Dois



Draco tinha acabado de acordar, passou no quarto de Thais mas ele estava vazio. "Estranho" pensou e foi até a cozinha. Sorriu ao se deparar com Thais fazendo torradas e a mesa posta para o café-da-manhã. Tinham torradas, café fresco, sanduíches pequeninhos, maças e outras frutas, além de suas bolachas preferidas. Thais pareceu notar sua presença e lhe deu um beijo na bochecha, e disse:

-Bom dia! Dormiu bem?
Draco fingiu um cara de repreensão e falou:

- EI! Quem faz essa pergunta sou eu! 

Thais revirou os olhos, impaciente e meio risonha, Draco falou abraçando-a:

- Dormiu bem, meu anjinho?

Thais se soltou do abraço, sorridente e voltou a prestar atenção na torradeira que parecia estar a ponto de explodir. "Coisas trouxas, são assim mesmo!" pensou Draco. Thais respondeu simplesmente:
- Uhum me senti como uma princesa enquanto dormia.

Draco sorriu, pelo menos alguém em sua casa tinha tido uma boa noite, porque ele não? Oras ficar contando histórias românticas para a sua filha dá nisso! Tive uns sonhos esquisitos com a história que contei ontem. Devo admitir que o sonho foi no mínimo "caliente". Thais lhe deu mais um beijo na bochecha e sorriu de lado mas Draco não deixou convencer-se pela cara de anjinho de sua filha. Conhecia aquela cara há tempo demais para saber o que ela significa. Perguntou, com sua voz repreensiva e mandona:
- O que você está tramando, mocinha?

Thais virou-se se fingindo de desentendida e falou concentrada na torradeira:

- Nada. 

Draco, um pouco mais aliviado, sentou-se na mesa para começar a comer. Mas antes que pudesse dar a primeira mordida no sanduíche, Thais continuou:
- Ao não ser que querer que você continue a história seja alguma coisa!

Draco revirou os olhos e por um momento a fome pasosu, mas foi só por um momento porque aquele pedaço de sanduíche estava lhe dando água na boca. De boca cheia, falou:

- Depois... Do... Café!

Thais fez uma cara de nojo ao ver o pai comendo de boca cheia a assentiu com a cabeça, devorando em menos
de cinco minutos todo o seu sanduiche. Draco, por outro lado, comia lentamente. Lentamente mesmo, querendo enrolar-se para não contar a história para a filha. Ela pareceu entender o que o pai fazia porque falou com os braços cruzados e irritadíssima:

- Termine logo!

Draco suspirou impaciente, e infelizmente, por mais demorado que fez, terminou seu sanduíche. Thais puxou uma cadeira e sentou-se de frente para o pai, que não vendo outra alternativa começou a narrar: 


Certo. No resto do ano, não aconteceu nada importante. Apenas que eu fui ao Baile de Inverno com Elisabeth, e não faço idéia com quem as outras garotas foram. No quinto ano, eu, Elisabeth, Crabbe e Goyle participávamos da Brigada Inquisitorial de Dolores Umbridge. Nunca tinha acontecido mas nada entre mim e Elisabeth, decidi não fazer nada enquanto Blaise ainda gostava dela, mas para o meu azar, nós dois viramos monitores da Sonserina. E fazer ronda com ela, sem fazer nada, é impossível. Começamos a nos encontrar escondido, e em menos de um mês, toda a escola já sabia. Eu sempre andava com Elisabeth, não por envolvimentos românticos mas porque ela era a minha melhor amiga. No meu sexto ano, como você sabe, recebi uma missão do Lord das Trevas, Lord Voldemort. A minha missão era matar Dumbledore, o que Snape fez por mim porque Dumbledore tinha pedido a ele. Vou pular essa parte, você já sabe e não tenho vontade nenhuma de contar.


- Snape era o seu professor preferido, né? – Thais perguntou, querendo confirmar a sua idéia.


- Sim, ele era o meu professor preferido, o único que não vangloriava o Potter. E creio eu, que eu era o seu aluno preferido também.  – Draco respondeu a Thais, convencido como sempre.


Nesse ano, todos continuavam a fofocar que eu e Elisabeth estávamos namorando, mas nunca fiz um pedido oficial nem nada. Com a missão que tinha recebido e não tinha contado para ninguém, comecei a me afastar dos meus “amigos” e dela. Blaise, que tinha passado o último ano inteiro sem falar comigo, resolveu deixar nossas desavenças para o lado e voltar a ser meu amigo, meu melhor amigo. Quando mostrei a Marca Negra para eles, começaram a vibrar e ficaram surpresos. Eles pareciam “gostar” das Artes das Trevas, o que eu estava começando a odiar. Eu comecei a me isolar, a única coisa que fazia além de estudo e lição, era consertar o Armário Sumidoro, plano inteligente que pensei sozinho. Antes desses tive outros planos, e ambos fracassaram. Passei a freqüentar o banheiro diversas vezes, para como dizia a Murta, “colocar minha tristeza e desapontação para fora”.  Estava freqüentando mais a biblioteca também, um dos únicos lugares em que poderia evitar Elisabeth já que nunca a vi por lá.


- Porque você estava evitando-a? – Thais perguntou curiosa.


- Calma ai, apressadinha. – Draco respondeu e voltou a narrar a história que tinham insistido tanto para que ele contasse.


Estava evitando-a porque ela era muito curiosa e exigia saber do meu plano secreto além de que Blaise começara a parar de falar comigo de novo. Numas dessas idas a biblioteca, acabei derrubando os livros de uma garota.


- Cuidado, Malfoy! – Mas eu estava distraído demais, terminando mais um capitulo sobre colares amaldiçoados que nem aquele que havia visto na loja de artefatos das Arte das Trevas no Beco Diagonal.


- O que você está lendo? – Perguntou Katherine Spring, tentando olhar que livro eu lia.


- Não é da sua conta, sangue-ruim!


- Parece que é sim, já que eu sou a sua tutora!


- Tuto o que?


- Tutora, Mcgonaggal não te avisou?


- Não...


- Aparentemente, você está indo mal em transfiguração e ela pediu para mim ajuda-lo a estudar!


- Eu não sou ruim em Transfiguração e prefiro beijar um trasgo a ser ajudado por uma sangue-ruim!


- Você já beija um Trasgo. A Winter não pode ser considerada gente!


Não consegui evitar de rir do comentário de Katherine, e acabei aceitando as aulas. E para a minha surpresa, ela se mostrou uma pessoa muito simpática e amigável. Ela continuava a ser a grifinória de sangue sujo, mas eu não podia impedir as aulas de acontecerem, era obrigado a isso. Passei a evitar cada vez mais Elisabeth e passei a desejar a companhia de Katherine. Nesse ano ainda mandei um colar de opalas para Katherine Spring com o objetivo que ela entregasse a Dumbledore. Não era só esse o objetivo do colar, e sim que ela parasse de dar-me aulas. Eu descobri um pouco mais tarde que as aulas eram apenas um método que Dumbledore arranjou para me espionar. Enquanto Katherine estava no St. Mungus, eu me desesperava ainda mais, queria que ela se recuperasse o mais antes possível.


- Você a amava? – Thais perguntou curiosa.


- Bem, amor é uma palavra muito forte. Mas podemos dizer que eu tinha fortes sentimentos em relação a ela.  – Respondeu Draco á sua única filha. E continuou a relatar o que aconteceu em seu sexto ano em Hogwarts:


O Potter, metido como sempre, começou a investigar os meus planos e acabou por descobrir que eu havia envenado Katie. Ele, sem conseguir fechar a matraca, contou tudo a ela que obviamente acreditou no Santo Potter e parou de dar-me aulas e de falar comigo. Bem, também seria difícil falar comigo já que depois da Batalha na Torre de Astronomia, fui embora de Hogwarts com Snape e os comensais. Chegado as férias, recebi a visita de Elisabeth. Continuávamos iguais ao que estávamos antes, o único problema era que ela tinha sentimentos maiores por mim do que eu tinha por ela. Não querendo a fazer sofrer, propus o término, sem conseguir tirar a grifinória de sangue sujo da minha cabeça. Ela no aceitou bem ao meu pedido e parou de olhar na minha cara por muito tempo.


- Quanto tempo? – Thais perguntou curiosa. Com toda a certeza do mundo, ela é uma das garotas mais curiosas que existem, pelo menos tanto ela como o pai acham que sim.


Antes de Draco pudesse responder a Thais, o telefone tocou. Era Ronald Weasley, auror bem-sucedido do Ministério e ele pediam que Draco fosse ao trabalho para mais uma urgência do Mundo Bruxo. Thais teria que ficar na vizinha, Ilda Darbus, uma idosa que gosta de gatos. As férias estavam por começar e a mãe de Thais viajava, estava em algum lugar na Suiça, apreciando o clima frio.


- Não gosto do Tio Rony, ele sempre te tira de casa quando você está comigo! – Falou Thais, emburrada e de braços cruzados em frente ao peito.


- Eu sei bem como é isso, não gostar dos Weasley´s. – Draco disse, rindo.


Draco correu para o Ministério, deveria estar ali daqui a três horas mesmo, e descobriu que só haviam chamado antes para o serviço porque Harry potter, o auror-chefe e seu chefe, chegara mais cedo e estava nervoso. E como algum tipo de punição por ter sido acordado pelo despertador de ganhou de Natal, Potter havia decidido que todos os aurores e Draco deveriam chegar três horas antes no serviço. Todos pareciam zumbis, apenas a Granger parecia animada por ter começado o dia antes da hora.  

Sonolento, Draco esbarrou em uma garota no meio do corredor. Não era uma garota normal era ela. Fingiram, ambos, que nada aconteceu e voltaram as sua respectivas salas. 



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Olá, leitores! Finalmente postei o cpitulo, espero que vocês estejam gostando. Sò saberei se ele está legal, e se merece ser reescrito, se vocês comentarem. Obrigado pela atenção e por ler esse capitulo e essa fic. Boa noite! kkkk Não sou tão ´seria assim, mas gostaria muito mesmo de saber a opinião de vocês!

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Comentários (4)

  • Lilian Potter 10

    Estou morrendo de rir da Thais e da narração do Draco, o Santo Potter ehhehehe

    2011-12-22
  • Fernanda.M

    Eu também não tenho que reclamar de nada , a fic está muito boa... MAS QUE COISA .. toda vez q ele vai continuar a história alguma coisa acontece... MELDEUS VIU?! kkk mas to adorando espero que não demore a continuação...  e eu particulamente prefiro a Astoria...mas se mesmo assim não for ficar com ela num tem problema a fic esta otima e cruzo os dedos ate chegar o proximo,... bjs

    2011-12-21
  • Lilian Potter 10

    Aaaaaaaaaaaaah que fofa : 0 Sugestões? Bem, eu ia adorar se o Draco continuasse a história ehhe bjs Lilian

    2011-12-12
  • Lana Silva

    Tô gostando da fic espero que continue logo kk fora isso não tenho muitas sugestões! Tá legal flr!

    2011-12-11
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