Quadribol, cartas e confusão
Dois dias haviam se passado desde a chegada de Harry à casa do Sr. Crouch, a nova sede da Ordem da Fênix. Com o coração mais leve, por ter finalmente extravasado a dor que sentia com a morte do seu padrinho, o garoto esperava agora a melhor oportunidade para contar aos amigos sobre a profecia.
Todos os dias agora. Harry, Rony, Hermione e Gina examinavam juntos o Profeta Diário, em busca dos possíveis movimentos de Voldemort (o Ordem ainda não passava informações para eles, segundo Molly, ainda eram muito crianças), mas nada encontravam. Essa aparente tranqüilidade deixava Harry nervoso, tinha certeza que o bruxo estava preparando uma represália.
Tirando esses pensamentos funestos da cabeça, Harry virou-se para Rony e convidou:
- Vamos treinar um pouco de quadribol?
- “Bora”! – Rony topou na hora.
- Lembrem-se meninos, não saiam da propriedade, certo? – advertiu a Sra Weasley.
- Sem problemas – respondeu Harry.
De fato, o terreno onde estava situada a casa era imenso, com um lindo jardim, perfeito para a prática de quadribol. Também havia um bosque com um riacho de águas cristalinas, que era o local preferido de Bicuço, o hipogrifo que fora de Sirius, para fugir do calor do verão.
Os dois pararam na porta do quarto de Gina e Hermione para perguntar à ruiva se queria se juntar a eles. Antes que Harry tivesse a chance de falar qualquer coisa, Píchi, a corujinha de Rony, entrou velozmente pela janela aberta, piando excitada, e largou um envelope no colo de Gina. A garota pegou a carta rapidamente e guardou em uma caixinha rosa, com uma tranca mágica, que estava em cima da cômoda.
- Que carta é essa? – quis saber Rony, olhando desconfiado para a irmã.
- Gina lançou um olhar implorativo a Hermione, que estava sentada na cama lendo um livro.
- Não interessa – interveio a amiga – o que vocês estão fazendo aqui?
- A gente veio chamar a Gina para praticar quadribol – Harry explicou.
- É, mas antes eu quero saber quem escreveu essa carta! Não foi o Dino Thomas, foi? – Rony perguntou ainda mais desconfiado.
Harry lembrou então a conversa no expresso de Hogwarts, no final do ano, quando Gina havia contado que estava agora saindo com o colega da Grifinória. “E daí?” – pensou.
Hermione, que havia se levantado, disse de sopetão:
- Vamos todos então, eu vou jogar também.
-Quê? – Rony esqueceu imediatamente da carta, encarando a garota incrédulo.
- Quê? – espantou-se a ruiva.
Só Harry não disse nada, olhava de testa franzida para Gina.
- Você vai jogar mesmo? Jura? – Rony falou meio abobado.
- Vou, se você me emprestar a sua vassoura velha...por que, você não quer jogar comigo? – a amiga parecia um tantinho decepcionada.
- “Ce” pirou Mione, claro que eu quero jogar com você!
- Hermione riu e seguiu alegremente o ruivo para fora do quarto, em direção ao jardim.
- Vamos então Harry? – disse Gina, satisfeita por Mione ter conseguido desviar a atenção de Rony da sua carta.
- Hum. – Harry gruniu em resposta.
- “Tá” me olhando assim por que? – Gina perguntou, percebendo a cara feia do amigo.
- Assim como? Não “tô” nem te olhando! – Harry não sabia porque, mas estava um pouco irritado com a garota.
- Hã...”tá” bom então... – a ruiva o mirava sem entender – eu vou indo encontrar com os outros no jardim.
Harry soltou o ar que vinha prendendo nos pulmões. Por que diabos estava irritado com a Gina? E daí que ela tivesse recebido uma carta do Dino Thomas? E DAÍ? Olhou para a caixinha rosa e teve vontade de atirar o objeto pela janela. Quando deu por si, estava mastigando a língua igualzinho tia Petúnia.
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Gina descia as escadas em direção ao jardim pensativa.
“Harry está agindo de um jeito muito estranho. Poxa, parece que toda hora arranja motivo para brigar comigo! E eu não fiz nada para ele! Quem ele penda que é afinal? Tudo bem, ele está passando por um momento difícil com a morte de Sirius e tudo mais, mas qual é, precisa descontar justo em mim? Eu devo ser “dispensável” para ele, quer dizer, ele não quer brigar com o Rony e a Mione, que são seus melhores amigos, então só sobrei eu, de saco de pancadas! Para ele não faz diferença se isso me deixa chateada ou não, eu sou só uma menininha boba...” – pensava a garota magoada.
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Na altura em que Gina e Harry chegaram ao jardim, Rony já estava dando as primeiras instruções para Hermione, que escutava atenta.
- Você tem que demonstrar confiança Mione – explicava Rony – não pode ter medo.
Hermione olhava temerosa para a vassoura estendida na sua frente.
- Ah, eu não vou cair, vou? – perguntou amedrontada.
- Não, olha só, eu vou voar do seu lado o tempo todo. Eu não vou deixar nada acontecer com você Mione – Rony assegurou.
Hermione perscrutou o rosto sardento do amigo, então olhou confiante para a vassoura aos seus pés:
- Em pé! – falou com voz firme.
A vassoura ergueu-se riste nas mãos da garota. Rony sorriu satisfeito.
- Ótimo, agora passe a perna por cima da vassoura.
Hermione fez como Rony dissera e parou, aguardando novas instruções.
Gina observava a cena, encostada numa árvore. Harry teria passado direto pela menina, não fosse pelo brilho travesso que avistara nos olhos castanhos. Parou ao lado da ruiva, a curiosidade vencendo a birra.
- Que cara é essa? – perguntou curioso.
Gina controlou a vontade de dar uma resposta malcriada ao moreno. Resolveu que Harry poderia ajudá-la no projeto que estava se formando na sua mente e virou-se para o rapaz com um sorriso doce nos lábios:
- Eles estão indo bem, não acha? – perguntou inocente.
Harry olhou para Rony, que agora se ocupava em ensinar Hermione a cruzar as pernas sob a vassoura, para ter maior estabilidade no vôo.
- É, parece que sim – olhou atento para a ruiva, a espera da conclusão do raciocínio.
- Então, por que não vamos treinar ali atrás daquela sebe e deixamos os dois sozinhos, aproveitando o momento?
Harry observou Hermione levantar vôo com Rony ao seu lado, segurando a vassoura para lhe transmitir maior segurança. Sorriu para Gina, a animosidade de mais cedo esquecida.
- Ok, então, vamos deixar os dois pombinhos.
Gina riu e levantou vôo, seguida de perto por Harry. Nem Rony nem Hermione perceberam a saída dos amigos.
Duas horas depois Harry e Gina voltavam para casa cansados, ensopados de suor e felizes. Harry vinha pensando satisfeito que Gina daria uma ótima artilheira para o time da Grifinória. Ela era realmente muito boa, pensou o garoto lembrando-se da agilidade da ruiva fazendo dribles com a goles. A imagem da garota rindo, com as bochechas coradas, enquanto ele a perseguia numa corrida injusta (a vassoura de Harry era muito melhor que a dela, apesar de Gina e Rony agora usarem Nimbus 2001) veio-lhe à mente e ele sorriu um sorrisinho bobo. Fôra uma manhã muito divertida.
- Ei cara, espera! – Rony e Hermione vinham correndo atrás deles, suados e sorridentes.
Rony começou a descrever orgulhosos os progressos de Hermione enquanto a amiga, empolgada, contava à Gina como tinha conseguido fazer um gol. Harry desconfiou com muita razão que Rony havia deixado a goles passar de propósito.
Os 4 entraram na casa e foram tomar banho, para em seguida almoçar.
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Descendo as escadas em direção à cozinha, Harry estacou de repente junto a uma porta entreaberta, ao ouvir as vozes sussurradas de Tonks e Lupin.
- Então, Fudge está realmente perdendo o controle da situação. As pessoas não estão satisfeitas, Remus.
- Isso não é nada bom Tonks – Lupin parecia preocupado.
- É, eu sei – Tonks disse pensativa – talvez se Dumbledore apoiar publicamente Fudge...
Harry ouviu o barulho de passos se aproximando e se encolheu contra um vão da parede. Lupin olhou para o corredor e depois, para desagrado do garoto, fechou a porta.
- O que você está fazendo aí escondido?
Harry olhou para Hermione, que descia as escadas ladeada por Gina e Rony. Ela tinha um faro especial para quando ele fazia coisas erradas, como ouvir conversas confidenciais atrás da porta. Bem, a porta estava aberta, pensou.
Sabendo que daquele mato não ia mais sair nenhum coelho, Harry fez sinal para que os amigos o seguissem de volta ao quarto dos meninos.
- Bom, - disse Rony depois que Harry reproduziu a conversa que entreouvira – não acho que a gente vai perder muita coisa com a saída de Fudge do Ministério, se é que era mesmo isso que eles estavam querendo dizer.
- Nã, Rony, você não está entendendo. Se Dumbledore está querendo que Fudge permaneça, é porque a outra opção deve ser bem pior para os planos da Ordem.
Harry assentiu, mas o amigo respondeu, irônico:
- Ah, claro, Mione, pior que o Fudge só se for um avestruz com a cabeça enfiada na areia.
Hermione sorriu a contragosto e já ia replicar quando Harry decidiu falar sobre um assunto que o incomodava há algum tempo.
- Por pior que seja, pelo menos Voldemort (Harry olhou para os amigos mas eles sequer estremeceram) não conseguiu a arma que ele queria.
Mione esquadrinhou o rosto de Harry. Ele não ia puxar o assunto daquela noite no Ministério do nada, assim, sem ter uma intenção oculta. Quer dizer, ele era o rei do estado de negação, sempre fugindo dos próprios sentimentos!
- É, mas nós também não conseguimos não é? Tipo assim, a profecia se perdeu tanto para ele quanto para a gente, foi ruim para os dois lados – o que Gina não disse mas pensou foi que a morte de Sirius era um preço grande demais para se pagar por uma profecia.
- Harry inspirou profundamente e começou a contar aos amigos a verdade sobre aquela noite no Departamento de Mistérios e sobre a profecia da prof. Trelawney. As reações não foram bem o que esperava. Gina ficou mortamente pálida, mas não soltou um pio durante a explicação. Hermione foi a pior, ficou absolutamente histérica ao se dar conta de que o amigo iria ter que enfrentar e matar o mais perigoso bruxo das trevas de todos os tempos sozinho.
- Sozinho não – Rony olhava para Harry decidido – nós vamos estar com você o tempo todo cara, e – continuou antes que o amigo o interrompesse – nem adianta dizer que esse fardo é só seu, que é sua responsabilidade, blá blá blá,. A gente vai enfrentar o Voldemort junto.
O ruivo disse isso tudo olhando sério para o amigo e nem piscou quando disse o nome do bruxo. Hermione e Harry olhavam para Rony admirados, mas foi Gina quem decidiu a questão.
- Você não percebe Harry? – a garota sorriu com meiguice.
- O que? – indagou Harry.
- Nós somos a sua maior arma – Gina respondeu.
Hermione parecia finalmente ter se recuperado do discurso de Rony:
- Nossa amizade vai te acompanhar sempre Harry – explicou Hermione – nós vamos lutar com você e por você, por afeto e carinho, e não por ambição ou medo. E isso –continuou – é algo que Voldemort nunca vai ter.
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Mais alguns dias haviam se passado e Harry esperava que corressem mais rápido ainda, porque pela primeira vez ia passar seu aniversário na companhia de pessoas que realmente gostavam dele. Não que esperasse muita coisa – acabara de ouvir a 5a discussão do dia entre Rony e Hermione.
O ruivo andava irritado porque havia flagrado a amiga escrevendo uma carta para Victor Krum e desde então não parava de alfinetá-la sobre o grande conhecimento que o jogador de quadribol devia ter sobre magia negra, já que tinha estudado na Durmstrang.
Harry, pessoalmente, não via nada de mais na correspondência de Hermione com o búlgaro. Eram só algumas cartas afinal de contas.
Nesse momento, Rony perseguia Hermione pela sala, tentando descobrir qual resposta a garota daria ao convite de Krum, para que passasse o resto do verão na Bulgária.
- Pára Rony, eu vou aonde quiser e com quem quiser! – reagiu Hermione aborrecida.
- Ah, é? – Rony parecia um pimentão de tão vermelho – vai então, abandona o seu amigo! – berrou apontando para Harry.
Harry abriu a boca para liberar a amiga, mas Gina lhe lançou um olhar imperioso que o fez se calar.
- Eu não abandonaria o Harry agora! – gritou Hermione em resposta – aliás, eu não abandonaria nenhum de vocês, seu chuchu menstruado!!
Rony ignorou o insulto, aparentemente satisfeito.
- Então você não vai?
Hermione bufou zangada e saiu da sala pisando duro, com Rony ao seu encalço.
Gina e Harry se olharam e caíram na gargalhada. A ruiva se inclinou para frente, os olhos brilhando de expectativa, e Harry se inclinou também, seus narizes quase se tocando. A última vez que estivera assim tão perto de uma garota tinha acontecido um beijo. Evitou pensar exatamente no porquê de estar com uma estranha sensação de esperança. Ficou encantado com a suavidade do rosto da garota e com o perfume fraquinho de lírios que saía do seu cabelo.
- Rony está aprendendo a tocar violão, sabia?
Harry fez que não com a cabeça, sem se afastar de Gina, hipinotizado.
- Eu disse a ele que a coisa que Hermione acha mais romântica no mundo é uma serenata.
Gina e Harry trocaram um sorriso travesso de segredos compartilhados, sem se mover um centímetro.
Uma coisa cinzenta e emplumada despencou entre os dois. Eles se afastaram rapidamente, os rostos vermelhos. Harry olhou para Errol, a coruja mais desmancha-prazeres que ele já tinha tido o azar de encontrar e percebeu que ela trazia uma carta. Ele e Gina estenderam a mão ao mesmo tempo para o envelope mas Harry foi mais rápido. A carta era para a ruiva.
- É pra você – falou entredentes.
- Ah, obrigada – Gina esticou a mão para pegar o envelope.
Harry não entregou.
- Esse Dino Thomas não tem mais nada pra fazer na vida não, é? – vociferou o moreno.
- A carta é do Dino? – perguntou Gina impassível.
- Como se você não soubesse! Quantas cartas você já recebeu desse seu...namoradinho? – Harry praticamente cuspiu a última palavra.
- Isso – respodeu Gina friamente – não é da sua conta. Agora você quer fazer o favor de entregar a minha carta?
- O Dino gosta da Parvati, sabia? – Harry sorriu maldosamente.
A ruiva perdeu a paciência. “Oh oh” – pensou Harry alarmado – “tempestade à vista”.
- E QUEM VOCE PENSA QUE É SR. POTTER PRA SE METER NA MINHA VIDA AMOROSA? EU POR ACASO LHE DEI ESSAS LIBERDADES? EU POR ACASO ME METI QUANDO VOCE CONVIDOU A CHO CHANG PARA O BAILE DE INVERNO? EU POR ACASO – Gina estava gritando, vermelha feito um tomate – TE CRITIQUEI QUANDO VOCE FOI COM ELA PARA HOGSMEAD NO DIA DOS NAMORADOS? NÃO!! Então faça-me um favor, Harry James Potter: não meta a sua colherzinha torta onde não é chamado!
“Isso é que se chama colocar uma pessoa no seu devido lugar!” pensou Harry admirado. Ninguém nunca gritara assim com ele antes (seus tios não contavam; e Cho obviamente não contava porque aquilo não era coragem, era pura histeria). Na verdade ele estava meio irritado: ninguém nunca o enfrentava. Era sempre ele quem gritava com as pessoas. Exceto Gina. O pequeno demônio não parecia ligar muito para o que ele pensava dela. Pelo menos, não ligava mais. Era mais fácil lidar com a ruiva quando ela era uma menininha tímida, pensou.
- Droga Gina, eu me preocupo com você. Não quero que você se iluda de novo. Seu último namorado te trocou pela Cho, não foi? Não quero que você sofra mais. – particularmente Harry começava a achar que só um louco varrido trocaria a garota linda e alegre que estava parada na sua frente pela Cho-rona (ele lembrou do apelido que Rony havia dado à oriental).
- Primeiro – respondeu Gina absolutamente controlada – o Michel não me trocou pela Cho, eu terminei com ele. Segundo, eu não sou mais criança e sei me cuidar muito bem sozinha.
Harry nem estava ouvindo direito o que ela falava. “Desde quando eu acho a Gina bonita?” pensou apavorado.
- Terceiro, você está levando as suas obrigações de amigo longe demais – concluiu a garota.
Harry acordou:
- Eu...hã...não te considero só uma amiga, Gina.
- Não? – Gina perguntou com um leve tom de indiferença na voz (N/A: indiferente uma ova! rsrsrsrs).
- Não...eu...eu te considero uma irmã!! – falou Harry vitorioso.
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“Que cretino!”
Gina estava rolando nervosa na cama. Hermione havia rido misteriosamente quando a ruiva lhe contara sobre a última briga com Harry, mas Gina estava furiosa.
Pior, estava triste. Ouvir do menino por quem tinha sido apaixonada a infância inteira (e seria pelo resto da vida também, ela sabia disso) que ele gostava dela como irmã!! “Ninguém merece” pensou. Tinha sido um duro golpe para o seu coraçãozinho já tão magoado pelo descaso com que Harry a tratara a vida toda, como se ela fosse invisível.
Ficou ali deitada lembrando de Harry pálido, a abraçando na Câmara Secreta, da felicidade dele com a taça de quadribol nas mãos, do rosto dele tão pertinho do seu hoje cedo, antes da briga, os olhos verdes que pareciam...sapinhos cozidos (deu uma risadinha, apertando o travesseiro).
Uma lágrima escorreu pela sua face: irmã, irmã, irmã...
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Harry Potter foi se deitar bastante satisfeito consigo mesmo. Achava que tinha se saído extraordinariamente bem na “conversa” com Gina. Ela não poderia ficar chateada por ele considerá-la uma irmã e de quebra, ele poderia se meter sempre que quisesse na vida da garota – direitos de irmão mais velho.
É, pensou, ia cuidar para que nem Dino nem nenhum outro menino magoasse Gina. Aliás, ia cuidar para que nenhum menino sequer chegasse perto dela de novo. A distância mínima permitida seria de três metros, decidiu.
E com esse pensamento feliz, adormeceu.
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N/A: Quero agradecer novamente a minha maravilhosa beta, a Violet, que está sempre me ajudando e aconselhando sobre essa fic. Nanda, valeu pelo comentário, sua fic é demais, vc sabe que eu adoro!! Letícia Weasley, muito obrigado, o seu comentário foi o meu primeiro!! Vc fez uma autora feliz hehehe e pode deixar que eu não vou abandonar a fic não.... Eduarda, espero que goste do cap 2....o cap 3 vem a galope, já está pronto! Bjs a tdas, Clara S. Lupin
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