Sigam as Aranhas
Os dois meninos saíram, pararam, pensaram. Obviamente, Hagrid havia dito aquilo para eles. Harry lembrou-se das aranhas que eram vistas fugindo, e chegou à conclusão de que deveria seguir aquelas aranhas. Disse a Rony, e não ficou surpreso com a resposta.
-Vamos ter que esperar outro ataque? Me poupe Harry!
-Mas... - Nesse momento, Harry viu algumas aranhas saindo da janela de Hagrid, indo na direção da floresta. Apontou-as para Rony, e pegou Canino para levar junto.
-Por que não pode ser sigam as borboletas? - Rony reclamou em voz alta. Ele tinha um intenso medo de aranhas.
Os meninos entravam na floresta tomando cuidado para não pisarem em nada que pudesse fazer barulho. As aranhas pareciam se multiplicar a cada passo dado pelos meninos. Começaram a aparecer aranhas cada vez maiores ao longo do caminho, e todas elas iam na mesma direção.
De repente, os meninos se viram em uma clareira. Mas havia um grande buraco no centro dela. Todas as aranhas estavam entrando ali, e logo eles ouviram uma voz grave e forte vindo de dentro do buraco.
-Quem está aí...? Hagrid, é você...?
-Somos amigos do Hagrid. - Harry respondeu prontamente.
Sons de madeira se quebrando ecoaram pela floresta. Alguma coisa extremamente grande estava saindo dali. Rony ficou paralisado. Expressões aterrorizantes agora tomavam conta dos rostos dos meninos.
-Não entra em pânico... - Harry murmurou a Rony, que estava quase fugindo dali.
Uma aranha enorme apareceu. Os dois agora arregalaram os olhos. Canino andou para trás.
-Você é Aragogue? - Harry perguntou.
-Sim... O que vocês querem? - Aragogue respondeu.
-Queremos saber como abrir a câmara secreta, o Hagrid deve saber, já que foi ele da última vez... - Harry disse.
-Isso é mentira, Hagrid nunca abriu a câmara secreta... - Rony virou-se, viu uma aranha mediana passar ao seu lado. Puxou a manga de Harry e gemeu.
-Então você não é o monstro? - Harry continuou.
-Não, o monstro nasceu no castelo, eu fui trazido no bolso de um viajante. E a menina morreu no banheiro, eu não conheci parte alguma do castelo exceto a caixa onde Hagrid me guardava.
-Rony vira mais algumas aranhas semeljhantes à anterior. Ficou apavorado, puxou a manga de Harry gemendo mais uma vez.
-Que foi? - Harry pergunou se virando. Rony apontou para o alto, e eles viram enormes aranhas descendo. Harry agora estava extasiado.
-B... Bom, nós já vamos, obrigado por esclarecer tudo. - Ele disse apressado.
-Já vão? - Aragogue perguntou, malicioso. - Mas que rápido... Meus filhos e minhas filhas não atacam Hagrid por ordem minha, mas não posso negar-lhes carne fresca quando ela entra de tão boa vontade em nosso ninho... - As aranhas medianas agora acumulavam-se ao redor dos meninos. Havia pelo menos umas mil aranhas ali. - Adeus amigos do hagrid...
-Posso entrar em pânico agora? - Rony disse apavoradamente para harry. Os dois não sairiam vivos dali. Nada parecia poder salvá-los.
Mas... Um som alto irrompeu ao lado dos maninos. Alguém aparatara ali. Essa pessoa agarrara as mãos deles e desaparatou. Foram para a parte da floresta mais próxima do castelo. As aranhas agora deveriam estar bem distantes, afinal, os meninos andaram muito até chegarem lá.
Harry decidiu abrir os olhos e ver quem havia os salvado. Era Remo Lupin, amigo de seu pai e padrinho de Stefan.
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