A estátua de Potter



Eles chegaram então à enorme porta de entrada do imenso castelo de Hogwarts, e com um toque de sua varinha, ele abriu-a.


Os novatos foram conduzidos à um salão enorme, no mesmo estilo do salão de Greenfford, em forma circular com o chão lustroso. E no centro do salão havia uma estatua de mármore de um garoto que usava óculos redondos, com os cabelos bagunçados e uma varinha em sua mão direita, erguida para o alto.


-Veja Zac, é Harry Potter!


-E por que tem uma estátua dele aqui? – perguntou Zac.


-Ora, porque ele é um dos bruxos mais famosos do mundo!


-Por quê?


-Ele foi quem destruiu o bruxo das trevas mais perigoso de todos!


-estranho... Ele tem o mesmo sobrenome que eu...


-Bom, dizem que você é o descendente de Harry Potter. Mas não há como saber, não?


-Sim... – Zac ficou impressionado, não sabia que poderia ser descendente de um bruxo tão famoso, não sabia, também, se aquilo era bom ou não...


 


Mais tarde os novos alunos foram conduzidos ao salão principal, onde havia quatro mesas muito longas de madeira, as quais Sr. Bonnes explicou serem as mesas de quatro casas: Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa, a qual eles seriam selecionados, pó um chapéu – que parecia ter uma boca costurada – que eles chamavam de Chapéu Seletor.


Essas idéias de chapéus falantes e tudo mais ainda soavam estranhas para Zac, mas ele decidiu não se impressionar mais com isso.


Chamaram vários nomes: Amanda Lautner, que foi para a Grifinória; Alex Boltmyer, que foi para a Sonserina; Bonnie Felth, que foi para a Grifinória; Ben Strongsold, que foi para a Grifinória; Luke Neevel que foi para a Corvinal; entre outros. Kevin e Emilly foram para a Grifinória, e não pareceram surpresos com isso, mas ficaram muito felizes.


E então Chegou a hora, seu nome foi chamado por Sr. Bonnes.


-Zac Potter!


O menino andou vacilando até um banquinho aonde estava o tal chapéu. Ele se sentou no baquinho e o chapéu foi posto sobre ele, cobrindo, por parte, seu rosto. Então Zac ouviu a voz grave que parecia vir do chapéu. ~


-ora, ora, ora... Mais um Potter, hein. Bom... Espero que não cause tanta confusão como o ultimo Potter que esteve aqui – riu-se o chapéu.


-Como assim? – falou Zac em sua mente.


-Já fazem uns... 150 anos, isso mesmo, o menino Arthur Potter. Causou a maior confusão em seu ultimo ano, hehehe... Bom vamos ver sua casa então... Bom... Sem sombra de duvida: GRIFINÓRIA! – disse o chapéu para todos ouvirem.


Então todos aplaudiram, e Zac se reuniu aos amigos em uma das mesas, e minutos depois um jantar magnífico, com muitos tipos diferentes de comida apareceu em sua frente.


Aquela foi uma noite de muita festa e alegria, mas logo tiveram que ir dormir, teriam um grande dia de manhã.


Na manhã seguinte Zac acordou muito agitado. Os acontecimentos do dia anterior ainda estavam frescos em sua mente.


Essas ultimas semanas haviam sido tão incríveis para Zac que ele havia até se esquecido de Tio Percy . mas naquela manhã em que desceu para o Salão principal para se juntar aos amigos isso bateu como um raio em sua mente, fazendo-o desanimar muito, o que pareceu ser visível à Kevin e Emilly.


- O que você tem Zac?


-Meu pai... bom, com toda essa agitação eu me esqueci dele, o que será que houve com ele?


-Zac, ele está bem! O ministério está bem mais organizado, já devem ter cuidado desse casa.


-é Zac – concordou Kevin – fica sossegado.


Essas palavras o tranqüilizou um pouco, é verdade, pensou, ele está bem, e a salvo, é só uma questão de tempo até que ele mantenha contado...


 E então após algum tempo se empanturrando com toda aquela comida que aparecera do nada na grande mesa da Grifinória, Zac ouviu um alto bater de asas, e em seguida centenas de corujas entrando por uma janela, voando por todo o salão. Mas antes que o garoto pudesse perguntar-se o que era tudo aquilo, uma grande coruja voou por cima de sua cabeça deixando cair um bilhete. A Kevin e Emilly o mesmo, que dizia:


“Sr. Potter,


Como já foi lhe dito, você foi convocado para ser um dos estudantes


Que terão o privilégio de aprender não somente em Hogwarts,


mas também em Greenfford. Compareça quinta-feira as 17:30h para uma reunião


a respeito.


   Também devo lhe lembrar que isso deve ser mantido sob segredo total.


                                                                     Atenciosamente Profº J. Bones”


Zac olhou para Emilly e Kevin, que também haviam terminado de ler suas cartas, e já estavam com certa ansiedade no rosto.


 


Mais tarde, após o café da manhã, Zac, Kevin e Emilly tiveram aulas de poções, com uma professora de uns setenta anos, de cabelos loiros meio grisalhos, oclinhos NE ponta do nariz – a Profª Elda Malkbee era uma velhinha doce e gentil, o que ajudou Zac a não detestar tanto a aula, embora ela tenha gritado com um aluno com cara de bobo para não cortar os rabos de lagarta saltitantes tão pequenos. Em seguida teve a aula de Herbologia, ensinada por um professor alto e careca, que tinha uma sobrancelha  envergada e o olho direito muito esbugalhado, o deixando mais assustador, alem de gostar de fazer brincadeiras humilhantes com os alunos novatos. E de tarde, na terceira aula, com o professor Beens, de história – um fantasma que dava aulas em Hogwarts a mais de duzentos anos – Zac teve a aula mais entediante de sua vida. E no final das duas aulas seguidas com o Profº Beens, receberam o horário definitivo das aulas.


- que desorganização!  - reclamou Emilly - Deviam nos entregar os horários antes de começarmos as aullas!


-Esse não é o nosso maior problema. – falou Kevin com tristeza.


-Como assim? – perguntou Zac.


-Olhe na lista, à meia-noite.


“Ah não!” pensou, à Meia-Noite twria aula de astronomia.


-Que droga...


-Bom, eu vou indo. – falou Emilly.


-Aonde vai?


-Vou conversar com a Bonnie, nós combinamos de tomar café juntas, tchau!


-Quem é Bonnie? – perguntou Zac.


-Uma aluna, oras! Bom, tchau. – disse a garota saindo pelo corredor em direção ao salão comunal.


 


 


Na manhã de quinta-feira Zac já estava lotado de deveres. A profª Elda, de poções, os mandara escrever 40 centímetros de pergaminho sobre as propriedades da semente de Péllo; o Sr. Beens os mandara fazer um resumo da primeira revolução Magica, a Professora Léia, de astronomia, uma jovem de cabelos grandes e prateados, os mandara fazer o mapa altral de Netuno, algo assim, pensou Zac.


-Temos que terminar o trabalho de astronomia para amanhã! – disse Emilly preocupada ao descerem ar escadarias para tomar o café, exaustos.


-O que quer? – perguntou Zac – Não sei por que está preocupada, esse trabalho foi dado ontem à Meia-Noite!


Kevin se levantou sonolentamente da cadeira e murmurou algo como “vou pegar os livros na biblioteca”


-Pode deixar que eu vou Kevin.


-Tudo bem! – falou grato por não ter que andar muito.  


-Vou pegar para nós três, ok Emilly? – Emilly fez que sim.


Quando chegou na biblioteca – com muito custo, porque não conhecia o caminho muito bem, e teve de perguntar para muitas pessoas – foi à uma prateleira enorme de livros, e em outra e mais uma.


Ao virar o corredor entre elas e ir à ultima prateleira, ele se deparou com muitos livros rasgados e derrubados.


No mesmo instante apareceu uma professora que nunca vira. Era muito gorda, com olhos extremamente azuis, e muito, muito velha, e com cabelos embaraçados e muito negros.


-O que houve aqui?! – perguntou ela com sua voz muito irritante.


Ao lado dela estava uma garota com olhos esbugalhados e transinhas, que disse:


-Foi aqui mesmo professora! Deve ter sido ele quem fez isso!


-E... eu n... NÃO! – gaguejou – eu não fiz nada! Quando cheguei já...


-Sem desculpas garoto! – interrompeu-o a professora – Detenção! Hoje, as 17:30h !


-Não! As 17:30 eu não...


-Sem discussão! Agora é melhor arrumar essa bagunça! – disse a megera – que brincadeira de mal gosto! – e saiu resmungando.


Que raiva Zac sentia, ele perderia a reunião.


E agora, o que faria? Com certeza seria expulso de Greenfford. Teria que ver seus amigos se dando bem, e ele sem nada. Bom... ao menos teria menos deveres, tentava se conformar.


Mar o que teria que fazer? Que tipo de detenção davam à um bruxo? Deveria ser algo simples como escrever, ele estava torcendo por isso.


Como estava enganado! As melecas de alguma criatura, que era guardada numa sala cavernosa. Tentou fazer algum feitiço com a varinha para ajudar, mas só piorou as coisas.


Quando acabou já eram 10:00h da noite, e não sentia mais seus braços.


Passou pelo portal que levava ao salão da estatua, para depois voltar ao salão comunal da Grifinória.


Ele parou em frente a estátua a ficou a observando. o garoto esculpido tinha uma cicatriz em forma de raio em sua testa. Na base da estátua Zac viu uma plaquinha dourada com algo escrito, mas não a leu.


Sua cabeça doía agora, ele começou a bater distraidamente a varinha na plaquinha, mas então ele tropeçou em seu próprio pé.


Mas quando pensou que bateria de cara na estátua, ela pareceu se dissolver, e Zac a atravessou.


O garoto se viu num gramado, iluminado por uma maravilhosa aurora boreal que coloria o céu escuro.


Ele se levantou e olhou em volta; viu então uma enorme mansão, ou torre – ele não sabia – com muitos e muitos andares disformes,  tortos, mas ainda assim bonita. Era Greenfford, pensou, Zac se tocou disso quando viu a porta sem parede, pela qual eles – Zac, Kevin e Emilly – entraram  pela primeira vez lá.


“Então é assim!” pensou “foi isso que foi dito na reunião, com certeza.” “Para informar como chegar até aqui” Ele conseguuira! Nas cini voltaria? Não havia nem uma outra estátua ou algo assim por perto.


Decidiu, então, andar em direção de onde caíra.


Ele correu apressado, e ao chegar Np local de sua “queda” sentiu como um campo de força feito de água, passando por ele. Estava de volta ao salão da estátua. 

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