A nova sede da Ordem

 

 

 

 

n/a: DESCULPEM PELA DEMORAAAAAAAAAA! É que eu estou em aula no momento (-_-+) e NÃO DÁ TEMPO PARA ESCREVER! Eu também to escrevendo a porra do livro que eu deveria ter esperado acabar a fic antes de começar. EU NÃO CONSIGO ME CONCENTRAR EM UM HISTÓRIA SÓ! ELAS SÃO MUUUITO DIFERENTES! Aff. Pelo metal, vamos logo com isso.

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 Nos próximos cinco dias a vida foi ficando cada vez mais depressiva. Fiquei um dia com a minha mãe. Ela ficou muito feliz a me ver, mas sua felicidade murchou quando ela soube de meu pai. Foi um dia com muito choro pela casa, mas me animei ao encontrar com a minha coruja Kate (para quem não a lembra é a filha de Cooks, que faz companhia ao meu pai lá no mundo espiritual).
 No dia seguinte eu tive acesso a minha herança. Saí para um dia cansativo para conseguir a minha antiga aparência. Comprei uma varinha nova (Pelo de unicórnio e mogno, 20 cm), várias roupas e fui a casa de Remo tomar um chá com ele e Sirius. Meu amigo sentia de verdade a minha falta. Foi bom vê-lo novamente. Passei mais um dia com minha mãe. Então comecei a procurar por uma casa. A achei no segundo dia de procura (imagine 24h vendo casas. É irritante.). Ela é parecida com a que foi queimada: tem dois andares e é adorável. A única diferença é que ela é bem menor. A última tinha uns doze cômodos, mais ou menos por ai. Esta tem sete: uma sala de estar, uma sala de jantar, uma cozinha, dois banheiros (um em cima e um embaixo) e dois quartos, um virou escritório.
 Me mudei para lá hoje, dia do Natal, o qual eu passei novamente com a minha mãe. Não queria deixá-la sozinha no Natal. Mas tarde, quando voltei para casa, encontrei alguns pacotes perto da minha lareira. Devo dizer que me emocionei ao ver aquilo lá.
 Então eu tive, finalmente, algum contato com Kingsley, para falar da Ordem. Foi ai que uma idéia genial veio a tona. Eu tinha uma sala de jantar enorme. Nenhum comensal sabia da minha existência. Eu tinha todo o tipo de feitiço de segurança na minha casa. Por que não ali para ser a sede? Assim que falei com Kingsley, ele aceitou. Ok, ele hesitou um pouco, mas como estávamos sem sede, com poucos integrantes e indo de mal a pior, ele aceitou. Comecei a preparar a casa. Na sala de jantar, pendurei o quadro mágico que eu fiz de Hogwarts. Assim a Ordem sempre estaria de olho nela. Então instalei uma das maluquices que meu pai deixou para mim de herança junto com o dinheiro. Era como um objeto trouxa, o olho-mágico. A única diferença é que ele detectava feitiços. Então, eu veria literalmente que estaria do outro lado da porta. Poção polissuco, você não é páreo para mim!
 A reunião foi marcada alguns dias antes do ano novo. Estava marcada para as cinco. Eram lá para as quatro da tarde quando as pessoas começaram a aparecer na minha residência. O primeiro foi Kingsley. Discutimos um pouco sobre as tragédias que aconteceram enquanto eu conversava com uma doninha e então a campainha tocou novamente. Elifas Doge, Héstia Jones e mais outros dois participantes da Ordem apareceram depois. Todos eles ficaram me olhando como se eu fosse um fantasma. Eu sorri e pedi para que entrassem. Então Remo apareceu. Arregalou os olhos a me ver, então sorriu e entrou. Devo dizer que foi um daqueles sorrisos que eu me derretia quando tinha dezesseis anos e não tive uma reação diferente desta vez. Estúrgio Podmore (me olhou como se eu fosse a Muta-Que-Geme nua), Sirius e Arthur. Então a nossa querida e amada Tonks. Seus cabelos antes pretos ficaram azuis quando me viram. Ela ficou mais chocada do que qualquer outro.
 Soltei o meu melhor sorriso ao ver sua expressão.
- A maioria está acostumada com o fato de eu voltar da morte. É a segunda vez que acontece. Vai ver é por isso que todos me amam. - Eu disse debochada - Mas bem... essa é a minha casa e eu quero que sabia que qualquer mísera gracinha... Bem, eu fico bem a vontade aqui. Agora entre ou meus vizinhos vão estranhar.
 Empurrei o projeto de gente para dentro. Ela ficou paralisada por um momento, mas então me seguiu até a sala de estar. Sirius olhou bem para a cara de Tonks então me olhou reprovador.
- Acho que você pegou pesado demais com a minha priminha, Giucci. - Ele disse
 Bufei.
- Eu só citei o fato de eu sempre voltar da morte, o que não é nada assustador. - Rebati
- Ah claro, o fato de você ser praticamente uma morta viva não assusta ninguém. - Kim brincou
- Morta viva não! Sou boa demais para morrer, isso sim! - Eu repreendi
 A maioria deu uma risadinha. Até eu sorri de leve. E era meio difícil eu sorrir nessa época. Claro, eu acabei de sorrir para Tonks, mas foi uma coisa para debochar dela. Eu não estava feliz.
 A campainha voltou a tocar umas cinco vezes até todos chegarmos. Então fomos todos para a sala de jantar, que virou a sala de reunião.
- Bem, vejo que todos perceberam que Giucci voltou. - Kingsley começou - Estamos em sua casa, que ela ofereceu para ser a sede. Alguém tem algo contra?
Para a minha sorte ninguém levantou a mão.
- Giucci, se não for pedir, demais, pode narrar o que aconteceu? - Kim perguntou
 Suspirando pesadamente, comecei a contar. Pulei o fato de eu ter conversado com a doninha.
- Quer dizer que você é animaga e nunca se deu o trabalho de dizer para nenhum de nós?! - Edgar Bones perguntou - Isso seria ótimo em missões!
- Bem, sim. - Eu respondi friamente - Se eu dissesse que sou animaga todos me perguntariam o porquê e eu não gosto de tocar neste assunto.
 Toddos se encolheram com a minha fúria repentina.
- Desculpe então. - Edgar balbuciou - Mas que...
- A maior raposa do mundo. - Sirius e Remo responderam ao mesmo tempo.
 Corei levemente. Eu não era tão grande, era? Não, imagina. É minúscula! Ninguém pediu a sua opinião. Okay :(
 Todos me olhavam com a mesma impressão que Lily, Anne e Alice me mandaram assim que tocamos no assunto da animagia pela segunda vez. É aquele olhar que diz Eu quero ver a sua forma animaga mas se eu pedir vou ficar constrangida. Por favor não me faça pedir!. Odeio esse olhar. Suspirei.
- Eu realmente vou ter que me transformar, não? - Perguntei de má vontade.
 Todos balançaram a cabeça afirmativamente.
 Bufei. Eu não agüentava mais me transformar. Eu tinha enjoado de virar um animal. Mas como não tinha jeito, me levantei e o fiz. Aquela exclamação conhecida saiu da boca de quase todos. Subi na mesa com um impulso e me sentei. Fiquei olhando para todos. Você não vai imaginar como todos pareciam idiotas. Olhei para Remo. Ele sorria com uma expressão maravilhada. Pisquei para ele. O que foi muito difícil de fazer estando na forma de raposa. Então pulei para fora da mesa e voltei para a forma normal. Resmunguei desgostosa pela sensação aflitiva dos pelos voltando para dentro da sua pele. Então me sentei.
- Se me pedirem para fazer isso novamente eu arranco seus olhos. - Eu avisei - Não suporto mais voltar a aquela forma.
 Kim foi um dos primeiros a sair do choque.
- Bem, voltando a reunião...

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 Acabado o evento que reunia pessoas na minha residência, uma parte foi embora. Mas como eu ofereci chá para quem quisesse - todos sendo ingleses como são - a maioria ficou. Na verdade, só Tonks, Arthur, Edgar, Héstia e Estúrgio foram embora. Ou seja... Minha casa está sendo dominada por seres humanos. Socorro.
 Eu tinha acabado de levar algumas xícaras para a cozinha quando encontrei Remo sozinho e pensativo na sala. Fui até ele.
- Pensando em que? - Perguntei me sentando ao seu lado
- Sua casa ficou bonita. - Ele disse ainda pensativo - Lembra a antiga, mas tem mais da sua personalidade aqui.
- Ora, obrigada. - Eu disse - Foi até bem rápida a reforma.
 Ficamos um tempo em silêncio.
- Tonks parecia bem desconfortável com a sua presença. - Remo comentou - Parecia até... Com medo.
- Ela devia ter medo mesmo. - Eu disse - Não sei o que ela fez enquanto eu estava fora e se for algo que eu possa não gostar, é melhor ela fugir.
 Remo me lançou um olhar sério.
- Eu sei o que você está pensando e nada desse tipo aconteceu. - Ele disse - Na verdade, a única vez em que nos falamos foi quando ela me disse que lamentava a sua perda. Pareceu um pouco falso, mas ela ficou um tanto culpada quando ouviu que nós brigamos por causa dela.
 Sorri de leve.
- Talvez eu tenha pegado pesado demais com ela. - Eu admiti
 Ele riu.
- Pesado?! -Ele perguntou num tom debochado - Você deveria ver como eu tratei seu vizinho quando ele lamentou sua perda... O animal só estava chateado por causa de seu corpo. Ele achava que tinha uma chance com você.
- Você não matou o neto do velho Jack, ou matou!? - Perguntei
- A sorte dele é que tinham aurores por perto. - Ele falou - Mas da próxima vez talvez ele não tenha tanta sorte.
 Revirei os olhos.
- Nem tente fazer isso, Lupin. Eu não quero ter que pagar sua fiança, ok?! - Adverti
 Ele riu.
- Talvez eu não deixe que me peguem. - Remo disse dando os ombros
- Esqueceu que eu sou uma auror, querido? Se eu souber que Richard foi morto a primeira pessoa que eu vou procurar vai ser você.
- Você não me prenderia, ou prenderia? - Ele perguntou sem acreditar
- Talvez eu prendesse... Talvez eu te desse parabéns... Depende do meu humor na hora. - Eu disse dando os ombros
 Olhei para ele com o canto do olho e sorri. Ele fez o mesmo. Algumas pessoas passaram pela sala em direção a porta. Sorri e me despedi delas. Se educada nunca era demais, não? Mas após a sexta pessoa bater a porta eu tive que contar até dez mentalmente.
- O que foi? - Remo perguntou
- Gente. - Eu respondi - É muita gente na minha moradia. Eu não tenho nada contra elas, mas são seres humanos demais!
 Remo riu. Eu revirei os olhos.
- Por que todos amam rir de meu sofrimento?! - Perguntei olhando para o teto
- Não é isso... É só o jeito que você fala. - Ele disse - É engraçado. Desculpe.
 Fiz um gesto de Esquece e observei enquanto Sirius andava pela sala em direção a porta. Ele sorriu para nós e foi embora. De acordo com meus cálculos estávamos sozinhos. Não pense besteira, ok?
 Olhei para Remo.
- Por que você ficou me olhando daquela forma quando eu me transformei?
 Ele sorriu e olhou para o chão.
- Eu sempre achei que você fica bem de raposa. - Ele disse timidamente
 Meu rosto ficou levemente quente, um fato que foi estranho. Ele olhou para mim novamente então tirou uma mecha de cabelo da frente de meu rosto. O olhar que ele me lançava era profundo. Muito profundo. Eu acho que ele está vendo a minha alma de lá. Era constrangedor quando ele me olhava assim. Corei de leve e virei o olhar timidamente. Remo virou meu rosto delicadamente de forma com que eu o olhasse.
- Como você faz isso? - Ele sussurrou com a voz rouca
- O que? - Sussurrei de volta
- Com que eu me apaixone por você de novo e de novo a cada vez que te vejo. - Ele respondeu poucos momentos antes de me beijar.
 Remo já me beijou muitas vezes. Todas às vezes foram maravilhosas. Mesmo naquela em que eu quase arranquei sua língua com os dentes. Mas desta vez... Nossa. Tinha tanto sentimentos misturados que eu fiquei envergonhada. Ele poderia dizer que me amava quantas vezes quisesse, mas nada me deixaria com mais certeza do que aquele beijo. Delicado e intenso ao mesmo tempo. Ele tinha uma mão em meu rosto e uma em minha cintura. Eu tinha uma em seu ombro e outra em seu peito. 
 Eu ainda era apaixonada por esse homem. E agora e tinha a certeza absoluta que ele também era apaixonado por mim.


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n/a:           :D UM CAPÍTULO ROMÂNTICO FINALMENTE!!! Francamente, eu estava sentindo a falta das agarrações deles, estava ficando chato sem essas demonstrações de afeto extremas :x Ficou meio pequeno, mas eu gostei. Eu não sei quando voltarei a postar. Acho que postarei a cada final de semana, especificamente no domingo. Mas se vocês tiverem sorte os caps venham durante a semana, como a Giucci disse: depende do meu humor u.u
 É que eu tenho que acordar as 5:30 da manhã TODO SANTO DIA para ir para aquela prisão cheia de seres humanos, Pokémons e putas. Então... Eu uso o pouco tempo que tenho para ficar jogando mice :3 É um jogo de criança, mas eu me viciei nele mano. Ok é melhor eu ir, e lembrando que EU QUERO PELO MENOS UM COMENTÁRIO DE CADA LEITORA, OK? U.U

 

 

 

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