. Eu gostava de ir com Scorpius para todos os lugares com ela, nunca me senti a vontade para dirigi–la, mas para me sentar atrás dele, fechar os olhos, me apertar contra seu corpo e deixar que nossa viajem siga em frente.
Scorpius parou no lugar que fui depois que eu achei morreu e descobri que havia sido Molly. Ele me ajudou a descer, estendeu uma manta, se sentou e eu me sentei em seu colo. Ficamos olhando para o lugar e eu fechei meus olhos sentindo o vento balançar meus cabelos. Scorpius me apertou mais contra si e eu me virei para poder olhá–lo.
–Eu acho que se uma gota de felicidade cair mais um pouco em cima de mim, eu irei transbordar.
–Pois transborde! E derrame... –Eu sorri para ele, sorri da maneira mais pura e sincera que eu conseguia.
–Se derrame –Comecei. –Se der, ame...
–E nós podemos fazer os dois ao mesmo tempo!
–Sim, sim... Para sempre ?
–Para Sempre!
Beijei levemente seus lábios e me encostei em seu peito. Ficamos ali e eu senti como se houvéssemos ficado por uma vida, apenas nos sentindo o vento balançar nossos cabelos e o abraço um do outro... Como naquela música “Em algum lugar além do arco-íris, lá no alto, há uma terra com a qual eu sonhei. Em uma canção de ninar. Em algum lugar além do arco-íris. Os céus são azuis, e os sonhos que você ousa sonhar realmente se tornam realidade.” E nossos sonhos haviam finalmente, se tornado realidade.
Final do capitulo 34
N/a: Como estão ? Então, esse é o último capitulo da fanfic, postarei o epilogo até amanhã...E queria dizer o quão feliz e triste estou ao mesmo tempo. O tempo em que passei postando a fanfic, foi maravilhoso e quero agradecer, desde já, a todos que estão aqui. Obrigada por tudo!
Roupa de Mabi:
Madrinhas de Mabi:
Roupa de Kalshe:
Madrinhas de Kalshe:
Roupa que as meninas dançam no capitulo:
Luhna : Eu já tinha dito que você havia acertado na mosca... Só não disse sobre o que, exatamente.
Acertou desde o principio. E tá mesmo parecendo final de novela. O próximo capitulo é o fim definitivo, como eu disse anteriormente, vou postar o capitulo bônus que foi meu presente de amigo secreto, mas de fato, a fanfic chegou ao seu inevitável fim. Amei ter escrito a fanfic e fico feliz e triste ao mesmo tempo com esse final dela, mas virão outras e outros finais... E eu tenho que me acostumar com isso. Joe é bem inteligente, só pode ter puxado a Mione e a Rose. Bem, queria agradecer pelos comentários e por tudo, obrigada por acompanhar a fanfic. Beijoos!
Trechos do Epilogo :
–Mamãe, eu sei que você sabe...
–Vamos lá, Joe. Mostre que confia na sua velha mãe.
–Mamãe! Você só tem 37 e...Já sabe de tudo. – O rosto de Joe se tornou quase tão vermelho quanto o de papai quando ele estava envergonhado.
–Quando percebeu isso ? Que você gosta dele ? –Eu dei um sorrisinho cúmplice. –Eu sei disso desde que vocês tem 5 anos de idade. Você sempre foi muito implicante e o pobre coitado sofria em suas mãos...
***
–Você está falando sério ? –Perguntei animada.
–Eu brinco quando o assunto a felicidade futura do meu bebê, Rose Weasley Malfoy ?
–Não. E eu tenho algo para contar... Venho observando a Joe... Ela gosta dele. Gosta mesmo. Mas será que devemos nos meter ? –Nina me olhou séria.
–Rose Weasley perguntando se deve se meter ou não ? –Levantei as mãos.
–Ok. Eu me rendo. Temos que fazer um plano...
–Vocês vão viajar, não vão ? –Roxi perguntou sorrindo.
–Vamos, para a casa fora de Londres...
–Pois bem, eu tenho um plano...
***
– Eu tenho o brilho do sol.Num dia nublado. Quando está frio lá fora, para mim é como se fosse a primavera. Bem, você vai me perguntar, o que pode me fazer sentir desse jeito? Minha garota! Eu estou falando da minha garota, minha garota! –Ele cantou ao pé do meu ouvido. E tudo estava perfeito.
Meu riso ao ouvir sua voz cantar para mim como quando ele me pediu em namoro pela primeira vez. E nosso caminho percorrido pela bicicleta que havia ganhado de Joe anos antes. A voz de Scorpius cantando...Eu poderia descrever o paraíso como sua voz.
Beijoos, Lana!
Comentários (1)
LANNNNNNNNNNNNAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!! Que lindo esse capítulo, AMEI! *_* Você já deve tá ficando cansada de ler isso, mas eu tenho que falar: foi TUDO!O casamento da Mabi... LINDO!O casamento da Kalshe e do Alvo... MHUAHAUAHAUAHUAHUAHUA! Acho que nunca me diverti TANTO em um casamento; foi a cara da Kalshe! E o Alvo entrando no jogo dela... simplesmente DIVINO.E "Astória"? Muito bom. Engraçado pensar em Astória como uma moto.E que triste que é o último capítulo. :( Pelo menos, todo mundo teve o final que merece, depois de tanto sofrimento, principalmente a Rose. E O SCORPIUS VOLTOOOOOOOOOOOOOOOOOUUUUUUUUUUUUUUUUUU! Não podia faltar, né? ;)
2014-01-25