Bom aniversário, notícia ruim



N/A: Oi pessoal, não falei que não ia demorar? Resolvi postar o cap 3 agora pq vou viajar nesse feriado, então o cap 4 vai demorar um pouquinho...mas é só um pouquinho, ok? Beatriz Potter, já li a sua fic e registrei meu elogio, valeu pela indicação. Vc tem razão, eu não precisava resumir a vida do Harry, mas estava tendo problemas para começar a fic então foi o jeito que arranjei p/ “pegar no tranco” hehehe. Miaka, eu tb achei o final do cap 2 meio complicado, o harry enfiou os pés pelas mãos hein...tolinho....Iris, amiguinha, valeu pelo coments e não adianta, não tem jeito, eu adoro que eles quase se matem antes de ficar juntos afinal... tudo que é mais difícil é mais gostoso não? rsrsrs. Alulip, brigadim pelo elogio, espero que goste do cap 3...Aline Granger, não demorei nadinha viu? Violet e Nanda, amigas, só posso agradecer a vcs q sempre me dão tanto apoio. Espero que todas vcs gostem do cap 3 e aguardem o cap 4, é um dos meus preferidos até agora... bjssssssssssss Clara S. Lupin

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- AÊEEEEEEEEEEE!!!!

Harry se levantou num salto, o mundo embaçado, “droga cadê meus óculos”, o coração a mil: só podia ser um ataque, o mundo estava acabando, era o único motivo para ter tanto barulho numa casa em plena madrugada.

<->- Feliz aniversário Harry!!!!!

- E aí cara, parabéns!!!

- Aqui querido, tome – a sra. Weasley empurrava os óculos nas mãos de Harry.

- Parabéns pra você!!! Parabéns pra você!!! Só vim aqui pra comer!!! O presente que é bom, esqueci de trazer!!!! – a voz dos gêmeos se fez ouvir em meios às risadas.

O quarto finalmente entrou em foco. O queixo de Harry caiu. Havia uma verdadeira multidão no seu quarto: Rony, Hermione, Gina, Lupin, Tonks, o sr. e a sra. Weasley, os gêmeos, Gui, Carlinhos, Moody, Quim Shacklebolt, Mundugus Fletcher e até mesmo Percy. Todos estavam de pijamas e olhavam para ele achando muita graça de alguma coisa que ele não fazia idéia do que fosse e pareciam muito animados. Com o que eles poderiam estar animados a uma hora dessas (“meia noite pelo amor de Merlin!!!”), Harry não fazia idéia.

- Ora, feliz aniversário Harry – a voz tranqüila de Dumbledore se fez ouvir e Harry reparou que o diretor estava parado na soleira da porta, os olhos cintilantes cravados nele.

- Ah..... – o garoto sentiu uma coisa quente na boca do estômago e percebeu que era a mais pura sensação de felicidade: era seu aniversário; por isso toda essa bagunça! – Caracas!! Eu tinha esquecido!! – Harry falou olhando fascinado para o grande cartaz pendurado acima da porta do quarto (Viva o Harry!!!!, em letras garrafais).

O quarto explodiu em risadas. Gina e os gêmeos davam sonoros tapas nas mãos uns dos outros gritando:

- Eu sabia!! Eu sabia!!!

- Não falei que ia ser surpresa!!!

Harry desceu juntamente com os amigos para a sala, onde havia sido colocado o maior bolo de chocolate com creme que ele já tinha visto em toda a sua vida, cartazes de felicitações espalhados, uma quantidade enorme de presentes, bolas de soprar e até mesmo um cartaz vindo diretamente das Gemialidades Weasley cujas letras da palavra PARABÉNS rebolavam alegremente fazendo bunda-lê-lê, ao que sra. Weasley revirava os olhos e dizia: “Francamente!!”.

Hagrid estava esperando na sala – não tinha jeito dele caber no quarto com aquele monte de gente.

Foi o dia mais feliz da vida de Harry. Depois de festejarem até as 4:30 da manhã, todos foram dormir e só acordaram na hora do almoço, que a sra. Weasley já tinha deixado pronto desde a noite anterior. Almoçaram e jogaram Snap Explosivo, com Dumbledore surpreendendo todo mundo ao vencer de lavada nos meninos e cantar uma musiquinha “hei hei hei Dumbledore é nosso rei!!!”.

Aliás, a situação entre Harry e o diretor parecia ter se acalmado. Depois de contar aos amigos sobre a profecia, Harry havia desabafado todas as frustrações que sentia em relação ao velho professor. Então Gina o fizera cair em si, perguntando a ele o que faria se alguém a quem ele realmente amasse estivesse em tal situação e ele, só ele, fosse o único a saber e portanto, totalmente responsável pela segurança e pela felicidade dessa pessoa.

Então quando Dumbledore o encarara na porta do seu quarto, sem saber se seria muito bem-vindo, tudo que Harry pôde fazer foi abraçar o diretor de Hogwarts, tentando demonstrar com isso que o havia compreendido e perdoado.

Depois de uma soneca revigorante à tarde, se dirigiram ao jardim para uma partida de quadribol. Não podiam formar times completos, mas jogaram Harry, Rony, Gui, Fred e Lupin contra Gina, Carlinhos, Jorge, Percy (que queria desesperadamente agradar à família) e Tonks. Hagrid se divertira apavorando os meninos com ameaças de que jogaria como batedor em um dos times, antes de sair para ver Bicuço. Quim não jogou porque estava machucado e Hermione porque ainda não estava preparada, mesmo com as aulas diárias de vôo com o Rony. Aliás essas aulas tomavam muito o tempo dos dois, Harry não entendia como Mione ainda não estava voando bem mesmo com tantas lições.

Lupin parecia ter voltado à infância – Harry não sabia, mas ele e Sirius tinham sido artilheiros da Grifinória, ao lado de Tiago, que era, naturalmente, apanhador.

O time de Gina estava vencendo e cada vez que a ruiva fazia um gol Tonks cantava: Me dê um G, me dê um I, me dê um N, me dê uma A!!!!! Vaaaaaaaaaai GINA!!!! – fazendo Harry perder a concentração de tanto que ria.

Mas foi quando Lupin fez seu primeiro gol que Harry pensou que fosse cair da vassoura de tanto rir. O lobisomem havia conseguido driblar Jorge e Gina e havia parado exatamente em frente às traves que Tonks (os cabelos festivos em três tons diferentes de laranja) defendia. O rosto da metamorfomaga estava contorcido de concentração, ela estava determinada a não deixar a goles entrar e era ótima goleira...Lupin levantou a mão que segurava a goles e....

A GOLES ABRIU O MAIOR BOCÃO fazendo um barulho de pum nada educado e mostrando a língua para a goleira. A boca de Tonks se escancarou e Lupin atirou a goles, marcando o gol para delírio total de Fred.

Remus Lupin, que coisa feia, isso é trapaça!!! Não vale transfigurar a goles!!! - Tonks reclamava injuriada, mas o gol valera e Lupin parecia muito feliz consigo mesmo, numa surdez fingida aos berros da auror.

O time de Harry venceu, ele apanhou o pomo, como não poderia deixar de ser. Foi um dia inesquecível.

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A casa voltara a sua rotina normal quando uma enorme corujona derrubou quatro cartas de pergaminho amarelado com dizeres em tinta verde sobre a mesa da cozinha, enquanto Harry, Gina, Rony e Hermione tomavam o café-da-manhã.

Três cartas eram mais grossas. Três mãos foram estendidas ao mesmo tempo por cima da mesa e afobadamente Harry, Rony e Hermione pegaram um envelope cada um e saíram correndo, cada qual em uma direção.

No mesmo passo que foram, voltaram. Harry estava com a carta de Hermione, Rony estava com a de Harry e Hermione com a de Rony. Gina observou os três destrocarem os envelopes enquanto comia calmamente o seu mingau.

- Ao mesmo tempo então? – perguntou Rony parecendo que ia vomitar.

Harry e Hermione simplesmente assentiram com as cabeças. A amiga estava meio verde. Harry também.

- Certo...um...dois...três!

Os três rasgaram os envelopes ao mesmo tempo.

Harry olhou o resultado dos NOM’s em suas mãos e por um instante não conseguiu ler de tão nervoso. Seus olhos correram rápidos pelo papel uma segunda vez, então sua mente registrou:

“Onze NOM’s! Graças ao bom Merlin!” Ia poder fazer a prova para auror.

Gina o interrogou com o olhar.

- Onze NOM’s – Harry respondeu à pergunta silenciosa.

Ambos olharam para Hermione.

- Doze – a amiga respondeu rouca de alívio.

Os três se viraram para Rony.

- Eu...eu não consigo ler! Fiquei burro, esqueci como se lê! – ele estava absolutamente aterrado.

Hermione arrancou o papel das mãos do amigo, tremendo:

- Onze NOM’s!! Igual ao Harry!

- Quê?!

Mas Hermione já tinha se jogado nos braços do ruivo, que começou a rir e rodar com a garota, em um abraço feliz.

O olhar de Gina encontrou o de Harry em um sorriso:

- Ele estava lendo de cabeça pra baixo – falou.

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Depois, com calma, Harry examinou as próprias notas e verificou satisfeito que tinha tirado Excepcional em Trato das Criaturas Mágicas, Feitiços e Poções (ficou extremamente feliz em ver que a sua previsão tinha se realizado, era muito mais fácil acertar os ingredientes quando Snape não estava perto para infernizar).

Também apreciou a nota de Transfiguração (Excede as Expectativas), a prof.a Minerva não ia se arrepender por ter apoiado seu sonho de virar auror.

Mas a nota que o deixara mais orgulhoso fora a de Defesa Contra as Artes das Trevas – Excede Totalmente as Expectativas (ele nem sabia que essa nota existia!) – com um ponto extra pelo seu patrono e uma carta de recomendação de toda a Comissão Examinadora para o curso de auror.

- Uau cara! – havia dito Rony, contente pelo amigo.

Entrementes, Harry acabou descobrindo porque Quim aparecera machucado no dia do seu aniversário.

- Então queridos, vamos todos a Londres amanha, que tal? – perguntou a sra. Weasley depois do almoço – vou comprar o presente de 15 anos da Gina, não é meu bem? – falou carinhosamente para a filha.

- Hã...hum...Molly querida, - o sr. Weasley estava meio constrangido – isso não vai ser possível.

- Como assim? – Gina perguntou ao pai, atônita.

- Bem...nós, da Ordem, descobrimos um plano de você-sabe-quem...um plano de assassinato, na verdade.

Todas as cabeças se voltaram para Harry. O garoto não queria acreditar. Mas que droga, estava tudo tão bom e calmo..como se não estivesse acontecendo uma guerra, como se ele não tivesse que praticar oclumência todas as noites, como se Lupin estivesse dando aulas especiais de DCAT para eles por prazer e não por necessidade...o verão estava sendo bom demais para ser verdade, pensou amargo.

Hermione olhou para ele com pena. O sr. Weasley percebeu o que se passava e se apressou em corrigir o engano:

- Hã...bem, o alvo não é o Harry. É a Hermione.

BLÉIN

Rony derrubou os talheres no chão.

- O plano é para matar a Hermione – repetiu o sr. Weasley – parece que a idéia é destruir Harry através das pessoas que ele mais gosta. Ele acha que você e Harry são namorados, Hermione.

- E como a Ordem descobriu isso? – perguntou Gina preocupada.

- Foi o Quim – Harry se deu conta disso nesse momento – por isso ele estava machucado, no meu aniversário. Ele estava espionando para a Ordem. – era uma afirmativa, não uma pergunta.

- O sr. Weasley acenou afirmativamente com a cabeça meio calva.

- Bom, então vocês não vão à Londres – decidiu a sra. Weasley – me dêem as suas listas que eu faço as compras.

- Não Molly. Eles têm que ir.

- C...como assim, eles têm que ir? Eu não vou permitir, isso é loucura Arthur, muito perigoso! – a sra. Weasley falava nervosamente.

- Os Comensais ainda não têm certeza de que nós sabemos do seu plano.eles desconfiaram que tinha alguém ouvindo e lançaram um feitiço, mas Quim, mesmo ferido, fugiu antes que o descobrissem.então Dumbledore acha que nós devemos agir normalmente.

- Isso é um absurdo! Não vou deixar Hermione se expor a um risco desses, nem ela, nem o Harry e nem os nossos filhos, Arthur!

- Dumbledore tem certeza de que Hermione é o alvo deles, nada vai acontecer aos outros. Então ela fica, nós vamos espalhar que ela teve uma indisposição qualquer, para que não haja suspeitas, mas os outros vão, eles têm que ir. Vai haver uma guarda Molly. E a Hermione vai ficar segura aqui na Ordem.

- Não, de jeito... – a sra. Weasley ia recomeçar os protestos quando Hermione a interrompeu.

- O sr. Weasley tem razão. Eu fico. Essa guerra é importante demais para que a gente corra o risco de perder qualquer vantagem sobre as maquinações de Voldemort.

- Não diga esse nome! – exclamou o sr. Weasley, enquanto Molly fechava os olhos.

- Certo então querida. Eu e você ficamos e...

- Não – era a primeira vez que Rony se manifestava naquela conversa – quem vai ficar com ela sou eu.

- Que isso, meu bem, eu fico e você... – a sra. Weasley começou a dizer mas foi interrompida novamente pelo filho.

- Não. A sra. vai e compra o presente da Gina.

- Você não precisa fazer isso, eu fico sozinha, não me importo – Hermione disse baixinho.

- Eu sei que não preciso. Eu quero. E eu me importo – Rony respondeu à amiga, irredutível.

- Nós não podemos dizer que eles pegaram, tipo, catapora de bruxo? – Gina sugeriu – está tendo um surto nesse verão, eu li no jornal.

- Excelente! É uma doença fraquinha, nada que deixe ninguém de cama, mas muito contagiosa e horrível. Ninguém iria querer aparecer em público com a cara cheia de enormes brotoejas azuis, não é mesmo? – o sr. Weasley parecia aliviado em resolver a situação. – e nós ainda temos a cobertura do Profeta Diário, afinal, todo mundo sabe que está acontecendo uma epidemia, é natural que alguns de vocês pegassem também.

A sra. Weasley ainda estava indecisa, mas foi vencida pelo marido. Harry, por sua vez, não estava nada feliz: a idéia de que Voldemort planejava usar seus amigos para atingi-lo era um soco no estômago. Não queria que eles corressem riscos por sua causa; e dessa vez, concordava com a mãe de Rony – preferia que os amigos ficassem todos em casa, sãos e salvos. Ia tomar o cuidado de andar bem perto de Gina, em todo o caso.

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