Descobrindo Algumas Coisas Sob

Capitulo Quatro
Descobrindo algumas coisas sobre o novo mundo.


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Como o sono não iria vir por muito tempo, ele se levantou e colocou suas roupas e sua capa, silenciosamente percebendo que teria que comprar roupas novas no Beco Diagonal.

Deu um último olhar para seus dois animais de estimação adormecidos, e percebeu que Hermione estava sentada na cama o observando.

“Indo a algum lugar?” – Pergunta Hermione, com uma sobrancelha levantada.

“Pensei que quisesse ficar descansando!” – Respondeu Harry, com um sorriso inocente.

Hermione deu um bufo irritado em resposta e começou a se vestir. Os dois prontos saíram do quarto e desceram as escadas.

“Olá de novo! Eu estava começando a pensar quando vocês sairiam do quarto!”

Harry e Hermione pularam quando Rosmerta subitamente apareceu atrás deles com um sorriso radiante, fazendo os outros clientes na sala olharem para eles como se fizessem parte de uma exposição. Isso fez Harry ficar desconfortável, mas a proprietária do bar disse para ele ignora–lós. Quando ela falou isso, a atenção em Harry começou a se dissipar e logo a atmosfera estava mais uma vez de volta ao normal.

“Vocês estão com fome? Eu poderia fazer um café da manha para vocês senhores...” Ela parou e olhou desconfiada para aqueles dois pares de olhos a sua frente.

Se assustaram por um segundo, mas Hermione se recuperou primeiro e rapidamente disfarçou sua surpresa com um sorriso.

“É porque não lhe dissemos. Que mal educado de nossa parte. Meu nome é Hermione Granger e este é James Evans”.

Rosmerta pôs o dedo no queixo e parecia refletir por um momento.

“Hmmm, esses nomes não são nomes comuns bruxos. Mas são muito bonitos de qualquer maneira!”

Ela deu ao garoto de longos cabelos negros uma olhadela questionadora quando um sorriso muito triste aparecia em seus lábios.

“É sim, não é mesmo?” Ele ignorou o olhar inquisidor de Rosmerta e se prepararam pra sair.

“Ah! Deixamos nossa coruja no quarto e ela está muito cansada, então você poderia não entrar lá, por favor? A pobre coitada já teve ação ontem o suficiente para o resto da semana.” Hermione, no entanto, deixou de fora o fato de que havia também uma cobra muito impressionável dormindo na cama e saíram do Três Vassouras quando Rosmerta assentiu seu consentimento.

“Estranhos principalmente aquele cara ali.” Um velho bruxo grunhiu depois de eles terem desaparecido pela porta.

Rosmerta assentiu com a face neutra.
“Sim, eles são”. Eles vieram ontem bem tarde da noite, pareciam exaustos pedindo por um quarto. Eu pensei que eram estudantes, mas disseram que não frequentavam Hogwarts. Porém, não pareciam ter mais de dezesseis ou dezessete anos.

O bruxo que havia ouvido a pequena conversa entre ela, o garoto e a garota, olhou cautelosamente para a porta por onde os jovens haviam estado.
“Talvez sejam alunos encrenqueiros e fugiram da escola? Ou pior... um dos “SEUS” seguidores...” Ele sussurrou para Rosmerta com uma voz baixa.

A dona do bar gelou de medo por um instante, mas golpeou o ombro do bruxo furiosamente.
“Não diga coisas assim! E não ouse alertar os aurores por nada! Se eu achar algo suspeito nos garotos ENTÃO eles irão saber e interferir. Por enquanto eles não fizeram nada de errado, e eu meio que já gosto deles.”

Ela se voltou para os outros clientes do bar com um bufo, deixando o velho e seriamente paranoico bruxo bebendo sozinho sua cerveja amanteigada.
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No segundo em que estavam longe o bastante de Hogsmeade, Harry ergueu sua varinha e estava aliviado que o Nôitibus Andante também existia nesse mundo.

Mesmo com todas as suas habilidades nem ele nem Hermione sabiam como aparatar e para dizer a verdade, não queria aprender a fazê-lo. Ele odiava a sensação e não ousava pensar nas aterrissagens; ele era levemente capaz de cai em pé quando usava o maldito do Pó de Flu, então aparatar estava fora de cogitação.

O garoto que atualmente tinha alhos azuis deu quatro sicles para, surpreendentemente Stan, que era responsável pelo Nôitibus Andante até mesmo nessa dimensão. “-Ele realmente é feito para esse trabelho não é mesmo?” Pensava Harry, enquanto ele e Hermione tentavam permanecer de pé.

Pelo menos algumas coisas ainda eram familiares, como Tom, o atendente do Caldeirão Furado. Vários pares de olhos seguiram os movimentos deles desconfiados, enquanto atravessavam a sala e Harry apressadamente bateu de leve nos velhos tijolos vermelhos com sua varinha para abrir a entrada do Beco Diagonal.

As ruas estavam fervilhando de gente e Harry relaxou quando a atenção de ninguém foi atraída para eles.
Ao invés de ir diretamente para a biblioteca, que era o que Hermione queria avidamente, Harry a “arrastou” até Madame Malkin (Roupas para todas as Ocasiões) e adquiriram uma boa quantidade de camisetas, calças e saias, especialmente duas capas quentes feita de pele de dragão.

Optaram pelo estilo bruxo e suas roupas velhas foram jogadas fora imediatamente; o Lorde das Trevas é poderoso nesse mundo e vestir roupas trouxas não era a melhor opção para aqueles que queriam ficar vivos por mais tempo possível.

“Podemos ir agora?” Perguntou uma Hermione impaciente.

Mas, no segundo seguinte, quando ambos colocaram os pés para fora da loja, depois de receber os elogios de Madame Malkin por suas aparências e pelas escolhas das roupas, Harry foi “atacado” por uma coruja extremamente furiosa.

“Ai! Edwiges? Pare com isso! Ai!” Edwiges voltou sua raiva para Hermione.

“Ei! Ai! Edwiges! Pare!” Disse Hermione.

A coruja branca piou irritada e beliscou seus dedos uma última vez antes de pousar no ombro de seu mestre. Ela ainda os olhava zangada por eles terem saído sem ela, Harry quase podia ouvir ela dizendo.

“Onde é que vocês estavam? Eu estive procurando por vocês por todo o lugar!”

Harry deu a ela um olhar pedindo desculpas e acariciou sua cabeça.

“Desculpa garota. Eu pensei que você iria gostar de dormir até mais tarde. Acho que eu estava errado.

Eles andaram em direção à biblioteca, enquanto a mente de Harry divagava sobre a cobra furiosa que estaria esperando por eles no Três Vassouras, sentiu Hermione estremecer ao seu lado, talvez com o mesmo pensamento sobre Nagini.

Passaram na frente da loja de animais e fizeram outro tour, com a total aprovação de Hermione dessa vez, e conseguiram um rato gordo e suculento para Nagini... E compraram um para Edwiges depois da coruja em seu ombro piar indignada.

“Aqui, Edwiges. Pegue o seu rato e espere por mim no telhado. Vamos tentar não demorar muito.”

A coruja pegou o rato sem hesitar e voou para o telhado da biblioteca. Harry riu, mas logo recuperou sua seriedade.
Não tinha tantas pessoas, felizmente, rapidamente viram a Seção de Edições Antigas no segundo piso.

Harry procurou nas prateleiras pelo Profeta Diário, mas suspirou frustrado quando não encontrou nada com esse titulo.

“Harry! Aqui! Acho que encontrei.” Chamou Hermione, em um canto.

Enquanto se aproximava, viu um amontoado de jornais ao lado de Hermione e pegou um de uma pilha velha e amarela.

“O Oráculo Diário?” Perguntou Harry.

“Deve ser o equivalente ao Profeta Diário no nosso mundo!” Responde Hermione.

Harry pegou a pilha que começava com a data da morte de seus pais e sentaram-se ali perto, colocando os jornais em uma pequena mesa de madeira.

O Oráculo Diário

Godric’s Hollow ATACADA!

Harry gelou quando viu a manchete que Hermione estava lhe mostrando, repetindo a si mesmo que esta dimensão não era a dele. Mas aprender que seus pais haviam sido mortos, juntamente com seu “eu” bebê, ainda era difícil de suportar.

Uma frase, porém, atraiu a atenção, algo dito por um dos investigadores:

 “... o bebê de um ano, chamado Harry Tiago Potter, Curiosamente não foi morto com a Avada Kedavra como seus pais. Havia marcas de estrangulamento no seu pescoço, nós suspeitamos que tenham sido feitas pelo Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado em pessoa, como se fosse um ato de pura raiva e vingança...”.

Harry refletia sobre isso, assim como Hermione, sabia disso principalmente pelo jeito que ela lia e relia a noticia e mordia os lábios.

Voldemort havia ouvido sobre a Profecia? Principalmente, existia uma Profecia aqui? Eles não podiam meramente ir ao Departamento de Mistérios e procurar pela esfera que continha a Profecia feita por Sibila Trelawney, portanto, aqui eles estavam no escuro.

Porém, uma coisa era certa: ele iria se vingar da “sua morte”.
Por outro lado, estavam felizes e aliviados que Pettigrew havia sido capturado na mesma noite que Godric’s Hollow havia sido destruída e que Sirius nunca foi para Azkaban.

Harry e Hermione percorreram cada artigo cuidadosamente e leram apenas aqueles que os interessavam. Saíram de lá duas horas depois, com Harry tremendo, mas duas vezes mais determinado a colocar um fim no reino de terror do Lorde das Trevas... Novamente.

Edwiges voou de volta para o seu ombro e beliscou sua orelha com carinho: o rato foi provavelmente bastante apreciado, Harry mentalmente tinha esperanças que Nagini gostasse do dela.

Andaram pelo Beco diagonal por mais algum tempo e quando iam voltando para o Caldeirão Furado, Harry avistou a loja de Quadribol, (“Ora! Por favor, Harry!” Dizia Hermione exasperada). Era um pouco tarde para entrar e Hermione parecia prestes a dar com uma daquelas vassouras em sua cabeça, então ele só deu uma pequena olhada nos produtos em exposição na vitrine. Havia o usual polimento para vassouras e a vassoura do ano: a nova Nimbus 2004. “-Nenhuma Firebolt? Hmmm...” Harry pensou sobre o fato rapidamente, mas não perdeu tempo no assunto.

Eles rapidamente saíram do Beco Diagonal depois de serem olhados suspeitosamente de novo e Harry chamou o Nôitibus Andante, enquanto desejava que Nagini não fosse mordê-los enquanto estivessem dormindo ou fizesse isso no instante em que a porta fosse aberta.

“Ahh! Vocês voltaram! Eu estava me perguntando onde vocês tinham ido! Oh? Sua coruja achou vocês? Ela deve ter ficado bastante preocupada então!” Exclamou Rosmerta, logo que Harry e Hermione entraram no Três Vassouras.

O garoto de olhos azuis deu a ela um sorriso e assentiu, acariciando a plumagem de Edwiges.
“Sim, ela sempre foi superprotetora, mas de qualquer maneira gostamos muito dela.” Diz Harry.

Eles iam subindo as escadas quando Rosmerta os parou.
“Ei, James, Hermione! Vocês não vão comer?”

Hermione assentiu. “Sim, vamos estar aqui em um minuto. Só temos algumas coisas para guardar e depois voltamos.”

Como eles pareciam estar com pressa, a dona do bar os deixou e voltou ao seu trabalho.

Harry e Hermione quase correram pelas escadas, Harry destrancou a porta e seguindo o conselho de Hermione, agitou sua varinha discretamente para por um feitiço silenciador, para cobrir o alto e furioso silvo que com certeza iria acontecer no instante que ele abrisse a porta.

E estavam certos: Nagini estava esperando por eles no chão, seus olhos dourados, olhando para Harry e Hermione (que estava ao seu lado), em fúria, mas Nagini se dirigia a Harry enquanto falava, já que era o único que podia entendê-la.

“Já era Hora! Como você ousa sair sem mim quando eu jurei minha aliança a você! Eu não sei o que esta me segurando para não morder você, VOCÊS! Eu...”.

Harry engoliu em seco e pegou o rato da caixa, mostrando-o para a gigantesca cobra. Aquilo rapidamente calou Nagini e a cobra seguiu os movimentos do rato com veemência.

“Olha, eu sei que o que fizemos foi errado e para pedir desculpas, compramos esse pequeno presente para você.”

Se Nagini tivesse lábios ela com certeza estaria lambendo eles, mas a serpente pareceu parar por um segundo e Harry quase podia sentir o olhar da cobra neles.

“Mas isso não justifica o que fizeram! Eu vou seguí-los em todos os lugares que forem e vou protegê-los, gostem ou não!”

Harry suspirou e assentiu com um pequeno sorriso.

“Não tenho certeza quanto a Hermione sobre isso, mas eu não me importo Nagini. Eu gosto da sua companhia. Só pensei que gostaria de dormir um pouco mais, do mesmo jeito que eu achei que Edwiges gostaria. Você pode subir pelas minhas pernas e descansar no meu pulso e no braço. Agora, vamos descer para pegar algo para comer antes de Rosmerta aparecer e nos forçar a comer.”

“Então... Qual foi o veredicto? Por um momento achei que ela iria pular na gente e isso não é agradável.” Diz Hermione, ao seu lado.

“Esta tudo bem, Nagini estava realmente furiosa, mas não acho que ela nos atacaria. Ah! E ela disse que vai nos seguir para todo lado, escondida no meu braço. Tudo bem pra você?” Perguntou Harry.

“Contanto que ninguém a veja, tudo bem pra mim é bom ter ela por perto caso algo aconteça!” Respondeu Hermione.

Nagini continuou a seguir os movimentos do rato assustado e parecia hesitar por um instante. Harry riu e o largou; a serpente não perdeu um segundo e o morde para envenena-lo.

Harry estava fascinado pala maneira que Nagini agarrou sua presa e um pensamento entranho sobre o rato sendo Pettigrew o fez sorrir maliciosamente.

“Você vai vir Nagini?”

Harry estendeu seu braço para a cobra poder subir, mas Nagini olhou pra ele com a boca cheia e olhos redondos e dourados.

“Muito ocupada. Comendo... Depois. Sim, depois eu vou segui-los para todo lugar. Depois.”

Harry deu uma grande gargalhada e agitou a cabeça, enquanto trancava a porta de novo, as compras foram deixadas na cama para serem guardados mais tarde e Edwiges pousada em seu ombro enquanto explicava a Hermione às ultimas palavras da cobra e alguns de seus pensamentos.



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Oi!
Rosana Franco, Alysson Lima, Débora Granger Potter Malfoy, Black Wolf, Alylyzinha e Tássia.S, obrigada pelos comentários, criticas ou visitas cada um de vocês.

Eu sei, a Fic ainda esta parada, e ela ainda vai continuar assim por um tempinho.
Mas para não desanimar, no próximo capitulo vamos ter a visita de um(a) antigo(a) professor(a).

Espero que gostem.
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