A Hospedaria.
PRÉVIA CAPÍTULO 3_
- Ah! Muito obrigado por me trazer até aqui...
- Não foi nada. Agora preciso ir, procure a dona da hospedaria, ela vai o ajudar com o resto. E lembre-se: sempre que precisar pode contar comigo! – disse Miguel sorrindo.
-Obrigado! – disse Zac mais uma vez, sorrindo.
Zac entrou tímido, pois não conhecia nada ali, e ao entrar reparou que o lugar não era pequena quanto aparentava. Dentro era muito grande, simples, mas organizada e limpa, muito acolhedora, com uma lareira muito grande na extremidadeesquerda.
Havia um segundo andar, mas Zac reparou que acima desse havia um terceiro, e um quarto andar, e muitos outros.
Os quartos eram posicionados em volta do corredor quadrado em cada andar, dando vista para quem saia de seu quarto para o térreo. Mas Zac reparou, também, que não haviam escadas que os levavam para os andares acima. Haviam apenas algumas portas no térreo, que emitiam uma luz prateada toda vez que alguém entrava ou saía.
Então, em sua direção veio uma mulher pouco gorda com os cabelos grisalhos tampados quase por inteiros por um pano.
- Olá! – exclamou a senhora muito animada – deve ser Zac, certo?
O garota fez que sim.
- Claro,claro! Sou Feiticeira Vince. E seu quarto é o número ... Ah sim: 232! Tome a chave – desse sorrindo.
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Zac olhou em volta procurando alguma escada, ou algo que o levasse para seu quarto, mas não encontrou.
- Ah, claro. Havia me esquecido que não conhece muito por aqui! É só entrar naquela porta – Ela apontou para uma das portas que brilhavam quando alguém entrava, a qual tinha um número cinco talhado em madeira. – aquela o levará a seu andar. Ah! Quse me esqueci, suas malas chegaram, seu tio mandou. – e sorriu mais uma vez a senhora.
- O.K. obrigado – falou Zac sorrindo envergonhado.
O garoto se dirigiu a porta, e ao entrar sentiu um frio na barriga, e depois como se estivesse caindo de um prédio alto, e então parou bruscamente.
A porta se abriu sozinha, e ele começou a procurar seu quarto : nº 229, 230, 231... e ali estava: quarto 232.
Zac deitou-se mas não dormiu. Ficou pensando em tudo que acontecera naquele dia. Era tudo tão incrível, mas triste, pois não sabia o que acontecera a seu pai.
“Pai”, essa palavra pareceu não ser adequada agora, estava tão distante, algo a mais acontecia, mas algo o dizia que ele não saberia tão cedo.
Então seus olhos pesaram, e então adormeceu.
Naquela noite Zac teve sonhos muito estranhos; mas ao acordar no dia seguinte não conseguiu se lembrar de nada.
Alguns minutos após ter acordado Zac se levantou, escovou os dentes, se trocou e desceu pela porta que o trans portou para o térreo.
O café da manhã chegaria em alguns minutos, avisou a dona da hospedaria.
- Dormiu bem Zac? – o perguntou a senhora.
- Sim, muito obrigado!
Alguns minutos mais tarde, um garoto de cabelos castanhos, da idade de Zac, talvez um ano mais novo, chegou perto de Zac e perguntou:
- Posso me sentar?
- Claro! – respondeu Zac.
- Sou Symon.
- Zac, Zac Potter.
- Sério? Potter?! Zac Potter ? Uau, que maneiro!
Zac riu. Achou aquilo muito engraçado.
- o que tem meu nome?
- Ah sabe, sua família é muito conhecida, ainda mais você, o segundo Potter a escapar de um bruxo das travas!
- Ah, sim. Aquele que matou meus ... – mas o garoto não terminou a frase.
- vai para Hogwarts, não é? – perguntou Symon, e Zac indicou que sim – sabe, eu vou entrar um ano adiantado.
- Bom, eu não conheço muito por aqui, é tudo novidade para mim.
- Claro... entendo. Ei! Você já comprou seu material?
- É mesmo! Já havia me esquecido!
- Tudo bem! Eu conheço tudo por aqui, e te mostro as lojas! Vamos?
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CONTINUAÇÃO
- Tudo bem, eu te mostro aslojas! Vamos.
Eles compraram livros, um caldeirão, tinta e pena, pergaminhos, visitaram uma loja aonde encomendaram suas vestes, mas ficou pronta em minutos; compraram também frascos para poções e outras coisas diferentes.
Symon ia lhe levar à loja de varinhas, mas Zac lhe esplicou que já tinha uma, o que deixou Symon intrigado.
Passando por uma loja viram um animal maravilhoso: uma Fênix; suas penas era de um majestoso tom de vermelho, com partes douradas. Zac queria comprá-la, mas percebeu que não estava à venda; além do mais não tinha muito dinheiro sobrando.
Quando compraram, em fim, tudo o que estava na lista, eles voltaram, e ao entrae na Hospedaria, Zac teve uma grande surpresa:
-KEVIN!! – Exclamou o garoto – o que faz aqui ?
- bom, na verdade essa hospedaria é da minha avó! Vou ficar aqui até as aulas começarem.
-Legal! Espera, você sabia que eu era...
-Bruxo? Sim! Bom...me mandaram para lá, para eu te vigiar!
-Vigiar?
-É que, por acidente – oscilou Kevin – ouvi uma certa conversa... e eles foram meio que obrigados a me colocarem no... plano!
Zac riu.
-Bom, isso explica muita coisa! Mas me vigiar por quê?
-Por que parece que alguém está atrás de você...
-O QUE?!
-Ah... é verdade, você não sabia... sabe, tem o... bom, não sabemos seu nome, ele se nomeia de Levih... mas não tenho certeza se é isso mesmo, eu não ouvi a conversa toda.
-Deve ter sido ele quem matou minha mãe...
-E seu pai?
- Eu moro... morava com ele. Mas agora nem sei aonde está... mas ele deve estar bem- sorriu Zac.- ele me salvou, naquele dia em que Levih, ou seja lá quem for...
-Como sabe, ele te falou, porque ninguém nunca soube como você está vivo! Só que Levih desapareceu, fugiu depois desse dia.
-Não, ele não me contou, mas... eu sei que sim – disse Zac se lembrando de Tio Percy.
-E por que ele quer me matar?- perguntou Zac finalmente- eu não entendo!
-Isso é que ninguém sabe. Mas há muitos boatos de que o poder das trevas retornará pela quarta vez, e que será dessa vez que decidirá a vitória entre o bem e o mal...
-Uau! – Zac ficou sem fala, nunca imaginara que estava em um real perigo durante todo esse tempo.
-E foi para isso que Greenfford foi criada,para nos prepararmos à batalha.
-Todos os bruxos ?
-Não! Nem pensar, é segredo, parece que só há mil escolhidos a cada cinco anos. Mas todo ano entram novos escolhidos, porque quem completa quinze anos sai, e o exercito é renovado.
-Complicado! – riu-se Zac.- e o que Levih tem a ver com esse história toda ?
-Ora,ele foi o segundo bruxo das trevas mais perigoso... e se voltar...- mas Kevin não terminou a frase.
Zac ficou pensativo. Até agora ninguém o dissera que Levih estava mesmo voltando. Pouco conhecia desse história, mas sabia que estava em perigo, mas ficou calado em relação a isso.
Zac se esquecera que Symon estava lá, mas agora viu que ele estava calado tomando, novamente, leite com biscoitos.
-Ei! Não sei você, Zac, mas eu estou muito animado com Greenfford!
-Ei! – cjamou uma garota que acabara de chegar perto deles- não fale tão alto! Se esqueceu que é segredo?
-É mesmo? E quem te perguntou?- cortou-a Kevin. Mas a garota fingiu que não ouviu e se apresentou olhando à Zac.
-Emilly Parker! – a garota de cabelos pretos e ondulados estendeu a mão à Zac. Seus olhos eram em um quase imperceptível tom de verde escuro.
-E você?
-Zac, Zac Potter.
-Symon!
Kevin não se pronunciou.
-Bom, espero me dar muito bem em Hogwarts, enquanto você- a garota olhou para Kevin- eu tomaria cuidado, você poderia...
-Ir para Azcaban! Já sabemos!
-Eu ia dizer perder a vaga em Hogwarts, mas também!
-Tá bom, pode nos dar licença?
-Claro!- disse a garota com superioridade deixando o lugar.
-Garota chata – disse Kevin como se já a conhecesse.
-Acho que ela te ouviu – falou Symon.
-Tomara!
Zac não entendia o comportamento de Kevin, ele e Emilly discutiam como dois irmãos. Mas Kevin não o falara nada de ter algum parente por ali.
Mais tarde Zac deseu novamente de seu quarto, e viu Emilly sentaada numa mesa sozinha.
-Olá – falou Zac.
-Oi.
-Desculpe pelo Kevin. Ele é legal, só...
-Tudo bem, eu é que devo desculpas.- e a menina sorriu timidamente.
-Tudo bem se quiser ficar com agente...- ofereceu Zac.
-Obrigada. Mas não sei se o Kevin...
-Ah que é isso, tudo bem- e eles riram.
E em seguida Kevin e Symon desceram também e se juntaram à ele.
Kevin e Emilly não se atacaram mais.
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