O Professor Defensor



Subi até o escritório da Diretora McGonagall, que não havia mudado nada, acho que era para uma  ela pelo menos ter uma mera lembrança de um dos melhores diretores que Hogwarts já teve, Dumbledore. A querida e prestativa Espada de Gryffindor, que me ajudara tantas vezes ainda estava lá, numa caixa de vidro ao lado da mesa da diretora.


- Sr.Potter?! – Ela disse à mim.


- Hã!? – Não estava atento a nada pois estava olhando a sala.


- Lhe trouxemos aqui para o senhor servir de Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Mas antes que o senhor aceitar o emprego gostaríamos de avisar – lhe de que algumas coisas estranhas andam acontecendo aqui em Hogwarts, reclamaçoes de professores dizendo que alguns alunos estão agindo estranho. Queremos saber se o senhor tem algo a nos contar?


- Não!


- Tem certeza? Apenas estamos atrás de respostas que expliquem o que tem acontecido aqui. Está bem para o senhor?


- Sim está! – Respondi preocupado – Tem uma coisa. Vou contar. Vi em meu sonho uma poção que brilhava muito. Uma pessoa encapuzada robusta falava com outras duas pessoas pequenas, mas não consegui entender a conversa. É tudo!


- Então tudo bem, Harry?


- Mais ou menos, Neville!


- Mas mudando de assunto, por que, você me atacou no Pátio de Entrada,  Neville? – Eu disse e imediatamente ele me respondeu:


- Aquilo era um teste para ver se você estava pronto para ser o novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.


-  Mas precisava ter me atacado, Neville?! Tinham muitas pessoas no Pátio de Entrada você poderia ter machucado alguma.


- Esse era seu teste, proteger aquelas meninas, mas não se preocupe nós nunca machucaríamos nossos alunos, elas foram conjuradas pela Diretora McGonagall, na verdade elas são pequenos ratos tranfigurados – Disse Neville para mim - Desde de que você saiu os padrões de Hogwarts aumentaram, especialmente agora com os incidentes que ocorreram aqui. Um deles foi com o antigo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, que pediu demissão alegando que a aluna Drina Ledrid tenha tentado o possuir. Ela é orfã,tem um irmão chamado Ronald Ledrid... – Faltara pouco para Neville terminar a frase quando foi interrompido pela professora McGonagall, que disse:


- Em uma de minhas aulas de Transfiguração  Ronald transformou seu rato em uma cobra e conversou com ela, foi extremamente assustador não só para mim mas também para os outros alunos, que por pouco não saíram correndo da Sala de Transfiguração. Mas mudando de assunto você aceita o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas?


- Sim – Respondi Decidido – Aceito o cargo!


- Mas, Neville como estão meus filhos na sua aula? E na sua Diretora McGonagall?


- Tiago está bem, mas, Alvo Severo é o esquisito da turma e também o mais estranho. Mas na questão académica está tudo bem – Disse Neville, então a Professora McGonagall  repondeu:


- Comigo também. E Sr. Potter, devo avisar – lhe de que a senhorita Ledrid é bastante persuasiva.  


- E a questão do meu alojamento, Diretora McGonagall?


- O Senhor ficará no antigo escritório do Professor Slughorn, agora a sala está reformada e muito bonita revestida de paredes de vidros e uma enorme varanda. Você aceita ficar lá?


- Sim, com toda a certeza, mas, no Natal vou poder celebrar com festas e convidar os alunos?


- Sim, poderá Sr. Potter.   


- Mas, Diretora McGonagall onde é a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. Por que, pelo que percebi ao vir para cá, Hogwarts mudara muito desde o tempo que estudei aqui?


- A sala de Defesa Contra as Artes das Trevas fica agora no segundo andar, na antiga sala de Feitiços.


- Diretora McGonagall existe algum atalho em alguma lugar do castelo para que eu possa chegar lá?


- Mas é claro Sr.Potter, existe um atalho somente para os professores e outro para os alunos e para os professores. O atalho de professores fica no Quarto Andar da Grande Escadaria, esse atalho leva à qualquer parte do castelo basta o senhor dizer o lugar que o senhor deseja ir e logo depois a senha que é “Bem contra o Mal” e o atalho dos estudantes e dos professores fica no fim do Primeiro Andar da Grande Escadaria, esse atalho leva apenas ao Segundo Andar bem do lado da Sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, e a senha dele é “Sangue de Dragão ”.


- Muito bem, é só isso?


- Por enquanto só Sr. Potter, mas se quiser saber mais temos um guia, um monitor de corredor, que auxilia os novos professores, quando chegam aqui em Hogwarts.


- E Sr.Potter, sua primeira aula começará às 10:30 da manhã, do promigo sábado, será com os alunos do primeiro ano. Gostaria que antes que começasse a dar aulas, o senhor procurasse nosso guia, seu nome é John Margorovitch, o senhor pode encontrá – lo ou no dormitório da Lufa – Lufa ou na Biblioteca, que ele lhe dará o resto das matérias do ano letivo. Eu agora lhe darei as matérias necessárias para as primeiras duas semanas do ano letivo – Disse a diretora, movei rapidamnete sua varinha e de repente um envelope pequeno apareceu em minha, o envelope parecia extremamente com um envelope de cartas de corujas.


- É só isso?!


- Sim, Sr. Potter!


- Está bem!


- E Sr. Potter, devo lhe avisar de que deve dormir aqui no castelo sexta – feira, para que sábado não haja motivo de atraso, está bem?


- Está Bem!


Enquanto conversava com Diretora McGonagall sobre as aulas, olhei para o lado por um segundo e vi Neville magoado pensei que era por que ele estava se sentindo excluído da conversa entre mim e a Diretora McGonagall, olhei de novo, e foi aí que percebi de que era alguma coisa maior do que isso, fiquei preocupado até que me acheguei até ele e perguntei:


- O que houve, Neville?


- Nada, Harry!


Passei o dia conversando com eles e quando chegou à noite fui logo para meu novo escritório ver como ele estava. No caminho de lá, percebi que de noite, Hogwarts não era mais sombria e assustadora, agora era uma escola luminosa e com uma decoração que transmitia alegria e segurança aos estudantes que lá estavam. O corredor que ligava o Sexto Andar com o Sétimo Andar agora era revestido com um conjunto de pisos de ladrilho branco.O Sexto Andar ainda era exatamente igual ao tempo de que eu estudava em Hogwarts, nele ainda tinham aquelas estátuas medonhas e assustadoras olhando fixamente para você e segurando machados como se fossem coveiros prontos para executar um ser humano.


 


 


Cheguei ao escritório, abri a porta e percebi que nada mudara, as cores das cortinas douradas eram as mesmas, as gavetas de escrivaninha com feitiços de extensão para guardar frascos e outros ingredientes para poções ainda estavam alí, nada mudara. Alí foi o único lugar em que me sentia seguro, pela primeira vez me mais de duas semanas, miha própria casa já me levava à loucura por causa dos pesadelos e encidentes estranhos, já sentia como se minha própria vida já não pertencesse mais à mim.


         Saí do escritório fui para o Ancoradouro e aparatei, desaparatei na frente de minha casa, entrei e já me senti estranho, Gina não estara me esperando sentada no sofá pronta para dar alguns gritos e me perguntar onde estava, fui até o quarto, ela estava dormindo, então dormi também.


 


 


Acordei como acordava em qualquer outro dia, não sei qual razão mas acordei preocupado olhando para todos os detalhes do meu quarto e do próprio mundo, olhei pra cima”Meu teto ainda está aqui”, pensei, olhei pros lados”Ainda estou em minha casa”, pensei, olhei pela janela e vi a mesma coisa que vejo todo dia, mas sintia que algo estava acontecendo, apenas não sabia o quê. Acordei e continuei a trabalhar normalmente.


 


 


Estava no Departamento de Mistérios rodeado por várias bolas de vidro exatamente iguais e portas também iguais que davam para lugares secretos e equidistantes, estava fazendo uma ronda de rotina com Frederico Grewnshaw, o líder da rotina. Em cada fileira numerada tinha um Auror, fazendo seu trabalho rotineiro, a mesma ronda que eu. Numa das infinitas fileiras de mais de três metros de altura, Otto olhou pra mim e sorriu, enquanto isso os outros aurores pararam e Frederico foi arremessado já sem vida para trás.


         - O que é isso? – Disse e de repente mais Aurores foram mortos – Gente vem pra cá! – Disse os Aurores que ainda estavam vivos vieram ao meu encontro tomando o máximo de cuidado possível.


Após nos juntarmos, três comensais vieram à nosso encontro e com as varinhas à mão, estuporaram mais um Auror dessa vez os dois que estavam na minha direita e esquerda, então percebi que seu único objetivo era me acertar.


- Vamos! – Disse já começando a atacar, olhei para o lado e haviam comigo apenas meia dúzia de Aurores, o que me deixou com bastante medo, considerando o número desconhecido, ainda, de outros comensais pelo Ministério.


Então ficou assim, haviam três a minha esquerda, os dois mais pertos de mim atacando e o mais distante defendendo, do outro lado era a mesma coisa. Quando os três comensais caíram já mortos, ou com muitas azarações, nós continuamos a andar balançando cada vez mais rápido nossas varinhas, nossos feitiços ao ser lançados se chacavam no ar fazendo com que se unissem transformando em um único feitiço de força supernatural, nossos feitiços apesar de fortes não eram rápidos o suficiente para tantos comensais. Fui andando e a cada minuto apareciam mais e mais, eram como formigas perseguindo um suculento doce açucarento, e prestes a me arrebatar já aparreceram mais comensais uns cinco dessa vez. Eles começaram a atacar, e um dos Aurores que estivera defendendo disse:


- Deixa eles comigo! Vem Córmaco! – E um menino sardento saiu de trás de todos e se pos a duelar, e disse:


- Podem ir! Nós cuidamos deles!


E nós fomos assim como o comandando, apesar de estar indiretamente liderando aquela pequena missão suicida que nos levava cada vez mais perto para a morte, eu segui as ordens dos dois outros Aurores, continuei e mais uma vez vieram mais alguns comensais, e mais dois ficaram para trás e nós seguimos.


E a contagem ficou apenas eu e um outro colega de trabalho, Frederico Grewnshaw, nós fomos andando sorrateiramente, olhei para trás e vi Frederico com suas pernas magras tremendo e transformando seu corpo esuqelético em um corpo de minhoca, isso me fez ficar com mais medo do que já estava, apesar de Frderico estar tremendo entendi perfeitamente pois ele nunca estivera frente a frente com Comensais da Morte. E assim fomos.


O som de vários estampidos de duelos foram meu único companheiro a não ser Frederico e o som de suas pernas cambaleantes, as órbitas de vidro, que decoravam o lugar, quebradas espalhadas pelo chão eram a única coisa que eu e Frederico víamos, ele quase caindo no chão de nervosismo, achava que em tudo que ele tocava ou pisava era uma armadilha tomando assim grande susto e fazendo com que um a pequena parte de minha mente me fizesse prestar atenção nos seus sustos, pensar e achar que era um tanto engraçado, mas o clima criado pelos sons horripilantes e coisas quebradas não me fez nem pensar nisso. 


Conseguimos chegar perto de uma porta familiar e ela de repente se abriu mas não num estrondo, ela apenas se abriu vagarosamente como se alguem  familiar que trabalhasse no ministério houvera a aberto, e dentro dela saíram apenas um comensal, mas alguma coisa, me dizia que ele era encrenca, não sei se era a vestimenta, ou o seu olhar assassino, ms ele de certo modo me assustara de modo que me paralisada, virei para Frederico e gritei:


- Levicorpus! – E Frederico foi arremessado a mais de três metros de altura e caiu no chão já distante de nós dois, me virei de novo para o comensal e disse:


- Agora só tem você e eu!


Um duelo eletrizante, ao extremo da palavra, começou, fogos e raios brilhantes e azuis voaram para todos os lados, quebrando as prateleiras de cima da minha cabeça e em cima da cabeça de meu oponente, nós ficamos duelando ao som de vários estampidos, enquanto duelávamos, alguns dos Aurores que ficaram para trás foram chegaram todos eles para me ajudar o comensal aparatou.


- Tem mais algum comensal aqui, gente? – Disse e todos disseram que não mas seus corpos diziam a mim que estavam indecisos, me virei então, para a porta a abri, e disse:


- Homenum Revelio! - E nada aconteceu, me virei para todos os lados e repeti a mesma coisa e o feitiço não mostrou ninguém exceto os Aurores ao meu lado – Vamos embora daqui! Ele lugar me assusta!

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