Greenfford
Aquela tarde eles, Zac, Kevin Emilly e Symon, se divertiram muito conhecendo melhor o Beco-Diagonal, e comendo vários doces que Dona Vince fizera.
Chegou, então, quarta-feira, e agora faltavam apenas quatro dias para irem, enfim para Hogwarts.mas Zac ainda tinha muitas duvidas.
-E como vamos para lá?
-Pegamos o trem em King’s Cross. Na plataforma 9 ¾.
-Plataforma o quê? – perguntou Zac com espanto. Não havia plataformas 9 ¾.
-Ela fica entra a plataforma 9 e a 10, minha avó que me disse. É só atravessarmos a parede.
Zac achou aquilo muito curioso, quanta criatividade, pensou.
-Ah, estou ansiosa! – falou Emilly. – Ei! Espere, aonde está Symon?- perguntou Emilly que acabara de perceber que o garoto sumira.
Mas nesse exato momento houve um estrondo e uma explosão na porta de entrada, explodindo a parede junto com a porta, levantando muita poeira.
Os garotos e todos os outros hospedes ali presentes se sobressaltaram e correram com medo. Mas ao ver o que entrava pela passagem aberta com a explosão vários deles desapareceram do nada.
As criaturas que entraram eram horríveis, com cheiro da morte. Tinham cara de morcego e quatro asas podres. Eram quase duas vezes maior do que um humano adulto.
-Aonde está, Potter?- perguntou um deles e, Zac pode perceber, que era a mesma voz que ouvira em sua casa, antes de fugir com Miguel.
-Zac Potter, nos entregue o tesouro... Agora...
-Corram! – gritou Kevin a Zac e Emilly- me sigam!
-Espere! E Symon?- gritou Emilly.
-Agora não dá!- Kevin os puxou e os conduzir a uma porta que levava à uma escada enorme.
-Aonde é que está nos levando Kevin? – gritou Emilly novamente.
-Não há tempo para perguntas, só corram!
Eles ouviram mais uma vez a voz fria do “moscego gigante” :
-Não tentem se esconder!
-Virem aqui! – Exclamou Kevin, os levando para uma outra porta.
Pararam ali, num quarto pequeno e escuro, do qual a única fonte de luz era uma pequena esfera que flutuava num canto do quarto, emitindo uma luz branco azulada.
-Venham! Quando eu disser “três” todos toquem a esfera! Um, Dois...tr... – mas a porta se abriu, e dez criaturas com cara de morcego entraram os cercaram.
-Três!!!
Os três tocaram a esfera brilhante. Houve então um lampejo prateado, e eles sentirem-se como se uma corda invisível os puxasse pela cintura, para frente.
Eles, então, pararam em um baque.
Agora estavam num lugar diferente; era todo gramado, muito verde.
Então ao longe viram uma porta. Uma porta sem parede; só fixada ao chão.
Depois de alguns minutos olhando a todos os lados para ver se encontrava alguma casa, ou algo assim, Zac perguntou:
-Agora será que poderia nos dizer o que foi isso?
-Você não vê? Eles queriam o levar a alguém.
-Eu arriscaria dizer que era para Levih... – falou Zac sombrio.
-Você acha mesmo? – perguntou Emilly num quase sussurro – quero dizer, ele não aparece há anos.
-Mas aposto que está se recuperando... – falou Kevin.
Zac não se preocupava mais, talvez por que nunca ouvira falar dele, Levih; não sabia ao certo.
-E o que eram aquelas criaturas?
-São vampiros – respondeu Emilly – bem, são menos evoluídos que os reais, sabe.
-Como sabe tanto? – perguntou Zac expantado.
-Minha mãe é aurora. Ela luta... lutava contra bruxos e criaturas das trevas e me contou tudo. Mas esses vampiros quando estão em sua forma máxima são umas das criaturas mais perigosas, mas esses eram desprezíveis.
-Não foi o que pareceu quando saiu correndo gritando – eles riram.
Eles andaram em direção a porta.
-E... aonde exatamente estamos?
-Esperem só um pouco – disse Kevin misterioso.
Então chegaram na frente da porta, e Kevin disse:
-Entrem.
-Mas...
-Entre!
-Tá !
E dizendo isso Zac girou a maçaneta. Ao entrar se viu num salão enorme. Era maior que quatro estádios de futebol. Tinha formato de circulo, e tão limpo que eles viam seu reflexo no chão.
Em volta haviam quatro escadas que chegavam ao teto e o atravessavam. E no meio havia outra escada em expiral.
Encostados nas paredes, rodeando o salão, haviam várias escrivaninhas, e vários abjetos diferentes, mas Zac não se surpreendia mais com eles.
Haviam telescópios de diferentes tamanhos, de prata, madeira, de dois tubos, e com lentes que saiam para fora; bolas de cristal ; espelhos; pequenos e grandes baús também; entre outros.
Zac começou a pensar aonde estariam, e quando estava prestes a dizer o que pensava, Kevin falou:
-Bem vindos a Greenfford!
-Está falando sério?
-Sim!
-Como sabia chegar aqui? – perguntou Emilly num tom que quase pareceu a Zac que ela estava se sentido insultada.
-Acho que Kevin ouviu mais do que um pouco da conversa da avó... – brincou Zac.
-Sim – riu-se Kevin.
-Mas como chegamos aqui? – perguntou Zac.
-Bom, - começou Kevin – a minha avó me disse que foram produzidos cinco portais para Greenfford, para a maior segurança. E um deles foi nos confiado.
Os três deram mais uma olhada no salão.
E Emilly ao dar uma checada numa escrivaninha, onde a oluminação era fraca ouviu um ruído. Ela soltou um gritinho abafado.
-O que foi isso? – perguntou Kevin tremendo.
-Eu pensei que conhecesse tudo Kevin. – falou Emilly.
-Ah bom...
Mas antes que Kevin pudesse continuar eles ouviram aluem falando com uma voz esganiçada e aguda :
-O que fazem aqui?
Então um velhinho meio corcunda e careca saiu das sombras.
-Ah, desculpem senhor... – mas reparando melhor no velho Zac percebeu que era... – Senhor Steeven?!!
-Ah, sim... vocês serão expulços por isso, seus... pentelhos!!
Mas quando ele viu que os garotos haviam se espantado ele falou gargalhando:
-Hihihi!! Eu estava só brincando, vocês se assustaram, não?
-Ah...
-Mas que carinha louco!! – cochichou Kevin.
-Senhor Steeven, mas o que faz aqui?
-Sim, sim. Eu sou o diretor de Hogwarts e Greenfford, fui mandado junto a Kevin para te vigiar! – explicou o velho – apesar de que não era para Kevin estar lá, não é mesmo? – brincou. E Zac olhou para Kevin que sorriu envergonhado.
-Ops... acho que esqueci desse deltalhe...
-Então... foi muito bom estar aqui... mas acho que nós já vamos... – falou Kevin.
-Não, não, não. Vocês não podem voltar, não por enquanto. A cidade está cheia de Vampiros e Dementadores. Amanhã poderão voltar em segurança, os três estarão em perigo se voltarem, não só Zac, mas os três. A essa hora já devem ter os marcado.
Eles se entreolharam.
-Bom, eu tenho que ir! Estão precisando de mim La na cidade. Estarão seguros aqui.
Podem vizitar todos os quartos e salas, só não estraguem nada – riu o velho. E num esralo desapareceu.
Os três passaram o resto do dia se divertindo.
Acharam uma sala toda colorida que atendia todos os pedidos de doces, de qualquer tipo. Quando Kevin tentou pedir barras de ouro, mas cheveram barras de chocolate.
Outra vez entraram em uma sala, que não tinha gravidade. Eles ficaram flutuando, e seus corpos também ficaram sem formas, como amoébas no ar.
Só descansaram ao anoitecer, quando já estavam muito cansados, e dormiram num enorme quarto que encontraram no quinto andar.
Tudo estava incrível para Zac... ele não podia acreditar...
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