The Porpoise
Aws é de origem árabe, numa família de bruxos tradicional, do Líbano. Porem, por serem de origem humilde, seus pais não tinham condições de criar todos os seis filhos. Foi ai que se mudaram para a Inglaterra para tentar a sorte. Se estabelecendo em Hogsmeade.
Foi então que uma noite, quando Aws tinha apenas seis anos, um bando de comensais invadiu sua casa, para acabar com sua família.
A mãe de Aws a pegou no colo e a levou para o segundo andar, e a colocou debaixo da cama, foi então que um homem apareceu e matou a sua mãe.
De onde ela estava, ela pode ver bem o rosto jovem daquele homem, e nunca o esqueceu, guardou as feições de todos a sua volta, juraria que um por um, mataria a todos, mataria os doze comensais que destruíram a sua vida. Como haviam destruído a sua vida, ela destruiria a deles.
Desde aquele dia, Aws jurou por Alá que vingaria sua família.
Doze anos depois, Aws teve a chance de se vingar, sobe que o bando havia sido condenado pelo assassinato de sua família. E com uma cimitarra, pertencente a um antepassado, que herdara de seu pai, ela sorrateiramente Invadiu Azkabam e entrou na cela de cada um deles, e um por um, os decepou. E ao final, quando ela chegou ao assassino de sua mãe, guardou a cabeça dele..
A partir daquele dia, Aws escondeu sua identidade, ela era temida por todos aqueles que eram comensais, todos aqueles que seguiam o lado das trevas. Ela não era mais Aws, embora os que a conheçiam a chamasem assim, pra ela, aquela Aws morreu junto de sua familai..Ela era conhecida por vários nomes, A Mata Comensal, A Colecionadora cabeças, mas eu a conheci, e a chamava por apenas um nome, The Porpoise, ou Aws, como eu viria a chamar, anos depois.
Logo após eu me formar na academia, no meu primeiro mês de Auror, fui encarregado de investiga-la, cheguei a ela, devido a um telefonema anônimo. Ela morava em uma bela casa em estilo árabe, e a porta estava aberta. Quando entrei na casa, havia um grande pátio central, e ela rezava sob o luar.
-Esperava que qualquer um entrasse-se..Mas sem bater -Aws usava um manto preto, o lenço que cobria seus cabelos era negro, e tinha detalhes dourados. -Boas maneiras não são seu forte...
-Você sabe por que eu estou aqui..
-Sei..Quer me prender!- ela se levantou, ainda de costas -Quer me fazer pagar pelos crimes que cometi..Quer me julgar na corte dos mortais, e assim, fazer com que eu pague pelos meus erros..É por isso que eu oro. Peço a Alá o perdão que os homens não podem me dar...Espero não ter que lembra-lo que aqueles homens eram comensais..Merecem a morte!
-Tenho tanta raiva deles quanto você, mas não vou sair por ai os matando...
-Não tenho tanta certeza, eu estou fazendo um favor a vocês..do ministério, afinal, a justiça terrena pode condenar, mas a justiça divina ira puni-los eternamente..
-Venha comigo!
-Não -Aws sorriu- Pressinto que ainda precisara de mim, eu posso sair e entrar de vários lugares, ninguém realmente me conhece..E eu sinto que isso lhe será muito útil algum dia..
E ela aparatou.
Depois de sair do coma, eu sabia quem devia procurar, dirigi desenfreado até a casa em que havia encontrado Aws pela primeira e ultima vez, e encontrei totalmente diferente, não era mais um casarão árabe, e sim um monte de casinhas, no meio um restaurante de comida árabe.
Quando eu entrei no restaurante, tinha uma mulher no balcão, de olhos azuis porcelana, e pele branca, de quem a muito não havia visto a luz do sol, com os cabelos ocultos pelo pano de seda negra, usava um vestido igualmente preto e um casaco de lã por cima, azul escuro.
-Bom dia!-disse ela, com um sorriso.
-Bom dia..
-O que posso fazer por você?
-Sabe o que houve com o casarão árabe que ficava aqui..
-Ah! -ela sorriu, agora sinceramente.- Ah muito tempo foi vendido, foi demolido, e construíram todas essas casinhas por cima..
-Que pena, aqui morava alguém que eu estou a procura..
-Se aceitar uma xícara de café árabe, talvez eu possa te ajudar..
-Esta me comprando?
-Ora, eu sou descendente de mercadores, tirar dinheiro dos europeus é nosso melhor negocio. Aceita?
-Aceito!
Ela foi até a porta vai e vem da cosinha e gritou, alguma coisa em árabe, Que eu não pude entender.
-Já esta saindo.- Ela se apoio no balcão- Seria uma grande intromissão minha saber de quem se trata?
-Aceitei a xícara de café para isso -eu disse, sorrindo levemente -Uma mulher..
-Oh..
-Aws Al-Farghani..
Algo quebrou dentro da cosinha, a mulher olhou pra ele ainda sorrindo levemente, porem com o olhar sério.
-E por que você precisa achar Aws Al-Farghani?
-Preciso de ajuda, preciso exterminar uma praga..
-Não deve ser qualquer tipo de praga, para precisar da minha ajuda...
-Não mesmo.
Subimos até o segundo andar, onde ficava o escritório, Aws trancou o escritório e se virou pra ele:
-Sabia que você fica muito melhor sem aquela cicatriz, Harry?
-Você deve ser a única achar isso! Admito que me faz falta,olhar no espelho..Ainda não me acostumei -sorri.
-Certas coisas são por demais dolorosas de se perder.
Aws se encostou na mesa de carvalho do escritório, e olhou fixo para mim, como se me examinasse.
-Levou a sério meu conselho?
-Admito que se tivesse a prendido naquele dia, hoje me arrependeria por toda a vida. Preciso da sua ajuda..
-E eu acho que sei sobre o que..
-Mesmo?
-Mesmo..Mas a minha ajuda não é algo que se pessa..
-Não?..
-Não! meus serviços são uma honra..
-Certo..e não mereço essa honra?
Aws se recostou na grande cadeira de couro que ficava atrás da mesa de mogno, e fez sinal para que eu me senta-se, e foi isso que eu fiz.
Ainda recostada, ela cruzou as pernas e continuo:
-Eu já trabalho para alguem Harry, se eu ficar fazendo serviços á torto
e á direito, não vai ficar bem para mim..
- Eu vou repetir a pergunta Aws, por que eu acho que você não entendeu..EU não mereço?
Aws ficou séria, e se apoio na mesa. Eu sabia que aquela era uma mulher com a qual não devia se mexer, havia pesquisado osbre ela na epoca de
auror, e uma vez, ela arrancou o olho de um homem, simplesmente por
achar o olho bonito, e eu sabia que ele estava guardado em algum
lugar daquele escritorio, como as cabeças.
-Um europeu como você, da mesma nacionalidade dos assasinos da minha familia não merece nem que eu lhe dê um como de água! - esbravejou Aws, com os olhos brilhando de furia.
-Você disse que ia me ajudar..
-E eu só vou se você provar que mereçe.. - Aws caminhou até a porta no final do escritorio. Era uma porta dupla, e de correr, ela foi até lá e a abriu. Uma sala pequena, iluminada por uma claraboia, mostrou-se forrada por cabeças, de todos os homens e mulheres que Aws já havia matado. No centro da sala, um pedestal, com uma espada samurai preta, e com detalhes de ouro, e uma faixa, igualmente preta, para que pudesse se prender a espada na cintura. Eu já havia visto uma foto daquela espada uma vez, era a famosa Katana Idebuka de Aws, foi com esta espada, que ela matou e decepou todos aqueles comensais, e e as Katanas Idebukas já eram famosas, por serem as mais afiadas que existem. Aws tirou a katana do pedestal, e se virou, e a atirou para mim. A katana de Aws era a mais famosa de todas as sete Katanas que Idebuka já havia feito, mas para entender isso, deixe-me diser que era Idebuka:
"Takeo Yoshida Idbeuka é descendente direto da ultima linhagem de samurais, a arte de fazer Katanas. Porem, Idebuka jamais as fabricou com intuito de transforma-lás em armas, as fabricava apenas para fins decorativos, e pelo imenso amor que tinha por aquela arte. Foi quando
Idebuka conheçeu Antonio Gaia, e Gaia pediu para que Idebuka forja-se sete Katanas, para os sete homens que se junta-se a eles. Os sete homens, na verdade eram cinco homens e duas mulheres, eram conheçidos
no mundo do crime como "Os Sete Samurais", eu só conheçia Aws, e em breve, conheçeria os outros"
-Se você me machucar com isto, eu o ajudo..- disse Aws, que fechou a porta atras dela.
Eu a puxei de uma vez e coloquei a bainha na mesa, já havia enpunhado uma espada antes, mas era totalmente diferente, na lamina, havia uma inscrição em japonês, que podia ser lida, quando era iluminada pelo sol.
-O que esta escrito?
-"A morte vem a galope."
-Hum..
-Não vai ter ajuda, se não me provar que a mereçe!
Foi assim que avançei para cima de Aws, com a espada erguida, e desferi um movimento para baixo, como se fosse atingir seu braço, Aws desviou, e com o cotovelo, me empurrou para o chão.
-Anda..levanta..não que minha ajuda?..
Eu me levantei, e dessa vez, fiz um movimento na vertical, Aws se abaixou, e me deu uma rasteira, cai. e quando ela se levanto, fiz outro
movimento na vertical e e a ponta da Katana cortou de leve seu tornozelo, a mostra. Aws parou, parecia chocada, olho para o tornozelo, um filete de sangue, muito fino escoria por ele. depois olhos para mim:
-Terá toda a ajuda que precisar..Enquanto isso! - Ela andou até a mesa, puxou um band-aid, e colocou por cima do corte, enquanto ela limpava com um lenço - Tem que melhorar a sua tecnica, se é que você tem uma! - com o tornozelo limpo, Aws abriu a mesma gaveta de onde ela havia tirado o pacote de band-aid e o lenço e pegou uma agenda de telefone, procurou por alguns numeros e depois de quase chegar ao final do caderninho, Aws puxou o telefone velho e negro para perto e discou uma série de numeros. A mim pareceu uma chamada internacional, pois tinham muitos numeros, ela se apoiou, e olhando para mim, disse:
-Yeng Heng? Te arranjei um novo discipulo..
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