Faça o que eu digo!
POV HARRY
Hoje é sexta-feira, dia de alegria! Aham, tá bom... Isso é porque você não teve aula dupla de DCAT. Pelo menos já estou indo para o Salão Principal.
Você deve estar pensando “Mais Harry, o professor é o Sirius! Como a aula não pode ter sido legal?”, simples: Porque ele é um maroto.
E se tratando de um maroto, logo vem uma marotagem.
Não que eu não goste das brincadeiras do meu padrinho, muito pelo contrário, eu adoro! Mais isso quando é com os outros...
Quando é comigo, me dá vontade de lançar uma Criciatus nele.
- Não fale assim do seu padrinho Harry! – lá vem a Hermione com lição de moral – Ele não fez nada de mal, e além do mais... Usar uma maldição imperdoável é ilegal.
- Ah claro! – eu disse sarcasticamente – Imagina você copiando a matéria e do nada as pessoas começam a rir olhando pra você? Você fica sem entender e, quando percebe que seu cabelo está verde fluorescente, já é tarde demais. E sabe por que é tarde demais? Eu respondo... PORQUE DRACO MALFOY JÁ TIROU UMA FOTO E A DISTRIBUIU PARA TODA A SONSERINA!
Falando em Draco Malfoy, o desgraçado sumiu da escola depois disso! Provavelmente fugiu para o ninho de cobras. Nossa, que ódio... :@
- Harry NÃO grita com a gente! – e quem esse ruivo acha que é pra brigar comigo?
Se ele se diz melhor amigo, porque não me avisa isso?
- Ah, fica na sua Rony que você deveria ter me avisado se fosse meu amigo – eu disse sabendo que estava vermelho de raiva.
O que era realmente raro, já que isso era mais especialidade de um Weasley do que minha.
- Você precisa relaxar cara – disse Rony risonho.
- Enfia esse relaxamento no seu...
- HARRY! – repreendeu Hermione de olhos arregalados – Por favor.
- O que aconteceu? Duvido que seja só a aula do Sirius que tenha te deixado tão alterado – perguntou Rony me encarando.
Mais o pior é que quando esse cara me encara eu não consigo mentir. Esse é o poder que os Weasleys têm sobre mim. Assim como a Hermione, ela tem um jeito de me arrancar tudo sem eu nem perceber!
O que eu acho uma puta falta de sacanagem. (N/A: Há, tinha que usar isso)
Eu, suspirando, puxei Rony e Mione para uma sala vazia e tranquei a porta.
- Abaffiato – lancei na porta.
Me virei para os dois e vi eles me encarando questionadores.
Sei nem por onde começar.
- Tem algo haver com... – começou Mione.
- Voldemort? Sim, tem – eu a interrompi me sentando no chão da sala em frente aos dois que estavam sentados em mesas – Enfim, eu venho tendo sonhos. Mais não são como os que eu tinha até o ano passado, como se eu fosse ele.
- Você o vê nos sonhos? – perguntou Rony.
- Aham, antes eu via os sonhos como se eu fosse ele. Nunca o via neles. É como se eu estivesse lá na hora que a cena acontece.
- E quando foi a ultima vez que você teve um sonho desses? – perguntou Mione franzindo o cenho.
- Ér... Hoje – eu disse crispando os lábios sabendo que eles brigariam comigo.
- COMO É? – gritaram os dois.
É, eu disse.
- E como você ainda não nos falou desses sonhos? – perguntou Hermione se levantando e colocando as mãos na cintura. Ih, ferrou de vez... – Você sempre nos conta desses sonhos, e agora decidiu que não contaria por quê?
- Porque eu estava tentando entender o que acontecia! – eu disse em pura defesa, não é como se fosse minha culpa poxa – Eu sempre sonho comigo sendo ele, não é como se eu estivesse acostumado com isso e saísse dizendo por aí.
- Mais você iria sair dizendo isso por aí – disse Rony sério, o que me fez engolir um seco já que ele nunca ficava sério assim – Você ia contar pra gente, não há segredos entre nós!
- Eu sei, desculpa – eu disse realmente arrependido – A partir de agora vou contar todos os meus sonhos pra vocês. E aliás, esse me deixou com... – parei e engoli um seco.
- Raiva? – perguntou Rony.
- Angústia? – sugeriu Hermione.
- Medo – eu disse coçando a nuca – E pode apostar, ele nunca me deixa com medo em pesadelos tipo esse. Só no ano passado.
E o silêncio que eu odeio predominou ali no recinto.
Eu sabia que eles estavam procurando as melhores palavras nesse momento, por isso nem me incomodei muito.
- O que ele te fez sonhar? – perguntou Mione quebrado o silêncio.
- Ele invadiu Hogwarts, estávamos em guerra – eu comecei – Ele comentou algo sobre tais Horcruxes, mais eu nem sei o que é isso. Mais no sonho eu parecia saber o que ele dizia e desafiava-o, e nisso todo mundo que estava na guerra nos rodeava prestando atenção á conversa. E quando eu digo todo mundo, é todo mundo mesmo! Tipo, até a Madame Pince tava lá e eu nunca vi aquela mulher sair da biblioteca.
- Mais você entendeu o que você e Você-Sabe-Quem falavam? – perguntou Hermione com aquela cara de curiosa.
- Não, eu só ouvia vários ecos em língua de cobra e as palavras “Horcruxes”. Mais nada.
- Como assim ecos? Você não entendia o que as cobras falavam? – perguntou Hermione confusa.
- Mais você não é ofidioglota? – perguntou Rony.
- Eu sei, mais só ouvi ecos – eu disse impaciente.
Ecos são ecos. Se eu tivesse entendido eu teria falado! run.
VOLTANDO PRA AUTORA
- Vai ver é porque foi em um sonho – concluiu Hermione pensativa.
- Vamos pensar nisso depois? Eu tô com fome – disse Rony ouvindo o estomago roncando.
- Meu Merlin, parece que tem um monstro na sua barriga – disse Harry gargalhando enquanto o ruivo ficava vermelho.
- Você vai deixar ele zoar seu namorado? – perguntou Rony encarando a morena que segurava o riso.
- Não – ela se aproximou de Harry e deu um falso olhar repreendedor – Que coisa feia Harry, não se pode zoar com o coleguinha. Pede desculpa.
- Mais...
- Pede desculpa ou vai ficar no cantinho! – disse Hermione apontando o dedo pra cara dele.
Harry fez um biquinho e foi até Rony.
- Desculpa.
Rony revirou os olhos e riu.
- Desculpo não – disse o ruivo dando língua e puxando uma Hermione risonha para o Salão Principal.
- Tabom! Também não divido meu lanche com você! – gritou Harry para que o ruivo ouvisse.
Só revirou os olhos ouvindo as risadas distantes.
- Cada dia mais criança – disse uma voz marota atrás dele.
Ele sorriu ao ouvir e se virou vendo Remo Lupin se aproximando dele.
- Hey lobo mau! – disse Harry abraçando-o – O que faz aqui?
- Uma pequena surpresinha que sugeri á Dumbledore, e pode apostar... Vai ser bem, vamos dizer, interessante – ele disse misteriosamente – Já está indo para o Salão Principal?
- Tô – afirmou Harry desconfiado.
- Vamos indo então.
Eles iam em direção ao Salão calmamente, onde Harry contou o que Sirius tinha feito e isso lhe rendeu piadas até do próprio Remo, o que deixou o moreno indignado.
Não era novidade que Aluado era o mais sensato dos marotos e que raramente zoava os outros.
E com isso ele só tinha um pensamento: Sirius o corrompeu.
- Nessas horas me dá uma saudade do Max... – disse Harry suspirando falsamente.
- Por quê? – perguntou Lupin respirando fundo pra recuperar o ar de tanto rir.
- Pra poder atropelar você e o Almofadinhas – disse Harry com um sorriso maroto, recebendo um soco no braço.
- Engraçadinho você Pontas – disse Lupin revirando os olhos.
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Andar por aquela Mansão é a coisa mais fácil que ele já tinha feito por 14 anos.
Até que aquele virou o ponto de encontro dos Comensais da Morte com o tão poderoso Lorde Voldemort.
Ele adorava a Arte das Trevas, tinha como ambição virar um grande Comensal como toda sua família. Mais tinha medo.
Não mostrava esse sentimento, mais abominava a ideia de algum dia ter que matar alguém. E nunca imaginou que um dia, talvez, teria de matar seu arqui-inimigo.
Harry Tiago Potter. Aquele que o descartou em seu primeiro ano, o humilhou na frente dos amigos ao não aceitar sua amizade.
Quem ele pensa que é pra falar daquele jeito com um Malfoy? Mais do mesmo jeito.
Não estava em sua lista de coisas para fazer matar alguém. Mesmo que esse alguém seja o Potter.
- O moleque já sabe.
- Como assim Milorde?
- Ele sabe sobre as Horcruxes – disse Voldemort entredentes – E você tem que impedir que esse garoto interfira nos meus planos.
- Mas... Como eu farei isso?
- Dê o seu jeito Draco! – gritou Voldemort irritado – O que mais facilitaria seria você lançar um Obliviate ou dar uma poção do esquecimento pra ele.
- Mais a poção é ilegal, que eu saiba não existe mais no mundo bruxo! Ela é muito forte, poderia mata-lo e aí sim atrapalharia seus planos! – exclamou Draco tentando ser firme.
- Ele não vai morrer Malfoy – disse Voldemort massageando a têmpora, entediado – Só faça o que eu digo. Peça ajuda á Snape, provavelmente ele saiba onde encontra-la.
- Mais...
- Faça o que eu digo! – gritou Voldemort estressado.
Draco engoliu um seco vendo chamas de ódio brotar nos olhos de Voldemort.
- Si-Sim Milorde – disse Draco antes de sair da sala de reuniões.
Ele se sentia incomodado pelo fato de ser mandado á fazer as coisas em sua própria casa. Mais era de Voldemort que estamos falando, não é?
Ele tinha de falar com o padrinho agora, antes que Voldemort fizesse algo com seus pais. E era isso que ele mais temia.
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- Harry, você tá legal? – perguntou Gina preocupada, olhando para o namorado que apertava os olhos com força.
- É só minha cicatriz que tá doendo um pouquinho, mais já vai passar – sussurrou Harry esfregando o raio na testa – Ele está com raiva de alguma coisa.
O Salão Principal, agora lotado de alunos, trazia também um delicioso cheiro de comida. Mais para Harry isso estava nauseante.
O fato de Voldemort estar estressado o preocupava, e comida era a ultima coisa que ele queria nesse momento.
O que o cara-de-cobra deveria estar fazendo? Ou melhor, o que fizeram para que ele ficasse com tanto ódio?
- Você tem que falar com o Dumbledore, já passou da hora – disse Hermione o encarando.
- Eu sei, mais...
- Agora – exclamou Hermione com as sobrancelhas arqueadas.
Harry suspirou e levantou.
- Daqui a pouco nos vemos – disse o moreno dando um selinho em Gina.
Ele olhou para a mesa dos professores e seu olhar recaiu sobre o velho diretor que, percebendo o olhar, se levantou.
- Varinhas de Alcaçuz – disse Dumbledore para a gárgula que liberou a passagem.
Ao chegarem na sala, Harry se sentou em frente á cadeira de Dumbledore que ao ficar em frente ao aluno foi direto:
- Sua cicatriz está doendo não é?
Harry assentiu nem um pouco surpreso, sabia que o diretor adivinharia.
- Bom, suspeitava de que mais cedo ou mais tarde teria de falar com você sobre esse assunto – disse Dumbledore deixando o tom calmo para ficar preocupado.
- Que assunto professor? – perguntou Harry confuso.
Dumbledore o encarou por um momento, só o avaliando e perguntou:
- Você já ouviu falar das Horcruxes?
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Oi gente, tudo bom? (: Acabaram minhas provas, nossa... Que alivio! E EU TÔ DE FÉRIAAS, oh yeah baby :*
Bom... Férias até que eu saiba minhas notas, se não eu tenho uma prova de 2ª chance pra passar de ano. E essa prova é em janeiro, o mesmo mês do meu aniversário. Lindo isso né? T-T
Mais e aí? Gostaram do capítulo? É agora que toda a ladainha vai começar, iiih.
Horcruxes são tensas, quero ver no que vai dar no final disso tudo...
UM BEIJO E UM QUEIJO!
Comentários (3)
Vivi querida, já passou! Relaxa, sei que vai dar tudo certo. vivi couto para, assim você me deixa vermelha UAHSAUHS'
2011-12-14Nossa, adorei esse capitulo, de verdade, assim como a vivi quero ver ele contando as coisas para Gina, e o Lupin em Hogwarts? isso vai dar treta! parabéeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeens pelo capitulo viu, um beijão enorme, e boa sorte nas suas provas, amanha eu tenho uma final de matematica e sexta uma de fisica, e se eu não recuperar eu perco o ano :/ mimi.
2011-12-14Agora ri mto imaginando o meu Harryzito de cabelo verde fluorescente....fico mto feliz por vc já estar de ferias e estrei torcendo pra q vc tenha passado de ano.... vc se supera cda vez mais menina... queria ter essa sua criatividade...... o cap ta mto boom, e o louca para saber o q o remuxo ta fazendo em Hog.... além de qrer ver o q vai acontecer com o harry ao saber das horcruxes.... ele vai contar para a Gina?????? boom deixa eu ir antes disso virar um testemunhoooo..... e espero lá nas minhas fic okkkk??????? beijinhos amore e continuaaa assimmmm..... http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=41194 http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=41794
2011-12-14