Na nova OdF
Harry Potter estava deitado em sua cama, na Rua do Alfeneiros nº 4, olhando para o teto. Devia estar dormindo, mas tudo o que conseguia fazer agora, todas as noites, era dormitar por breves e apavorantes momentos, para em seguida acordar, suado e nauseado, do seu mais recente pesadelo
Harry Potter, 16 anos de idade, uma espinha na testa, outra na bochecha esquerda, poderia, à primeira vista, parecer um adolescente comum. Mas não é. Harry Potter é um bruxo.
Aos 11 anos foi estudar na melhor escola de bruxos e bruxedos do mundo, Hogwarts, e essa foi a melhor coisa que aconteceu em sua vida. Nessa noite modorrenta, enquanto fitava o teto, Harry pensava na sua vida e decidia que, apesar da raiva que sentia do diretor da escola, prof. Dumbledore, sem sombra de dúvida, Hogwarts era um lugar maravilhoso para viver. Especialmente se considerasse sua atual condição
Morava com tia Petúnia , tio Valter e o primo Duda, que o odiavam e atazanavam sua vida desde que se entendia por gente. Órfão, Harry morava com seus tios desde a morte de seus pais, James e Lily, 2 bruxos muito poderosos, que forma assassinados por Voldemort, o pior bruxo das trevas que já existiu
O motivo desse crime foi a existência de uma profecia, que indicava Harry Potter como aquele com o poder de derrotar o Lord das Trevas. Tentando evitar que a profecia se concretizasse, e conhecendo apenas parte dela, Voldemort, após matar os pais de Harry, tentou também mata-lo. Não conseguiu. Harry Potter se transformou no menino-que-sobreviveu; uma curiosa cicatriz em forma de raio surgiu em sua testa, e, sem saber como, Voldemort viu seu poder praticamente anulado. Marcando o menino, foi instrumento da própria profecia que tentava evitar.
Mas Voldemort não morreu, e desde que começou a estudar em Hogwarts, Harry conseguiu escapar do bruxo por 5 vezes. Mas não conseguiu evitar seu retorno – no 4º ano de Harry na escola de magia Voldemort recuperou completamente seus poderes. Para combatê-lo, Dumbledore recriou a Ordem da Fênix, composta por bruxos e bruxas talentosos e honrados, unidos no combate às trevas, pela segunda vez. Um desses bruxos era o padrinho de Harry, Siruis Black, e também a razão dos pesadelos do adolescente. Valente, Sirius morrera em combate, no ano anterior, pelas mãos de sua prima, Belatriz Lestrange, seguidora de Voldemort.
A imagem de Sirius atravessando o véu da sala no Ministério da Magia, para a morte, o assombrava todas as noites. Harry acreditava que a morte do padrinho era sua culpa; caíra em uma arapuca de Voldemort; fora até o Departamento de Mistérios , no Min. Da Magia, a fim de salvar Sirius, mas era uma armadilha. Ele não estava lá, e tudo que Voldemorta queria era o registro da profecia. Harry não entregou o registro e Sirius, que fizera parte da sua equipe de salvamento, morrera.
Dumbledore assumiu a culpa por esta morte, admitiu que se tivesse contado a Harry sobre a profecia, o menino não teria ido até o Ministério e não teria caído no embuste de Voldemort.
E esta era a razão da raiva do menino-que-sobreviveu pelo diretor de Hogwarts. Longe de amenizar a culpa que Harry sentia, Dumbledore apenas acrescentara mais um aos seus problemas. O garoto não perdoava o diretor nem a si mesmo.
O dia amanhecia. Edwiges, a coruja de Harry, piou e agitou as asas, na janela, para mostrar ao dono que havia chegado. O garoto levantou num salto; ela trazia no bico uma carta, a primeira deste verão.
Ansioso, Harry abriu o envelope. A letra do seu melhor amigo Rony Weasley surgiu no pergaminho.
Caro Harry,
E aí, cara? Os trouxas estão te tratando bem? Puxa essa é a primeira carta nesse verão, mas pelo menos traz uma boa notícia: esteja preparado, quando menos esperar estaremos aí para buscá-lo.
Abraços, Rony
Harry riu de alívio, apesar desse verão não estar sendo tão duro quanto o anterior (seus tios agora o tratavam com uma animosidade óbvia, mas muda, graças às ameaças feitas pelos membros da Ordem da Fênix, no final do não), mal podia esperar para encontrar os amigos Rony e Hermione e contar a eles sobre a profecia.
Os amigos ainda achavam que a profecia estava perdida para sempre, Harry não lhes contara a verdade revelada por Dumbledore: era um homem marcado, ou mataria o maior bruxo das trevas ou morreria por suas mãos – era o seu destino.
O menino suspirou. Logo que estivesse com os amigos, abriria seu coração. Agora estava ansioso para isso; no ano anterior, cheio de raiva e angústia, refugiara-se em si mesmo e fugira dos amigos.
Acariciou Edwiges no cocuruto e riu quando ela piou alegre. Parou um instante a espera do berro de tio Valter, reclamando da coruja, mas a reprimenda não veio. Rui de novo, dessa vez maldosamente – o olho de vidro de Moody ainda fazia efeito na sua família.
Rápido, rabiscou uma resposta e mandou por Edwiges. Em seguida, arrumou seus livros e vestes de bruxo no malão. Antes que a tia chamasse, desceu até a cozinha para tomar o café-da-manhã.
PLOC
Tia Petúnia e Duda berraram assustados e tio Valter saltou um metro, se colocando na frente da mulher e do filho. Harry, rápido como um raio, ergueu a varinha. A tia gritou de novo.
- Ah, cala a boca, não é pra tanto. E aí cara?
Dois rapazes identicamente ruivos olhavam para Harry, encantados com o susto que haviam provocado nos tios do garoto.
- Seu malão está pronto? – perguntou Fred Weasley.
- Ahã – Harry continuava olhando abobado para os gêmeos, sem acreditar.
- Accio malão! – Jorge comandou e o malão veio zunindo perigosamente escada abaixo, batendo com força nas costas de Duda.
Tio Valter olhou furioso para o sobrinho, o rosto convulsionado de fúria:
- Suma-se daqui! Agora!
Sem esperar segunda ordem Harry correu até seu quarto, agarrou a gaiola de Edwiges e em 7 segundos (só podia ser um novo recorde mundial) estava de volta à cozinha.
Fred brincava de malabarismo com a varinha do irmão e a sua. Faíscas vermelhas e azuis saíam das pontas das varinhas, aterrorizando os tios de Harry, que estavam achatados contra o armário da cozinha, sem ousar falar uma palavra.
- Vamos logo – riu-se Harry.
Fred devolveu a varinha de Jorge e sorriu para Harry.
- Que horas são? – perguntou.
- Sete e cinqüenta e nove – respondeu o garoto, que não entendia nada do que estava acontecendo, mas estava louco para ir embora.
Jorge tirou uma boneca sem cabeça do bolso e entregou a Harry, que o olhou espantado. O relógio da cozinha acusou oito horas em ponto. Harry sentiu uma forte fisgada no umbigo.
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Gina Weasley acordou mau-humorada com os barulhos que ecoavam pela casa. Sentou-se na cama, ainda sonolenta, olhando a sua volta. Demorou um segundo para lembra-se onde estava. Na nova sede da Ordem da Fênix. A cama de Hermione já estava vazia. Claro, lembrou de repente, Harry estava chegando naquela manhã. Levantou-se num salto e foi direto para o banho.
Gina era uma menina esguia, de 15 anos, e seu rosto tinha linhas suaves que combinavam com seus olhos castanhos e brilhantes. Era agora uma menina muito bonita, não daquela beleza ofuscante que faz os garotos assobiarem quando uma moça passa na rua. Não, ela tinha uma beleza calma, singela, que poderia até passar desapercebida, não fossem por 2 detalhes: o cabelo, sedoso e ondulado, num flamejante tom de vermelho, e o sorriso encantador, às vezes doce, às vezes malicioso.
Graças a esses traços, era dona de uma beleza incomum, que só havia surgido agora, aos 15 anos, quando decidira realizar algumas mudanças no seu visual de menininha tímida. A revolução na aparência era reflexo de uma alteração ainda maior, mas que teve lugar na alma e nas atitudes da garota. E era sobre essas mudanças que Gina refletia, enquanto lavava o cabelo, no banho.
O fato de Harry Potter, sua paixão de criança, como ela mesma definia, estar para chegar, não tinha a menor importância. Ah, claro, era importante sim, como melhor amigo do seu irmão Rony, mas não fazia a menor diferença para ela. Não, claro que não. Ela o havia esquecido. Ela havia namorado com outro garoto, e, embora isso tivesse terminado, tinha se divertido. Ela o havia esquecido, pensou.
Gina suspirou. Sabia que essa era uma mentira deslavada que tentava vender a si mesma. Primeiros amores, pensou ela, deviam ser mais difíceis de superar.
“Mas não importa, eu vou conseguir”. Estava decidida a se mostrar perfeitamente indiferente aos olhos verdes de Harry Potter, não era mais uma criança afinal. No ano anterior não havia mais corado nem derrubado coisas na frente de Harry; o havia enfrentado impassível quando ele, furioso, acreditara estar sendo possuído por Voldemort. Foi Gina quem, olhando de frente para o garoto, conseguira convence-lo do contrário.
“É, - pensou ela – eu também o convenci a me deixar ir ao Departamento de Mistérios. Ele não queria, mas ainda assim eu fui”. Estava bastante orgulhosa de si mesma nesse ponto.
Então lembrou: foi lá que Sirius morreu.
“Como ele deve estar sofrendo! Não, eu não vou fraquejar; vou ficar ao lado dele, se ele se dignar a aceitar minha amizade, e só”. Mas a lembrança do quanto Harry devia estar sofrendo com a morte do padrinho fez com que a menina, mais uma vez, chorasse pelo seu amor.
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Harry Potter caiu de cara no chão de uma cozinha desconhecida. Ouviu dois fortes PLOCS e fechou a cara para os gêmeos Weasley.
- Por que não me avisaram que era uma chave-de-portal? – perguntou carrancudo.
- Olá Harry querido, já tomou café-da-manhã? – a sra. Weasley entrou na cozinha e lhe deu um abraço de urso.
Harry tentou responder, mas estava sufocado pelo amor materno da sra. Weasley; achou ter ouvido o crack de uma costela se partindo.
- Harry, que bom que você chegou! Como os trouxas te trataram nesse verão? Recebeu o bilhete do Rony hoje cedo? Estudou nesse verão? – Hermione disparou as perguntas como uma meltralhadora, enquanto rindo, abraçava o amigo por cima do abraço da sra. Weasley.
- Mãe, Mione, deixem ele respirar – as duas o soltaram e Harry olhou agradecido para o seu melhor amigo, Rony.
- E aí cara? – e, para a surpresa do rapaz, Rony lhe deu um abraço e um tapinha nas costas.
- Bom, tudo bem, dentro do possível – os rostos a sua volta nublaram-se de tristeza, lembrando de Sirius e a sra. Weasley enxugou uma lágrima.
- Mas fico feliz por estar aqui e estou com muita fome, sra. Weasley. – disse sorrindo Harry, desfazendo o mal-estar no ambiente.
- Bem, foi um prazer horrível encontrar todos vocês, mas precisamos ir – disse Fred.
- Quê, já? – exclamou Harry.
- Ah, é, o trabalho nos espera – respondeu satisfeito Jorge.
- Mas vocês não vão nem tomar o café com a gente? - insistiu Harry.
- Já tomamos – informou Fred, indo se despedir da mãe.
Harry se voltou para Rony, enquanto os gêmeos terminavam as ruidosas despedidas.
- Eles agora madrugam todos os dias, para trabalhar na loja que montaram no Beco
Diagonal. É um sucesso, sabe? Mesmo com a volta de você-sabe-quem – explicou Rony.
- Talvez seja exatamente esse o motivo de tanto sucesso – falou Hermione.
Os dois amigos olharam para ela, sem entender.
- É que com a volta de você-sabe-quem (Harry sorriu triste, a amiga ainda não conseguia dizer o nome do bruxo com naturalidade, mas também, quem poderia culpá-la?) a vida se tornou muito mais sombria e as pessoas estão se agarrando a qualquer motivo de alegria que apareça, mesmo que seja na forma de logros e folguedos. Eu particularmente acho isso ótimo.
Rony a olhou intrigado e Hermione continuou:
- Enquanto as pessoas buscarem a felicidade e a alegria, é porque ainda mantêm a esperança de que o bem prevaleça sobre o mal. E isso vai ser extremante importante para nos dar a coragem que precisamos para derrotar V...Voldemort.
Os amigos a olharam admirados.
- Hermione Granger, não me diga que aprendeu isso em um livro de Aritmancia que eu vou ficar muito decepcionado por não ter escolhido essa matéria! – Rony sorriu para a amiga.
A garota ficou vermelha.
- Rony, você viu o Bichento? – perguntou enquanto se sentava com os amigos à mesa da cozinha.
- Deve estar enfurnado em algum canto com a Gina, eles não se desgrudam.
- Ah, a Gina também está aqui? – Harry olhava distraído ao seu redor, pensando que diabos de lugar era esse afinal – Aliás, onde exatamente é aqui? – perguntou.
- Nova sede da Ordem da Fênix. Bom-dia, pessoal – respondeu Gina, que vinha entrando na cozinha com Bichento no colo.
- Bom, isso eu já imaginava – disse Harry olhando desatento para Gina e virando-se para Hermione a espera de uma explicação. Então olhou de novo para Gina. Engoliu em seco.
Gina entregou Bichento à Hermione, que ocupou-se em servir ao gato uma tigela de leite, antes de voltar à mesa.
- Então? – disse Harry despregando os olhos de Gina e voltando-se para Rony, que havia enfiado 4 bolinhos de banana com canela na boca, de uma só vez.
- Nem tente responder Rony, não vai sair nenhum som compreensível da sua boca nesse momento – Hermione olhava carrancuda para o garoto, que não fez caso da amiga e tomou um gole de leite com a boca ainda meio cheia.
- Bom, - começou Gina – essa era uma das propriedades do Sr. Crouch. Depois que ele morreu, como não haviam herdeiros, foi posta a venda e Dumbledore a comprou em segredo. Passou quase 1 ano desenvolvendo e aplicando magias de proteção na casa, para que fosse segura o suficiente, entende? Inclusive, o feitiço fiddelius.
- é, você só chegou aqui porque aquela chave-de-portal foi preparada pelo próprio Dumbledore, que continua sendo o fiel do segredo da Ordem – finalizou Hermione.
Rony terminou de engolir os 6 pãezinhos de minuto que havia posto na boca e falou:
- É cara, não tinha como a gente continuar no Largo Grimmauld, você sabe, a casa passou a ser dos Malfoy.
- O QUE? – gritou Harry levantando-se da cadeira furioso.
- Sente-se e termine seu café, Harry querido – disse a sra. Weasley, passando de relance pela cozinha, parecendo muito atarefada.
- Não estou mais com fome – o garoto respondeu com maus-modos.
- Viu Rony, por que você foi começar esse assunto logo cedo? – reclamou Hermione.
- Ora, ele ia saber cedo ou tarde! – Rony parecia irritado e suas orelhas começaram a ficar vermelhas.
- Mas você podia ao menos esperar ele terminar o café! Que tipo de abóbora insensível você é, afinal? – exasperou-se Hermione.
Harry resolveu ignorar a briga e virou-se para Gina, decidido a arrancar uma explicação da garota. Surpreendeu o olhar malicioso da menina, que mirava os dois brigões com um inconfundível ar de divertimento. Por um instante, Harry a fitou aturdido, tentando lembrar onde já tinha visto a mesma expressão marota – e então se deu conta que era exatamente igual à cara travessa que Fred e Jorge faziam toda vez que tinham uma de suas “inocentes” idéias.
Quase esquecido da zanga, Harry sorriu, e estava prestes a perguntar o que Gina estava armando quando a menina olhou para ele, subitamente séria.
- A mãe de Malfoy, a mãe de Tonks e Belatriz Lestrange eram primas de Sirius. Como a mãe de Tonks foi deserdada e Belatriz é uma fugitiva. A Mansão dos Black ficou com Narcisa Malfoy. Mas...
- Isso é um absurdo! – interrompeu Harry indignado – Como Dumbledore pôde deixar...
- Dumbledore não poderia ter qualquer influência sobre isso Harry – cortou Gina – e, se você me deixar terminar de falar...
- Termine então de uma vez! – explodiu Harry.
- Você está sendo muito mal-educado, sabia? – zangou-se a garota, o rosto agora vermelho como o do irmão.
- Crianças, crianças, o que é isso, já estão brigando? -Remus Lupin surgira silenciosamente à porta da cozinha e observava com uma expressão de divertimento os dois casais brigando.
Os quatro amigos calaram-se imediatamente.
- Oh, olá Harry, bom-dia todo mundo! – disse Tonks, hoje com os cabelos azul-anil, entrando animadamente na cozinha – Estou morta de fome Remus, você não?
- Ah, sim, claro, vou preparar alguma coisa...
- Que isso, pode se sentar, eu mesma faço. Ovos mexidos? – Tonks abriu o armário em busca de uma frigideira, mas derrubou as panelas na cabeça de Lupin.
- AI! NINFADORA! – exclamou o lobisomem.
- Não me chame de Ninfadora, sr. Remus Lupin!!
Gina e Hermione deram risadinhas, chamando a atenção de Lupin:
- Qual a graça? – perguntou em um tom perigosamente amável.
- Nada não...-respondeu Hermione, ainda rindo.
As duas garotas saíram arrastando os amigos escada acima.
- Por que vocês começaram a rir? – perguntou Rony, se jogando no sofá de uma sala muito aconchegante, no 2º andar da casa.
Hermione e Gina entreolharam-se sorindo.
- Ora, é óbvio não? – falou Gina alegremente.
Harry olhou feio para a garota; ainda não estava aborrecido com a discussão. Gina o ignorou. Harry ficou mais aborrecido.
- Não interessa por que elas estavam rindo – disse Harry ríspido – Mione, me explica por que a casa de Sirius foi parar nas mãos dos Malfoy. Como ninguém fez nada para impedir isso?
- Ah, cara, não tinha como evitar não, coisas da lei – adiantou-se Rony.
- É Harry, a casa está legalmente vinculada a um membro da família. Mas, - Mione acrescentou brandamente – o resto da fortuna Sirius podia dispor como quisesse. E ele deixou um testamento.
Harry ficou paralisado. Agora que a zanga diminuíra, a dor de falar sobre Sirius, especialmente sobre algo tão mórbido quanto um testamento o atingiu em cheio.
Os amigos o observavam preocupados. Gina desistiu de ignorar Harry:
- Sirius foi muito bondoso. Um terço do dinheiro foi para a mãe de Tonks, sua prima.
Um terço foi dividido entre você e Lupin (Harry a olhou espantado, não precisava, não queria esse dinheiro). Os livros da biblioteca dos Black são o legado de Hermione e o restante ele dividiu entre mim e o Rony, para garantir nossos estudos.
Harry olhava boquiaberto para Gina. A menina dissera aquilo tudo com a voz trêmula; ele olhou nos olhos castanhos e só viu doçura e gratidão pelo gesto generoso do seu padrinho. Olhou para Rony e Mione e percebeu que ela chorava abertamente, as mãos do amigo sobre seus ombros, enquanto ele, visivelmente emocionado, parecia tentar conter as lágrimas. Harry deu um passo na direção dos amigos e sem saber como se viu envolvido pelo abraço dos três, primeira vez chorando sem disfarces a morte do padrinho.
N/A: Agradecimentos muito especias a minha superhipermegarbeta Violet Snicket!! Sem vc eu jamais teria tido coragem de postar...bjs tb para Nanda Weasley e todo mundo do grupo do potterish. Valeu galera!!!
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