Apenas... Gravado

Na casa Afeneiros nº 2 a campainha tocou em pleno penúltimo dia de férias. Potter estava longe, graças aos Weasleys.

Sr. Duesley apareceu na porta com seu melhor terno de roupa e deu de cara com uma garota vestida com um conjunto desportivo.

- Me desculpe senhor Duesley, mas gostaria de ver Harry Potter. – Disse ela polidamente.

- Não sei do que fala. – Disse ele logo fechando a cara.

- Srta. Petúnia então? – Perguntou esperançosa a garota. A Sra. Duesley estava próxima e ouviu chamar-lhe. Antes mesmo que o marido dissesse “Não” Petúnia apareceu ao seu lado. – Quanto tempo... Petúnia. – Disse a garota com um sorriso estranho e torto. – Poderia... Entrar? – Perguntou e viu a Sra. Duesley recuar ao seu olhar. A garota fez um pequeno bico e deu de ombros. – Só queria lhe entregar isso, pessoalmente. – Disse estendendo a carta.

Petúnia olhou a carta como se ela fosse explodir, mas aceitou. A garota assentiu e ajeitou o boné que carregava na mão em cima da cabeça.

- Bon Voyage. – Disse com um sorriso enquanto partia até a moto estacionada em frente a casa e depois desaparecia pela estrada.

- Quem era ela Petúnia? – Perguntou Válter raivosamente, mas a única resposta que recebeu foi um olhar igualmente furioso.

Petúnia abriu a carta e leu-a em longos minutos. Depois de um longo suspiro dobrou a carta, a escondeu dentro do vestido e voltou para o preparo do almoço da casa.

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- Demais! – Disse Gina vendo os voos de Harry e seus irmãos.

- Eles jogam bem. – Disse Percy sério sem dar real atenção aos irmãos e Harry.

- Vamos lá Percy! Vamos jogar! – Chamou Fred

- Não Fred, Percyzinho deve estar arquitetando a nova Estrutura constitucional. – Disse Jorge rindo. Todos deixaram escapar uma risadinha e logo Percy estava vermelho de raiva e vergonha. Percy saiu pisando duro e firme em direção à Toca.

- Vem Gina. Pega uma vassoura e vem jogar com a gente. – Disse Fred rindo. Gina sorriu abertamente e correu até a vassoura ao lado da porta.

Brincaram até tarde da noite e só pararam depois que a Sra. Weasley ameaçou jogar o balaço na cara de cada um.

- Querido. – Disse Molly mansamente para Harry. – Aqui... Esse pequenino está te procurando a um bom tempo.

O pequeno corvo grasnou e voou até Harry, bicando alegre sua mão, e depois agitou as asas fazendo os Weasley e o Potter rirem. O corvo balançou a cabeça, animado, e estendeu a pata para Harry. Harry abriu a carta com um sorriso e leu em voz alta.

“Dear Potter.

 Quanto tempo. Fico feliz que os Weasleys tenham te tirado dos Deasleys – Ouvi uma pequena animação dos meninos rindo e trocando apertos de mão -, mas estou especialmente triste por não poder ter falado pessoalmente com você... Espero que nos vejamos em Hogwarts.

Tenha cuidado pequeno Evans... O filho de Salazar Slytherin está cada vez mais forte e está querendo se erguer contra você. Se prepare... Mesmo ao meu lado essa jornada será terrivelmente mortal.

Ass.: Joanne G. Fiamma”

Nesse momento a inquietação foi clara na sala de jantar, mas Harry não prestava muita atenção naquilo. Aquela garota, Joanne, parecia ser um tônico para seus ânimos, não notara daquela vez, mas nesse instante, percebera que a carta deixara-lhe eufórico.

“Espero que nos encontremos e possa finalmente descobrir como és. Espero que não se incomode caso não me lembre de você. E mesmo não sabendo de quem se trata, tomarei cuidado com todos.

Obrigado pela intenção, e digo pelos Weasleys que o prestígio que deu a nossa fuga é mais do que bem vinda para os meus amigos,

Com carinho, Harry J. Potter”

Entregando a carta ao corvo, que dessa vez deixou ter a carta amarrada à pata. Logo ele grasnou e partiu em direção ao horizonte noturno. Era a segunda vez que via aquele corvo, e a segunda vez que via aquele nome, mas era a primeira que aquele nome ficava gravado em sua mente de um jeito estranho, nem alegre, nem triste, apenas... Gravado.

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