O expresso
Os garotos acordaram exaustos no dia seguinte. Zac, particularmente, dormira muito bem, pois sua cama era muito confortável.
–Uau! – exclamou Kevin – ontem foi um dia e tanto!
–É melhor voltarmos – avisou Zac – o que acham?
Kevin e Emilly concordaram.
Eles, após se trocarem e escovarem os dentes, desceram até o salão, e cruzaram a porta, que os levou à Hospedaria.
Quando chegaram Kevin e os outros dois, procuraram apressadamente até a Sra. Vince.
–O que aconteceu depois que saímos, vovó? – perguntou Kevin servindo-se de torradas e leite.
–Bem, aquelas criaturas viram que não estavam, e foram embora. Mau-humorados, mas foram.
Zac olhou no braço da senhora e viu um corte, já cicatrizando. Percebeu que Kevin também viu.
–O que foi isso? – quem perguntou foi Emilly, interrompendo a fala de Kevin.
–Oh, não foi nada querida. Eles tentaram brigar comigo, mas eu dei um jeito neles – os garotos riram.
–Ontem denoite eu estava pensando – comentou Emilly – para onde foi Symon aquela hora em que os vampiros chegaram?
–É verdade – concordou Zac – que estranho. Tomara que esteja bem. Mas acho que ele sabe se cuidar.
Então o dia primeiro de setembro chegou. Zac e os outros estavam muito animados.
–Nossa, estou ansioso! – disse Kevin, com as malas já prontas.
Então, logo em seguida Emilly, que já arrumara as malas duas semanas antes, e não parava de relembrar algo que faltava, apareceu na porta de transporte.
–Bom dia – disse a garota muito animada.
–Olá!
–Bom dia. Os três tomaram o café da manhã apressados e partiram à plataforma 9¾.
–Lembrem-se – explicou Sra. Vince – para passar pela plataforma, basta correrem. Não tenham medo, vão atravessar diretamente para o expresso.
Zac, Kevin e Emilly indicaram que haviam entendido.
–Então vamos lá!
Os três correram em direção a plataforma, ao chegarem a centímetros Zac ouviu um gritinho de Emilly, e temeu não atravessar, mas instantes depois ele se viu numa estação muito diferente da que estava antes.
Haviam várias pessoas igualmente vestidas às que viu no Beco diagonal. Todas com vestes coloridas, chapéus pontudos, e com gatos, sapos e corujas.
Logo em seguida apareceram Emilly, Kevin e sua avó.
Os garotos estavam espantados. Olhavam a todos os lados maravilhados.
–Bem legal, não? – disse Sra. Vince – agora ajeitem-se e subam, ou ficarão atrasados. – a senhora disse com um sorriso muito alegre e acolhedor.
A senora deu um beijo em cada um e cochichou algo para Emilly, então embarcaram.
–O que ela queria com você Emilly? –perguntou Kevin.
–Nada de mais... – falou a menina meio tímida.
Após horas de embarcarem no trem, e encontrarem uma cabine, os amigos descansaram e falaram sobre todas suas expectativas, de Hogwarts, Greenfford, e muito mais.
–Eu estava pensando – falou Emilly – como vamos estar em Greenfford e em Hogwarts ao mesmo tempo?
–Verdade – disse Zac pensativo – deve ter um... feitiço, ou algo assim...
–Será que cada um de nós vai ganhar um vira-tempo? – disse Kevin animado.
–Não seja tolo – cortou-o Emilly – cada um desses objetos foram destruídos há anos! E além do mais, eles não os confiariam a crianças! Imagine só o que um doido poderia fazer com um Vira-Tempo!
Kevin virou a cabeça para Zac, que nada entendera da conversa, e fez uma careta, imitando Emilly.
–Fale por você – respondeu a ela Kevin.
–Ai Kevin... – começou Emilly irritada, mas Zac interrompeu.
–Esperem! Alguém poderia me explicar o que é um Vir...
–Um Vira-Tempo é um objetos que nos permite voltar no tempo – respondeu Kevin.
–Ah, muito obrigado! – falou Zac irônico, fazendo-os rirem.
O caminho parecia ser longo, pois após duas horas a viagem parecia estar apenas no começo.
A tarde caía, o sol se começou a se pôr atrás das montanhas íngremes.
Mas ao sol se pôr completamente e a lua já estar no posta muito alta no céu muito reluzente, o trem foi diminuindo a velocidade, e a fumaça baixou, até parar.
Eles ouviram um homem lá perto – quando já haviam descido do trem – chamar:
–Novos alunos! Comigo! Novos alunos!
Então os novatos viram o homem que os chamava ao lado do trem.
Ele usava uma capa que ia até os pés. Tinha cabelos enrolados que iam até a nuca, e uma barba castanha e rala.
Os alunos novos – assim como Zac, Kevin e Emilly – o seguitam até um grande lago, onde haviam vários barquinhos, que pareciam levar a um... um... o menino não acreditava no que via. Aquela visão era tão majestosa... havia após o lago um imenso castelo com várias torres.
–Uaaau – alguns deles exclamavam, outros apenas estavam fascinados.
O homem que os conduzia ao lago soltou uma risadinha.
–Sou Jereme Bonnes! E os conduzirei até Hogwarts! – se apresentou o homem – os barcos suportam apenas três pessoas, então embarquem logo para entrarmos no castelo!
Então eles se agruparam em trios e subiram nos barquinhos. E após alguns minutos esperando todos se acomodarem, Sr. Bonnes pegou uma varinha e dentro de seu casaco e, fazendo um movimento com ela, fez os barcos seguirem em frente, rumo ao majestoso castelo de Hogwarts.
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2011-12-10