O Portal de Luz (pronto)



OI PESSOAS!! ESTE CAPITULO DEMORU, MAS SAIU!! ELE TA MUITO GRANDE, POR ISSO, PESSO-LHES DESCULPAS! ELE TA GRANDE ASSIM, POIS EU DESCOBRI QUE SE EU FAZER CAP DE APENAS 4 PAG DE WORD, O FINAL DA FIC ESTARIA NO CAP 82! POR ISSO EU TIVE Q ALMENTAR O TAMANHO DOS CAP EM 70%. SOH Q ESSE AUMENTO NAUM SIGNIFICA Q A QUALIDADE PIORU, PELO CONTRARIO! FOI POR ISSO Q EU DEMOREI TANTO!! LEIAM E COMENTEM, TENHAM MUITA PACIENCIA, OIS O PROXIMO ESTA CHEGANDO, E ELE SERA UM POUCO MENOR Q ESTE!!
1000 BJOKAS PRA TODOS E DIVIRTAM-SE!!!



Depois de algumas semanas daqueles desaforos terríveis que tiveram que agüentar do velho avô Malfoy, Draco já se sentia melhor. Claro que estava com a consciência um pouco pesada, pois derrubara o velho corcunda na lareira, mas nunca se sentira tão bem desde então. Na noite em que empurrara ele na lareira, Draco e sua mãe fizeram um pacto de silencio: de que não iriam contar nada para o Sr. Malfoy, e isso realmente aconteceu, ele e a Sra. Malfoy cumpriram a promessa direitinho, e até a onde sei eles nunca nem mencionaram esse fato ao Sr. Malfoy, que nunca soubera do ocorrido.
Já era tarde e Draco fora dormir, entrara em seu quarto retangular com o teto alto, acariciara Ekans a cobra de estimação, que naquele momento estava novamente trocando de pele, e colocara o pijama. Deitou-se na cama e se cobriu ficou olhando para o lustre gigantesco que pendia do teto e ficava bem em cima de sua cama, no centro do quarto e ficou olhando nas paredes as sombras fantasmagóricas que o imenso lustre fazia quando as luzes lunares passavam entre ele. Pegou no sono e dormira como um anjo.
Estava em um jardim, já era de manhã, mas o jardim não era aquele habitual que havia em seu castelo, era imenso, amplo recheado de flores coloridas de todos os tamanhos. E Draco começou a correr entre as maravilhosas flores de todos os tipos, tamanhos e cheiros. Correu e correu e logo ali em sua frente havia uma vassoura, simplesmente ali parada, flutuando como se estivesse pedindo para ele montar nela e voar como uma ave. Ele não resistiu, montou na vassoura, mas ela não queria voar, parecia nova, mas ela simplesmente não queria sair do chão. Draco se revoltou, desceu da vassoura, e tentou chuta-la, mas o que conseguira foi chutar o ar e cair no chão com um estrondo. Ele ficou com raiva daquele maldito pedaço de madeira velho e sujo! E já estava com o saco cheio daquele monte de flores fedidas, estava ficando com dor de cabeça, queria sair dali naquele exato momento. Queria a sua mãe, e começou a correr procurando uma saída, e fazendo isso pisoteara as flores como se fossem insetos nojentos, mas não adiantou, ele não chagara a lugar algum, só conseguia ver flores, e mais flores. Ele começou a gritar, estava enlouquecendo, e se jogou no chão, se encolheu e ficou ali chorando e pensando o que fizera para merecer aquilo?
Acordou e se encontrou encolhido debaixo da cama alta. Coberto pelos cobertores e edredons grandes e espessos até a cabeça. Percebera que era apenas um sonho, ou um pesadelo terrível que ele nunca mais gostaria de ter. Sentia-se um idiota agora, não sabia mais o que fazer, queria gritar, mas ele não conseguia.
Sentiu medo, pavor.
Levantara-se, e se arrumara. Desceu até a habitual sala de café da manhã, onde todos se reuniam e conversavam, recebeu as habituais cartas do correio coruja e começara a comer o seu habitual mingau de aveia. Porém, seu pai recebera uma carta inesperada e descobrira que aquele dia era o “dia de pais e filhos”, ou seja, todos os filhos dos funcionários do Ministério da Magia, deveriam ir acompanhados de seus pais para conhecer o magnífico e divertido local de trabalho paternal.
Draco gostara de saber que esse dia existia, mas pensou por que nunca pensara em visitar o local de trabalho de seu pai, na verdade ele nem nunca quis saber onde ele trabalhava, porém, se empolgara e disse que queria ir naquele exato momento! Mas seu pai lhe informou que só iria mais tarde, pois “os transportes públicos estariam congestionados”, Draco não entendera, mas seu pai apontou para a lareira e ele logo percebeu que ele iria de pó de flú! Que legal, ele pensou, nunca viajara de pó de flú, seus pais nunca deixaram, ele achava que era o único bruxinho que nunca usara um transporte mágico, claro que já viajara antes de trem para a Bulgária e também já andara de vassoura, já fora a lugares distantes usando uma tal de chave de portal, mas pó de flú? Ele nunca havia utilizado.
Meia hora se passou e finalmente, para o alivio de Draco, o Sr. Malfoy decidira ir trabalhar. Ele se aprontou chamou Draco e eles pararam em frente a uma lareira gigantesca no hall de entrada.
Apavorou-se. Nunca fizera aquilo antes, o que deveria fazer?
Pensou, e decidiu imitar o pai.
O Sr. Malfoy pegou um pouco do pó que havia dentro de uma tigela grande de barro – Draco fizera o mesmo – e jogou na lareira deixando-a verde esmeralda. Os dois entraram dentro das chamas que não queimavam e o Sr. Malfoy disse em uma voz alta e clara: “PARA O MINISTERIO DA MAGIA”. Draco se sentira estranho, o pai mandara ele abraçar o próprio corpo com muita força, pois se não poderia se machucar, eles começaram a rodopiar feito um pião, e girando e girando Draco conseguia ver de relance algumas salas que provavelmente estavam ligadas a rede de flú, se sentiu enjoado e fechara os olhos, as salas com sofás luxuosos e mobília cara passavam muito rapidamente o que fazia ele querer vomitar. Quando ele sentira alguém puxa-lo com força ele caiu no chão – o pai puxara-o – ele se encontrara diante de uma fileira de lareiras altas e magras, de onde saiam muitas pessoas velhas acompanhadas por crianças pequenas, ele se levantou e ajeitou as vestes e seguiu o pai que o deixara ali caído e fora falar com uns amigos:
- Muitos bons dias Lucio! – disse um homem gordo com feições de porco.
- Bom dia Crabbe! – respondeu educadamente.
- Também teve que viajar usando o pó de flú? – perguntou o homem tirando um pouco das cinzas da lareira com um peteleco que ficara na roupa do Sr. Malfoy.
- Há sim! – respondeu ele mostrando o filho que estava se escondendo nas pernas do pai – trouxe Draco! Olhe Draco é o titio Crabbe!
- Claro! – disse o homem gordo – também trouxe Gregório, lá esta ele com o filho de Goile! – o homem apontou freneticamente o dedo enorme e gorducho onde estava o filho.
Draco encontrara os amiguinhos e deixara o pai ali conversando. Ele ficava olhando em todas as direções do saguão muito longo e suntuoso, com uma luz extremamente dourada que cegaria qualquer um, e um soalho de madeira polido. O teto azul-pavão era entalhado com símbolos dourados que se moviam e se alternavam como um enorme quadro celestes de avisos. As paredes de cada lado eram forradas de painéis de madeira escura e lustrosa, e nelas havia, muitas lareiras douradas engastadas. A intervalos de segundos, bruxos e bruxas emergiam de uma das lareiras à esquerda com um suave ruído de deslocamento de ar. Na parede da direita, iam se formando diante de cada lareira pequenas filas de gente que aguardava o momento de partida. No meio do saguão havia uma fonte. Um grupo de estatuas de ouro, maiores que o tamanho natural, estavam dispostas no centro de um espelho de água circular.
- Oi Crabbe? Tudo bem?? – Draco tivera que cutucar o garoto gorducho nas costelas, pois o mesmo estava admirando a fonte magnífica.
- Há! Oi Draco!! Ta tudo bem sim e com você? – perguntou o garoto sem tirar os olhos da estatua de uma bruxa alta e bonita.
- Tudo sim! – respondeu com ironia.
- Oi Goile? – cumprimentou Draco; o menino era muito gordo, um pouco mais que o primeiro, ele estava em cima da barricada da fonte, onde tentava pegar alguma coisa do fundo do espelho de água – o que está fazendo?
- Há oi Draco! – respondeu Goile – estou tentando pegar alguns galeões, olhe!
Draco olhou no fundo da fonte, viu que havia muitas moedas de bruxo ali. Sentiu-se tentado a pegar algumas moedas, pois sua mesada já havia acabado há uma semana.
Mas ele pensou, seria um idiota se roubasse do ministério, ele se afastou e olhou para a fonte. E percebeu uma coisa inesperada. Havia um elfo domestico totalmente dourado, de suas orelhas pontudas de morcego jorrava água! Ele se surpreendera, onde já se viu entalhar há ouro um empregado inútil! Ele não entendera tudo aquilo e imediatamente parou de olhar para a fonte e começara a olhar para as pessoas a sua volta.
Havia muitos bruxos e bruxas acompanhadas por criancinhas muito pequenas, que corriam pra lá e pra cá aos calcanhares dos seus pais. Perto de uma lareira havia um bruxo alto e magro, que Draco não reconhecera, e junto desse bruxo havia uma menininha loirinha com cara de lunática. Perto deles também havia parada uma bruxa gorda com cara de simpática acompanhada por um garotinho gorducho de rosto rosa, mas o que mais se destacava ali entre esses bruxos era uma família de pelo menos sete pessoas, que usavam roupas de segunda mão e eram totalmente ruivos, desde o pai e as seis crianças magrinhas que o acompanhavam.
Draco ficara olhando para essa família tão diferente, e percebera que segurando a mão do pai, havia uma menininha ruivinha, muito pequena que também olhava tímida e atentamente para ele, Draco olhara para trás para ver se não era com outra pessoa, mas não havia mais ninguém por ali. Ele ficou vermelho e correu em direção ao pai que ainda estava conversando com o Sr. Crabbe, outros bruxos acompanhados por outras crianças esquisitas se juntaram há conversa. Draco se escondera entre essas pessoas que falavam muito animadamente e de uma fresta entre algumas pernas ele reparou que a menininha ainda olhava para ele, secando-o.
Ele se sentiu incomodado com aquilo, nunca ninguém ficara olhando pra ele durante tanto tempo quanto aquela garota com sardas nas bochechas, que para os olhos cinzentos de Draco, era muito feia, desengonçada e o pior de tudo, parecia ser muito, mas muito pobre! O que para ele era uma coisa insuportável. Sempre fora rico, nascera em berço de ouro, morava em um castelo e seu pai era um grande bruxo e agora estava sendo “paquerado” por uma garotinha da ralé? Isso era a gota d’água! Mas a sorte estava do lado dele, o Sr. Malfoy logo se despedira e chamara Draco, que estava falando com Crabbe e Goile sobre a tal garota, para ir conhecer o fabuloso local de trabalho de seu pai. Ele também se despedira dos colegas e seguira o pai pelo imenso saguão, ingressaram-se na torrente de bruxos e bruxas que cruzavam o portão dourado.
Meio empurrado pela multidão, Draco acompanhou seu pai, atravessou o portão que ali próximo havia e saiu em um saguão menor, onde havia no mínimo vinte elevadores por trás de grades douradas ornamentadas. Os dois se juntaram as pessoas paradas diante de um dos elevadores. Perto, na mesma fila onde Draco estava, a família de bruxos aparentemente pobre se encontrava e o Sr. Malfoy foi lhes cumprimentar, porém com um visível desprezo:
- Arthur Weasley? – perguntou ele com superioridade – hoje estão servindo comida gratuita imagino, trouxe todos os seus filhos!
- Malfoy! – respondeu o outro com um tom de desagrado – em primeiro lugar bom dia! E em segundo, se estão servindo ou não comida o problema é meu e de minha família!
Dois menininhos ruivos, extremamente iguais começaram a dar risinhos de deboche. Draco ferveu. E o Sr. Malfoy continuou:
- Que agressividade Weasley! Acordou de pé esquerdo hoje ou a viajem para o ministério foi muito turbulenta? – perguntou com muito sarcasmo olhando para as seis crianças com uma expressão de cinismo.
- A viagem para cá foi ótima, meu caro! – respondeu a altura – mas a sua presença estragou o meu dia!
- Como se atreve? – indagou o Sr. Malfoy muito ofendido, e puxando a varinha continuou – seu, seu pobre coitado! Têm filho feito um coelho e ainda quer tirar vantagem comigo? Antes de você falar algo assim para qualquer um que seja, vá comprar roupas dessentes para essas crianças imundas!
Dizendo isso os gêmeos se irritaram profundamente, e imediatamente atacaram como se fosse um só o Sr. Malfoy, derrubando-o no chão. Draco também agiu instintivamente e atacou um menininho baixinho, corpulento e muito ruivo derrubando-o no chão também, o garotinho ruivo era mais forte e colocou Draco contra a parede e começou a lhe dar vários socos no estomago. Draco sentia muita dor, nunca ninguém tinha batido assim nele. Juntou toda as suas forças e deu-lhe um chute no meio das pernas, o menino ruivo se ajoelhou no chão com as mãos entre as pernas, Draco começou a rir e olhou a sua volta. Aquela cena que estava se passando ali era um tanto quanto ridícula, seu pai ainda estava caído no chão sendo atacado pelos gêmeos, o Sr. Weasley estava junto com outros dois meninos maiores em cima dos gêmeos tentando conte-los, o menino que Draco derrubara ainda estava no chão agonizando de dor e a menininha que não tirou os olhos de Draco estava num canto encolhida, perto do elevador chorando. Ele foi até ela e tentou consola-la:
- Não chore garotinha! – disse ele com cinismo – meu pai vai conseguir acabar com o seu!
- Saia daqui seu bobo! – gritou a menininha com muita raiva, seu rosto estava muito inchado, ela empurrou Draco e ele caiu como uma jaca – fique longe de mim!
- Ta, calma garota! Estava só tentando ajudar!
Draco olhou para ela e viu nos olhinhos inchados e vermelhos um brilho que nunca vira antes, era um olhar de raiva e fúria, mas ele amou aquilo, seu coração começou a bater muito forte e ele não conseguiu falar mais nada, saiu dali e se distanciou tão depressa que tropeçou no menino que ainda agonizava de dor, ele chutou novamente o menino na barriga e se levantou.
Outros bruxos que estavam ali tentaram separar os moleques Weasley do Sr. Malfoy, porém, a fúria dos garotos era tanta que todo aquele esforço era em vão.
Draco ouviu a voz do pai: “estupefaça”, e uma luz vermelha jorrou entre os irmãos Weasley, os gêmeos foram atingidos em cheio pelo feitiço e os dois “voaram” como se fosse papel, eles caíram no chão com um estrondo e começaram a rir, os dois se cumprimentaram com um toque estranho. O Sr. Malfoy se levantou e apontou a varinha para o rosto do Sr. Weasley:
- Você, seu porco imundo, ira me pagar! – ele ergueu a varinha e disse – “rictusempra”. O homem foi atingido no estomago e caíra no chão com os braços entre a barriga, ele ergueu a cabeça e estava rindo, na verdade estava chorando, de tanto rir.
Vários seguranças vestidos com uniformes roxos vieram e com suas varinhas em riste conseguiram separa-los –– o Sr. Malfoy conseguiu se acalmar um pouco, seus cabelos compridos, extremamente loiros e lisos estavam totalmente despenteados, suas vestes estavam rasgadas em alguns pontos e o seu rosto estava vermelho de fúria. Ele abaixou a varinha que estava apontada para o Sr. Weasley e disse:
- Você escoria do mundo da magia! Ira se ver comigo! Vai me pagar, há se vai! – e olhando a sua volta, guardou a varinha nas vestes e disse – não farei nada agora, pois meu filho esta aqui, mas farei com que sua carreira nunca saia donde esta! Ira sofrer por causa disto, seu mendigo sujo!
- Não me atinge com suas ameaças Malfoy! – respondeu o pai Weasley se levantando, já parara de rir – eu sei que a culpa foi toda sua! E todos viram o que realmente aconteceu aqui! Eu sou superior
O Sr. Malfoy deu as costas para o Sr. Weasley e chamou Draco que imediatamente saiu correndo em direção ao pai, ele olhou para trás e mostrou a língua para aquela família supostamente inocente. Ele olhou o saguão e viu que muitas pessoas os olhavam com muito desprezo, porém vários outros bruxos de aparência assustadora vieram falar com o Sr. Malfoy:
- Você esta bem Lucio? – perguntou um bruxo magro e careca.
- Sim estou obrigado, mas aquela família de ratos ira me pagar! – disse com muita fúria – escreva o que eu digo Macnair!
Eles pegaram outro elevador, que era muito distante daquele primeiro em que a briga começou. Com uma barulheira de ferragens, um elevador desceu diante deles, a grade dourada se recolheu, Draco e o Sr. Malfoy entraram no elevador com os demais, e o garoto se viu esmagado contra a parede dos fundos. Vários bruxos e bruxas o olharam com curiosidade, ele os encarava com superioridade e mexia furtivamente nos cabelos loiros e lisos com muita elegância. As grades tornaram a fechar com estrondo e o elevador desceu lentamente, as correntes se entrechocando, enquanto uma voz tranqüila de mulher que Draco achara muito irritante, começara a falar:
- “Departamento de Mistérios”, e sem mais nada a acrescentar, as portas do elevador se abriram com estrepito.
- Anda, Draco – chamou o Sr. Malfoy se desvencilhando da multidão que se amontoava dentro do elevador, que começou a subir no instante em que Draco e Lucio saíram dele.
Quando Draco finalmente conseguira perceber onde estava se surpreendeu. Imaginava que onde seu pai trabalhava fosse em um lugar alto, bonito, vistoso, onde ele pudesse controlar e vigiar todos apenas com um olhar, porém, o corredor em que seu pai trabalhava era muito diferente daquilo que ele pensou que fosse, e muito diferente do saguão de entrada do ministério, que era imponente, luxuoso e acima de tudo mágico.
Decepcionara-se.
Ele simplesmente se encontrara em um corredor com as paredes nuas, não havia janelas nem portas, exceto uma porta preta e lisa no finzinho do corredor. Ele pensou que iria entrar nela, mas quando chegaram próximos da porta, seu pai o puxou e eles entraram em um novo corredor à esquerda, que não era tão diferente do primeiro, apenas era mais frio, e ele teve a sensação de estar descendo, o corredor estava se inclinando. Passaram entre vários corredores cavernosos, apertados, de teto alto e quase sem portas. Perdera-se ali dentro, não sabia onde estava e o que o esperava. Era um labirinto. Até que em um corredor escuro e úmido eles pararam, o Sr. Malfoy puxou a varinha negra e cumprida do bolso das vestes, apontou para frente e disse um encantamento. Não havia nada ali, apenas vento, Draco achara que seu pai era louco, ele viu o homem sacudir a varinha mais uma vez, como se estivesse querendo matar uma mosca chata. Porém, quando seu pai parou de sacudir a varinha, bem no ponto em que ela estava há alguns segundos, uma luz vermelha começou a aparecer. Draco ficou olhando fixamente para ela, mas a luz estava crescendo lentamente, fina e entrelaçada como uma teia de aranha. A luz vermelha passou a formar um desenho, o desenho de uma porta, alta e larga toda ornamentada, com escritas em outras línguas que ele não pode decifrar. A luz ficou muito brilhante e Draco não conseguia mais olha-la diretamente, mas ele apertou os olhos e o portal de luz se completou.
Silêncio...
O Sr. Malfoy puxou a varinha novamente e deu três toques na maçaneta escarlate do portal. Ele se abriu, e uma luz clara iluminou o corredor. Lucio e Draco passaram pelo portal – Draco sentia medo, apertou firmemente a mão do pai e entrou – e com apenas um passo, encontrara-se em outro lugar totalmente diferente do anterior, como se tivesse viajado vários quilômetros em apenas dois segundos.
Era um aposento majestoso, luxuoso, imenso, maravilhoso era tudo o que ele imaginara.
Mas era claro que seu pai tinha guardado uma surpresa, pensou. Como pode ser tão burro a ponto de pensar que seu pai trabalhava em um lugar podre e sujo? Era meio impossível! Ficou abismado com o tamanho do lugar; ficou fascinado com as pessoas, com os objetos que lá havia; ficou apaixonado por aquilo tudo; sentiu orgulho de seu pai.
O aposento era alto, largo, como uma catedral, porém, era circular, como um ovo; tinha vários andares, uns quinze, pelo que Draco pode contar, e a cada andar, havia uma fileira de sacadas prateadas que pareciam flutuar; tinha as paredes cobertas por panos vermelho sangue; no teto muito alto, havia varias imagens fantasmagóricas que mudavam de posição a cada passo que ele dava, e iluminava de branco todo o aposento; no centro, havia uma fonte de água, muito mais bonita que aquela que ele vira lá em cima no átrio, era imensa, tinha pelo menos doze metros de altura, e havia um só personagem histórico esculpido. Um dragão, imenso imponente, destruidor. Jatos de água vermelha eram expelidos do chão em direção a cabeça do dragão, que o banhava em um mar de sangue. O piso era feito de mármore puro, e grandes pilastras igualmente luxuosas como o assoalho, seguravam o teto.
Draco olhou para trás e viu a porta de luz se fechar e desaparecer, estava trancado ali dentro, mas estava com seu pai e não sentia medo.
Vários bruxos com vestes magníficas e luxuosas vieram cumprimenta-los com uma reverencia luxuosa:
- Bom dia senhor! – cumprimentou-os, um bruxo alto e magro, vestia uma capa negra esvoaçante – e trouxe o seu pequeno herdeiro? Parabéns, ele é muito lindo!
- Muito obrigado Fallewing – disse o Sr. Malfoy com importância – esse é Draco meu filho, ele ira conhecer o Departamento dos Segredos hoje!
- Há que ótimo, senhor – disse uma bruxa magra com vestes roxas bordadas com diamantes, e virando-se para Draco – meu Deus! Como você é lindo! Uma gracinha mesmo!
Draco ficou vermelho, mas disse com agrado:
- Obrigado senhorita...
- E tem censo de humor! Que gracinha – disse uma outra bruxa gorducha com vestes negras.
Outros vieram e disseram as mesmas coisas. Mas logo eles foram indo embora, e deixaram-nos caminhar pelo imenso pátio de entrada.
Realmente aquele lugar era enorme! Quando eles chegaram perto da Fonte do Dragão, Draco percebeu a imensidão do aposento. Ele olhou para o alto e ficou tonto. Percebeu que as imagens fantasmagóricas que se moviam no teto, não eram apenas imagens, mas sim verdadeiros fantasmas, que pelo que pareceu, estavam trabalhando como os bruxos nas imensas sacadas que flutuavam próximos as paredes.
Eles deram a volta pela fonte, e Draco viu que as sacadas realmente flutuavam, e não somente isso, elas também se moviam, como se fossem dirigidas por alguma força invisível, varias sacadas se soltavam das paredes avermelhadas e passavam pelo centro oval e iam até a parede contraria e novamente se fixavam como se estivessem ali antes. Draco percebera que não havia escadas naquele aposento, e nem portas. Então como eles iriam conseguir subir até os demais andares? Mas sua pergunta foi respondida. No outro estremo do salão havia uma fileira de tubos transparentes, altos e finos, de onde varias pessoas subiam e desciam como se estivessem sendo sugadas. Eles foram à direção aos tubos muito compridos que iam até o teto, onde os fantasmas estavam, e pararam em uma fila de bruxos e bruxas que aguardavam calmamente a sua vez de serem sugados. Draco ficou apreensivo. Afinal de contas o que era aquilo? Nunca vira nada parecido na vida. As pessoas entravam no tubo, e subiam rapidamente! Muito rápido! Rápido demais! Suas mãos começaram a suar, e ele começara a tremer quando a sua vez chegou. Os dois param na frente de uma porta que havia no tubo, o pai entrou na cavidade transparente, porém, Draco hesitou. Ele ficou parado em frente a porta e não quis entrar de jeito nenhum. Todos na fila ficaram olhando com tédio para aquela cena ridícula. Mas o Sr. Malfoy saiu do tubo e deixou a próxima pessoa passar, e explicou o que era aquilo:
- Draquinho meu filho, não se preocupe. Isso é apenas um elevador de sucção! – disse ele em um tom bondoso – é muito moderno e divertido! Pode confiar em mim! Posso dizer que é bem melhor do que o Pó de flú!
- Mas papai eu tenho medo de altura, o senhor sabe disso! – disse Draco com voz de choro.
- Filho, você vai se divertir tanto ai dentro, que nem ira perceber a altura! – disse o pai alegremente.
- Mas e se isso despencar, papai?
- Nunca ira despencar! – disse sorrindo – e se cair, eu estarei contigo!
- Não tem outro modo de subirmos? – perguntou curioso.
- Não meu filho, só tem isso!
- Então tudo bem, eu subo nisso daí! – disse com ceticismo.
Quando eles foram entrar no elevador, a fila voltara a crescer, e eles tiveram que esperar novamente. E draco via os rostos dos bruxos que emergiam em alta velocidade. Inexplicavelmente eles sorriam. Eles estavam se divertindo!
Draco se animou.
E finalmente sua vez chegou. Ele foi o primeiro a entrar. Dentro do tubo, havia um piso transparente. Ele olhou para baixo e viu que o tubo ainda descia. Realmente era imenso, poderiam chegar até o meio do mundo talvez. Era um abismo.
Seu coração bateu mais forte.
A porta transparente se fechou a sua frente. Ele sentiu um vento quente. Estavam subindo! Lá de dentro não parecia que era tão rápido, até que era legal! Ele sorriu. Viu o dragão da fonte bem pequeno, insignificante. Continuaram subindo. Viu as sacadas se movendo, pareciam moedas e as pessoas lá embaixo, pareciam formigas. Mas continuaram subindo. Ele viu os fantasmas, eram muitos, pareciam infelizes. E continuaram subindo. Eles passaram pelo teto prateado, que lá de baixo não dava para se ver, os fantasmas o cobriam com seu plasma. Entraram pelo teto. Tudo ficou escuro, mas uma luz branca se acendeu dentro da cabine.
Sentiu medo.
E eles continuavam subindo, mas logo pararam vagarosamente. Agora se via em um aposento tão majestoso quanto o anterior. Ficou maravilhado. Uma porta se abriu. E eles saíram.
O aposento era totalmente esverdeado. Era circular como o anterior, porém, tinha janelas por toda a sua volta. Era alto e o teto era uma redoma de vidro. Ele olhou para cima e viu o espaço, o universo. Ele pensou que estavam fora da Terra agora, mas isso sim era impossível! Talvez nada no mundo da magia fosse impossível? Ali havia vários objetos estranhos, desde uma mesa de escritório luxuosa até uma imensa piscina de cinco metros de profundidade, as luzes que vinham das estrelas passavam pelas águas da piscina, que refletia pela sala, iluminando-a totalmente, com uma luz prateada que dançava suavemente pelos moveis e objetos que ali havia na sala.
Olhou toda a sua volta, e seu pai lhe perguntou:
- Surpreso Draco?
- Muito! – respondeu animado.
- Gostou do local de trabalho do papai? – perguntou novamente interessado.
- Esse é o lugar que o senhor trabalha? – perguntou Drcao.
- É sim meu filho! Há, mas não se preocupe, é só um feitiço – disse Lucio apontando para o teto e para as janelas – posso muda-lo a hora que quiser!
- Mas onde estamos? – perguntou Draco com curiosidade.
- Estamos em Londres! Em um arranha-céu trouxa – disse pensativo – mas para eles parece abandonado!
- Nossa que legal! – disse entusiasmado – e é muito alto?
- Sim, estamos no ultimo andar!
- Uau!
- Venha que eu te apresento o meu escritório! – disse empolgado.
- Mas isso tudo é só seu?
- Sim, claro! Esta vendo mais alguém aqui?
Realmente, não havia mais ninguém no aposento imenso, então aquilo tudo era somente do Sr. Malfoy!
Ele deu uma olhada na piscina, que por um movimento da varinha se transformava em um mapa 3D do planeta, ou de uma cidade que escolhesse: Draco disse que queria ver Nova York, o Sr. Malfoy puxou a varinha e disse “Nova York, por favor”, e uma cidade gigantesca apareceu na sua frente, totalmente formada pelas águas da piscina, Draco olhou atentamente, viu que os carrinhos e as pessoas lá embaixo se movimentavam; viu também os aviões que voavam e os prédios altíssimos, mas o que mais o impressionou foram duas torres gigantescas, ele pensou que já vira aquilo antes, em algum lugar, porém não sabia onde, mas deixou pra lá e pediu para ver outras cidades mais fascinantes e maravilhosas. Ele se divertira muito ali olhando para os mapas em 3D que nem percebeu que seu pai tirara o feitiço do telhado. Ele olhou para as janelas e se encontrou em um lugar muito alto. Algumas cortinas tampavam a visão da cidade abaixo, mas deu para ver que o dia estava nublado e frio. Ele pode ver também os imensos aviões que sobrevoavam suas cabeças. O Sr. Malfoy se irritou:
- Esses trouxas não têm mais o que inventar mesmo! – disse frustrado.
Ele ergueu a varinha e disse um encantamento, imediatamente a visão da cidade se desapareceu e o dia se tornara ensolarado, estavam em meio a um deserto árido, ele podia ver alguns camelos tomando água em um oásis próximo, e uma família de trouxas se banhando no mesmo lago em que os imensos e sujos camelos bebiam. Novamente o Sr. Malfoy se irritou com aquela cena, ergueu a varinha disse outro encantamento e se encontrou no vácuo do espaço, calmo, sereno e límpido.
- Há isso sim que é maravilhoso – disse o Sr. Malfoy respirando profundamente, aliviado – sem turbulência, sem trouxas, somente as imensas criações de Deus!
- É lindo mesmo papai – disse Draco pensativo olhando para a cúpula de vidro.
Era lindo mesmo. As constelações, os planetas, os cometas, os buracos negros eram maravilhosos, pareciam reais!
Mas logo ele se desinteressou.
Talvez fosse por que ele era meio pequeno que a sala parecia ser tão grande, ou então por que a sala era realmente imensa. Ele começou a caminhar pela sala a procura de algo estranho, que ele nunca vira. Nela havia uma porção de coisas esquisitas que ele nem imaginaria que existisse. Próximo da piscina quadrada havia uma grande sala de estar, com sofás imensos de oito e dez lugares, eram esverdeados, muito confortáveis; ali perto havia uma mesa fina, muito comprida com cadeiras de espaldar alto, ele imaginou que fosse para reuniões, mas talvez seu pai não fizesse nenhum tipo de reunião ali, por que quem iria querer subir até ali só para fazer uma simples reunião, sendo que havia de tudo ali!? Havia uma coisa estranha em frente há um pátio vazio, ele imaginou que fosse um tipode bar/restaurante ou coisa parecida, mas não havia ninguém ali para atender. Ele se interessou por aquilo, mas afinal já estava meio esfomeado, pois havia algumas horas desde o café da manhã. Ele se postou em frente ao bar e ficou ali parado olhando. Seu pai veio logo e lhe disse:
- Draco o que esta olhando?
- Só estou vendo o que é isso! – disse interessado.
- É um restaurante muito pratico! Ele serve todo tipo de comida, a que você quiser! – disse sorrindo – você esta com fome?
- Sim estou papai! – disse Draco com tédio.
- Então vamos comer! O que prefere? Uma típica comida japonesa, ou comida inglesa mesmo?
- O que você quiser, eu nunca comi essa tal típica comida jopanesa! – disse sem entender.
- Não Draco meu filho, não é isso o que você falou, é japonesa! – disse rindo.
- Tudo bem, isso não tem importância! – disse com vergonha – mas o que é isso?
- É muito bom! A comida japonesa é muito saborosa e nutritiva, além de ser muito divertida!
- Divertida? – disse se animando – então eu quero essa mesmo!
- Muito bem! Vamos, comer comida japonesa!
Ele puxou a varinha do bolso e fez um movimento leve. Instantaneamente uma casa apareceu na frente deles em um espaço vazio perto do bar. Era uma casa de madeira, de três andares, tipicamente japonesa, a cada andar um telhado pontudo. Eles entraram em uma portinha feita de madeira grossa, e se encontraram em um aposento amplo e aconchegante. Havia um pequeno lago no canto do aposento, onde grandes peixes nadavam suavemente. Havia uma escadinha que levava para os andares acima e no centro uma mesinha baixinha com almofadas coloridas de seda no chão. Logo que eles entraram Draco percebeu que não estava mais usando as vestes negras de bruxo, mas sim típicas roupas japonesas – quimonos – e seu pai também tinha mudado de roupa. Ele adorou aquilo! As roupas eram feitas de seda pura, colorida como as almofadas, confortáveis e leves, parecia que ele não usava nada no corpo, e pra ajudar, eles estavam descalços! Eles foram à direção a mesinha no chão, ele perguntou onde iriam sentar-se, não havia cadeiras ali, seu pai riu e disse que sentariam no chão de joelhos, poderiam usar as almofadas se quisessem, mas deveriam se sentar daquele jeito, pois a comida desceria mais rápida. Draco levantou a sobrancelha pasmo, como poderia comer assim? Mas tudo bem, ele estava curioso, o que comeria afinal? Mas que cultura mais estranha! Ele se sentou como o pai disse, se sentiu desconfortável, nunca se sentara assim para comer, mas estava ansioso, pois seu pai fizera o pedido. Apesar de não haver nenhuma alma penada ali, logo que Lucio disse o que queria, a comida apareceu magicamente na frente deles. Que coisa estranha era aquela? Um barco em miniatura de madeira apareceu na frente deles, estava cheio de enroladinhos estranhos, varias ervas e legumes e o que mais surpreendeu Draco foram alguns pedacinhos de peixe totalmente rosado – estava cru! – ele ficou pasmo com aquilo, mas deveria ser corajoso, disse para si mesmo, porém perguntou:
- Pai, com o quê que nós vamos comer? – disse procurando os talheres de prata.
- Com esses pauzinhos! – disse o Sr. Malfoy mostrando dois pauzinhos de madeira, com entalhes da escrita japonesa – são chamados de hashi, e é assim que se usa.
Ele colocou os pauzinhos entre os dedos e pegou um enroladinho preto, molhou-o um pouco em um liquido amarronzado e comeu de uma só vez. O Sr. Malfoy sorriu e disse:
- Olha, você pega assim, é muito fácil – disse demonstrando – ai depois é só você escolher o que quer comer e mergulha-lo no shoyo!
- Shoyo? - disse pensativo – o que é isso?
- É isso aqui! – mostrou-lhe o liquido marrom – é um molho de soja!
- A ta!
Ele tentou pegar nos pauzinhos como o pai dissera, mas era muito complicado. Parecia ser tão fácil quando o pai pegava! Mas ele continuou tentando, mas a única coisa que conseguiu fora derrubar um enroladinho de arroz no tal de shoyo, fazendo o liquido espirrar por toda a mesa baixinha. Ele riu. Comida japonesa era realmente muito divertida!
Passado algum tempo, Draco ainda não conseguira se habituar com os hashis, e começou a comer com as mãos mesmo. Até que a comida era boa, principalmente o liquido marrom, ele era muito salgado, mas era bom! Porém ele não se atreveu a comer os pedaços de peixe rosado, tinham a aparência crua! Mas o Sr. Malfoy comia aquilo com tanto gosto, que Draco decidiu se arriscar. Ele pegou um dos pauzinhos, e cutucou o peixe rosado, era meio insosso, mas parecia ser saboroso. Ele fincou os pauzinhos na fatia de peixe, molhou um pouco no molho de soja, para ter mais gosto, e enfiou-o na boca. Foi uma sensação estranha. Primeiro veio à sensação de nojo – como ele poderia estar comendo aquilo? – depois a sensação de alivio – até que não era tão ruim! – e logo a sensação de prazer – não era ruim, era fantástico, maravilhoso! – ele sorriu e pegou outro pedaço de peixe, e depois outro, e outro, até a sua barriga estufar.
Ele já se sentia satisfeito!
Os dois saíram da casinha muito contente, e quando Draco colocou os pés fora da porta, a casinha desapareceu, deixando o pátio enorme, totalmente vazio em sua frente. Eles já não usavam as roupas confortáveis, voltaram a usar as vetes de sempre, negras e longas, como se nunca tivessem a tirado.
Mas Draco já estava acostumado com o mudo da magia, era simplesmente viver e deixar acontecer. Porém, o que ele esperava pela frente, ele nem imaginava naquele momento, apenas queria se divertir.
Draco continuou a olhar em volta da sala, para ver se havia mais alguma coisa inesperada.
A sala do senhor Malfoy era realmente incrível mesmo. No outro extremo da piscina, se avistava uma serie de estantes muito altas que iam até o teto de vidro e quase o tocava. Draco imaginara que fosse uma espécie de biblioteca, e havia acertado. Eles foram até as estantes muito altas, e Draco pode ver uma imensidão de livros grossos, de todas as cores e tamanhos, mas todos eles enormes e inacreditavelmente, novos! Ele começou a andar pelos corredores que as estantes faziam. Os largos corredores eram totalmente iluminados pelo sol, que emitia seus raios através da redoma de vidro. Draco olhou por todos os lados a procura de um titulo que o interessasse, porém, os livros não tinham titulo! Ele ficou cismado com aquilo e resolveu pegar o primeiro que visse pela frente. Lee foi até a estante da direita e puxou um livro avermelhado, só que outra coisa muito estranha aconteceu. Quando Draco encostou o dedo no livro, o mesmo se esguiou das mãos do menino, como se fugisse, e se escondeu atrás de um monte de livros muito maior que o primeiro. Draco se assustou, os livros tinham vida! Que Maximo – ele pensou!- ele começou a brincar com os livros tentando pegá-los, e eles fugiam com muito medo. Mas ele chegou em uma parte da estante totalmente enegrecida, ali só haviam livros de capa preta, que não tinham uma aparência muito amigável. Mas, Draco não viu isso, e quando ele puxou um dos livros, inesperadamente, o livro não fugiu, pelo contrario, ele veio em direção a Draco, caindo pesadamente em cima dele. Draco se irritou. Ele não esperava por aquilo! Mas ele conseguiu sair debaixo do pesado livro preto, e tentou abri-lo. O livrio era imenso, como a sala, e não tinha titulo, quando Draco abriu-o, se surpreendeu mais uma vez, não havia nada escrito nas paginas do livro, somente em uma folha no final, que dizia:

“POR FAVOR, SENHOR DRACO MALFOY, ACHO QUE NÃO SERIA MUITO INCOMODO SE O SENHORZINHO TIRASSE ESSAS MAOS SUJAS DE CIMA DE MIM E ME FECHASSE E COLOCASSE-ME NO MEU LUGAR ANTES QUE EU ME IRRITE!”.
“MUITO OBRIGADO E TENHA UM BOM DIA!“.

Draco achara aquilo realmente muito estranho, e fechou o livro como ele mesmo pedira, mas não conseguiu coloca-lo de volta em seu lugar na estante, pois era muito alto, e afinal de contas, fora você que caíra em cima de mim! – pensou Draco – e derrubou o livro no chão com um estrepito, e foi embora na direção do pai, que o observava risonho:
- O que foi Draquinho? – perguntou o pai sorridente.
- A papai é aquele livro idiota! – disse com raiva.
- Não se preocupe. Eles são muito sentimentais, e só se abrem para mim lê-los mesmo! – disse com tédio.
- Tudo bem então... – disse Draco arrastando os pés ao andar – mas eu já estou ficando cansado, que horas são?
- Já é tarde mesmo – respondeu olhando para um relógio gigante que ficava no outro extremo da sala – você quer ir embora agora?
- Mas eu estava me divertindo tanto papai! – disse meigamente.
- Tudo bem então, fique mais um pouco! – falou – não temos hora para voltar.
- Mas eu quero ver a mamãe – disse indeciso.
- Então vamos embora – disse indicando o elevador de sucção.
- Por ali? – perguntou Draco.
- Sim!
- Mas não tem outra forma?
- Não! Somente assim!
- Tudo bem então! – disse com sarcasmo.
Draco e o pai seguiram em direção ao elevador e esperaram alguns segundos. Draco deu uma ultima olhada na sala em que seu pai trabalhava, sentiu orgulho dele, e pensou com sigo mesmo que queria ser igual ao pai. O elevador chegou com um suave som de assovio. Uma porta estreita transparente se abriu no tubo, e eles entraram. A portinhola se fechou e o elevador começou a descer com rapidez. Draco sentiu seu estomago subir, e ele teve uma sensação insuportável de frio na barriga. A cabine se escureceu e uma luz branca ofuscante se acendeu acima deles, iluminando a cabine, mas logo eles chegaram no teto redondo de prata, onde os muitos fantasmas trabalhavam tediantemente. Draco pode ver um fantasma de um bruxo muito velho que carregava uma caveira que se debatia e tentava se soltar do seu cabide, o velho fazia muito esforço, mas mesmo assim a caveira conseguia ser mais forte, e ela conseguira se soltar e foi correndo em direção ao elevador de sucção, Draco pode vê-la melhor quando ela se aproximou, a caveira tinha uma aparência nojenta, com alguns pedaços de carne podre balançando perigosamente a cada passo.
O elevador continuou a descer rapidamente, e Draco pode ver a fonte com a imagem do dragão vermelho, se banhando de sangue. E finalmente o elevador parou no térreo com um leve estrepito. Eles saíram pela portinhola que se abriu e pisaram no chão de mármore polido. Vários bruxos e bruxas totalmente desconhecidos vieram cumprimenta-los, e mais uma vez os cercaram como se fossem artistas de cinema. Alguns minutos se passaram e a multidão se dissipou, e os dois finalmente conseguiram chegar até a parede do outro lado do pátio gigantesco. Porém, ali não havia nada, a não ser uma parede coberta por panos avermelhados que pendiam do teto, duas pilastras altíssimas que seguravam o teto, os fantasmas lá de baixo pareciam apenas manchas que borravam o teto prateado horrivelmente. Draco e o pai pararam de supetão em frente a parede e ficaram observando-a por alguns instantes, até que finalmente Draco resolveu perguntar:
- Papai, como nós iremos sair?
- Da mesma forma que entramos – disse olhando fixamente para a parede sólida.
- Mas onde esta o portal? – perguntou procurando – ele sumiu assim que nós passamos por ele!
- Espere o momento certo meu filho! – disse pensativo.
- Mas porque? – perguntou com duvida.
- Deixe-me explicar – disse se ajoelhando na frente de Draco de modo que pudesse olha-lo nos olhos – esse é um departamento muito secreto. Muitas pessoas não sabem que ele existe! Apenas os que trabalham aqui que sabem, e seus familiares – acrescentou assim que viu a expressão de suspeita do filho – e o departamento de mistérios que fica do outro lado da parede, tem vários trabalhadores que desconhecem da existência deste lugar, e a maioria deles ficam perambulando pelos corredores – disse levantando os olhos – então, para que não demos na telha, devemos esperar que não haja ninguém nos corredores, no momento em que o portal de luz se abrir! – terminou se levantando.
- Ah... Entendi – disse ironicamente.
- Então, vamos, a hora é esta! – disse o pai puxando a varinha dos bolsos internos das vestes negras, e fazendo aquele movimento estranhamente ridículo, como se estivesse espantando uma mosca chata.
Assim que ele terminou de agitar a varinha, um pontinho de luz vermelha muito brilhante apareceu no alto da parede. O pontinho começou a se mover rapidamente formando desenhos de teias de aranha, e com isso, uma porta quadrada, muito bonita foi se formando na frente deles. Quando a porta tocou o chão, o senhor Malfoy puxou a varinha novamente e deu três toques rápidos na maçaneta cor de fogo, e a porta se abriu com um ruído baixo. Mas ao contrario do que acontecera anteriormente no corredor do ministério (quando a porta se abriu, uma luz branca ofuscante, iluminou o corredor escuro e sombrio) a luz branca não aparecera, na verdade luz nenhuma entrou no pátio. Eles se viram em um corredor estreito, muito mal iluminado, iluminado apenas pela luz que vinha da porta, com as paredes nuas, e com um som de goteiras pingando no chão.
Draco e o pai entraram no corredor, e quando Draco olhou para trás pode ver o ultimo fio de luz se dissipar, escurecendo sombriamente o corredor vazio. E mais uma vez os dois passaram por dezenas de corredores estranhamente iguais, e novamente Draco não sabia onde estava, se o seu pai o deixasse ali, ele não saberia voltar, e ficaria preso naquele labirinto para sempre, por isso ele segurou a mão do pai com uma força sobre natural, não queria se perder naquele lugar feio – pensou.
Alguns minutos depois, eles chegaram perto daquela porta preta muito simples, que ele achara que iriam entrar, assim que chegaram no departamento de mistérios; ele já sabia que estava perto do elevador, mas quando eles passaram pela porta simples, Draco pode ver que ela estava entreaberta, e viu uma luz azul, dançando fantasgoricamente, saindo de dentro do aposento. Ele ficou olhando por trás dos ombros e viu que uma pessoa estava saindo do aposento de trás da porta. Era um bruxo alto, magro e muito velho, a julgar pelo prateado dos seus cabelos e de sua barba, suficientemente grandes para prender no cinto. Usava vestes longas, uma capa púrpura que arrastava pelo chão e botas com saltos altos e fivelas. Seus olhos azuis eram claros, luminosos e cintilantes por trás dos óculos de meia-lua e o nariz muito comprido e torto, como se tivesse quebrado pelo menos duas vezes.
Eles chegaram perto do elevador, e o Sr. Malfoy, que provavelmente não percebera a presença do homem, apertou o botão para o elevador descer, mas o elevador demorou, e o homem que saíra da porta simples vinha chegando calmamente, e quando se aproximou o suficiente dos dois que estavam parados na frente do portão de ouro que levava ao elevador, disse:
- Boas tardes Lucio! – disse o velho calmamente, como se estivesse em um jardim cheio de rosas perfumadas.
O Sr. Malfoy virou com desdém, e com uma cara muito seria disse:
- Boas tardes Dumbledore! – disse educadamente, porém com um tom de desagrado.
Se Draco ouvira bem, o pai acabara de chamar o velho bruxo de “Dumbledore”, ele provavelmente nunca ouvira este nome antes, mas quando escutou o pai pronunciando esse nome sentiu uma raiva inexplicável. O velho fez uma reverencia educada e disse muito calmo:
- Este é o seu filho Draco, imagino? – disse como se soubesse de tudo no mundo, mas tentou disfarçar sua sabedoria.
- Sim! – respondeu o Sr. Malfoy – Draco cumprimente o Professor Dumbledore! – disse se dirigindo a Draco.
- Olá, professor? – cumprimentou e indagou ao mesmo tempo.
- Olá pequeno, como vai? – disse calmamente – se divertiu no departamento de segredos hoje?
- Ah sim! – disse pensativo. Como o velho poderia saber do departamento de segredos que é secreto para a maioria dos bruxos? Talvez ele fosse um bruxo importante, ou não!
- Muito bem! Imagino que tenha gostado muito do trabalho de seu pai! – disse olhando fixamente para o Sr. Malfoy.
- Gostei sim, obrigado! – disse com ironia, ele percebera que o velho estava sendo sarcástico, e decidiu revidar. Não importava quem ele seja, mas se ele atacara o próprio avô para ajudar a mãe, por que não ajudaria o pai?
- Ele se divertiu muito Dumbledore! – disse o Sr. Malfoy com mais desdém do que da primeira vez – já estamos de saída, se o senhor não se importa, o elevador esta chegando.
Com uma barulheira de ferragens, um elevador desceu diante deles, a grade dourada se recolheu, Draco e o Sr. Malfoy entraram no elevador muito depressa, e quando Draco achara que Dumbledore iria entrar junto com eles, o velho simplesmente disse:
- Até o ano que vem pequeno! – e quando as portas douradas se fecharam o velho desapareceu em um piscar de olhos.
O elevador parou com um baque e eles ouviram a voz da mulher dizer “o Átrio” e a porta do elevador se abriu com estrepito. Os dois saíram e partiram em direção as lareiras na parede. O átrio enorme estava mais vazio agora, e eles não tiveram problemas com as pessoas ali. Draco percebera que este pátio não era nada comparado ao pátio do departamento de segredos. Mas ele parou no meio do caminho, em frente a fonte dourada no centro do pátio. O pai parou junto e com muita duvida perguntou para o filho:
- O que houve Draquinho?
- Aquele homem, quem era ele? – perguntou olhando incrédulo, para a imagem de ouro de um elfo domestico.
- Ele é o Professor Alvo Dumbledore – disse o pai pensativo.
- Professor? – perguntou.
- Sim, ele leciona na escola de magia e bruxaria de Hogwarts – respondeu - e também é diretor de lá! – disse impaciente, como se sentisse nojo.
- Hogwarts? – disse – é aquela escola que a mamãe quer me colocar no ano que vem?
- Sim! – respondeu o Sr. Malfoy revirando os olhos – mas com certeza você não ira pra lá! Tem muito sangue ruim naquela escola!
- Sangue ruim? – perguntou se virando para o pai – o que é isso?
- São trouxas! Trouxas que supostamente viram bruxos e são aceitos no mundo da magia, uma escoria se quer saber!
- Mas como pode acontecer? – perguntou com ironia.
- Isso ocorre simplesmente, por que o diretor aceita! Ele diz que isso é para romper as divisas do mundo bruxo com o mundo trouxa – disse com raiva.
- Ele deve ser um péssimo diretor! – disse Draco pensativo.
- E é por isso que eu te mandarei para a delegação de Durmstrang! – disse com orgulho – é uma escola de magia e bruxaria , onde além de não aceitarem trouxas, ainda ensinam as Artes das Trevas!
- Que legal papai! – disse sorrindo – mas por que o velho disse que me veria no ano que vem?
- Meu filho, você tem que entender que Dumbledore, como você mesmo disse, está muito velho! E na verdade, ele sempre foi louco na minha opinião!
- Eu não quero ir para Hogwarts papai! – disse com cara de choro – deve ser horrível!
- Bem, na verdade não é, ou não era! – disse o pai pensando – eu estudei lá durante sete anos, e conheci sua mãe nos jardins da escola, mas naquela época Dumbledore era um simples professor de transfiguração! Não haviam trouxas, apenas bruxos de primeira linhagem, pelo menos na casa da sonserina! – disse sorrindo.
- Sonserina? O que é? – perguntou, mas não pode terminar, pois o pai já ia dizendo com muito orgulho.
- A Sonserina é uma das melhores casas que Hogwarts tem! A escola é dividida em quatro casas: Sonserina, Corvinal, Lufa-lufa e Grifinória – este ultimo ele disse num tom de terrível desagrado, e continuou – cada uma contem alunos de diferentes personalidades, por exemplo: os alunos da grifinória são “corajosos” e adoram quebrar as regras, bem a maioria é inteligente, mas não todos, gostam de bancar os heróis, se é que me entende? Se jugam bondosos e amigos, mas pra falar a verdade, são um monte de bosta de dragão – Draco deu uma risada gostosa, mas logo parou, pois o pai continuou o seu discurso – os alunos da corvinal são bastante inteligentes, porém não utilizam isso para nada! São pacientes e responsáveis – disse dando uma risadinha alegre – os alunos da Lufa-lufa são “meiguinhos” e honestos, para mim uma casa que fora feito apenas para os rejeitados, e finalmente tem a casa mais querida de todas, a sonserina: os alunos que nela habitam gostam do poder, são mais confiantes e ambiciosos e tem muita, mas muita inteligência – Draco sorriu – todos os bruxos e bruxas formados nesta casa foram grandes bruxos, os mais poderosos, porém, a inveja é uma coisa terrível meu filho, os bruxos e bruxas que foram formados pelas outras casas tiveram um período de grande inveja! E acabaram culpando vários inocentes que foram formados pela sonserina! – disse o pai respirando profundamente, e continuou – mas isso são águas passadas!
- Nossa que legal! – disse sonhador – se eu for para Hogwarts, eu quero ser da sonserina papai!
- E será meu filho – disse com orgulho – eu e sua mãe fomos da sonserina, o seu padrinho Snape é o diretor da casa! – disse com orgulho.
- Serio papai? Que legal, que Maximo! – disse quase saltitando – e por que ele nunca me falou nada?
- Por que ele não gosta de misturar família com trabalho – disse pensando nisso.
- Ah...
- Mas vamos logo? Sua mãe deve estar nos esperando para jantar!
- Tudo bem vamos!
Os dois foram em direção a lareira mais próxima, o Sr. Malfoy pegou um punhado de pó de flú e atirou nas chamas quentes da lareira, elas ficaram verdes esmeralda; eles entraram dentro das chamas que não queimavam, Draco se gurou na mão do pai firmemente, e o Sr. Malfoy disse com muita clareza “ para o Castelo de Pedra da Família Malfoy!”. Ao acabar de dizer, Draco sentiu um solavanco e começou a girar rapidamente. Com certeza andar de elevador de sucção era bem melhor do que viajar de pó de flú! Algumas lareiras eram estreitas, e ao passar por elas Draco sentia seu cotovelo arder; a poeira das cinzas entravam em seu nariz e boca, e ele não conseguia respirar; ele ficava tonto com o rodopiar, e a cada lareira ele via uma sala de estar diferente, ou um aposento qualquer passar por eles muito rápido. Até que novamente Draco sentiu seu pai puxa-lo pelo braço e ele se encontrar no hall de entrada de seu castelo, em frente a enorme lareira que ali havia. E outra vez ele caíra no chão no um baque forte. Ele se levantou, arrumou as vestes e o cabelo loiro e viu que sua mãe estava esperando por eles perto da escadaria de mármore. Ele vestia um vestido prateado muito bonito, bordado com pedras de diamantes muito grandes. Quando Narcisa viu que o filho e o marido haviam chegado ela correu para cumprimenta-los:
- meu filho! – disse correndo e abraçado o filho – como foi no trabalho do papai?
- Muito legal mame! Senti saudades! – disse meigamente.
- Meu marido – disse soltando o filho e dando um beijo no esposo – ele te deu muito trabalho? – disse olhando para cara de Draco.
- Não Narcisa – respondeu Lucio – pelo contrario, ele é um anjo!
Draco sorriu.
Ele a mãe e o pai se dirigiram para a grande sala de estar, eles se sentaram no sofá e Draco pode contar tudo o que aconteceu lá no departamento de segredos, desde a briga com os weasley, e o elevador de sucção, até o inesperado encontro com Dumbledore no corredor do Departamento de mistérios. A mãe ouviu tudo com muita atenção, e deu varias gargalhadas quando ele contara no s mínimos detalhes a briga com os Weasley e ficara muito preocupada quando ele disse que brigara com um dos meninos ruivos:
- Mas você não se machucou meu filho? – disse revistando o corpo do filho.
- Não mamãe – respondeu revirando os olhos – eu tenho certeza! Eu que machuquei ele!
A noite chegou, e os terrenos do castelo se escureceram, Draco e a família jantaram uma comida típica dos bruxos e eles foram se deitar. Draco se sentia muito feliz! Estava animado agora que soube que iria para a escola, e gostaria sim de ir para Hogwarts, só para conhecer! Mas estava ansioso com os ensinos de Durmstrang, iria aprender Artes das Trevas! Tudo o que ele queria agora era se deitar, estava muito cansado com o seu dia, e sentia muito sono. Ele chegou perto da porta de seu quarto no imenso corredor e deu alguns “boa noite” para os imensos retratos, mas algo o fez parar.
Ele sentira uma pontada no coração, e caíra no chão. Ele não sabia o que estava acontecendo, nunca sentira aquilo antes, talvez fosse porque teve um dia muito agitado, precisava realmente descansar agora, ele tentou se levantar, mas não conseguiu, estava fraco e enjoado. Vomitou. O assoalho de camurça vermelho inteiro ficou com uma camada generosa de um liquido esverdeado e fedorento. Ele não sabia o que era aquilo, mas tinha certeza que fora por causa da lareira! Ele se levantou e abriu a porta do quarto, se trocou e jurou para si mesmo que nunca mais viajaria de pó de flú! Deitou-se e dormiu como uma pedra, não teve nenhum sonho e muito menos nenhum pesadelo, e pela manha acordou depois do meio dia muito satisfeito com a sua boa noite de sono!





----------------------------------------------------------------------------------------------------------

e finalmente eu terminei!!!!
ESPERO Q TENAHM GOSTADO!!

AGRADECIMENTOS:
AGRADEÇO PRIMEIRAMENTE A MINHA MAE E AO MEU PAI, POIS SEM ELES EU NAUM ESTARIA AKI! RS
AGRADEÇO A SELENE MALFOY, POIS ELA EH UMA LEITORA MUITO CARINHOSA, AGRADEÇO A ANGELINA MICHELLE, MINHA AMIGONA DO CORAÇAO, E AGRADEÇO A TODOS QUE PERMITIRAM Q EM MENOS DE 3 MESES EU TIVESSE 311 LEITORES!!!
VALEU MESMO PESSOAL! O PROX CAP TA AI! ATÉ A SEMANA Q VEM ^^

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.