O Funeral
n/a: Hola amigos! Eu demorei um pouquinho para escrever, eu sei. Mas eu tive uma idéia maluca que envolvia a Giucci e um trouxa e eu estava vendo se iria dar certo. Acabou que se eu fizesse isso a história não faria sentido. Então, eu resolvi escrever logo ^^ Ah! Sim, eu tenho um presentinho para vocês!!! Eu fiz um desenho da Giucci há um mês mais ou menos, e só agora resolvi publicar. Encarem isso como um presente de Natal atrasado:x
PUTZ! FICOU GIGANTE! KKK Essa ai é ela com 17 anos, ok? Só queria avisar que se eu encontrar essa imagem por ai, essa pessoa vai sofrer a fúria dos deuses. Para usar meu desenho, vai ter que pedir autorização. Bem vamos logo com essa droga!
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Dois dias após esse foi o funeral de Alvo. Minerva me convidou para ficar hospedada no castelo. Eu preferi ir para casa, mas deixei bem claro que se houvesse qualquer problema, eles poderiam contar comigo.
- Não só hoje, Minerva. Sempre. Qualquer problema, podem contar comigo. - Eu disse seriamente
Posso dizer que a severa professora de Transfiguração ficou emocionada. O brilho em seus olhos quase me deu vontade de chorar. Bem, vontade de chorar era uma sensação mais comum em mim do que eu gostaria de admitir. Principalmente depois da conversa com Remo. Mas tudo bem.
No dia do funeral, pode se dizer que o meu humor estava lindo. Para falar a verdade, nem se eu visse um pufoso filhote eu teria sorrido. Eu não estava chorando. Estava só... Séria. Muito séria. Acho que isso deve ser um dos tipos de luto. Eu não sei, quando eu perdi meus amigos há um tempão eu fiquei chorando um dia inteiro.
Dei uma última olhada no espelho. Eu estava bonita. Muito bonita. Mas a falta de cor sempre foi algo que me irritou. Eu estava com um tubinho preto, que ia até um dedo acima dos joelhos. Uma meia calça cor de pele e um scarpin preto. Brincos de pérola. O colar de sempre. Cabelos soltos. Maquiagem suave. O fato de tudo estar direitinho e eu estar, modéstia a parte, divina me irritava.
Peguei minha bolsa e fechei a janela. Então peguei minha varinha e aparatei para os portões do castelo.
Ok, eu estava acostumada com o fato de Hogwarts sempre estar cheia de gente, mas ela estava LOTADA. E olha que eu ainda estava na metade do caminho! Cheguei aos jardins. Haviam centenas de cadeiras enfileiradas com uma passagem para o centro; havia uma mesa de mármore á frente das cadeiras. Várias pessoas, algumas sentadas, algumas em pé; estavam espalhadas por lá.
Quando eu digo várias pessoas, eu quero dizer centenas. Consegui identificar alguns conhecidos: Kingsley, Olho-Tonto, a vadia da Tonks (que estava com os cabelos rosa novamente. Devo investigar), Remo, Arthur, Molly, Fred e Jorge Weasley, Ernesto Prang (motorista do Noitibus Andante), Madame Malkin, Gui Weasley sendo agarrado pela Fleur, Anne, Fudge. Pera ai! ANNE?
Desviei das pessoas até chegar até a loira.
- O que faz aqui Blanchet? - Perguntei por trás dela
Ela levou um susto e se virou para me ver. Dava para ver que estava assustada e triste.
- Giucci, que susto! Eu soube do ataque, tinha que ver se meus filhos estavam bem. Então soube da morte de Dumbledore... - Seus olhos brilharam com lágrimas - Eu vim com Paul. Ele levou os meninos para casa. Eu fiquei. Sei lá, eu achei que tinha que ficar, sabe?
- Entendo o que quer dizer. - Eu disse compreensiva
- Mas não vamos me deprimir mais! - Ela disse secando as lágrimas com cuidado para não borrar a maquiagem - Eu vi uma garota de cabelos rosa, ela é a tal de Tonks?
- Exato. - Eu respondi séria - Agora, eu preciso descobrir por que ela está com o cabelo rosa, já que anteontem ela estava deprimida.
- Descubra isso depois, Giucci. - Ela repreendeu - E nada de usar força bruta!
Consegui dar um leve sorriso.
- Você deve ser uma ótima mãe. - Eu comentei
- Sou mesmo. - Ela disse de tal forma que eu não consegui discordar
Então Anne ficou olhando fixamente por cima do meu ombro. Então uma mão o segurou. Virei-me automaticamente para ver quem era. Para minha surpresa era Sirius. E ele nem parecia ter notado que a minha pessoa estava presente. Ele estava simplesmente encarando Anne e ela encarando ele. Eu dei um estalo de dedos bem forte na frente dos olhos de cada um. Eles levaram um susto.
- Bem vindos de volta ao planeta Terra. Lembram-se de mim? Julieta Giucci? - Eu disse
- Não precisava estalar o dedo na minha cara! - Sirius reclamou. Então olhou para mim - Puxa, você tá linda!
Resmunguei com desgosto ao ouvir isso.
- Vou deixar vocês conversarem - Eu falei me afastando
Então eu saí de perto, sendo seguida por um olhar furioso de Anne. Escolhi uma cadeira e me sentei. Então segurei meu colar e fiquei brincando com ele, enquanto pensava. Aos poucos todos foram seguindo o meu exemplo e se sentando. Remo se sentou ao meu lado.
- Como está? - Ele perguntou
- Indo. - Eu respondi soltando meu colar - Você?
- Poderia estar melhor. - Remo respondeu
Ficamos em silêncio por um momento. Então percebi que ele estava me encarando. Me virei para ele com as sobrancelhas levantadas.
- O que foi? - Perguntei
- Ah! Nada... Só que... Bem, você está linda. - Ele disse meio corado
Levantei as sobrancelhas surpresa.
- Ah, bem, obrigada. - Eu disse corando de leve - Hãã, Remo, por que Tonks está de cabelo rosa novamente?
- Ah sim, eu conversei com ela Acho que a convenci de ser feliz sem mim. - Remo explicou parecendo um tanto satisfeito consigo mesmo
- Você a convenceu? Como? - Eu perguntei
- Bem, negociamos um pouco e eu consegui. - Ele disse
- Negociaram? - Perguntei levantando uma sobrancelha
- É jeito de falar, Julieta. - Ele explicou - Ela desistiu de mim e não vai ficar deprimida. Todos saem felizes.
- Ela disse que desistiu de você? - Perguntei
- Bem, não com essas palavras, mas deu para entender isso. - Ele explicou
Achei isso muito suspeito, mas um grupo de alunos começou a surgir por trás da mesa de mármore, então eu me calei.
Anne se sentou no meu outro lado, parado um segundo para cumprimentar Remo. Sirius se sentou ao lado de Anne, Kingsley ao lado de Sirius e assim vai. Os fantasmas se espalharam pelo gramado. Os alunos se sentaram.
- Ah não, o que ela faz aqui?! - Ouvi Anne murmurar
Olhei para onde ela olhava. Posso dizer que o que vi não foi nada agradável.
- O que?! - Eu disse rangendo os dentes
Dolores Umbrige estava sentada numa das cadeiras, com uma falsa expressão de tristeza e um laço peludo preto no cabelo.
- O que vocês estão... - Remo disse se virando. Ele a viu e se virou para mim com uma expressão calma até demais - Julieta, me faz um favor?
- Claro. - Respondi parando de fuzilar Umbrige com os olhos e me virando para ele
- Se por acaso o meu autocontrole falhar e eu tentar enganá-la, você me segura? - Ele perguntou
Engoli a vontade de rir e assenti.
- Claro Remo. Você pode fazer o mesmo? - Eu disse voltando a ficar séria
- Claro. - Remo concordou
- Anne, você não vai pular em cima dela agora, calma. - Falei para minha amiga que estava vermelha
- Ela torturou meus filhos com aquelas malditas penas. - Ela murmurou
- Todos nós temos raiva dela Anne, mas os professores estão vindo. Algum respeito, certo? - Sirius repreendeu
Os professores se sentaram, Scrimgeour estava sentado ao lado de McGonagall. Então uma música estranha começou a tocar vinda do lago. Quando olhei, um coro de sereianos estavam, bem, cantando. Era uma música triste. Eles não cantavam tão mal, mas eu achei meio sinistra. Então vi Hagrid andando pela passagem entre as cadeiras. Seu rosto brilhava de lágrimas e levava algo (provavelmente o corpo de Alvo) envolto num veludo roxo cheio de estrelinhas douradas. Com aquela música triste e o corpo de Dumbledore ali, morto, não agüentei: comecei a chorar silenciosamente.
Remo deve ter percebido, pois segurou minha mão. Ele estava muito pálido. Sirius também. Anne também chorava. Então Hagrid colocou Dumbledore cuidadosamente sobre a mesa. Então ele se afastou e retirou-se pela mesma passagem, assoando o nariz de forma barulhenta. Ele foi caminhando na direção de um... Gigante? Bem ele tinha no mínimo uns 5 metros então ele era um gigante. Hagrid se sentou ao lado dele e eu voltei meu olhar para o lago. Vários sereianos vinham à tona para ver o que acontecia.
Então um projeto de homem com vestes pretas andou até o corpo e deu um discurso. Eu não entendi bem o que ele falava, mas ele parecia fazer força para não rir, o que me pareceu muito estranho. Então, após algum tempo ele parou de ler e voltou para seu lugar. Então todo mundo começou a gritar. Chamas começaram a irromper em torno do corpo de Alvo.Elas foram aumentando de tamanho. Então apagaram. No lugar do corpo havia um túmulo de mármore branco.
Ai todos gritaram de novo. Desta vez, por uma saraiva de flechas que vinha da floresta. Ao me virar para olhar, vi centenas de centauros na orla da floresta. Achei legal que criaturas tão ariscas tenham vindo prestar suas homenagens. Logo em seguidas os sereianos imergiram lentamente nas águas escuras do lago. Então as pessoas começaram a conversar baixinho e a se levantar. Sirius se levantou imediatamente e saiu andando em direção de Harry e seus amigos. Soltei a mão de Remo e sequei as lágrimas. Então Anne se levantou e se virou para nós.
- Tenho que ir. Prometi para Paul que ficaria o mínimo o possível. Até mais. - Ela disse então se virou e saiu.
- Ela está definitivamente mais séria do que quando eu a conheci - Remo observou
- Ela é uma mãe numa época de guerra. - Eu disse enquanto me levantava - Não dava para ser toda feliz alegre e saltitante.
- Nesse ponto você tem toda a razão - Ele concordou se levantando
Olhei em volta. A cada segundo eu tinha mais vontade de ir embora. Mas eu queria saber de muita coisa ainda. Que iam da causa da morte de Alvo até o que Sirius conversou com Anne. Mas a vontade de me anti-socializar foi maior e eu resolvi ir embora mesmo.
- Remo, eu vou indo. - Eu disse - Mande um tchau para Sirius. Diga que eu quero falar com ele.
- Bem, ok. Eu digo para ele. Até mais. - Ele disse
Demos um abraço rápido e eu saí desviando da multidão que invadia os jardins de Hogwarts. Cheguei aos portões e olhei para trás. As pessoas estavam começando a ir embora, então era difícil sequer reconhecer alguém naquela muvuca. Então aparatei para casa.
Mas eu sentia que as coisas só estavam começando a ficar ruins.
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(n/a: Gostaram? Espero que sim, mas já vou avisando que os próximos, hum... 7 ou 8 capítulos vão ser beeeeeeeeeeeeeeeem mais dramáticos que o normal. Acho que o próximo não, mas as coisas vão ficar tensas, e eu sei que vocês gostam de clima tenso u.u Bem, tenho que avisar uma coisa. Dia 14/1 eu vou viajar e só volto dia 20. Eu francamente não sei se vou conseguir postar antes da viajaem, mas prometo que vou tentar pensar em algo. A parte boa é que eu vou ficar relaxando no mar, olhando paisagens e nadando em picinas. Isso inspira para caralho. De verdade! Então... até mais!
Ah sim, Polayne, eu vi a sua fic. Tá muito boa ;)
Comentários (5)
PURA VERDADE! HA! EU VOLTEI! Mais um cap hoje, estou escrevendo no momento. Juh, gostei da idéia do barraco Anne/Umbrige. Talvez isso venha a acontecer MUAHAHAHAHA
2012-01-21Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey Adorei o capituloTipo,Sirius,seu lindo,por que não deixou a Anne acabar com a Umbrid? hahaisso ia ser Legal
2012-01-21Hey amei o Capítulo! SIRIUS VOCÊ VOLTOU MEU AMOR! KKKKKKKKKKKKK" Pena que você vai viajar, mas se é pela sua inspiração vale a pena! Volte com capítulos ok?! Obrigada por olhar a minha Fic, eu postei mais. Se você quiser dar uma olhadinhas... :$ Beijos!
2012-01-10Amei!!!!!!!!!!!!!!!!!!! O cap ficou muito bom! fico á espera do proximo cap sim? Beijinhos :) MónikaBlack
2012-01-10Ameiii! Tá maravilhosa e perfeita como sempre!
2012-01-10