Destino selado
Quando Robie acordou na manhã do embarque para Hogwarts, já estavam todos de pé em volta da mesa, tomando café da manhã, Robie se sentou e tomou só um copo de leite, seu estomago parecia uma pedra maciça de gelo, o coração batia cem vezes mais que o normal. Quando todos terminaram o café da manhã, Robert pegou um relógio de pulso.
- Essa será nossa chave de portal até a casa da Nirlaine, e de lá vocês três vão para a estação de Kings Cross.
Marta Robie e Will seguraram o relógio, Robie tinha o malão da escola preso na mão Marta levava Pitty dentro da gaiola, a ponta da varinha de Robert brilhou, tudo em volta girou e os três pairaram sob a rua da casa da tia de Robie, a outra família já esperava com as portas do carro aberta, Robie colocou o malão no porta malas, e levou a gaiola de Pitty junto com ele no banco de trás do carro. A estação estava cheia, muitas pessoas correndo, Natalia e Robie pegaram um carrinho de bagagens na entrada da estação, e levaram até a plataforma nove e dez, Pedro passou primeiro, Nirlaine pulou para trás achando que o marido iria bater com a cara na parede, assim pensou Robie também, mas pelo contrário, ele passou como se houvesse uma passagem normal, Natalia seguiu o pai e depois foi a vez de Robie, ele prendeu a respiração e logo estava de frente com uma grande locomotiva preta e vermelha, muitos jovens estudantes estavam se despedindo de suas famílias, a maioria já estava dentro do trem que soltava grandes bolas de fumaça, Marta alcançou Robie perto da porta de entrada do quarto vagão, então Robie viu, o mesmo menino que encontrara na loja de varinhas, o garoto ergueu o polegar, e Robie respondeu com o mesmo gesto corando.
- Hum! Já fez amigos, que bom – Marta sorriu beijou o filho, Nirlaine se despediu da filha e depois de Robie, e as duas mães se distanciaram do trem, que já tinha começado á andar.
- Me mande uma carta assim que chegarem, vou esperar! – disse Marta apreensiva, Robie acenou positivamente com a cabeça.
Assim que o trem fez a primeira curva Marta sumiu, e Robie seguiu pelo corredor do vagão com Natalia, na frente de Robie tinha três garotos, um magricela alto, e outro baixinho e gordo de cabelos castanhos, e na frente deles estava o garoto da loja de varinhas, os dois meninos entraram em uma cabine onde tinha mais quatro novatos, um de óculos e cabelos bagunçados, um de cabelo extremamente oleoso, outro de cabelos cumpridos e cara de desdém, e uma menina bonita de cabelo ruivo e olhos verdes.
O menino da loja que estava a frente se assustou ao ver Robie tão perto.
- Essa aqui está vazia – disse corando, ele abriu a porta da cabine e se sentou, Robie e Natalia entraram juntos.
- Meu nome é Robie Wank – disse estendendo a mão.
- O meu é David Boer.
Natalia repetiu os cumprimentos.
Anoiteceu e todos já estavam com as roupas da escola, quando uma menina ruiva abriu a porta.
- Desculpa, mas aqueles pivetes, xingaram meu amigo, por isso viemos aqui, podemos nos sentar?
Os três concordaram com a cabeça.
- Então - David continuou falando como se não tivessem sido interrompidos - minha mãe ficou muito preocupada em deixar eu vir para Hogwarts, um homem gigante teve que insistir para ela deixar ele me trazer, sabe como é, na minha família nunca teve nenhum caso de bruxos antes.
O menino de cabelo cumprido olhou para David como se fosse um inseto feio, que poderia atacá-lo a qualquer momento. Robie não gostou da expressão no olhar do colega, mas não deu importância e continuou a olhar para David.
Logo o trem parou e todos desceram.
- Alunos novos, por aqui, estão me vendo alunos novos?
- É meio difícil não enxergar um homem tão grade, não é? – David, Robie e Natalia riram - Foi este que me buscou em casa
- Muito bem me sigam, ola David.
Os alunos novos seguiram o homem gigante até a borda do lago, onde tinha muitos barcos pequenos, o homem, ocupou o barco da frente e pediu para que os alunos formassem grupos de cinco pessoas e sentassem nos barcos restantes. Assim que todos se acomodaram, os barcos se moveram sozinhos, Robie notou que os barcos navegavam na direção de um enorme castelo. A paisagem parecia irreal, de tão bela, o céu estrelado, um castelo no alto de um morro com milhares de janelinhas acesas, finalmente ele estava em Hogwarts, finalmente iria conhecer o lugar que tanto fascinou milhares de bruxos adolescentes, e onde seus pais tinham aprendido tantas coisas.
Os barquinhos pararam na encosta do lago, todos desceram e seguiram pelas escadas que levavam para dentro do castelo, A grande porta de madeira estava aberta, do lado de dentro tinham quatro ampulhetas, uma com pedras vermelhas, outra com pedras verdes, outra azuis e outra amarelas no alto de cada ampulheta gravada na base de ouro estava um desenho diferente, tinha um leão na vermelha, uma serpente na verde, um texugo na amarela e um corvo na azul, no primeiro degrau de uma escada de mármore superior estava uma gata preta rajada de cinza, alguns começaram a subir as escadas, quando a gata se transformou em uma mulher com ar imponente, e um chapéu coco bordô, da mesma cor do vestido, ela começou a falar assim que o choque de sua transformação tinha passado, David continuou de boca aberta por muito tempo.
- Boa noite alunos novos, estão todos me ouvindo? – a maioria falou que sim – Ótimo, meu nome é Minerva MacGonagall, sou professora e vice diretora dessa escola. Enquanto estiverem aqui, suas casas serão como suas famílias, nelas encontraram amigos e companheiros, cada tarefa bem concluída renderá pontos para sua casa, no final do ano, os pontos serão somados e a casa com maior pontuação ganha a taça das casas. Nenhum aluno do primeiro ano pode entrar no time de quadribol, e não insistam! – completou a professora assim que o menino de óculos e cabelo bagunçado abriu a boca – Me sigam por favor.
A professora abriu uma enorme porta de carvalho, revelando um enorme salão com quatro mesas enfileiradas, Hogwarts tinha muitos estudantes, na verdade Robie chegou a pensar em milhares, e no final do salão tinha uma mesa grande, onde provavelmente ficavam os professores, ao centro estava Alvo Dumbledore, Robie sempre via ele na capa dos jornais. A professora colocou um banco com três pés na frente da mesa dos professores, e em cima dele um chapéu velho. Por um segundo o coração de Robie parou, já ouviu falar de tal chapéu, este era o que selecionava os novos alunos na casa que ficaria por todos os anos na escola, um rasgo surgiu revelando a boca do Chapéu Seletor e ele começou a falar.
Há muitos anos atrás,
Ninguém sabe exatamente quanto,
Um grupo de quatro amigos se formou,
Eram os mais fortes bruxos de sua época
Então resolveram que aos jovens eles iriam ensinar,
Tudo o que já sabiam e as mais novas e atuais artes bruxas,
Então Hogwarts eles decidiram fundar,
Godric Griffindor, quis ensinar somente
Os mais corajosos e de sangue frio para batalhar.
Salazar Slytherin, quis os astutos e ambiciosos de puro sangue
Ravena Rawenclaw decidiu ensinar só
Os de mente aguçada e de inteligência inigualável
Helga Huffpluff, ficou com os puros de coração,
Que prezam o amor e a amizade acima de tudo,
Assim Hogwarts ensinou feliz por muitos anos,
Até que toda amizade fraquejou e o quarteto se desmontou,
Estamos aqui para sermos bons no que gostamos,
Por isso eu digo,
E nunca me engano,
Selecionarei a casa certa para cada um de vocês!
O salão explodiu em aplausos, e quando o barulho parou a Professora continuou.
- Eu vou chamar cada um de vocês, vocês sentaram neste banco para o chapéu seletor escolher a casa certa para cada um de vocês – a Professora correu os olhos para cada um, parecia procurar algum braço erguido, quando não avistou nenhum voltou os olhos para a lista – Bellis, Natalia.
O coração de Robie acelerou, e o chapéu anunciou.
- Corvinal! – Natalia seguiu para a mesa do canto direito do salão.
- Black, Sirius
- Grifinória!
- Boer, David – chamou a professora.
O garoto ao lado de Robie pulou, olhou para o amigo e sorriu com medo, David se sentou no banco, em segundos o chapéu gritou “Grifinória”.
- Evans, Lilian – a menina de cabelo ruivo sentou e também foi selecionada para Grifinória, Robie viu Macnair, o Snape, que estava com a menina ruiva, Dolohov e um tal de Lestrange, serem selecionados para Sonserina. Viu também Potter, Pettigrew e Lupin irem para Grifinória, agora só faltava ele.
- Wank, Robie.
Robie tremeu, sentou-se, e a professora colocou o chapéu, este cobriu toda a sua cabeça como tinha feito com os outros iniciantes, ele ouviu uma voz falando bem no fundo de sua cabeça, e depois ecoou pelo salão principal indicando.
- Grifinória!
Um ar frio correu por todo corpo de Robie, junto do sentimento de alivio expressado por um sorriso, David batia palmas junto com os outros e já tinha arrumado um lugar para Robie ao seu lado.
O banquete se iniciou, era comida que não acabavam mais, e depois as sobremesas, quando ninguém agüentava mais, o diretor anunciou que estava na hora de irem para as salas comunais, e deixou bem avisado que a Floresta é Proibida para qualquer aluno, assim como andar pelo castelo após o jantar.
Os Monitores chefes de cada casa levaram todos os alunos do primeiro ano para suas respectivas salas comunais, a sala da Grifinória ficava atrás do quadro de uma mulher gorda que estava cantando para tentar quebrar uma taça, um fracasso total, ao perceber que era o alvo de algumas piadas e o motivo do mal humor do Monitor a mulher abriu passagem. A sala era bem grande, redonda, e com vários tapetes pendurados na parede. O monitor da Grifinória explicou onde eram os quartos, e todos foram se deitar para aproveitar o dia.
No mesmo quarto que Robie estavam David, Rodolfo Diggory, Henrico Skeeter e Frank Longbotton.
Tudo era fantástico, o lugar era magnífico, os jardins, o lago, Robie, David e Natalia andaram até a hora do almoço no dia seguinte. Aquele ano passou muito rápido, tudo era novo e a ânsia de descobrir coisas novas tomava conta de todos os alunos, Robie descobriu em David uma amizade que jamais viu em ninguém, fez muitas amizades na Grifinória e encontrou na Sonserina o real motivo para odiar algumas pessoas. Principalmente depois que acharam um aluno do terceiro ano da Lufa-Lufa desacordado no chão, como aquela era uma noticia estritamente sigilosa todos os alunos já sabiam que alguns sonserinos tinham torturado o aluno da Lufa-Lufa. Claro, ninguém conseguiu provar nada.
O professor Slughorn, que era diretor da Sonserina adorava o fato de Robie ser filho do chefe do departamento de aurores, como ele mesmo disse, “O sangue faz o bruxo” besteira na opinião de Robie, David era trouxa mas tinha o sangue tão mágico quanto ao dele, e Natalia era mestiça, e era uma das mais inteligentes do ano.
Os jogos de quadribol eram fantásticos, Robie e David não disfarçavam a ansiedade para poderem fazer testes para o time, não era permitido que os alunos do primeiro ano jogassem nos times das casas, ninguém entendia exatamente o porque, mas era proibido.
Todos os professores eram extremamente atenciosos, principalmente a professora MacGonagall, que ensinava feitiços, ela era muito rígida com os alunos e exigia disciplina total e exemplar de todos, principalmente dos alunos de Grifinória, casa na qual ela era diretora.
Aquele foi o ano mais rápido na vida de Robie, e foi também o ano de mais aprendizado.
Quando Robie acordou na manhã do embarque para Hogwarts, já estavam todos de pé em volta da mesa, tomando café da manhã, Robie se sentou e tomou só um copo de leite, seu estomago parecia uma pedra maciça de gelo, o coração batia cem vezes mais que o normal. Quando todos terminaram o café da manhã, Robert pegou um relógio de pulso.
- Essa será nossa chave de portal até a casa da Nirlaine, e de lá vocês três vão para a estação de Kings Cross.
Marta Robie e Will seguraram o relógio, Robie tinha o malão da escola preso na mão Marta levava Pitty dentro da gaiola, a ponta da varinha de Robert brilhou, tudo em volta girou e os três pairaram sob a rua da casa da tia de Robie, a outra família já esperava com as portas do carro aberta, Robie colocou o malão no porta malas, e levou a gaiola de Pitty junto com ele no banco de trás do carro. A estação estava cheia, muitas pessoas correndo, Natalia e Robie pegaram um carrinho de bagagens na entrada da estação, e levaram até a plataforma nove e dez, Pedro passou primeiro, Nirlaine pulou para trás achando que o marido iria bater com a cara na parede, assim pensou Robie também, mas pelo contrário, ele passou como se houvesse uma passagem normal, Natalia seguiu o pai e depois foi a vez de Robie, ele prendeu a respiração e logo estava de frente com uma grande locomotiva preta e vermelha, muitos jovens estudantes estavam se despedindo de suas famílias, a maioria já estava dentro do trem que soltava grandes bolas de fumaça, Marta alcançou Robie perto da porta de entrada do quarto vagão, então Robie viu, o mesmo menino que encontrara na loja de varinhas, o garoto ergueu o polegar, e Robie respondeu com o mesmo gesto corando.
- Hum! Já fez amigos, que bom – Marta sorriu beijou o filho, Nirlaine se despediu da filha e depois de Robie, e as duas mães se distanciaram do trem, que já tinha começado á andar.
- Me mande uma carta assim que chegarem, vou esperar! – disse Marta apreensiva, Robie acenou positivamente com a cabeça.
Assim que o trem fez a primeira curva Marta sumiu, e Robie seguiu pelo corredor do vagão com Natalia, na frente de Robie tinha três garotos, um magricela alto, e outro baixinho e gordo de cabelos castanhos, e na frente deles estava o garoto da loja de varinhas, os dois meninos entraram em uma cabine onde tinha mais quatro novatos, um de óculos e cabelos bagunçados, um de cabelo extremamente oleoso, outro de cabelos cumpridos e cara de desdém, e uma menina bonita de cabelo ruivo e olhos verdes.
O menino da loja que estava a frente se assustou ao ver Robie tão perto.
- Essa aqui está vazia – disse corando, ele abriu a porta da cabine e se sentou, Robie e Natalia entraram juntos.
- Meu nome é Robie Wank – disse estendendo a mão.
- O meu é David Boer.
Natalia repetiu os cumprimentos.
Anoiteceu e todos já estavam com as roupas da escola, quando uma menina ruiva abriu a porta.
- Desculpa, mas aqueles pivetes, xingaram meu amigo, por isso viemos aqui, podemos nos sentar?
Os três concordaram com a cabeça.
- Então - David continuou falando como se não tivessem sido interrompidos - minha mãe ficou muito preocupada em deixar eu vir para Hogwarts, um homem gigante teve que insistir para ela deixar ele me trazer, sabe como é, na minha família nunca teve nenhum caso de bruxos antes.
O menino de cabelo cumprido olhou para David como se fosse um inseto feio, que poderia atacá-lo a qualquer momento. Robie não gostou da expressão no olhar do colega, mas não deu importância e continuou a olhar para David.
Logo o trem parou e todos desceram.
- Alunos novos, por aqui, estão me vendo alunos novos?
- É meio difícil não enxergar um homem tão grade, não é? – David, Robie e Natalia riram - Foi este que me buscou em casa
- Muito bem me sigam, ola David.
Os alunos novos seguiram o homem gigante até a borda do lago, onde tinha muitos barcos pequenos, o homem, ocupou o barco da frente e pediu para que os alunos formassem grupos de cinco pessoas e sentassem nos barcos restantes. Assim que todos se acomodaram, os barcos se moveram sozinhos, Robie notou que os barcos navegavam na direção de um enorme castelo. A paisagem parecia irreal, de tão bela, o céu estrelado, um castelo no alto de um morro com milhares de janelinhas acesas, finalmente ele estava em Hogwarts, finalmente iria conhecer o lugar que tanto fascinou milhares de bruxos adolescentes, e onde seus pais tinham aprendido tantas coisas.
Os barquinhos pararam na encosta do lago, todos desceram e seguiram pelas escadas que levavam para dentro do castelo, A grande porta de madeira estava aberta, do lado de dentro tinham quatro ampulhetas, uma com pedras vermelhas, outra com pedras verdes, outra azuis e outra amarelas no alto de cada ampulheta gravada na base de ouro estava um desenho diferente, tinha um leão na vermelha, uma serpente na verde, um texugo na amarela e um corvo na azul, no primeiro degrau de uma escada de mármore superior estava uma gata preta rajada de cinza, alguns começaram a subir as escadas, quando a gata se transformou em uma mulher com ar imponente, e um chapéu coco bordô, da mesma cor do vestido, ela começou a falar assim que o choque de sua transformação tinha passado, David continuou de boca aberta por muito tempo.
- Boa noite alunos novos, estão todos me ouvindo? – a maioria falou que sim – Ótimo, meu nome é Minerva MacGonagall, sou professora e vice diretora dessa escola. Enquanto estiverem aqui, suas casas serão como suas famílias, nelas encontraram amigos e companheiros, cada tarefa bem concluída renderá pontos para sua casa, no final do ano, os pontos serão somados e a casa com maior pontuação ganha a taça das casas. Nenhum aluno do primeiro ano pode entrar no time de quadribol, e não insistam! – completou a professora assim que o menino de óculos e cabelo bagunçado abriu a boca – Me sigam por favor.
A professora abriu uma enorme porta de carvalho, revelando um enorme salão com quatro mesas enfileiradas, Hogwarts tinha muitos estudantes, na verdade Robie chegou a pensar em milhares, e no final do salão tinha uma mesa grande, onde provavelmente ficavam os professores, ao centro estava Alvo Dumbledore, Robie sempre via ele na capa dos jornais. A professora colocou um banco com três pés na frente da mesa dos professores, e em cima dele um chapéu velho. Por um segundo o coração de Robie parou, já ouviu falar de tal chapéu, este era o que selecionava os novos alunos na casa que ficaria por todos os anos na escola, um rasgo surgiu revelando a boca do Chapéu Seletor e ele começou a falar.
Há muitos anos atrás,
Ninguém sabe exatamente quanto,
Um grupo de quatro amigos se formou,
Eram os mais fortes bruxos de sua época
Então resolveram que aos jovens eles iriam ensinar,
Tudo o que já sabiam e as mais novas e atuais artes bruxas,
Então Hogwarts eles decidiram fundar,
Godric Griffindor, quis ensinar somente
Os mais corajosos e de sangue frio para batalhar.
Salazar Slytherin, quis os astutos e ambiciosos de puro sangue
Ravena Rawenclaw decidiu ensinar só
Os de mente aguçada e de inteligência inigualável
Helga Huffpluff, ficou com os puros de coração,
Que prezam o amor e a amizade acima de tudo,
Assim Hogwarts ensinou feliz por muitos anos,
Até que toda amizade fraquejou e o quarteto se desmontou,
Estamos aqui para sermos bons no que gostamos,
Por isso eu digo,
E nunca me engano,
Selecionarei a casa certa para cada um de vocês!
O salão explodiu em aplausos, e quando o barulho parou a Professora continuou.
- Eu vou chamar cada um de vocês, vocês sentaram neste banco para o chapéu seletor escolher a casa certa para cada um de vocês – a Professora correu os olhos para cada um, parecia procurar algum braço erguido, quando não avistou nenhum voltou os olhos para a lista – Bellis, Natalia.
O coração de Robie acelerou, e o chapéu anunciou.
- Corvinal! – Natalia seguiu para a mesa do canto direito do salão.
- Black, Sirius
- Grifinória!
- Boer, David – chamou a professora.
O garoto ao lado de Robie pulou, olhou para o amigo e sorriu com medo, David se sentou no banco, em segundos o chapéu gritou “Grifinória”.
- Evans, Lilian – a menina de cabelo ruivo sentou e também foi selecionada para Grifinória, Robie viu Macnair, o Snape, que estava com a menina ruiva, Dolohov e um tal de Lestrange, serem selecionados para Sonserina. Viu também Potter, Pettigrew e Lupin irem para Grifinória, agora só faltava ele.
- Wank, Robie.
Robie tremeu, sentou-se, e a professora colocou o chapéu, este cobriu toda a sua cabeça como tinha feito com os outros iniciantes, ele ouviu uma voz falando bem no fundo de sua cabeça, e depois ecoou pelo salão principal indicando.
- Grifinória!
Um ar frio correu por todo corpo de Robie, junto do sentimento de alivio expressado por um sorriso, David batia palmas junto com os outros e já tinha arrumado um lugar para Robie ao seu lado.
O banquete se iniciou, era comida que não acabavam mais, e depois as sobremesas, quando ninguém agüentava mais, o diretor anunciou que estava na hora de irem para as salas comunais, e deixou bem avisado que a Floresta é Proibida para qualquer aluno, assim como andar pelo castelo após o jantar.
Os Monitores chefes de cada casa levaram todos os alunos do primeiro ano para suas respectivas salas comunais, a sala da Grifinória ficava atrás do quadro de uma mulher gorda que estava cantando para tentar quebrar uma taça, um fracasso total, ao perceber que era o alvo de algumas piadas e o motivo do mal humor do Monitor a mulher abriu passagem. A sala era bem grande, redonda, e com vários tapetes pendurados na parede. O monitor da Grifinória explicou onde eram os quartos, e todos foram se deitar para aproveitar o dia.
No mesmo quarto que Robie estavam David, Rodolfo Diggory, Henrico Skeeter e Frank Longbotton.
Tudo era fantástico, o lugar era magnífico, os jardins, o lago, Robie, David e Natalia andaram até a hora do almoço no dia seguinte. Aquele ano passou muito rápido, tudo era novo e a ânsia de descobrir coisas novas tomava conta de todos os alunos, Robie descobriu em David uma amizade que jamais viu em ninguém, fez muitas amizades na Grifinória e encontrou na Sonserina o real motivo para odiar algumas pessoas. Principalmente depois que acharam um aluno do terceiro ano da Lufa-Lufa desacordado no chão, como aquela era uma noticia estritamente sigilosa todos os alunos já sabiam que alguns sonserinos tinham torturado o aluno da Lufa-Lufa. Claro, ninguém conseguiu provar nada.
O professor Slughorn, que era diretor da Sonserina adorava o fato de Robie ser filho do chefe do departamento de aurores, como ele mesmo disse, “O sangue faz o bruxo” besteira na opinião de Robie, David era trouxa mas tinha o sangue tão mágico quanto ao dele, e Natalia era mestiça, e era uma das mais inteligentes do ano.
Os jogos de quadribol eram fantásticos, Robie e David não disfarçavam a ansiedade para poderem fazer testes para o time, não era permitido que os alunos do primeiro ano jogassem nos times das casas, ninguém entendia exatamente o porque, mas era proibido.
Todos os professores eram extremamente atenciosos, principalmente a professora MacGonagall, que ensinava feitiços, ela era muito rígida com os alunos e exigia disciplina total e exemplar de todos, principalmente dos alunos de Grifinória, casa na qual ela era diretora.
Aquele foi o ano mais rápido na vida de Robie, e foi também o ano de mais aprendizado.
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