Surpresa e visita
Dia do jogo de quadribol. A Grifinória iria jogar novamente com a Corvinal por conta do último jogo cancelado. Para a sorte de todos, estava um dia lindo. Nenhum sinal de chuva. Olívio Wood estava repassando as instruções para os jogadores, mas Harry decidiu não estar com eles, queria perguntar a seus irmãos se haviam sido eles que tinham entrado no dormitório e vasculhado tudo. Perguntou também, se eles haviam pego um caderno de capa preta. Decidiu não dizer que era um diário, e muito menos o nome de seu dono. Os dois negaram firmemente, e Harry viu no olhar deles que estavam sendo sinceros.
Rony decidiu interrogar seus irmãos também. Invadiu a reunião dos jogadores e os tirou dali. Olívio Wood xingou Rony por estar fazendo isso minutos antes de um jogo decisivo. Fred e Jorge, porém, negaram, e Rony acreditou neles, pois sabia quando estavam mentindo e quando estavam falando a verdade. Correu até Harry e sem notar, foi entrando em campo com o time. Foram todos interompidos por McGonagall, e Rony se tocou do que estava fazendo. Mas o que ela disse não era esperado por ninguém.
-O jogo foi cancelado! - Ela informou.
-O que? Não pode cancelar o quadribol! - Wood reclamou.
-Ah, eu posso sim! Potter e Weasley, venham comigo, vocês precisam ver uma coisa. - Ela disse, apontando para Harry e Rony. Eles se perguntaram o que haviam feito dessa vez. Ou do que haviam sido incriminados injustamente. Entraram no castelo, subiram para a ala hospitalar. Será que mais alguém havia sido petrificado? Mas por que McGonagall estava os levando lá? Parou perto de uma das camas.
-Eu devo avisar que isso pode ser chocante para os dois.
Ela saiu da frente dos meninos e eles puderam ver quem era. Não, não podia ser. Era Hermione.
-Foi achada na biblioteca junto a isto. - Minerva lhes mostrou um espelho. - Tem algum significado para vocês?
-Não... - Rony respondeu cabisbaixo. Olhou do outro lado da sala ampla, e viu sua irmã. Ao seu lado, via Draco Malfoy. Sentiu um pouco de raiva, mas a viu passar muito rápido, lembrou-se que não era culpa dele. Saíram dali desolados, todos os três meninos. A ala hospitalar estava cheia de alunos petrificados. Desde Gina, do primeiro ano, até Margareth, do sexto. E também havia Madame Nor-r-ra.
Harry e Rony voltaram para a torre da Grifinória. Já estava anoitecendo. Após o jantar, Harry teve uma ideia.
-Vamos falar com o Hagrid. Temos que ter certeza do que está acontecendo. - Ele disse.
-Mas já está escuro, não podemos sair do castelo. - Rony respondeu, um tanto abalado ainda.
-Temos a capa de invisibilidade do papai. - Harry se lembrou.
Os dois saíram da torre. Desciam tentando não fazer barulho. Saíram do castelo, e ao constatarem que não havia ninguém ali, tiraram a capa para poderem andar melhor. Corriam na direção da casa de Hagrid. Hagrid não estava muito atento a nenhum acontecimento daquele momento. Estava distante, parecia extremamente abalado com tudo o que estava acontecendo.
Alguém bateu na porta. Os meninos se dirigiram para a frente da lareira e puseram a capa. Hagrid abriu a portal, e passaram por ela o ministro da magia Cornélio Fudge, Dumbledore e Lucius Malfoy, o pai de Draco. Ele fazia parte da direção da escola.
Fudge disse que Hagrid deveriam ir à Azkaban devido aos acontecimentos. Harry agora tinha quase certeza absoluta que fora Hagrid quem abriu a câmara secreta. Mas aí, já se retirando, e deixando somente Canino na casa, ele disse algo bem suspeito, mas que era, indiscutivelmente, para Harry e Rony.
-Bem, se alguém aqui está procurando por algo, só digo uma coisa: Sigam as aranhas!
Saíram dali. Harry e Rony tiraram a capa e saíram da casa depois que todos haviam se retirado. Levaram Canino para fora também. Agora, só uma frase tomava conta da cabeça dos meninos.
"Sigam as aranhas"
Comentários (1)
Os filhos do Lord sumiram ou tem dedo deles nesse sumiço do diario.
2011-11-20