Três
O trabalho terminou tarde, porque Harry havia achado coisas para todos fazerem e para pôr tudo em dia. Draco estava ansiosissimo para chegar em casa, e tinha vários motivos para isso. Como se precisasse para sair do seu trabalho que odeia profundamente com todas as suas forças. E além disso, sua princesinha estaria te esperando na casa da vizinha. Ilda Darbus era uma mulher simpática, mas gosta de resmungar e é cheia de gatos em seu apartamento. Deve ter pelo menos uns sete gatos brancos, sim eles tem que ser brancos.
Draco aparatou em frente a casa de Darbus e bateu alguma vezes, Ilda conhecia o mundo bruxo apesar de ser uma aborta, "ela e o velho Filtch iriam se dar bem!" pensou Draco. Iria bater mais uma vez na porta, já estava acostumado a ter que bater várias vezes antes de ser atendido. Ilda é manca e lenta, e Thais geralmente está dormindo e Draco tem que leva-la no colo até no seu apartamento que fica na frente deste em que batia.
A porta se abriu e Thais passou por ela, com a pequena mala que levara em suas costas. Thais sorriu ao ver ao pai, mas era possivel ver que estava emburrada. Draco ergueu a sobrancelha, e Thais percebendo o ato, respondeu:
- Darbus dormiu logo que cheguei e eu tive que ficar cuidando dos gatos malucos dela!
Pela impressão em seu rosto, também notava-se como estava indiganada com os fatos. Draco fingiu ter entendido o porque de tanta indignação, sabia que era melhor não contraria-la ou ela emburraria mais ainda. Chegaram em casa, e Thais largou-se no sofá depois de entrar e Draco ficou apenas a olhando em pé. Ela percebeu e perguntou irritada:
- O que está olhando?
Draco sorriu discretemente e continuou observando-a, falou maroto e sem graça:
- Só estava te olhando e vendo como você é parecida com a sua mãe...
Thais levantou-se, sorridente. "Bipolar" riu Draco. Ela muda frequentemente de humor. Thais disse:
- Ah, por falar em mãe. Você tem que continuar a história!
Draco fez bico, e Thais riu. Draco revirou os olhos e falou:
- Então, sente-se!
Draco puxou uma cadeira da cozinha, e colocou-a na frente de Thais. Que sentou-se rapidamente e
Thais puxou uma cadeira para si mesmo. Draco perguntou, calmo como sempre:
- Certo, antes de sair, você me havia perguntado por quanto tempo Elisabeth ficou sem falar comigo, não é?
Thais assentiu com a cabeça, os olhos brilhando de curiosidade. Draco passou a mão pelos cabelos e disse, coçando a nuca:
- Então, ela ficou um mês sem falar comigo!
Thais abriu a boca, indignada e visvelmenete decepcionada. Draco continuou:
- Nunca disse que não a amava, só falei que não a amava tanto quanto ela fazia por mim!
Thais não parecia convencida mas deu de ombros, esperando que Draco continuasse a sua história. O que ele fez, rapidamente:
- A verdade é que Elisabeth sempre estava lápor mim, até nos tempos dificeis.
Thais olhou descrente para o pai, nunca vira ele falando coisas "bonitas" ou sendo sentimental. Draco fingiu não ter visto nada e continuou incerto:
- Como já disse, ela estava braba comigo por ter terminado nosso relacionamento mas a familia dela foram lá em casa num jantar de encontro de ex-sonserinos, o que fora tanto os meus pais quanto os dela no passado. Os Zabini tinham recusado o convite devido a morte de mais um marido da mãe de Blaise, e mesmo que isso fosse comum, eles fizeram um enterro. Elisabeth ignorou-me o dia todo, o que passou despercebido de todos, afinal nossos pais não ligavam para nada. Só queriam saber de honrar o nome de suas familias e conquistar poder e glória.
Durante o jantar estava sentado num dos lados da mesa e ela do outro. Vi que ela me olhava, e pisquei cafajeste. Ela encarou-me indignada e saiu da mesa sem dar nenhuma explicação e dirigiu-se para a varnda do segundo andar da Mansão Malfoy. Sorri para a minha mãe, que me olhava surpresa e me declarava culpado. Sai silenciosamente, e andei até onde Elisabeth estava.
Entrei na varanda, sem fazer muito barulho mas ela provavelmente notou a minha entrada. Lembro que tinha um vento lá e fazia os cabelos dela flutuarem, aproximei-me dela, segurei-a pela cintura, enquanto sussurava em seu ouvido:
- Desculpe-me, Elisabeth. Eu errei!
Ela olhou-me com seus olhinhos suplicantes, que me impediam de mentir. Mas era verdade, pelo menos em partes já que eu nunca admito que erro. Eu assenti com a cabeça, fazendo bico e ela rendeu-se, sorriu para mim, o que entendi como sinal que podia me aproximar sem correr risco de azarações.
Coloquei-me de frente a ela, e beijei-a.
Ficamos nos beijando até que alguém bateu na porta da varanda, paramos e era minha mãe quem entrava. Ela tinha um sorriso zombeteiro no rosto e falou:
- Desculpe interromper, mas seus pais estão indo embora, Elisabeth.
Ambos nós sorrimos, e percebi que Elisabeth estava um pouco corada. Ela saiu da varanda e saiu da casa com a familia, enquanto eu ficava sorrindo que nem um bobo apaixonado na varanda.
- Vocês estavam namorando? - Perguntou Thais, interrompendo a minha narrativa e devaneios sobre Elisabeth e olhei para ela, coçando a a cabeça novamente.
- Mais ou menos! - E vendo novamente aquela expressão indignada no rosto da filha. Continouou:
- Quer dizer, eu gostava dela, ela gostava de mim. E nós estavamos juntos, como se fossemos namorados, mas nunca pedi ela em namoro oficialmente. Não achava necessidade e sempre achei namorar , uma bobeira,
Thais estava preparada para contestar mais essa idéias mas Draco interrompeu-a, falando antes que ela pudesse fazer alguma coisa:
- Mas eu mudei meus conceitos... Agora voltando para a história: Mas essa felicidade e "namoro" durou pouco, eram tempos dificéis. A Guerra Bruxa estava se aproximando, as pessoas deveriam escolher um lado. O que segundo Dumbledore, tinham que escolher o que era certo e o que era fácil. Minha familia apoiava Voldemort, como você já sabe, mas a minha mãe salvou o Potter que me salvou e nós nos arrependemos. Não vou relatar muito esse ano, porque foi um dos piores anos da minha vida. Enfim, Elisabeth foi para Hogwarts esse ano e eu não. A Familia dela assim como os Zabini não escolheram nenhum lado da Guerra, preferiam não se envolver. Então, eu e Elisabeth nos distanciamos outra vez, a via raramente, apenas uma vez por mês ou até menos. A Guerra acabou, Voldemort ganhou, nossa familia se redimiu ou pelo menos estava tentando. Depois de tudo isso, eu e Elisabeth voltamos a nos aproximar. Estavamos nos beijando na Mansão Malfoy, nem meus pais, nem ninguém sabia que ela estava ali, não mantiamos segredo , só não tinhamos questão de dizer o que faziamos ali.
Os beijos ficavam mais intensos, e já colocava a mão dentro da blusa dela mas não vou relatar isso para você. Você é muito nova para isso! Enfim, ouvimos alguém bater na porta e nos separamos. Elisabeth escondeu-se atrás da porta, era minha mãe, chamando-me porque tinhamos visitas.
Desci as escadas correndo e emburrado e comecei a ouvir vozes, eram os Greengrass pelo que pude perceber. Entrei na sala e todos se viraram para mim, e todos sorriem mensoa pequena garota Greengrass. Astoria, a quem havia sido prometido. Ela parecia entediada embora quisesse parecer simpática, eu sei como é isso, os pais nos obrigarem a sermos gentis com quem não queremos.
Fazia tempo que não a via, em Hogwarts ela estava a dois anos a menos do que eu, por isso, pouco nos falavamos. Ela era Monitora-Chefe da Corvinal, embora eu achasse que ela não tinha certo apreço pelas regras. Mas como disse, nós não falavamos uns com o outro, nos ignoravamos. A Famila Greengrass também não havia se envolvido na Guerra, eles tiraram suas filhas da escola e protegeram fortemente as suas casas.
Meu pai virou-se para mim e disse:
- Os Greengrass estão aqui para confirmarem o casamento entre você e Astoria.
Nesse momento, Elisabeth entrou na sala.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Olha, não resisti em postar antes do planejado! kkkkk
A Astoria vai aparecer mais!
Comentários (2)
Tô amando *----* Amei o capitulo...Mas a Astoria vai aparecer com o nome dela mesmo ??
2011-12-24A sua fic está ficando melhor a cada capitulo! bjs
2011-12-22