Uma Notícia Preocupante



Acordei lentamente, realmente indisposto e lembrei que era o dia de meu encontro com Rony e Hermione, era quarta – feira do dia 18 de setembro, o dia estava exatamente igual ao dia em que deixei meus filhos no Expresso de Hogwarts. Gina acordou no mesmo momento que eu, ela levantou e não me disse nada, ela acordou Lílian e a arrumou para levá – la à escolas de trouxas das redondezas, e elas saíram. Após saírem me levantei, após me arrumar e colocar minha roupa de Auror fui até a mesa e vi o Profeta Diário, apenas dei uma rápida olhada na página três pois ele já estava aberto.


Cheguei a porta, a abri e fui surpreendido por uma coruja vermelha, que me derrubou porque voou em encontro ao meu peito, e assim eu caí, percebi então que aquela coruja era de Rony já velha, na boca estava uma carta, a peguei da boca da ave cor de fogo,tomando cuidado para não ser bicado, e a abri e ainda caído li, nela dizia:


Harry, urgente!


Leia o Profeta Diário de hoje, acho que você vai se interessar! Rápido! Hã... E coloque a coruja pra descansar, Rony insiste em continuar com essa coruja. Hoje à noite me conte o que achou dessa notícia.


                                                                           Mione


Levantei-me rapidamente, peguei a coruja em meus braços, tirei minha varinha do bolso de minhas vestes pretas e a balancei, uma gaiola com um piso acolchoado, como um colchão de água, a coloquei lá dentro e peguei o Profeta Diário, coloquei na primeira página e o li:


Roubo na Loja Bongin & Burkes


Um roubo a loja mais antiga da parte mais tenebrosa do Beco Diagonal está sendo questionado pelo Ministério, afinal uma loja que vende artefatos antigos e malignos tem a veracidade de seus donos contestada. Os donos alegam que o roubo aconteceu ontem à noite, um homem, segundo eles, veio e estuporou o Sr. Borgin e roubou três objetos: um caldeirão de estanho, uma estátua e um osso do pai de Voldemort, Tom Riddle. Eles também alegam que são apenas vítimas e acreditam que a pessoa era um velho Comensal da Morte. Mas depois alegaram uma coisa que acho que todos nós leitores do Profeta Diário é mentira, eles disseram que Harry Potter foi quem roubou a loja e estuporou o Sr. Borgin. Esperando novas notícias e tentando descobrir a veracidade dessa informação, mas minha opinião creio que Harry Potter não teve nenhum envolvimento com o acontecido. Prometo chegar até o fim desse mistério não apenas por mim mas por todos os bruxos que acreditam que Harry Potter é inocente.


De: Gregor Margorovitch


         Meu chão caiu. Será que acham que o que os donos da Borgin & Burkes disseram é verdade? Infelizmente não sabia a resposta. Apenas me reergui, balancei minha varinha e a coruja ficou curada a peguei e a soltei. Logo depois aparatarei.


Meu dia no trabalho foi chato como sempre mas de novo fiquei depois da hora, não por causa do roubo mas por causa de outra coisa, um grupo de bruxos se intitulados Seguidores da Cobra, acabaram com o Torneio de Quadribol Mundial,  que Gina estava cobrindo semana passada.


 


 


Saí de lá bastante atrasado, bem na hora de me encontrar com Rony e Hermione, não tive tempo nem de chegar em casa e trocar de roupa, aparatei. Num estampido cheguei a porta do Caldeirão Furado, rachada no meio, gasta e velha como sempre. Entrei já atento e errante tentando não chamar muita atenção, tudo por causa da notícia de hoje cedo. Nada havia mudado alí, as mesmas mesas dispostas aleatoriamente pelo recinto, um bar na parte lateral esquerda do bar que ainda estava com o mesmos conhaques e cervejas amanteigadas que vira em minha visita ao Caldeirão Furado após fugir da casa dos Dursley, mesma camareira com sua vassoura a seguindo por todos os contos ia andando subindo algumas escadas que levava aos quartos. Fui andando e sentei na cadeira mias próxima da janela, e sem razão nenhuma comecei a olhar pro céu estrelado e azul – celeste, por um momento perdi minha atenção do céu, porque um duende de Gringotes chegou para cobrar impostos para o barman que no mesmo momento o estuporou e modificou sua memória.


Olhei de repente para o relógio eram 20:59 hrs, e num estampido a porta do Caldeirão Furado se mexeu como se um vento inoportuno e incoveniente a levou para frente, e da porta saiu Rony e Hermione que já chegaram apressados e perguntaram para o barman que rapidamente apontou diretamente pra mim, Hermione agradeceu e veio diretamente para mim.


- Oi, Harry! – Os dois disseram juntos e se entreolharam.


Eles se sentaram, Rony se sentou de um jeito descontraído, balançando a cadeira para frente e para trás dizendo que estava despreocupado para ouvir e entender qualquer coisa que eu iria o dizer. Hermione, outrora, estava confiante e séria, como sempre. Será que ela nunca relaxava? Não, ela estava pronta pra tudo, já esperando o pior, foi então quando começei  falar.


- Você nunca relaxa? – Perguntei a Hermione e ela não respondeu apenas me deu uma risada de desgosto e eu soube que era o máximo que iria conseguir.


- Mas... Então todos sabemos para que estamos aqui, certo?!


- Sim!


- Sim!


- Então, Harry, conte – nos sobre o seu sonho.


- Está bem!


- Eu estava numa casa, abandonada alías, acho que estava escondido atrás de algumas parede, era como se eu tivesse filmando tudo, uma pessoa adulta estava falando com outras duas pessoas, acho que eram crianças, não consegui vê – las, e só. É só isso.


- Você tem certeza, Harry?


- Tenho, Mione! É só isso!


- E sobre a matéria do Profeta Diário, o que você acha?


- Aconteceu uma coisa comigo um dia antes de aparecer a matéria no Profeta Diário, eu encontrei com um auror no Beco Diagonal, eu o segui até a Borgin & Burkes, e os objetos que na notícia estava falando que foram roubados, o auror os levou. Eu duelei com o Sr. Borgin e o desarmei e depois duelei como auror, o estuporei mas ele aparatou e depois eu saí.


Rony caiu da cadeira fazendo um pequeno  estrondo mas que chamou a atenção de todos os bruxos da sala, um deles desconhecido por muitos gritou:


- É Harry Potter, peguem ele!


E um grupo de bruxos vieram ao meu encontro com a varinha em mãos, quando começarm a estuporar, segurei na mão de Hermione e Rony se juntou a nós e aparatamos.


Desparatamos sentados no chão da minha casa, as folhas começando a mudar de cor indicavam que o outono já chegara, e alguns flocos de neve fizeram com que o chão de minha calçada ficasse escorregadio e molhado. Levantamos, nos recompomos e entramos para terminar a conversa. Gina estava na sala me esperando e Lílian já dormindo.


- Oi, Gina!


- Oi, Harry!... – Ela ficou surpresa quando atrás de mim saíram Rony e Hermione. – Rony e Hermione, o que estão fazendo aqui?!
         - Seu irmão não pode mais te visitar não?


- Pode... Mas você quase nunca vem!


- Tá bem, eu venho mais  vezes te visitar! – Disse Rony nervoso.


- A gente quer conversar, estávamos no Caldeirão Furado mas começaram a nos perseguir e nós aparatamos pra cá!


- Está bem, mas estavam conversando o quê?


- A... – Quando Hermione começou a falar olhei para ela fazendo uma expressão em minha face diznedo absolutamente que não queria que Gina soubesse de alguma coisa.


Gina entrou pra dormir apenas deu um”Boa – Noite” mas eu não respondi, continuamos a conversar quando o relógio de minha casa bateu meia – noite e uma coruja empalhada parecida com minha antiga coruja, Edwiges,  eles saíram e foram embora. Dormi lentamente.


Tive um sonho com meus filhos, nada muito maligno nem sinistro, vi Alvo Severo olhando Rosa e ela olhando para Tiago, e percebi que alí havia nascido um amor. Após esse sonho, tive um outro ainda com meus filhos, em que eles estavam na antiga casa abandonada que eu vira em meu primeiro sonho com a poção, eles gritavam”Pai” “Pai” e ninguém respondia, apenas quando gritaram pela terceira e última vez eu saí e começei a atacá – los, mas eu não era bem eu, era mais uma coisa ofídica e irônica, maldosa e diabólica, eu era Voldemort. Sonhos assim não paravam de acontecer.


 


                                     


 


Minha rotina continou a mesma até que  a semana passara, em minha frente estava o dia, domingo, em que iria à Hogwarts, o clima estava estranho, mais pesado. Fingi um mal -  estar e esperei Gina ir trabalhar no Profeta Diário, após ela aparatar levantei – me depressa, peguei um pedaço de pergaminho qualquer, arranjei uma pena e  empunhei e balancei minha varinha, e a pena começou a escrever o que eu falava, enquanto a pena escrevia o que falava:


Caro, Kingsley


         Não poderei ir ao Ministério hoje porque irei à Hogwarts conversar com Minerva McGonagall, espero que entenda, acho que é um assunto de alta seriedade sanão ela não mandaria sua própria coruja me trazer uma carta.                                                                                                                                                  Harry Potter


Ao terminar de falar a carta já estava pronta, dei a coruja da nossa família e disse:


- Ministério da Magia, para Kingsley! Vá depressa! – E a coruja branca com poucos círculos marrons pelo corpo voou apressada.


Enquanto ela desaparecia entre a luz do sol e o limite das casa da vizinhança eu me preparava para aparatar, e olhei o Profeta Diário para checar se havia outra matéria sobre mim, e para meu contentamento havia, na primeira página do jornal estava escrito:


Roubo Num Banco De Londres


Um Roubo feito à pucos dias no maior banco de Londres faz a cabeça de Harry James Potter se quebrar tentando descobrir quem foi o assaltante. Os assaltantes eram bruxos de maior idade formados a um ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, eles entraram no banco com suas varinhas e com feitiços como: Confringo e Lacartum Inflamare destruíram as câmeras internas e externas do banco. Usavam grandes capas pretas e nos trazem a memória os antigos Comensais da Morte, conduzidos antes por Lord Voldemort,  enquanto roubavam grande quantia em dinheiro trouxa gritavam”Estamos à comando de Harry Potter!”. Tivemos acesso a essas informações graças a um amigo meu no Ministério, que é claro não posso falar o nome, mas está certo de que Harry Potter não é o que pensávamos.


De: Gregor Margorovitch


Após ler apenas fiquei atônito, pois mais nada me assustara depois da acusação de que eu havia roubado a loja Borgin & Burkes. Chequei se minha varinha estava em meu bolso, mas não estava então disse:


- Accio varinha! – E ela veio a meu encontro, poucos segundos depois dela chegar a minha mão, eu aparatei.     


Desaparatei no Ancoradouro, e notei as primeiras mudanças em Hogwarts, o Ancoradouro não era mais um lugar tenebroso, cheio de correntes arrebentadas e barcos velhos, agora era um lugar decorado com pisos e papel de parede novo, no lugar das correntes arrebentadas agora ficavam bebedouros  para os alunos do primeiro ano que chegavam. Os barcos velhos já não estavam mais alí, eles se encontravam do lado de fora do Ancoradouro, os tais barcos já não eram mais de madeira, eram agora um metal que eu desconhecia a origem, e que pela cor e pelo brilho achava que era muito valioso, haviam dez barcos ao todo do lado de fora do Ancoradouro.


Me virei umas três vezes por que estava extremamente impressionado de como Howarts mudara.


 


 


Fui subindo pelo corredor que levava, no tempo que estive em Hogwarts, ao Pátio de Entrada, onde era o antigo escritório de Dumbledore, e tive outra surpresa, o Pátio de Entrada estava bastante mudado, haviam pássaros, bastante robustos em tamanho, voando e alunos que, pela aparência, eram do segundo ano praticando alguns feitiços como Wingardium Leviosa, alguns bancos levitaram e um deles quase me acertou na cabeça, as estátuas que ficavam na parte de cima das paredes do pátio estavam limpas e já não eram meras  e insignificantes estátuas, elas tinham o rosto do corpo docente de Hogwarts. O chão já não era de grandes paralelepípedos cinzas velhos, agora eram de ladrilhos pretos e brancos e no centro do pátio havia um pequeno círculo de grama extremamente verde, passei direto por tudo que estava lá. Cheguei até a antiga gárgula,que agora era uma estátua minha, em cima dela estava escrito“O Herói do Mundo Bruxo”, foi naquele momento que me lembrei que não sabia a senha para entrar, então decidi perguntar para um dos estudantes que estava no pátio. Cheguei ao pátio e perguntei:


- Vocês sabem qual a senha do escritório da Diretora McGonagall? – Depois que disse isso uma garota imediatamente levantou a mão e falou num tom tímido:        


- E... Eu sei!


- A senha é... – Ela desmaiou em meus braços, então, eu disse:


- Menina... – Falava sacudindo - a levemente para ver se ela acordava - Está tudo bem?


         Ouvi um grito e me virei,  e por sorte não fui estuporado, coloquei a menina no chão e empunhei minha varinha.


- Quem está aí? – Disse olhando atenciosamente para todos os lados do pátio até que um corpo encapuzado com vestes pretas apareceu na frente da grande porta.


Balancei minha varinha na tentativa de desarmá – lo, as ele desviou meu feitiço apenas fazendo um simples movimento, como se fosse fácil me derrotar, então percebi que deveria me esforçar ao máximo para derrotar ele. Movi minha varinha de novo e um brilho branco saiu dela e o acertou no meio do peito, então perguntei:


- Quem é você?


- Você nunca vai saber! – E aquela voz me pareceu extremamente familiar me trazendo na memória as lembranças de Voldemor e Belatriz Lestrange e outros Comensais da Morte e grandes mortes que se seguiram por toda a minha jornada.


– Afastem – se todos! – Disse gritando – Saiam agora! Rápido!


         Houve um silêncio e o ar se tornou pesado e misterioso, olhei pora todos os lados, e quando voltei a olhar a pessoa encapuzada sou estuporado em cheio pelo meu oponente.


- Petrificus Totalus! - E o feitiço não o acertou.


Ele balançou e um grande jorrão vermelho veio em minha direção mas desviei o raio do feitiço e ele ricocheteou e bateu numa estátua, com a cara de Neville LongBottom, esse fato fez com que as outras estátuas soltassem fogo por suas bocas de gárgulas e o alvo delas era eu, não o encapuzado que era a verdadeira pessoa má alí. Movi minha varinha de novo mas, ele desviou o feitiço que voltou diretamente pra mim, e ele juntou meu feitiço e o feitiço dele fazendo com que uma serie de feitiços estivesse prestes a me acertar. Saí da frente e me escondi de joelhos na parte fechada do pátio.


 


 


A cada minuto ia levantando e lançando um feitiço ou dosi mas por alguma razão eu não conseguia acertá – lo porque ele sabia onde estava não sei como.


- Estupore! – Gritei e por um pouco o feitiço não o acerta, dessa vez ele não sabia onde eu estava, mas ele se protegeu de novo com uma balançada com a varinha, e o feitiço ricocheteou fazendo com que a estátua do Professor Slughorn se despedaçasse, quando os destroços dela caíram no chão parecia que estava num filme, tudo era reproduzido em meus olhos em câmera lenta, fazendo com que o ar ficasse cada vez mais pesado.


Poucas pedras e poeiras caíram no chão e uam ligação de feitiço começou.


- Parem com isso! – Uma senhora com cabelos lisos e brancos, cheia de rugas em seu rosto e vestes pretas e azuis disse – Venham comigo!


No momento em que ela falou, a ligãçao se quebrou, não sei se foi algum feitiço ou por que um de nós dois perdeu a atenção no duelo, pela primeira vez o tal homem encapuzado se pronunciou, e disse:


- Ele está pronto, diretora!


No momento em que o homem disse isso reconheci sua voz e sabia quem era , mas, estava diferente, sua voz não tinha mais um som de uma guitarra desafinada, no lugar dela estava uma voz grave, enquanto a mulher que parou a ligação agora procurara em minhas memórias e achara a resposta era nada mais nada menos que Minerva McGonagall que agora era a diretora de Hogwarts.


- Sigam – me, cavalheiros!


Eu e Neville a seguimos, quando estava ao meu lado ele tirou a capa que estava usando durante nosso duelo, Neville agora era alto, mais alto do que eu na verdade. Virei por um momento por que me lembrei da menina desmaiada,  que por acaso ainda estava no chão, então disse baixinho:


         - Ennervate! - E a menina se levantou.


Me virei para ver minha estátua e para ouvir a senha.


- Veneno de Basilisco! – Disse Minerva McGonagall e de repende minha estátua tirava uma varinha do bolso e dizia:


- Adeus Voldy! - E debaixo dela subia uma escada – A cobra humana morreu!


Naquele momento aquela fala me lembrou de Pirraça. Me lembrei também quando queimava as calças de garotos que passavam pela Grande Escadaria.     

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