O Recomeço da Saga



Era manhã, o dia estava bonito e a paisagem redundamente alegre, o sol com algumas nuvens dispostas aleatoriamente pelo céu, dava uma falsa e breve sensação de que o dia era normal, nada de ruim iria acontecer. Naquele momento, a estação 9½ já estava vazia, lá só haviam eu, Lílian e Gina e alguns pombos e pássaros,  quando uma cena estranha e assustadora se abriu em minha frente.


Logo depois que deixei meus filhos no Expresso de Hogwarts tive uma sensação de raiva e ira, mesclados com um desejo de matar insessável, e uma idéia me ocorreu e percebi que estava na mente de Voldemort, logo Gina percebeu o que estava ocorrendo e me perguntou:


- Harry, o que ouve? - Disse ela preocupada e atenciosa com aquela minha ação, mas apesar de tudo de minha face já amedrontada e imóvel, ficar pálida.


Lílian por sorte não estava vendo aquilo, estava na hora alimentando os pombos marrons que voavam alegres por toda a estação de King’s Cross, e por hora pensei que nada acontecera, aquilo fora apenas uma lembrança de quando eu era adolescente.


E Gina me perguntou:


- Harry... Isso é...?


- Voldemort – Disse numa tentativa de interceptar a pergunta dela para que o assunto não persistisse.


Ela me perguntou:


- Ele não tá morto?


Eu respondi sem nenhuma certeza já que a pouco uma coisa provara que não:


- Sim... – Eu pensei em até completar a resposta mas não queria deixar Gina mais preocupada pois o susto de alguns minutos atrás foi quase traumático.


Gina sempre um pouco sensível em relação à Voldemort, não era nada relacionado a medo, era uma sensação inexplicável, pois ela tinha um receio de me ver perto dele pois ela pensava que ele poderia me matar a qualquer momento, por isso que sempre que algum perigo estava por perto ela estava ao meu lado, pra me proteger, ou proteger ela mesma da sensação.


Coloquei minha mão em minha testa, tive uma sensação de queimação pior do que quando era adolescente. E muitos fatos passaram em minha cabeça em forma de slides. Então tive uma certeza Voldemort não morrera.


- Gina precis-precisamos ir para casa... - Disse soluçando.


- Hã... O quê?


- Agora! – Disse e Gina se assustou e junto dela Lílian virou rapidamente para trás e me perguntou:


- O quê houve pai?


- Nada. – Respondi fazendo um sorriso que se estendia de bochecha à bochecha, falso, e Lílian logo percebeu que estava fingindo.


- Está bem, vamos!


Revi então em minha mente o desenrolar da grande batalha que ocorrera em meu último ano em Hogwarts, prestando a maior atenção possível em cada detalhe. Revivi a alegria de ter destruído a Diadema de Ravenclaw e de ter feito um novo amigo, mas também revivi a dor de perder amigos e companheiros que me salvaram várias vezes em minha jornada. Vi também o final de tudo em que eu e Voldemort lutamos até a morte, e não achei nenhum acontecimento que pudesse explicar o que acontecera a alguns minutos atrás.


- Vamos lá! Harry!


- Vamos!


Ao chegar em casa minha cicatriz começou a arder muito e a literalmente queimar minha testa, Gina sendo como sempre um pouco cautelosa, não chegou perto de mim, até que dormi.


 


 


Passaram – se duas semanas desde que meus filhos foram para Hogwarts no trem e eu aqui em Londres, desde aquele dia não tenho conseguido dormir porque quase todo dia minha mente cria meu pior pesadelo e me golpeia enquanto estou dormindo, o pesadelo de que estou falando é de que Voldemort volte das cinzas e que a próxima história cativante de Harry James Potter, aconteça com algum dos meus filhos.


As noites continuaram se alastrando, as noites ficavam mais longas e os pesadelos piores, mas não acabou, nada acabou, tudo havia piorado, haviam brigas sem parar em casa em razão do meu mau – humor. As brigas na maioria das vezes aconteciam enquanto Lílian estava na escola de trouxas da redondeza,. Após passar algum tempo, os pesadelos terminaram – não totalmente – alguns ficaram apenas mais amenos, se transformando – em escalas – em apenas um sonho ruim, os beijos de Gina ajudaram a amenizar meus pesadelos, uma vez que eles eram seguidos por um “Eu te amo”.  


Parei de ter pesadelos, eu pensei. NÂO. Mais uma vez me enganei, um dia qualquer, numa noite qualquer tive um sonho diferente de todos os outros, era um sonho em que eu via um tubo de ensaio antigo com uma poção tinha um alto brilho neon azul – esverdeado. Vi nesse sonho também três corpos, mas não conseguir identificar todos, um deles tinha um tamanho mediano, normal pra um adulto, os outros dois, tinham o tamanho normal para uma criança quase chegando a adolescência. O maior falava calmamente instruções para os outros dois habitantes da sala, mas não sei o porquê e isso era o fato que me deixara mais tenso e a beira do nervosismo, eu não conseguia ouvir a conversa. Aquela conversa, naquele momento, passou a ser meu único desejo de vida, ali daria tudo e todos para ouvir o que estavam dizendo, mas uma coisa percebi, o maior não parava de dizer meu nome era apenas o que eu ouvia: HARRY... HARRY... O HARRY... COM HARRY..., alguma coisa do tipo. A tal poção se encontrava num tipo de armário numa casa velha e abandonada e de repente tive a estranha sensação de que tinha alguém me chamando:


- HARRY! HARRY!


Em sua última chamada eu senti de que alguma coisa me puxasse para fora daquela cena, e foi então que voltei a mim.


Encontrei-me em meu quarto e olhando para mim estavam três borrões que não estavam nítidos somente após que coloquei meus óculos consegui enxergá - los. Tais pessoas eram Gina, Rony e Hermione, fiquei feliz em ver meus amigos novamente. Imaginei que Gina, desesperada, devia ter falado com eles.


- O que vocês estão fazendo aqui? – Perguntei tentando disfarçar o pesado clima que estava sobre nós.


Hermione ousada como sempre respondeu primeiro:


- Harry, você estava tendo um pesadelo, suando igual quando entrava na mente de Voldemort. Nesse tempo em que não nos falamos tanto aconteceu alguma coisa que você não quer nos contar?


Eu disse para Gina:


- Você contou para eles? - Disse com um ar de nervosismo – Disse que não era para contar para ninguém! Disse claramente para não contar para ninguém! Isso é um assunto pessoal!


Gina respondeu:


- Eu não tive escolha!


Acredito que Gina agora chegara a seu ultimato da minha caravana de sonhos conturbados, ou melhor dizendo, pesadelos horríveis, naquela noite a coisa já havia saído de controle.


- Eu estava preocupada com você. – Continuou ela.


Rony então disse:


- Cara, tem certeza de que ele voltou?


- Sim, eu acho... Senão não teria entrado na mente dele.


E Hermione então perguntou para mim:


 - Como ele conseguiu voltar?Nós... E Neville não destruímos todas as Horcruxes?


Eu respondi:


- Sim... Eu não sei... Mas no tempo que fiquei sonhando eu vi um objeto que brilhava muito, uma poção é só isso, gente não fiquem preocupados – Eu respondi errante e esperando que ninguém percebesse minha mentira


- Mas mudando de assunto - Disse eu, reparando na aliança no dedo dos dois – Vocês vão se casar?


- Nem me fale! – Disse Hermione nervosa.


- Que notícia impressionante! - Disse Gina – Mas está indo tudo bem?


- Se não fosse sua mãe, Gina, essa notícia seria a melhor possível para nós dois – Disse Hermione – Ela fica querendo estar à frente de todos os preparativos do casamento, que será na Toca, aliás, graças a ela. Rony e eu queríamos que fosse em Hogwarts. Ela quer um casamento bem complexo com várias coisas, mas pelo menos eu só quero uma cerimônia simples...


- É eu conheço minha mãe, Hermione! – Respondeu Gina não deixando Hermione terminar a frase, pois Gina percebeu que a frase ia se estender e virar uma grande reta infinita de insultos à sua mãe – Ela quis monopolizar nosso casamento também!


- Eu também conheço minha mãe, Mione! E eu sei que ela é isso tudo, mas... Não precisa ficar falando pra todo mundo! – Respondeu Rony com rispidez passando a mão sobre seus cabelos cor de fogo, já esperando uma resposta arrogante de Hermione.


- Ronald Bilius Weasley, não se meta, não quer começar uma discussão aqui, não é? – No momento em que Hermione falou esses poucos períodos Rony teve o que esperava, ele apenas se calou e procurou ficar assim durante a conversa.


- Mudando de assunto... Gina você com certeza é a madrinha, e você Harry é o padrinho – Disse ela com um radiante brilho nos olhos, esquecendo totalmente o pequeno desentendimento dela e de Rony a poucos minutos atrás – Nós já arruma – mos suas roupas, as reserva – mos para entrega na próxima semana no Beco Diagonal.


- Está bem, Hermione – Disse indisposto.


Enquanto eles conversavam sobre o casamento veio em minha mente slides da casa abandonada sem parar, de repente, parou tudo e ouvi Hermione me chamando:


- E então, Harry o que você acha? - Disse Hermione – HARRY!... HARRY!


Voltei a si por um segundo e afirmei a tal frase que tinha como assunto de que Tiago e Hugo seriam os pajens, Rosa seria a noiva, Alvo Severo o noivo e Lílian a florista, mas, não prestei muita atenção no assunto, uma vez que os slides voltaram. Enquanto conversavam, meu pensamento estava muito além do que a cabeça de qualquer ser humano poderia alcançar, estava pensando no objeto que via em minhas visões. Por um momento perdi a linha de raciocínio e prestei atenção na conversa e ouviu um assunto não muito agradante a mim. O que era a poção que ele carregara? E para que finalidade? Eram as principais perguntas que vinham em minha cabeça durante a noite toda.


Viajei durante a conversa toda sem saber o que estava ocorrendo, ficando meu corpo em modo automático concordando com tudo, mas, minha mente em outro lugar pensando nas trevas do mundo.


Quando chegou a hora de Hermione e Rony irem embora já era de manhã e todos nós tínhamos que trabalhar.


- Tchau, Harry! – Eu ouvi e respondi a mesma coisa mesmo sem saber pra quem.


Mesmo achando que meu dia seria conturbado, não pelo fato de meu trabalho ser de Auror, mas por que eu poderia entrar na mente de Voldemort a qualquer momento, me arrumei com muito vigor.


- Adeus, Gina!


- Adeus, Harry!    


Gina respondeu, mesmo achando que não era uma boa idéia eu ir para o trabalho hoje. Quando ela acenava em minhas entranhas eu sentia seu intenso desejo de me ter por perto, também sentia sua grande insegurança em relação a aquela casa, já que ultimamente ali aconteceram coisas estranhas e incomuns comigo. Até que com uma enorme necessidade de terminar com aquela sensação me virei e disse:


 


- Gina. Só por segurança lançarei alguns feitiços protetores, está bem?


- Sim, Harry!


- Salvio hexia... Protego totalum... Cave inimicum...


Não sei o porquê, mas, quando estava saindo da minha casa para aparatar, Gina me olhou esquisito com uma expressão de puro pavor e desespero, que parecia dizer sublinamente ”Por favor, Harry, não vá! Não me deixe sozinha!“. Aparatei.


 


 


Desaparatei na rua em frente a entrada para os banheiros quem levavam os funcionários do Ministério para seu lugar de trabalho, dei um primeiro passo e ouvi um estampido e me virei e em minha frente estava Dolores Umbridge e pensei ”Não vai prestar, ninguém merece!


- Oh, Sr. Potter?! – O que o senhor faz aqui?


- Estou indo trabalhar!


- A... Sim... Está bem! – E me deu um sorriso falso, sabia disso porque Kingsley a chamou em sua sala e disse que ela deveria ser legal com todos os funcionários senão ela seria demitida. Essa decisão foi tomada após ela amaldiçoar um cachorro que estava lambendo a água da privada do banheiro feminino da entrada do Ministério.


Fomos entrando e nos separamos no banheiro, mas eu tive o desprazer de encontrá -  la de novo no elevador, após ela sair do elevador Hermione entrou com os olhos pregados em um pergaminho longo cheio de nomes e crimes cometidos pelas pessoas citadas lá.


- Dia, Hermione!


- Dia... Harry?! – Ela virou a órbita dos olhos e viu minha cicatriz e logo percebeu que era eu que estava ao seu lado. E no mesmo momento ela balançou a varinha e os pergaminhos sumira, então ela virou seu corpo até sua bolsinha de contas e tirou dela três livros intitulados de: Leis de Execução da Magia Avançada, Trouxas e Visões sobre o Mundo Bruxo e O que fazer quando um bruxo enfeitiça um trouxa?.


- Então, Harry o que faremos agora? – Eu pensei que começariam as perguntas infinitas, mas não, apenas algumas perguntas – Quer dizer... Você vai fazer alguma coisa, não é?


- Eu acho que sim, Hermione – Respondi já querendo terminar com o assunto – Se tem a ver comigo.


Não gostava muito do meu trabalho, por que revia algumas das pessoas mais repugnantes da minha vida como: Umbridge que se tornou uma velha rabugenta e caquética como sempre foi, mas agora, isso era mostrado em suas rugas e marcas no corpo, mas também tinha alegrias, por que, encontrava Arthur Weasley, que foi promovido ao antigo posto de Umbridge, e minha melhor amiga Hermione Granger, que eu considerava a pessoa mais pura e inteligente do mundo. Desde a queda de Voldemort as coisas estavam tranqüilas e calmas, sem notícias de seqüestro e desaparecimento de ninguém, que até agora não tinham nenhuma importância pra mim, mas de repente sem nenhuma razão começaram a me preocupar porque da outra vez também foi assim, tudo aconteceu sem o conhecimento de ninguém do mundo bruxo, mas quando aconteceu ninguém pode deter.


O dia apesar de tudo foi tedioso sem emoção como se uma legião de dementadores estivesse patrulhando o local dia e noite. Como meu expediente acabou fui para casa e uma coruja me esperava em minha porta somente quando peguei a carta de sua boca ele saiu dali voando, era uma carta de Hogwarts.


Alguma coisa Tiago aprontou!“ Pensei assim e abri a carta nervoso com Tiago mesmo sem saber o que tinha acontecido, e nela estava escrito:


Sr.Potter, primeiramente gostaria de lhe desejar uma parabéns por seus filhos serem tão inteligentes, todos eles, e gostaria de convidar – lhe para vir conversar comigo, apenas uma conversa casual e por favor dê parabéns para Rony e Hermione pelo casamento.


                                                         Mantenha contato,                          


                                                            Minerva McGonagall!


Caí no sofá e logo depois Gina chegou, escondi a carta atrás de minhas costas


- Oi, Harry... – Quando Gina chegou ela viu que eu escondia algo e perguntou – O que você está escondendo?


- Hã... Nada!


- Está bem – Disse Gina entrando no quarto desconfiada e olhando para minha mão.


- Boa Noite, Gina!


- Boa Noite, Harry!


Fiquei preocupado por que Minerva McGonagall não era de perder tempo em conversas casuais, então respondi, escondido de Gina, mandando outra coruja para ela:                                                     


Cara,Professora McGonagall


         Eu gostaria de ir em Hogwarts para conversar.  No próximo domingo será o dia perfeito, passarei por Hogwarts na próxima semana às 12:00 hrs. Espero que nada tratado em nossa conversa seja de muita seriedade.


                                                                  Harry Potter!


Me deitei e dormi.


Ao amanhecer fui trabalhar e lá mesmo Hermione me chamou em sua sala atrvés dos velhos alto – falantes do Ministério. ”Não vai prestar mais ainda”, então entrei no elevador e fui até sua sala, bati na porta e ela disse:


- Entre, Harry!


- Tá bom! – Disse sentando na cadeira mais distante dela, já esperando algo sério e pesado.


- Harry, olha só, eu sei que você me ocultou alguma coisa lá na sua casa, eu sei que você me omitiu alguma coisa, que eu quero que você me conte...


- Eu não omiti nada, Hermione!


- Omitiu sim, e não discuta comigo, Rony e eu vamos estar no Caldeirão Furado amanhã à noite, às 21:00 hrs para ser mais exata, e espero que você esteja lá, ok?


- Tá bom, mas...


- Você já pode ir agora, que eu tenho três livros pra ler sobre as Leis de Execução da Magia...


- Tá bom... – Disse percebendo que escapara de uam boa – Tchau, Hermione!


- Tchau, Harry!


Uau!”, pensei, gostei muito de Hermione não ter falado nada de sério, minha cabeça já estava cheia demais para pensar em mais coisas, agora só havia de me preocupar com meu encontro com Rony e Hermione no Caldeirão Furado. Saí do banheiro da entrada do Ministério sozinho, já tinha acabado meu expediente a muito tempo, estava fazendo hora extra porque um incidente no mundo dos trouxas em que um bruxo assaltou uma joalheria usando magia e alguns trouxas o viram murmurar palavras estranhas e coisas sobrenaturais acontecerem e isso me deixou depois da hora. Não estava noite, mas estava escuro, estava me preparando para aparatar quando vi uma figura encapuzada passar pelas sombras obscuras dos becos dos prédios, ela foi andando vagarosamente e eu fiquei olhando para ela sem me mexer.


 


 


Nós fomos andando e andando, ela na frente e eu a seguindo, até que chegamos a porta de um bar, quando ele balançou sua varinha e a porta se abriu,  após ele entrae eu já achei o bar familiar e entrei também, e então uma coisa me tocou e percebi que era a entrada para o Beco Diagonal. Logo depois el foi direito para uma porta de madeira de cedro antiga e gasta, ele entrou tocou com sua varinha em alguns tijolos e uma parede em forma de arco se abriu e ele entrou logo depois eu entrei na porta, me virei, fechei a porta e disse:


- Colloportus! – E a porta fez um rangido e pareceu como se ela se trancasse para sempre.


Me virei de novo e fui andando pelo Beco Diagonal, movi meu braço e coloquei minha varinha pra cima e murmurei:


Repéllo Aparátiôw!


E fui andando sem perder a pessoa de vista, fui andando sem fazer barulho e de repente a pessoa encapuzada se virou de repente e eu me escondi dentro da Olivaras. Ele continuou a andar e foi seguindo à caminho da loja Borgin & Burkes.


Depois de um tempo ele chegou à loja. E foi recebido com prazer pelo Sr. Borgin, que lhe deu um caloroso aperto de mãos, dizendo:


- Oh, o que um auror do Ministério faz aqui?


- Eu estou aqui para... – O Auror deu uma breve olhada na decoração da loja, ele deu uma volta 360º com seus olhos pretos e voltou a olhar para o Sr. Borgin, terminando a frase – pegar um osso, um caldeirão de estanho preto e uma estátua de Você – Sabe – Quem.


- Hã... É isso! Estão aqui, senhor! – Ele mostrou com a mão uma pequena cortina preta que separava eles dois de uma escada que levava a um porão escuro e tenebroso.


Eles entraram e eu os olhava por trás da porta ainda aberta, após o auror entrar, Sr. Borgin entrou com ele e olhou para trás desconfiado, pensando que alguém estava ali ouvindo, ele apenas balançou a mão para trás e a porta de fechou, eu me assustei e esperei ficar tudo silencioso para entrar.


Depois de uns dois minutos eu entrei já prestando atenção, entrei olhei em volta pra ver se tinha alguém ali e dei um passo e nisso o Sr. Borgin aparece de trás do balcão, empunha sua varinha e diz:


- Você, tá fazendo o quê aqui?


- Não te interessa!


Ele balançou a varinha e alguns livros que estavam atrás de mim explodiram, eu me abaixei com um básico reflexo e tentei o estuporar, mas não foi com sucesso e o balcão de madeira podre ficou com a marca de uma bola saindo fumaça. Ele se abaixou atrás do balcão, e lá tentou se proteger. Eu fui chegando mais perto do balcão cautelosamente e de repente ele apareceu e jogou bombas roxas, que no ar soltaram pequenas cobras peçonhentas, eu me abaixei e desarmei ele, mas isso não o fez parar de duelar usando um feitiço convocatório ele trouxe todos os artefatos mágicos a seu encontro e jogou todos eles um por um em cima de mim, não consegui desviar de todos, dois deles me acertaram na perna e me fizeram cair , só que antes de cair estuporei meu oponente com a minha varinha e a dele.


Mesmo no chão apontei minha varinha para o que estava prendendo minha perna e gritei:


- Relaxo! – Esse grito saiu mais alto do que eu pensava e ecoou por toda a loja, as coisas soltaram.


 Eu me levantei rapidamente, entrei no porão e vi o auror ainda encapuzado, e perto dele estavam uma estátua de cobre preto e um caldeirão de estanho preto e em sua mão um osso humano, ele então gritou:


- Potter, você não?! – E tentou aparatar tocando em todos os objetos e se preparando para sentir náuseas, só que nada funcionou porque tinha feito um feitiço anti – aparatação. Então disse:


- Eu enfeiticei aqui, ninguém pode aparatar nem desaparatar da loja!


- Maldito seja!


- Acho que vai ter que duelar comigo, traidor!


- Então ta! – Disse o auror largando os objetos e empunhando sua varinha de ameixeira – brava, com alguns entalhes na guarda da varinha – Venha com tudo que tem filho de Tiago!


- Expulso! – Disse com raiva e o auror num gesto gracioso de sua varinha defendeu e o feitiço ricocheteou deixando um buraco na parede do lado do auror.


- Se você não sabe menino que sobreviveu,... - Disse o auror debochando –... O seu feitiço tem um tempo limitado, ou seja, eu vou poder aparatar assim que eu acabar com você – Disse o auror e com um grito me estuporou, mas não desmaiei me levantei e continuei a duelar.


A madeira de repente rangeu, nós estávamos nos aproximando cada vez mais, deixando a estátua e o caldeirão para trás e o chão estava ficando cada vez mais pesado. Íamos girando e soltando jorrões vermelhos e maldições, mas por fim estuporei meu oponente que no chão encostou na estátua e no caldeirão e aparatou, levando os dois artefatos junto com ele.


Virei-me e fui até a parte principal da loja, e vi que o Sr. Borgin estava acordando de seu estupore apenas, me virei para ele e joguei a varinha em seu colo e aparatei.


Desaparatei na porta da minha casa em Londres e entrei, lá dentro estava Gina sentada no sofá, ela correu até mim, me abraçou e disse:


- Onde você estava?! – Disse aflita, e eu respondi:


- Eu vi uma pessoa suspeita e a segui!


- A tá!


- Vai dormir Gina! Daqui a pouco eu vou!


- Tá bom! – Respondeu ainda aflita tirando os cabelos cor de fogo da face e os colocando atrás de suas orelhas. – Boa Noite!


- Boa Noite, Gina!


Tirei minha roupa de Auror, fui ao quarto de Lílian dei – lhe um beijo de boa – noite e fui dormir.

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