fact number 5



5. She is the only girl in generations of the McKinnon family. (Ela é a única garota em gerações na família McKinnon)


Era verão. O sol já havia se posto a muitas horas quando, finalmente, um choro foi escutado por todos os moradores da grande casa dos McKinnon.
Era uma garotinha.
Ela tinha olhos tão castanhos quanto chocolate, e cabelos da mesma cor. Isabelle não conseguia conter as lágrimas de felicidade que caiam de seus olhos, mas Garrick não ficou no quarto para compartilhar da felicidade vinda esposa, ele correu pelas escadas da mansão e se trancou em seu escritório.
Duas batidas conhecidas o saldaram na porta pouco antes de um senhor, usando uma longa capa azul escura, com olhos achocolatados assim como os dele, e uma respiração alta adentraram o comodo.
- Então... É uma garota. - Disse o velho McKinnon, pouco antes de se sentar na poltrona de frente a lareira do escritório.
- Pai, eu juro, fiz tudo que sempre fizemos antes, todos os feitiços e as poções... Não sei o que pode... - Ele não conseguiu continuar, ele escondeu o rosto entre suas mãos suadas, tentando não enlouquecer de preocupação.
- Nossa magia para garantir que o nome McKinnon continue intacto é antiga, e nunca falhou. Acho que o problema não são os encatamentos ou poções, Garrick. - o velho McKinnon continuava com as feições suaves, apesar do obvio aborrecimento.
- O que quer que eu faça, McKinnon? - ele sabia exatamente o que o pai queria que ele fizesse. Queria que ele não aceitasse a garota. Queria que se livrasse dela.
- Você sabe que nós não... - Antes que o veho McKinnon pudesse dar início a um discurso que Garrick já conhecia, eles foram interrompidos por uma batida suave na porta. 
- Mas que boa hora, Amelia. - murmurou irritado o velho McKinnon, fazendo gestos para a porta já aberta. Entrou no comodo uma senhora de cabelos castanhos, com alguns fios brancos brincando em alguns cantos, olhos azuis como o céu e um sorriso escondido no canto direito dos lábios rosado.
- Não seja tão mal humorado, ma chèr.
- Estamos no meio de uma discussão importante. - disse o velho McKinnon, se levantando da poltrona e ficando de frente a senhora.
- Que eu tomei o prazer de escutar enquanto esperava alguém fazer a gentileza de abrir a porta para mim. - ela sorriu, calma. Amelia tinha um leve sotaque frânces, mas era tão sutil que apenas quem conversasse com ela por horas perceberia. - Não há o que discutir. A garota vai ficar.
- Mamãe...
- Calado, Garrick. - era a primeira vez em anos que Garrick via sua mãe perdendo a paciência. Ela olhou nos olhos do jovem rapaz, e suspirou. - Estou cansada dessa tradição machista e injusta que a família do seu pai manteve por tantos anos, e se tivesse tido conciência disso quando eu estava grávida, não teria aceitado fazer o que era necessário para termos um menino.
- Amelia, já chega...
- Eu não me importo com o que vocês discutiram, não me importo com o que seu pai pensa, Garrick, não criei você para viver na sombra dos erros que ele cometeu, nem para ser outro McKinnon cego pelo poder. - ela se aproximou mais do filho e segurou seu rosto com as mãos. - Eu amo você, petit. E tenho certeza que você já ama essa garotinha tanto quanto eu. - ela sorriu, ela um sorriso gentil e caloroso.
- Pelo amor de Merlin...
- Papai. - Garrick se voltou para velho McKinnon, com as feições mais calmas que antes, e o coração cheio de uma alegria que ele pensava que nunca iria conhecer. - Ela fica.
- Oh, Garrick! - Amelia caiu na poltrona mais próxima, chorando de alegria. - Seu coração é bom como o de Isabelle. Deus os abençoe.
- Tomei minha decisão, e não vou mais discutir isso com você. Está bem? - Garrick nunca havia falado com seu pai daquele jeito antes. E estava sentindo um pouco de receio em seu coração, pois tinha medo da gritaria que o pai iniciaria. Mas para a surpresa de Amelia e dele mesmo, o velho McKinnon sentou-se na poltrona ao lado de Amelia e suspirou.
- Ela deveria chamar-se Marlene. - ele disse, não querendo demonstrar sentimentos, tentando deixar clara a indiferença, mas não conseguindo conter um sorriso.
- Marlene. - Garrick repetiu, sorrindo, saboreando o nome, sentindo cada letra.
- Marlene Amelia McKinnon. - disse Amelia, não conseguindo ficar fora da conversa.
- Talvez Ameline. Isabelle vai gostar. - o velho McKinnon finalmente deixou um sorriso brincar nos lábios, e Amelia quase gargalhava de felicidade.
 - Marlene Ameline McKinnon, a primeira garota em 16 gerações. - Garrick disse por fim, e todos que estavam no cômodo sorriram. 
Era o começo de uma geração totalmente diferente da que todos eles conheciam.


(N/A: Esse é o fato que eu decidi iniciar nossa viagem pela vida de Marley (: Eu só queria explicar uma coisa: no meu headcanon, a mãe da Marley é francesa, mas a mãe do pai dela também, ok? Franceses em todos os lugares! haha Comentem! (: ) 

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Comentários (1)

  • Lana Silva

    Muiiito bom *-*Fiquei feliz, imagina ai se a avó dela não tivesse deixado ela ficar viva ? Muiito bom, gostei muito desse fato da vida dela *-*beijoos! 

    2012-07-03
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