A senhora e seus segredos
Antony Mason fazia seu caminho diário de volta para casa. Como de costume, voltava da academia Energy Falls às 20h. As ruas de Londres pareciam mais desertas do que de costume naquele dia, mas o homem não se preocupava com isso. Caminhava em marcha acelerada pelas calçadas, pensando somente no banho quente e a refeição que faria de frente a televisão. Hoje era dia de final de temporada de sua séria favorita.
Antony morava sozinho. Na verdade, ele se considerava um homem solitário, que nunca fora capaz de se relacionar longamente com nenhuma mulher e tão pouco era uma pessoa que se importava muito com a família. Levava uma vida tranquila, dedicava-se ao trabalho e apenas a ele.
Nos últimos tempos o homem alto e de ombros largos, dedicava-se a um novo hobbie. Passatempo este, que segundo ele comentara com os amigos, era viciante e extremamente prazeroso. Antony Mason agora era um estudioso e profundo admirador de magia.
“Claro que não” repetia ele sempre que os amigos o incomodavam. “Eu sei que essa coisa toda não existe, mas e aí? Ninguém nunca apresentou provas concretas de que existem mesmo alienígenas por aí, e mesmo assim milhões de pessoas os estudam compulsivamente”.
Há meses o homem vinha comprando livros, pesquisando na internet e já até havia marcado uma viagem para a Irlanda nas próximas férias, onde pretendia participar de um simpósio sobre bruxaria celta. Durante seus estudos amadores sobre o assunto, Antony percebeu que aquele era realmente um tema que o poderia entreter por muito tempo ainda.
Mason dobrou na rua de sua casa cansado. Aquele fora um dia longo e precisava realmente de descanso. Passou em frente à casa da Sra. Ponnys, a bondosa velhinha que o rapaz conversava frequentemente. Ninguém sabia, mas a idosa de 74 anos foi quem deu a Antony o primeiro livro sobre magia “Desvendando Mistérios Mágicos”. A princípio ele não dera muita bola para aquilo, mas depois que finalmente começou a ler, apenas por consideração, se encantara com o assunto imediatamente.
A pequena e charmosa casa estava igual. Antony sorriu por dentro ao lembrar-se do cuidado que a senhora tinha com suas flores e plantas exóticas. Tudo estava realmente normal, com exceção é claro, da porta da frente que estava completamente escancarada. “Tudo bem” falou o homem para si mesmo “Isso não pode ser considerado normal”. Antony parou e caminhou devagar pela entrada do jardim em direção da porta. Lentamente se aproximou do deck com degraus que o levavam a soleira da velha porta de madeira maciça.
Subiu os degraus tentando enxergar alguma coisa dentro da casa, mas não conseguiu. A Sra. Ponnys havia deixado a casa toda apagada, ou então alguém invadira a propriedade da velhinha. No momento em que parou, Mason analisou a situação e pensava em entrar na propriedade quando do meio da escuridão da sala de estar, um jorro de luz surgiu em meio ao breu, iluminando a sala por alguns segundo e explodindo com violência na porta aberta ao lado de Antony.
Com o impacto daquela explosão, fagulhas de luz voaram pelos aposentos e abriram um enorme rombo na parede, lascas de madeira e vidro se espalharam pelo lugar e Mason foi atirado contra a bem cuidada cadeira de balanço que a Sra. Ponnys mantinha na varanda de sua casa.
Depois daquela primeira explosão, tudo aconteceu rápido e enlouquecidamente. No momento em que Antony se levantou, uma chuva de feixes de luz, gritos e explosões cortavam o interior da casa que agora parecia o interior de algum clube noturna, tamanho era o barulho e confusão de cores e sons. Parecia que aquela pequena guerra de luzes que parecia estar acontecendo na casa, estava esperando penas que o rapaz chegasse até ali para começar.
Assustado, Antony correu para a porta novamente, em tempo de ver três homens parados ao redor da sala, lançando do que parecia serem pequenas varetas finas e cumpridas, aquelas luzes que destruíam tudo o que alcançavam. Tudo indicava que estavam disparando contra outras pessoas que permaneciam no andar de cima, revidando os ataques furiosos. Os homens gritavam palavras sem sentindo e para Antony, tudo parecia uma grande loucura. Um daqueles feixes de luz pareceu atingir seu alvo e um grito de dor ecoou do segundo andar.
“Sra. Ponnys” pensou Antony ao identificar a voz da senhora. O homem olhava tudo abaixado no canto da porta sem saber o que fazer. Outras luzes voavam e despedaçavam móveis e pedaços da parede, e então um brilho de ideia absurda parece ter surgido na cabeça de Antony. “Feitiços, magia, bruxos” sussurrou para si mesmo. Aquilo tudo era verdade? Não havia outra explicação, senão a realidade de tudo o que estava estudando nos últimos meses. Aquelas pessoas estavam lançando feitiços e maldições de suas varinhas, contra a bondosa Sra. Ponnys que parecia encurralada e ferida no andar de cima. Se estava sozinha ou tinha ajuda, Antony não conseguia saber, a única coisa que concluiu era que a mulher estava em apuros e precisava de ajuda.
Alguns meses depois disso, Antony Mason ainda se perguntava que estúpida ideia tinha sido aquela. A ação parecia naquele momento, ter simplesmente tomado conta do seu corpo e o fez agir, atitude bem típica de quando as pessoas se encontram em pânico.
Com uma velocidade incrível, Antony fez uso de seus anos seguidos de musculação e exercícios físicos para impulsionar seu corpo pela porta. Correu cegamente em direção aos três vultos que lançavam os feitiços ao pé da escada e apanhou um candelabro que ficava sempre em cima da mesa de canto do corredor de entrada.
O homem não soube exatamente o que aconteceu, mas em um momento estava aos pés da escada, estuporando e amaldiçoando aquela velha estúpida e no instante seguinte, quando sentiu alguém se aproximando rapidamente de suas costas, olhou apenas no momento de ver um pesado e grande candelabro que voava em direção ao seu rosto. A massa rígida de aço esmigalhou o maxilar do homem que desabou sem sentidos no chão de madeira polida da Sra. Ponnys.
Mason lançou o candelabro e correu em direção dos outros dois homens que haviam acabado de perceber o companheiro inerte e com o rosto vertendo sangue pelo assoalho. Antony havia sido notado sem ter conseguido concluir sua impensada e imprudente estratégia de ataque. A primeira varinha já estava levantada para ele e então, a única coisa que pôde pensar em fazer, foi percorrer os últimos 3 metros que o separava dos bandidos, voando.
Antony se atirou contra o mais atarracado dos bruxos que disparou o feitiço exatamente na hora do impacto com um homem que simplesmente se arremessou contra ele. Ambos se chocaram contra o chão e Mason fechou bem o punho antes de acertar a testa do invasor que desfaleceu ali mesmo. Mason não pode deixar de sorrir e pensar que aquilo era coisa de cinema quando uma chuva de raios coloridos se despejou sobre ele, que só conseguiu derrubar em sua frente um grande móvel que a Sra. Ponnys guardava sua coleção de bules e xícaras de porcelana. O objetivo era se proteger dos feitiços que certamente o matariam, mas Antony praguejou assim que as peças pequenas e frágeis desabaram.
“Agora sim!” pensou o homem deitado por trás do móvel “estou protegido”. Antony pensava em como atacar o homem que continuava disparando feitiços e que por alguma razão, eram plenamente absorvidos pela madeira do grande e pesado móvel. Um estampido soou no outro canto da sala assim que as maldições cessaram e quando Antony ameaçou espiar por cima de sua barricada, se assustou com o mesmo estampido de poucos segundos antes e então sentiu um pé estourar em suas costas e fazer com que ficasse sem ar.
Mason se arqueou de dor ao olhar para trás e ver o ultimo bruxo que havia sobrado ali, parado em sua frente com a varinha apontada para seu peito.
- Um trouxa? – perguntou o bruxo que vestia capa cinza por cima de um terno preto que certamente não havia sido feito para ele – um trouxa derrubou dois bruxos armados?
Antony fazia força para respirar enquanto olhava o homem que tinha o rosto coberto de cicatrizes, e os cabelos curtos e desgrenhados.
- Trouxa? – rosnou um dolorido Antony que continuava estirado no chão – Trouxa é você que anda por aí vestindo uma capa de chuva num dia seco, por cima de um terno que você provavelmente roubou de um morto muito mais gordo do que você.
Antony esboçou um sorriso que foi contido no mesmo instante pelo sangue que irrompeu de seus lábios assim que o homem o chutou com violência no rosto.
- Quem é você trouxa? É segurança da velhota? – perguntou o homem com as cicatrizes – o que está fazendo aqui?
- Você é quem tem que me dizer quem é? O intruso aqui é você.
O bruxo cerrou os dentes de fúria pelo homem que zombava dele mesmo estando ali, deitado, ferido e desarmado.
- Responda a pergunta trouxa!!! – Berrou.
Mason sorriu com a boca ensanguentada.
- Já disse quem é o trouxa aqui – respondeu ainda com o sorriso vermelho – e se continuar me insultando, vai ver o que eu faço com essa sua vareta luminosa assim que me levantar.
- Ok seu verme. Se não vai responder a pergunta, não há motivo para que eu lhe deixe vivo! – falou o bruxo sorrindo abertamente.
Levantou novamente a varinha e no instante em que sussurrou as palavras de algum feitiço que certamente terminaria com a vida de Antony Mason, um ruído agudo foi emitido de onde ficavam as escadas da casa e o homem teve a varinha arrancada da mão com violência. Na sequência, quando percebeu que fora desarmado, um jato de luz roxa cruzou rápido o cômodo arremessando o homem contra a janela da sala que se partiu em vários pedaços antes de Antony vê-lo desaparecer para o lado de fora.
Um atordoado e dolorido Antony se levantou e olhou direto para as escadas de onde tinha vindo o feitiço que o salvou.
- Sra. Ponnys, meu deus do céu! – falou o homem assim que reconheceu a senhora parada com a varinha nas mãos – que diabos está acontecendo aqui? Quem são estes homens e quem....quem é a....senhora?
A velhinha desceu cuidadosamente o restante dos degraus antes de sorrir para Mason e se sentar no sofá cumprido parado de frente a lareira que se acendeu com um acenar da varinha.
- Você não sabe Antony? – perguntou ainda sorrindo – Venha cá e me dê um abraço. Sabe, eu era muito boa nisso, mas a idade avançada atrasa um pouco de nossa agilidade e por isso acho que não fui muito eficiente.
- Um abraço, Sra. Ponnys? Eu quase morri aqui! Entrei na casa de uma mulher que eu achei que conhecia, para presenciar um bando de loucos de pedra lançando luzes explosivas com pedaços de madeira.
Sra. Ponnys agora gargalhou controladamente enquanto observava os detalhes do “pedaço de madeira” que tinha nas mãos.
-Você realmente nunca pensou que todos os livros e textos que tem lido por ai, possam talvez ser a verdade sobre um mundo que você ainda não conhece?
O grande homem olhou de maneira suspeita e irritada para a senhora que agora contemplava o crepitar do fogo partindo e escurecendo a lenha. Ao ver que Mason estava realmente impossibilitado de responder, a mulher deixou a varinha de lado e se ajeitou melhor no sofá para que pudesse observa-lo com atenção.
- É tudo um tanto quanto complexo Antony, mas ao mesmo tempo muito simples, se é que seja possível esta contradição – a velha continuou encarando o homem que massageava o lugar das costas que conseguia alcançar sem muitos movimentos e continuou – A magia existe querido! Não só ela como todo um mundo mágico que se esconde das “pessoas normais” desde que o mundo é mundo. O que você viu aqui hoje, foram três bruxos das trevas, aqueles que praticam magia negra e planejam o mal, em uma tentativa frustrada, graças a você, de me levarem em cativeiro depois de décadas que venho me escondendo. Agora pelo menos, já sei que meu esconderijo e minha outra identidade foram descobertas. Na verdade, agora eu lamento por ter rejeitado que me enviassem algumas pessoas para me proteger.
Antony olhava incrédulo para a mulher. Na realidade não duvidava de nada que ela estivesse dizendo, como se parecesse que sua cabeça estivesse treinada a entender coisas fora do entendimento normal de qualquer ser humano.
- Mesmo assim – prosseguiu a mulher – Acho que me sai muito bem, não acha? Digo, para alguém de idade, me defendi e impedi que me levassem até que você chegasse. Acho que tive uma apresentação de defesa mágica digna hoje. Sabe Antony, eu não conjurava um feitiço complexo já há alguns anos.
- Então.....então existe mesmo! – Mason se manifestou pela primeira vez desde que a dona da casa começara a falar – Existe um mundo mágico, bruxos do bem e do mal, feitiços, varinhas e animais mágicos.
- Ah, mas é claro! – falou Ponnys animada – Ou você acha que o mundo que vivemos seria realmente só essa coisa chata que agente conhece? Existe tudo isso Antony, e como está comigo, farei questão de lhe apresentar tudo. Será como um presente de agradecimento por ter salvado minha vida hoje. Infelizmente você não tem um único pingo de magia em si, mas é um bom garoto mesmo assim. Não deixarei que obliterem você, mas para isso vamos precisar sair imediatamente. Dentro de pouco tempo aqueles obtusos do Ministério da Magia estarão aqui investigando e fazendo perguntas.
- Sair daqui? Obliterarem? Ministério da Magia?
Sra. Ponnys se levantou e começou a procurar nos poucos móveis que ainda restavam inteiros, objetos alheios que passou a jogar em um pequena bolsa que carregava nos ombros.
- Sim Antony, sim! – falou agora impaciente – Você provavelmente vai saber em breve, mas eu sou uma bruxa um tanto quanto diferente. Guardo alguns segredos e tenho conhecimentos específicos sobre algumas artes mágicas muito específicas. E sim, todo o mundo mágico é regido por leis que são aplicadas pelo Ministro da Magia e seus súditos idiotas. E sim, se você ficar aqui, estes porcarias vão chegar e lhe enfeitiçar para que acorde amanhã com uma dor de cabeça imensa, achando que sua noite foi regada a álcool e estripulias juvenis.
A mulher parou abruptamente satisfeita com a coleta que fez pela casa. Ao ver Antony parado sem um único movimento, se acalmou e tentou novamente.
- Antony meu bem. Dois grandes amigos salvaram minha vida muito tempo atrás, e me ajudaram a manter esta identidade que tenho hoje. Naquele época eu estive envolvida nos estudos de um tipo muito peculiar de magia, entende? Por conta disso, tentaram me atacar e extrair de mim estes conhecimentos e por isso precisei me esconder entre os trouxas, que por sinal, para que não tenha chiliques novamente, é como chamamos aqueles que não são bruxos. Mas enfim, estive entre vocês durante muitos, mas muitos anos mesmo. Parece que agora, alguém me descobriu e está tentando novamente conseguir estes conhecimentos. Ainda não é a hora de saber quem são, mas tudo que posso lhe dizer no momento é que você infelizmente foi envolvido nisso e será muito perigoso ficar aqui. Entretanto, só posso contar agora, com um de meus dois grandes amigos, visto que um deles foi cruelmente assassinado. É isso Antony, quer dizer, é basicamente isso.
Antony piscou enquanto sua cabeça explodia de pensamentos e ideias confusas e absolutamente incríveis. Ao mesmo tempo em que tentava não acreditar em tudo isso, outro lado seu gritava de empolgação por esta possibilidade de mudar de vida.
- Ok Sra. Ponnys. Eu vou com a senhora, mas.. – Mason fora interrompido pela mulher ainda parada em sua frente
- “Mas” nada Antony. Toda informação adicional que você quiser ou precisar saber, será respondida assim que chegarmos até o lugar onde meu amigo possui seu recanto. Então se acalma ok? Apenas relaxe e curta isto tudo que eu lhe falei, e sinta-se honrado rapaz. Pouquíssimos trouxas tem o privilégio de conhecer tudo o que esta prestes a ver.
Com um movimento de varinha, a velha senhora conjurou a coisa mais bonita que Antony já tinha visto. Um enorme tigre branco feito de luz estava ali, parado enquanto a Sra. Ponnys cochichava em seu ouvido.
Quando terminou, o tigre correu graciosamente para a porta e sumiu no ar em um estalo agudo. Com mais um movimento, a mulher conjurou uma mala que apareceu em sua mão, então guardou a varinha nas vestes e se encaminhou para a porta.
- Venha querido! – falou apontando para o jardim – Não temos tempo de pegar nada para você agora, então providenciamos tudo depois ok? De qualquer maneira, qualquer coisa será melhor que estas roupas que você anda usando.
Sra. Ponnys tirou de dentro da bolsa um antigo e amassado bule de chá feito de aço e segurou com força em uma das mãos enquanto pronunciava palavras que Antony nunca havia ouvido.
- Pronto, depois de umas pequenas modificações, estamos preparados – falou a mulher – Agora preste atenção. Isto é uma chave de portal Antony. É uma das maneiras de se viajar magicamente. Precisei de algumas alterações para que você pudesse ser transportado junto comigo, já que não possui mágica em você. Tudo que tem a fazer é segurar firme no bule e relaxar. De maneira alguma você deve soltá-lo até chegarmos ao nosso destino, entendeu bem?
Antony acenou com a cabeça.
- Certo, então quando eu contar 3, ok? – a senhora segurou o bule com as duas mãos e olhou para Antony que estendeu a mão sem uma única palavra.
- 1......2.....e 3!!! – falou alto e Antony segurou o bule.
Mason sentiu um forte e desconfortável puxão, como se estivesse sendo tragado para dentro de si mesmo. Ouviu um barulho de ventania ensurdecedor e desapareceu junto com a Sra. Ponnys segundos depois.
Assim que sumiram na entrada da antiga e bem cuidada residência, três estalos aconteceram quase que simultaneamente dentro da casa, ao mesmo tempo em que uma grande quantidade de bruxos vestidos com vestes azul escarlate aparataram ao redor do jardim.
Entraram correndo na sala de estar com as varinhas em punho e prontos para o combate. O homem que vinha a frente parou ao lado porta e observou tudo com cuidado.
Do lado de dentro, tudo estava vazio. Móveis destruídos, vidraças quebradas e absolutamente tudo revirado.
- Droga! – falou o homem que vinha a frente do restante – Nos atrasamos novamente.
- Vamos levar mais uma chamada de atenção – respondeu outro parado a seu lado – não aguento mais isso.
- Pare de reclamar Guido. Leve a equipe para dentro e procure evidências do que aconteceu por aqui.
O homem atendeu a ordem e entrou rápido com os demais que se espalharam pela casa com as varinhas em punho. O bruxo que parecia ser o líder da equipe, observava enquanto Guido subia lentamente as escadas, com suas vestes azul escarlate e as letras douradas nas costas: “Força de contenção. Ministério da Magia”
- Começo a acreditar cada vez mais nesse pessoal da Ordem da Fênix – sussurrou para si mesmo – Aposto que eles teriam chego a tempo.
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N/A. Pessoal, desculpem a demora em postar este capítulo! Pensei em fazer deste, um capítulo de ligação para o restante da história e aí acabou ficando um tanto quanto longo. Na verdade, eu acabei me empolgando nos detalhes.
Espero que gostem e indiquem.
Farei o possível para que o próximo saia mais rápido!
As ideias estão a mil...
Abraço e obrigado aos que estão comentando.
Comentários (1)
Parabens, sua fic realmente tem futuro. Muito bem escrita, nos prende à historia...Achei muito bonita a cena do desespero do Rony por causa do Harry, da sua lealdade, que depois é vista na Gina e na Hermione. Com certeza irei acompanha-la, mas espero realmente que sua fic nao seja daquelas que começam muito bem e depois caem no esquecimento por falta de atualizações...
2011-11-04