Lobisomem



Capítulo 42 - Lobisomem

Dumbledore acabou por cancelar as aulas do dia, sabia perfeitamente que nenhum aluno conseguiria prestar atenção depois do que foi visto. Sendo assim ele aproveitou para fazer uma reunião da Ordem, já que alguns membros estavam presentes para o julgamento.
- O que acabou de acontecer foi claramente uma tentativa dos comensais de atingirem os Marotos. – disse Dumbledore. – Felizmente Malfoy foi um pouco afoito e se descontrolou com Tiago. Porem o problema aqui é que agora temos provas de que existem comensais infiltrados no ministério. Senão este circo não ocorreria.
- O que faremos agora? – perguntou Kim.
- Temos que tentar descobrir o que eles pretendem e a quem servem agora. – disse o diretor. - Malfoy não contará nada, acredito que ele nem terá uma pena muito grande. Já que o alvo está vivo. Mas ficou óbvio que eles atacaram os filhos dos Marotos primeiro. Antes de se exporem completamente. Acredito que eles ainda tentaram fazer isso dentro do colégio, para que a população não se alarde, por isso, já solicitei mais aurores para cuidar da segurança de todos. Serão aqueles que foram responsáveis pelo torneio, ano passado.
- Você quer reunir os Marotos aqui de novo? – perguntou Amélia.
- Sim, acredito que será a melhor forma de fazer a segurança de todos.
- Mas a Alice e o Frank também são Marotos. – disse Remo.
- Sim, mas felizmente não são considerados alvos pelos comensais, que parecem se importar apenas com os Quatro Originais. Sendo que Alice e Frank são excelentes aurores e precisamos de gente investigando isso fora da escola. Assim como todos os membros que estão disponíveis entraram em missões.
- Inclusive eu? – perguntou Molly.
- Sim, Molly. Você ficará responsável por cuidar de nossos feridos. Não podemos trazer todos para a escola, nem permitir que fiquem no hospital, assim chamaria muita atenção para nossas atividades. Sem contar que você precisa manter os seus filhos calmos para que eles rendam bem.
Dumbledore foi distribuindo as tarefas para aqueles que estavam presentes e marcou outra reunião geral para o dia seguinte, na Sede.

Os filhotes de Maroto preferiram ir para a Sala Precisa para evitar os colegas, desta vez foram acompanhados de Logan e Dani, por insistência de Cris, que queria cuidar do namorado.
A sala tinha se transformado na réplica da sala de estar de uma casa dos marotos, com vários sofás, algumas mesinhas e alguns jogos.
Em um canto Logan e Dani ensinavam Cris a falar português, enquanto ela cuidava do ferimento do rapaz. Hermione, Luna, Fernanda e Cris conversavam sobre uma matéria que tinha saído em uma revista, enquanto Rony, Neville e Tony jogavam Snap Explosivo. Fred e George, depois de um tempo, preferiram sair e escutar os comentários sobre o julgamento e pesquisar algumas coisas para seus produtos. Gina e Harry estavam namorando em um canto.
- Que bom que você parou de implicar com o namoro da Cris. – disse a ruiva.
- Na verdade, eu nunca fui contra ela namorar, desde que o carinha a fizesse feliz, como é o caso. Ele é alguém forte, e poderoso que pode cuidar dela, e ela pode cuidar dele também. Mas ele tem alguma coisa estranha que de deixa um pouco apreensivo. Algo mais profundo que ciúmes fraterno, algo que me faz estranhar e confiar nele ao mesmo tempo. Sei que isso é meio estranho, mas ele também sente isso.
- Entendo, mas achei aquela desculpa do seu apelido meio forçada. Um maroto ser chamado de escoteiro é estranho.
- Tem haver na verdade com os meus poderes.  – disse ele um pouco desconcertado. – Ele não sabe se todos sabem, nem quis dizer que conseguiu perceber isso.
- Sabe que tem horas que vocês dois são bem parecidos. Não fisicamente claro. Mas você tem ar de mistério e poder. Deve ser isso que vocês sentem.
- Pode ser, mas vamos mudar de assunto. – disse ele dando um beijo nela.
- Gostei deste novo assunto. – disse ela retribuindo.

A reunião da Ordem na Sede foi bem parecida com a que ocorreu no castelo. Ficou acertado que os membros que trabalhavam no ministério seriam discretos para tentar descobrir algo ali, e trazer novos membros. Os que estavam fora seriam mais ativos, principalmente aqueles que poderiam viajar para fora do país, sem levantar suspeitas. Dumbledore acreditava que o grupo ao qual os comensais haviam se aliado não era inglês.
- Isso significa que eu também vou para Hogwarts. – disse Mary depois que o diretor anunciou que os Marotos se reuniriam.
- Como assim? – perguntou Sirius.
- Os Marotos vão se reunir em Hogwarts, e eu vou ficar aqui de fora?
- Ela tem razão, Sirius. – disse Dumbledore. – Ela também é um alvo. Melhor manter todos juntos, será mais seguro para todos eles, e mais fácil para podermos vigiar a todos.
- Mas o que ela pode fazer lá para não chamar atenção? – perguntou alguém. – Os aurores será compreensível.
- Ela pode ajudar os times de quadribol. Ela é uma das melhores batedoras que já passaram pelo castelo.  – disse Frank.
- Uma boa ideia. – disse Dumbledore. – Uma acessória para aqueles que querem seguir essa carreira é uma ideia fabulosa.
Depois que ficou acertado os detalhes com Mary e os outros, Dumbledore dispensou a todos, com exceção daqueles que iriam para a escola e os Weasley. Ele então falou sobre a presença de Tiago, o Caçador, para eles. Ele ainda suspeitava que o menino estava ali para algo mais que simplesmente estudar, mas não conseguia imaginar uma razão lógica para isso. Já que até mesmo ele tinha conhecimento limitado sobre esta organização.
Justamente para isso, ele estava mandando Hagrid para França, ver se ele conseguia algo por lá, usando como desculpa um intercâmbio de ensino. E uma missão especial para Carlinhos, que vivia em uma região onde existiam inúmeros clãs de vampiros, e também de caçadores.
Almofadinhas já estava maquinando o que falaria para Pontas, por sua filhinha já estar namorando. Mas Tonks ficou preocupada com esse fato, mas preferiu não falar nada na reunião.

Ainda circulavam alguns comentários sobre o julgamento, mas as coisas já estavam esfriando com o inicio dos testes de quadribol. Todos os times tinham perdido pelo menos um jogador, o que já era o suficiente para começar as especulações.
Neste exato momento, Harry e seus amigos estavam indo para a aula de DCAT, a primeira da semana, já que eles perderam a de segunda. Foram os primeiros a chegar, porém já havia alguém na sala.
- Mas Remo. – dizia uma voz feminina.
- Você sabe muito bem o que eu sou, Ninfadora. – disse o professor.
- Sei, isso só faz eu gostar mais de você. – disse Tonks. – No Baile, você não se importou com isso. E não me chame assim.
- As coisa mudaram, Dora.
- Mudaram, mas quem se importa? Eu sou uma auror, filha de uma traidora do sangue com um nascido trouxa. Acha que eu não sou um alvo, secundário.
- Eu posso te machucar. – disse ele como último argumento.
-Alguma vez você machucou o Sirius ou o Tiago? Que eu sei bem que sempre te ajudaram. Ou a Lilian, ou a Mary? Ou quem sabe o Tony? Ele é seu filho e nem por isso sofre com isso.
- Não, mas...
- Remo, eu sei muito bem onde estou me metendo. Sou grandinha e sei me defender. Você tem um dia para me responder por bem, ou usarei seus amigos ao meu favor. – disse ela saindo e esbarrando nos alunos, cumprimentou a todos e saiu rápido dali, sem antes olhar feio para Logan.
- Do que eles estão falando? – perguntou Mione, olhando para Tony, que estava pálido.
- Esquece isso, Mione. E papo dos dois apenas. – disse Harry.
- Mas... – ela percebeu algo, mas queria confirmar antes de falar algo.
- Bom dia, turma. – disse Remo um pouco cansado.
A aula ocorreu de forma normal. Mas Harry percebeu algo diferente, Aluado sempre que passava perto de Logan reagia como se fosse sair correndo. Apesar do garoto não fazer nada, agia como fazia nas outras aulas.
Obviamente, o professor ficava um pouco receoso com a presença do Caçador ali.

- Eu não vou conseguir. – disse Rony.
- Claro que vai. – respondeu Harry. – Você treinou muito para isso.
- Mas não tinha ninguém olhando. – retrucou o ruivo. – Eu sou péssimo.
- Não é não. – disse Hermione dando um selinho nele. – Você vai ser o goleiro da Grifinória.
- Não me faça te transformar em um cachorro de novo. – disse Harry, no ouvido do amigo. – Pessoal agora tenho que ir, Angelina pediu para chegar mais cedo.
- Fica calmo que tudo vai dar certo. – disse Gina. – Você é um Weasley ou não.
- Sou. – disse ele confiante agora.
- Estaremos torcendo por você. – disse Flávia.
- Vamos senão não conseguimos lugar bom. – disse Fernanda.
- Boa Sorte, Rony. – disseram Neville e Tony.
- Quero te ver no time com o Anjo. – disse Cris, saindo para encontrar com o Logan.
Depois que todos foram embora a fachada de confiança dele caiu e ele seguiu cabisbaixo para o campo.
Além do time, no gramado estavam mais uns cinco candidatos quando o ruivo chegou.
Angelina começou com um teste pratico de voo e troca de passes com os jogadores do time. Rony acabou por derrubar a goles algumas vezes, mas nada que fosse prejudicial, já que a maioria derrubou também, alguns até mais vezes que ele.
Harry percebeu que Rony estava muito nervoso e precisava de um estimulo para conseguir render o seu melhor. Foi e cochichou uma coisa no ouvido dele sem que nenhum concorrente percebesse. Ao se afastar fui que conseguiu seu intento.
- Eu vou. – disse Rony, quando a capitã perguntou se alguém queria começar.
Ele seguiu com sua vassoura para os aros e ficou esperando pelas três artilheiras. No começo foram lances sem balaços e depois do quinto com os balaços simulando um jogo.
Ele agarrou a todos, com uma determinação nunca vista em um teste.
Ninguém mais conseguiu repetir o feito do garoto, que parecia possuído. Portanto foi ele o escolhido para o posto de Goleiro da Grifinória.  
A festa foi grande no salão comunal, já que agora os gêmeos podiam reconhecer Rony como irmão.
- O que você disse para o Rony para ele mudar de atitude antes dos arremessos? – perguntou Gina.
- Você percebeu? – perguntou espantado, não era para ninguém ter notado.
- Não, mas o Logan percebeu. – disse Gina sabendo que ele não ia gostar disso.
O moreno passou um instante pensando nisso, mas percebeu que nada devia passar despercebido pelo caçador, então relevou, já que somente os amigos devem estar sabendo ou alguém já teria comentado.
- Disse apenas que um dos outros candidatos estava tentando impressionar a Mione.
- Concordo com a Cris. Você é um anjo muito mau.

Hermione, com ajuda de Tony, conseguiu convencer aos amigos que deviam estudar direito para os NOMs desde o começo do ano, para que no final não fiquem sobrecarregados. Claro que as meninas foram junto, já que Gina insistia em ficar perto do Harry.
Eles fizeram da Sala Precisa como sala de estudos para evitar confusão para o lado deles, já que muita gente ainda ficava em cima do moreno.
Neste dia em especial Logan estava com eles, já que Cris tinha algumas duvidas em Runas Antigas e não queria atrapalhar Hermione.
Remo entrou na sala e ficou espantado com todos estudando.
- Uma cena que eu nunca esperei em ver, filhotes de marotos estudando.
- Se não tem nada melhor para falar e melhor se manter calado, por vontade própria. – disse Harry visivelmente contrariado.
- Vejo que me enganei. – disse o professor.
- E tem um professor de DCAT que passou um dever enorme. – disse Tony para implicar com o pai.
- Sem contar que a professora de Poções concorda com ele. – disse Fernanda.
- Podia ser pior. – disse Logan. – Podia ainda ser o Seboso com pontaria ruim.
- Pensando por esse lado. – disse Neville. – Nos livramos de uma.
- Devemos agradecer ao Malfoy por isso. – disse Luna.
Todos olharam espantados para ela, exceto Logan, até perceberem que ela tinha razão. Ai concordaram com ela.
Como ainda era verão, a sala tinha grandes janelas para refrescar o ambiente. E por elas podia se ver a lua, que ainda estava começando a crescer.
Porém uma luz estranha chamou atenção do professor, de Harry e de Logan. Antes que qualquer um pudesse reagir, a lua cresceu ficando maior que o normal.
A transformação de Remo foi violenta e assustadoramente rápida, mesmo com a ingestão da Mata-cão.
Com uma patada com a parte de fora da pata, o lobisomem arremessou Flávia que era quem estava mais perto. Felizmente não atingiu com as garras mas ela caiu inconsciente com a queda. Ele continuou para cima da menina caída, mas Tony apareceu na sua frente com a varinha em punho.
- Pai, eu não quero te machucar. Lembre-se quem você é. – disse o menino.
Mas Remo não reconheceu o filho e deu um salto em direção dele. No susto e na vontade de não machucar o pai, Tony não reagiu.
O que evitou o rapaz ser atingido foi um raio vermelho que acertou ele no ar, e o jogou longe. Todos se viraram para ver quem tinha feito isso e viram Logan com o braço levantado e uma cara decidida.
- Se vocês não querem virar comida de lobisomem, melhor agir agora. – disse ele.
- O que você fez? – acusou Hermione. – Ele é nosso professor, não apenas um lobisomem.
- Eu apenas o afastei. – disse o menino. – Senão agora ele seria um homem que matou o próprio filho. Agora todos para trás de mim. Eu protejo vocês.
Ele tinha se posicionado de entre Remo e Flávia.
- Lobinho é melhor você controlar ele, enquanto eu o seguro. Vai ser mais difícil, mas você consegue. – disse o brasileiro.
Quando todos perceberam o Lobisomem já estava novamente em pé, olhando para eles com muita fome. Foi a partir disso que todos se movimentaram.
Harry se aproximou do tio ainda meio receoso. Uma coisa era brincar com Sirius e Remo quando eles eram humanos, outra era enfrentar um lobisomem ensandecido.
Remo foi se aproximando aos poucos, analisando o novo oponente. Mas ele parou como se algo estivesse o segurando. E começou a falar com ele, para ver se a fera se acalmava.
- “Cris, chame seu pai e o Sirius e avise sua mãe.” – disse Logan pela mente.
- “Mas, como...” – disse a menina
- “Depois, Fada, não vou segurar ele por muito tempo.” – ele estava com os braços estendidos como se ele mesmo segurasse o lobisomem.
Cris avisou aos pais e olhou para o irmão. Parecia que ele estava conseguindo acalmar Remo, que diminuiu o ritmo que ele tentava se libertar do Caçador.
- Alguém poderia, por favor, imaginar uma saída para a floresta. – disse Logan entre os dentes.
- Eu concordo com ele. – disse Harry também demonstrando sinais de cansaço.
Logo uma passagem surge atrás de Remo, e pelo cheiro dava no meio da floresta.
Almofadinhas e Pontas entraram pela porta e vendo a situação. Logo se transformaram e o arrastaram para a passagem que logo se fechou quando eles passaram. A lua parecia voltar ao normal e a selvageria de Remo diminuía.
Nisso Logan desmaiou. Cris correu até ele.
- Tava demorando. – disse Dani aparecendo ao lado da ruiva.
- O que aconteceu com ele? – perguntou Cris preocupada.
- Ele gastou muita magia tentando conter o lobisomem, e também os seus próprios instintos para não matar o Remo. – disse a loira.
- Como não matar? Todos nós vimos ele atacando o Tio Remo. – disse Fernanda furiosa saindo de perto da irmã, que ainda estava desacordada.
- Eu não to vendo sangue aqui, nem mesmo uma das armas do Ti, portanto, ele não usou nada dos caçadores para isso. E conhecendo bem o meu irmão, ele deve ter simplesmente afastado o professor para longe de um de vocês. Eu já vi esse treinamento para evitar atacar quem não é um alvo. Colocaram ele em uma sala com um lobisomem selvagem durante a lua cheia, e de manhã os dois deviam estar vivos.
- Acho que devemos deixar essa discussão para outro momento. – disse Tony pegando Flávia no colo. – Devemos levá-los para a enfermaria.
Gina e Hermione ajudaram ao Harry a seguir o monitor, já que ele estava cansado. Neville e Rony tentaram levantar Logan, mas ele era muito mais pesado que parecia.
Dani balançou a cabeça e com um estalo de dedos fez o garoto levitar.
- Alguém poderia me explicar o que aconteceu. – disse Lilian ao ver que todos tinham entrado na sala especial.  
Ela estava atendendo a Flávia que era quem necessitava de mais cuidados pela queda.
Luna foi quem conseguiu relatar os fatos, apesar de não conseguir explicar alguns.
- Eu não entendi como o professor Lupin se transformou em um Lobisomem. – disse Rony, recebendo o apoio da irmã, Luna e Neville.
- O professor Lupin é um lobisomem, Rony. – disse Hermione. – Sempre foi.
- Quando você descobriu Hermione? – perguntou Lilian.
- Na última aula. – respondeu a menina. – Eu andei desconfiando deste tratamento que ele fazia com uma poção de devia ser tomada na época da lua cheia. Apesar de já tê-lo visto tomando uma poção que eu não conhecia nesta época. Pesquisei e não encontrei nenhuma poção que precisasse disso. Mas nunca entendi a causa. Nós acabamos escutando uma conversa do professor com a auror Tonks, sem querer, antes de uma aula, e fiquei meio na dúvida se podia ser isso, ai eu percebi que ele ficava meio nervoso perto do Logan, que como caçador caça lobisomens.
Tony olhou para o menino inconsciente com medo. Medo por ele poder estar atrás do pai.
- Não se preocupem com o Remo. Logan já havia me dito que não iria fazer nada de mal contra ele. Principalmente que você Hermione foi a primeira aluna a perceber a condição dele em 16 anos que ele está na escola.
- Só ainda não entendi essa lua cheia fora de hora. – disse a medibruxa dando uma poção calmante a todos depois de ter conferido o filho e o genro.
- Essa é a cerne da questão. – disse Dumbledore entrando na enfermaria. – Somente um feitiço muito poderoso poderia ter feito uma coisa assim.
- Foi o Feitiço Luna Plena. – disse Dani. – Muito usado antigamente para descobrir lobisomens caso lançado contra o céu, ou para possibilitar que uma pessoa se transforme em lobisomem durante uma noite.
- Isso é terrível. – disse Gina.
- Sim, mas são pouquíssimos que conseguem executá-lo com perfeição. – disse a loira. – Ele gasta muita energia, deixando a pessoa inconsciente por pelo menos um mês, ele não consegue usar novamente por uma década, já que não consegue reunir energia suficiente por esse tempo.
- Quem me garante que não foi o seu irmão que fez isso? Ele é muito poderoso. – acusou Fernanda novamente.
- Esse feitiço é um cântico que precisa ser cantado em voz alta e com vários tons diferentes. Se ele tivesse tentado vocês teriam ouvido e ele cairia em seguida no chão.  
- Agora dá para parar de acusar o meu namorado. – disse Cris com um pouco de raiva da amiga, mas sabendo que ela só estava descontando a dor de ver a irmã ferida. – Ele salvou a todos lá. E agora nem pode se defender.
- Sim, me desculpe. – disse Fernanda.
- Mas como o feitiço foi terminado? – perguntou Hermione. – A lua voltou ao normal pouco antes deles saírem do castelo.
- Eu sei o contra-feitiço. – disse Dani. – Na verdade é apenas um Finito. Mas somente quem conhece o feitiço que pode realizar.
- Isso significa que eles atacaram novamente. – disse o diretor.

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