Amigos?
(n/a: DESCULPEM PELA DEMORAAAAAA! É que eu estava meio sem inspiração, aí começaram os testes, aí veio o meu aniversário(ontem, dia 4/11 :D ) aí eu finalmente postei. Logo mais, juroooo!)
Agora estou indignada. Completamente indgnada. O Harry, que foi atacado por nada mais, nada menos que dois dementadores, vai ter uma audiência diciplinar. Sabe aquela vontade repentina de bater com a cabeça das pessoas na parede até sangrar?! E o menino está completamente desesperado com isso. Eu estava nervosa por ele. Eu já tinha precisado ir à uma audiência diciplinar, e não é nada legal. Agora, o menino que diz que Voldemort voltou vai lá ver o cara que diz que não voltou. Ahhh, vá para aquele lugar Ministério da Magia! Acordei às cinco. Engraçado que eu sempre durmo muito, mas como eu disse, estou nervosa. Me vesti e fui para a cozinha( estou hospedada na sede). Ao chegar lá, encontrei Sirius, Remo, Arthur, Molly e Tonks na mesa tomando café. Todos estavam vestidos, menos Molly, que estava com um roupão roxo.
- Bom dia. - Comprimentei
- Ora essa... não era você que durmia como um urso hibernando?! - Sirius provocou
- Vou fingir que não ouvi isso - Eu disse me sentando - Mas não está meio cedo para ter tanta gente acordada?
- A audiência de Harry não deixou ninguém dormir... - Arthur comentou se servindo de chá
- É um absurdo os motivos que dão para essas audiências... Harry só se protegeu! - Eu disse pegando uma torrada
- É... - Tonks bocejou - Explique isso para Fudge... Ele não bota isso na cabeça! - Ela revirou os olhos - E você viu aquelas perguntas que Scrimgeour fez para a gente?
- Como assim?! Ele não me perguntou nada! O que é? - Eu perguntei
Nesse momento Haryy entrou na cozinha. Conpletamente vestido com uma roupa social bem arrumada. Ele nos olhou por um momento.
- Café da manhã. - Molly disse pegando a varinha e correndo para o fogão
- B-b-dia, Harry - Tonks bocejou - Dormiu bem?
- Dormi - Ele respondeu
- P-p-passei a noite acordada. - Ela bocejou novamente - Venha se sentar...
Ela puxou uma cadeira e com isso, derrubou a do lado. Ô menina estabanada...
- O que você quer, Harry? - Molly perguntou - Mingua? Bolinhos? Ovos com bacon? Torrada?
- Só... só torrada, obrigado. - Ele respondeu se sentando
Remo olhou para Harry e depois para Tonks.
- Que é que você estava falando sobre o Sxrimgeour?
- Ah... sim... bem, precisamos ter um pouco mais de cuidado, ele tem feito a Kim e a mim perguntas engraçadas...
- Que tipo de perguntas? - Sirius perguntou
- Perguntas... não sei expicar... Mas todas que poderiam, com a resposta errada, nos expõr. - A jovem explicou
- Que bom que não me perguntaram nada... Me irrito facilmente com esse tipo de invasão... - Eu comentei
- Isso significa que estão desconfiando de nós. Também já percebi que sempre me olham estranho quando passo. - Arthur disse pensativamente
A conversa continuou, eu fiquei viajando em meus pensamentos por um momento.
- ... e terei de dizer ao Dumbledore que não posso fazer o turno da noite amanhã, estou simplesmente cansada d-d-demais - concluiu Tonks com um bocejo
- Eu cubro o seu turno - Ofereceu-se Arthur - Estou bem, de qualquer modo tenho um relatório para terminar...
Então ele se virou para Harry.
- Como está se sentindo?- Perguntou. Harry encolheu os ombros - Vai terminar logo. Dentro de algumas horas você será inocentado.
Harry não respondeu.
- A audiência é no meu andar, na sala da Amélia Bones. É a chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia, e é quem vai interrogá-lo.
- Amélia Bones é legal, Harry - Tonks disse séria - É justa, e vai escutar tudo que você tiver a dizer.
Harry concordou com a cabeça.
- Fique calmo que tudo vai dar certo. - Eu disse - Já tive uma audiência diciplinar. Mas deu tudo certo no final.
- Você? - Harry perguntou surpreso - Por que?
- Alguns comensais atacaram meu visinho e eu fui ajudar... eu tinha só dezesseis anos e não podia usar magia. Iam me expulsar, mas como pegamos 3 comensais... Bem, eu tinha defendido um bruxo desarmado. Era inocente e eles não podiam negar isso. Você também é inocente, eles não lhe podem negar nada.
Troquei um olhar divertido com Remo. O silêncio reinou por um instante. O nevorsismo de Harry contagiava o ambiente.
- Não perca a calma - Sirius disse de repente - Seja educado e se atenha aos fatos.
Harry concordou com a cabeça.
- A lei está do seu lado - Remo disse em voz baixa - Com Julieta disse, até os bruxos menores de idade podem usar magia em situações em que há risco de vida.
Harry concordou com a cabeça novamente.
Então Molly passou pela cozinha com um pente molhado e começou a escovar os cabelos rebeldes de Harry.
- Eles não baixam nunca? - Perguntou desesperada
Harry fez que não. Troquei um olhar divertido com Sirius e Remo. Os cabelos de James eram tão rebeldes o quanto, só que James provavelmente arrancaria a mão de quem tentasse arrumá-los.
- Acho que temos que ir agora - Disse Arthur olhando o rélogio - Estamos um pouco adiantados, mas acho que será melhor você esperar no Ministério do que aqui.
- Ok. - disse Harry automaticamente largando sua torrada
- Vai dar tudo certo - Disse Tonks dando uma palmadinha do braço do menino
- Você é inocente, não se esqueça. - Eu aconselhei
- Boa sorte - Desejou Remo - Tenho certeza que tudo correrá bem.
- E se não correr - Sirius disse muito sério -, pode deixar que cuido da Amélia Bones para você...
Harry deu um sorrisinho. Sirius tinha esse talento natural, fazer os outros rirem mesmo nos piores momentos. Molly abraçou Harry como se fosse um filho.
- Estamos todos fazendo figa.
- Certo - Disse Harry - Então, até mais tarde.
Arthur e Harry saíram da cozinha. Momentos depois ouvi a porta bater. Se eu estava nervosa antes, imagine agora.
- Tonks, é para chegar às seis ou às sete hoje? - Perguntei
- Acho que seis... - Tonks disse pensativamente - Essa coisa de mudar o horário de trabalho é confuso...
- Concordo. - Eu sorri - Bem, eu vou para casa.
- Volta mais tarde? - Sirius perguntou com aquela carinha de cachorrinho sem dono
- Merlin, Sirius! Com tanta gente aqui você ainda quer a minha compania?! - Eu protestei - Eu chego lá para às 6 da tarde.
- Eba! - Sirius sorriu
Eu me despedi e saí da sede. Olhei para os lados e aparatei para a minha casa. Droga... Como eu estava muito nervosa, aparatei uns... 100 metros para a esqueda, aparecendo bem na entrada da casa do meu vizinho. Graças a Merlin ele é bruxo!
- Giucci? Que surpresa agradável! - Richard, neto do velho Jack (lembra dele?), que agora morava lá cumprimentou
- Desculpe pela invasão, to meio nervosa... Acabei indo mais para a esquerda do que eu queria... - Eu disse meio nervosa tentando sair daquela terrível situação.
O fato é que, quando eu tinha quinze anos, fiquei com o Richard, e ele, sempre teve uma quedinha por mim. E ele é alto, forte, bonitão, solteiro e além de tudo isso, é um curandeiro. Não, eu não fiquei com ele naqueles anos sem ver o Remo se é isso que você está pensando, mas ele tentou... E muito.
- Tudo bem... Quer entrar e tomar um chá? - Ele ofereceu dando um belo sorriso, que derreteria o coração de muitas garotas, menos eu, é claro.
- Não, eu tenho trabalho e depois vou encontrar com um amigo. Te vejo mais tarde Rick. - Eu cortei aparatando
Odeio gente oferecida. Deus me livre daquele ser! Eu gosto mais dos lobisomens, obrigada! Tá... isso foi crueldade com o Remo. Mas ele não ouviu nada então ótimo! Bem, entrei na minha casa. Acendi as luzes. Eu não aparecia em casa há uns 5 dias, então estava meio sujinho. Um leve balançar da varinha: Tudo limpinho. Fui mudar de roupa. O fato é que eu estava de vestido. Não imagine um vestido sensual e provocativo. Eu tenho 35 anos e fui professora. Não dá mais para usar coisas assim. Eu estava com um vestido comportado. E não dá para ser uma auror e usar vestido. Por que? Ora! Você precisa estar sempre pronta para correr, duelar e até virar refém! Não é um trabalho que se vá de saia e blusa decotada, entende? É de blusa polo, calça jeans, suéter, jaqueta... Roupas práticas.
Eu não gosto de ter que ser tão simples, mas eu que escolhi pôr ação no meu dia-a-dia.
Então, depois de me vestir, parti para o Ministério. Avancei pela multidão. Subi os elevadores... Cheguei. Enquanto andava até a salinha que eu dividia com mais cinco aurores, vi de longe, Harry e Arthur se apressando para a audiência. Desejei sorte para eles em silêncio. Entrei na sala. Kingsley veio direto falar comigo.
- Scrimgeour está te procurando. - Ele informou, então baixou o tom - Tenha cuidado.
- Terei - Eu sussurrei saindo da sala.
Avancei entre os aurores que andavam pelo corredor. Cheguei até a porta do chefe dos aurores. Bati.
- Entre. - O homem disse lá de dentro
- Queria falar comigo senhor? - Eu perguntei abrindo a porta
- Sim Giucci, sente-se. - Ele falou desconfortávelmente
Eu obedeci e fiquei olhando para ele. Sabe aqueles olhares hipnotizantes que só as mulheres poderosas sabem dar? Pois é... eu fiquei olhando ele assim. Meu plano: distraí-lo. Por que? Para ele não falar o que não deve para eu não me estressar.
- Bem Giucci, eu ouvi relatos que você não está mais passando muito tempo em casa... - Ele começou
- É... eu tenho saído muito com uns amigos. - Eu disse encantadoramente
- Amigos? Que amigos? - Ele perguntou
- É mesmo importante saber disso? - Eu perguntei sorrindo. El me lançou um olhar severo. - Ta bem, eu estava com uns amigos de infânica. Ele moram em outro país e estão passando um tempo aqui. Certo? - Eu disse com um sorriso perfeito
Ele me lançou um olhar que quase penetrou minha alma. Mantive a calma e continuei sorrindo.
- Dispensada. - Ele resmungou
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Ele consegiu!! Lalalalalalalalala! Ele consegiu, ele consegiu, ele consegiu!! Hehehe, Harry foi incoentado!!!!!! Acho que deu para perceber que eu estou feliz, não? Bem, os ´´moradores´´ da sede estão super felizes e aliviados. Menos Sirius... Ele está bem cabisbaixo. Algo me diz que ele esperava que Harry fosse expulso e viesse morar com ele aqui. Acho isso um pouco de egoísmo por parte dele, mas tudo bem. Agora... se você soubesse o que aconteceu... Tá, eu não vou trollar com você querido leitor, eu contarei.
Bem, eu estava com Remo e Sirius, relatando o meu interrogatório de mais cedo.
- Isso é um absurdo! Aquele cara dá medo! O olhar dele penetra na alma! - Eu exclamei
- Deve ser sinistro... - Sirius disse
- Muito. - Eu disse - Mas e vocês? Como foi o dia?
- Fiquei trancado numa casa poeirenta - Sirius sorriu irônico
- Divertido - Eu comentei - E você Remo?
- O mesmo de sempre... Missão, ficar na sede... Nada de mais. - Ele suspirou
- Que tédio a vida de vocês! Deus me livre - Eu exclamei me levantando - Vou fazer um chá, alguém quer?
- Sabe onde tem? - Sirius perguntou
- Não. - Eu respondi
- Aluado, mostra para ela, eu vou dormir! - Sirius resmungou saindo da sala
- Ele está cada dia mais simpático. - Eu comentei
- Ficar aqui trancado não deve ser divertido... - Remo disse sorrindo
- Eu sei, mas ele tá meio estranho hoje, você tem que admitir. - Eu continuei
- Realmente... Eu acho que sei o que é, mas é só uma teoria... - Ele disse pensativo enquanto entrávamos na cozinha
- Que ele está triste por causa de Harry? - Eu sussurrei
- É. Também acha? - Ele preguntou
- Acho, mas espero que estejamos errados... Seria muito egoísmo...
- É, mas ele ficou bem mais machucado com a morte de James que nós. E cada vez que vê Harry, acaba confundindo os dois. - Remo explicou - Ele sente muita falta de James.
- Todos sentimos - Eu lamentei
- É... - Ele disse pegando a caixa de chá num armário alto
- Vai querer também? - Perguntei.
- Claro. - Ele respondeu me passando a caixa
Eu pus a água para ferver e fiquei olhando Remo. Ele ficou me olhando. Ai começamos a rir. Senpre que a gente fica olhando fixamente para a cara de alguém dá vontade de rir, não? É...
- Por que você tá rindo? - Ele perguntou rindo
- Sei lá... sua cara é engraçada! - Eu disse rindo
- Devo encarar isso como um elogio? - Ele perguntou levantando uma sobrancelha
- Hmmmm... Deve. - Eu sorri enchendo as xícaras.
Começamos a tomar o chá em silêncio. Uma vaga lembrança do dia em que ele foi ficar hospedado na minha casa aos 16 anos passou por minha cabeça. Dei um leve sorriso. Depois balancei a cabeça para afastar a lembrança da cabeça (ps: eu estava pensando na hora em que bebemos chá depois de meu pai matar um bicho-papão, não depois disso!). Então olhei para Remo.
- Foi muito difícil conseguir emprego naqueles doze anos? - Perguntei de repente
- Foi. - Ele respondeu com um olhar sincero - Mas pelo menos a guerra já tinha acabado e as pessoas lançavam olhares menos amedrontados.
- Não entendo como conseguem ter medo de você. - Eu disse sorrindo
- Não me acha assustador? - Ele perguntou sorrindo
- Não. - Eu sorri maliciosamente - Nem um pouco.
- Sorte a minha. - Ele sorriu se aproximando
- Realmente. - Eu comentei me aproximando também
Nos beijamos de leve. Aos poucos, foi intencificando. Eu já ia apoiar minhas mão em sua nuca quando ele recuou.
- Desculpe... eu... - Remo murmurou
- Você...? - Eu perguntei
- Não devia. - Ele complementou corando
- Por que não? - Perguntei desconfiada
- Julieta... Eu... realmente... Acho melhor nós sermos só amigos. - Ele disse aflitivamente
- Amigos? - Eu perguntei rindo ironicamente - Quem é a outra?
- Que? - Ele perguntou como se nunca tivesse ouvido essa palavra na vida
- É a Tonks, né? - Eu disse sorrindo ironicamente - Eu sei que ela tem uma quedinha por você e tal mas...
- Que Tonks o que, Julieta?! Somos até amigos, mas nada mais que isso! - Ele exclamou
- Então eu não estou te entendendo Remo... - Eu disse com um sorriso forçado - Nós não somos mais professores. Você não acha mais que eu ajudei a matar nossos amigos. Nós ainda nos gostamos. Você não pode negar, eu vejo isso quando me olha! - Adicionei ao seu olhar indignado - O que tem então? Somos adultos, solteiros e sem nada impedindo!
- Julieta... - Remo disse pondo a mão em meu rosto - Eu te magoei. Não vou suportar que isso aconteça de novo.
- Você não me magoou! - Eu protestei. Tá, era mentira, doeu muito quando a gente brigou, mas ele não precisa saber disso, né?!
- Então por que você saiu chorando? - Ele perguntou largando o meu rosto - Isso não vai dar certo Julieta, não vai. Eu sou um monstro desempregado e velho.
- Primeiro, você não é um monstro. Segundo, você é só seis meses mais velho que eu. Terceiro, só vai dar certo com força de vontade Lupin! - Eu protestei
- Julieta, eu já te disse. Eu não vou suportar te machucar de novo. - Ele insistiu
Eu olhei para os lados e sorri
- Sabe... uma das coisas mais marcantes na sua personalidade é a sua teimosia. Merlin! Você é muito teimoso Remo Lupin! - Eu disse para ele - Eu só vou dizer três palavras: não prometo nada. Boa noite.
E saí da cozinha, deixando ele lá, meio confuso e desconfiado.
Entende por que eu estou frustada?!ELE É MUUUUUUITO TEIMOSO! Mas tudo bem. Se ele quer amizade, é amixade que ele terá. Mas eu não prometo que vou deixar de... hummm... colori-la.
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