A verdadeira identidade do irm
Mais rápido que todos poderiam esperar, o segundo ano letivo na escola chegou, e agora era a vez de Willian fazer as compras dos materiais escolares. Mais empolgado que ele só Robie, que acompanhou o irmão pelo Beco Diagonal inteiro, e deixaram por ultimo o melhor, comprar a varinha. O bom é que Robie não era o único que achava a virinha essencial na vida de um bruxo, elas tinham tudo a ver com a personalidade de cada um e com o rumo que cada um poderia tomar na vida.
A loja estava do mesmo jeito que no ano anterior, O Sr Olivaras olhou Robie dos pés a cabeça e pediu a varinha emprestada, para uma analise, Robie assim fez.
- Curioso o que já tem feito com ela Sr Robie – ele olhou bem no fundo dos olhos do garoto que agora estava um pouco mais baixo que ele – Não pensei que ela fosse durar tanto tempo.
- É curioso também como eu surpreendo as pessoas Sr Olivaras – Robie sorriu com desdém – adoro fazer isso!
Outro sorriso apareceu no rosto de Olivaras e ele seguiu para o fim da loja exatamente para o mesmo lugar em que fora visitar ano passado, provavelmente Olivaras pensou que a varinha do irmão de Robie devesse ser uma das antigas também, Will ficou pensativo.
- Fique calmo Will ele vai trazer a varinha certa para você.
Olivaras chegou um minuto depois com uma pilha de cinco caixas, a primeira varinha foi uma azul com detalhes prata, que fez a janela da frente explodir, a segunda era bordo e a terceira mogno.
- Esta é feita de mogno negro, trouxe do Brasil, seu núcleo é corda de coração de dragão, era um belíssimo Rabo Córneo Húngaro.
Will segurou a varinha e da sua ponta saiu uma labareda que chamuscou o teto da loja, Sr Olivaras olhou com aspecto de duvida, mas o rosto de Will era de pura euforia e ambição.
- É, Sr Olivaras acho que precisamos testar mais algumas – arriscou Robie.
- Eu creio que seu irmão já tem a varinha certa Robie – Sr Olivaras pensou algum tempo olhando para Will com a cara fechada – essa varinha é muito temperamental Sr Willian, e você pode fazer grandes coisas com ela, com certeza!
Robie ficou surpreso, aquela foi a reação da varinha, tão estranho, grosseiro, Will parecia estar satisfeito, então os dois se despediram e foram encontrar a mãe do lado de fora do Beco. O jantar na casa da tia também foi adorável como sempre, Robie mal podia esperar para ver os amigos e David novamente, eles trocaram cartas todos os dias, muitas vezes Robie passava o dia no quarto escrevendo e esperando as respostas.
Will, ficou a maior parte da noite no quarto de Robie fazendo pergunta sobre tudo o que tem em Hogwarts, como é feita a seleção para as casas, sobre as aulas, professores e alunos. Os dois ouviram um pio e batidas na janela, era Pitty que estava trazendo uma carta no bico, provavelmente de David, Will correu e abriu a janela, Pitty voou rápido para o ombro de Robie, mas Will foi mais rápido.
- Accio – a carta voou das mãos de Robie e quando chegou nas de Will, ele saiu correndo e se trancou no quarto, Pitty conseguiu passar pela porta antes dela se trancar.
- Will, abra já esta porta! – mandou Robie – Por favor Will, devolva a minha carta.
- Saia já daqui Robie, não quero papo com você!
- Aloromora – e nada aconteceu, Robie repetiu o feitiço mais de três vezes e de nada adiantou, então, quando ele ouviu um pio alto decidiu tomar medidas mais extremas – Bombarda!
A porta explodiu, a carta estava pegando fogo no chão, Will estava pálido, com Pitty imobilizada, na mão esquerda, e na mão direita ele empunhava a varinha apontando para a cabeça da coruja.
- Acho bom você não falar nada para ninguém, eu aprendi, e muito bem, a fazer uma daquelas labaredas que saiu da minha varinha na loja do Olivaras, esta vendo a sua carta consigo fazer a mesma coisa com este bichinho.
Robie ficou abismado com a mudança no humor do irmão.
- O que esta acontecendo aqui? – Ronald apareceu na porta, estava vermelho e olhou feroz, de Robie para Will – Quem vai me responder primeiro?
Robie contou tudo o que tinha acontecido para o pai, Will iria ficar sem receber doces na escola por duas semanas, mas a sua raiva só aumentou. No dia seguinte após o café da manhã, Robie subiu no quarto para terminar de arrumar a mala, e ouviu um barulho na sala de estar, a porta estava entre aberta ele viu Will descendo de uma cadeira em frente da lareira, Robie percebeu que faltava um objeto, a adaga de Slytherin, uma relíquia de família, Robie subiu para seu quarto, terminou de arrumar a mala e desceu novamente na sala para comprovar o que tinha visto, realmente a adaga não estava no lugar certo. A porta abriu com estrondo, era Marta.
- Robie já arrumou sua mala?
- Sim – respondeu ele rápido.
- Ótimo então vamos para a estação estamos ficando atrasados.
A estação estava cheia como sempre, e David estava lá esperando por Robie, Will olhou para os dois com abominação, Natalia chegou e cumprimentou todos. Marta abaixou para se despedir de Robie.
- Filho, fique de olho no seu irmão, ele realmente esta agindo estranho ultimamente, Eu sei o que aconteceu na sala de estar hoje, eu vi depois que você subiu para seu quarto, me mande de volta a adaga por outra coruja, seu pai não pode saber que Will fez isso.
Robie concordou que iria tomar conta do irmão enquanto estivessem na escola, se despediu e subiu no trem.
Robie, David e Natalia ocuparam uma cabine, e logo Rodolfo Diggory chegou e sentou junto com os amigos. Assim que chegaram Robie explicou para David e Natalia porque não entraria no salão junto com os dois, e pediu para que eles pegassem uma das ultimas carruagens para ganhar mais tempo com as bagagens, Robie foi o primeiro que desceu ele seguiu para o corredor onde ficavam as malas enquanto a seleção era feita. A mala de Will estava por cima de todas, e a adaga estava por baixo das roupas embrulhada por uma meia preta. Robie guardou todas as roupas, e assim que fechou a mala, ele ouviu passos, a professora MacGonagall apareceu no corredor.
- O que esta fazendo Sr Wank?
- Nada professora, estou um pouco atrasado, precisei de algo que esta no malão do meu irmão.
- Sr Wank, você sabe muito bem que aqui em Hogwarts não toleramos roubos, e muito menos sendo da Grifinória, vou ter que puni-lo por isso!
- Mas professora, ele me roubou primeiro – Robie olhou bem fundo nos olhos da professora e tentou passar o máximo possível da verdade.
- Ok – disse ela ainda desconfiada - corra para o salão principal, não deixe que Filch te veja, vá logo ates que seu irmão chegue e te veja quebrando uma de nossas regras, seria um péssimo exemplo – disse ela com severidade.
Robie correu para o salão principal, Natalia estava na mesa da Corvinal e David guardou como sempre um lugar ao seu lado na grande mesa da Grifinória, na sua frente estava Rodolfo e ao lado os Marotos, apelidos dado a alguns colegas da sala, que somente os alunos daquele ano sabiam.
A professora Macgonagall colocou o banquinho de três pernas na frente da mesa dos professores e em cima o chapéu seletor, em seguida ela foi buscar os alunos novos para entrarem no salão principal. Will era um dos últimos e estava cercado por meninos que Robie lembrava ser irmão de alguns alunos da Sonserina.
- Olhem aquele é meu irmão, e do seu lado minha prima Belatriz – falou Sirius – Aposto que serão da Sonserina!
O coração de Robie girou e seu estomago ficou gelado, como se fosse ele caminhando na direção do chapéu.
- Aquele que esta conversando com ele e com sua prima é meu irmão – disse Robie com amargura.
Todos os alunos pararam na frente dos degraus, e o chapéu começou a falar.
A união de um lar formada por irmãos
De sangue ou coração é segura por emoção
Quando os quatro amigos, Godric Griffindor
Ravena Ravenclaw, Salazar Slytherin e
Helga Huffpluff decidiram fundar essa grande escola
Tinham algo em comum,
O amor de irmãos,
Mas um dia tudo desmoronou, quando um deles
Se distanciou, a cobiça o egoísmo se alertou
Mas claro estamos aqui para sermos livres
E fazer sempre o certo!
Por isso Hogwarts ainda existe,
Pois somos todos fieis a ela,
E consideramos como um lar a casa
Em que eu vou lhes selecionar.
O salão explodiu em aplausos, depois de alguns segundos o Prof Dumbledore pediu silêncio levantando uma das mãos
- Eu vou chamar um por um, em seguida vocês sentem nesse banquinho para serem selecionados. Black, Belatriz – explicou a professora MacGonagall.
Uma menina de cabelo encaracolado se adiantou, saiu do lado de Will e se sentou, ela tinha uma feição autoritária, e um sorriso de desdém, mal o chapéu tocou a cabeça e ele anunciou.
- Sonserina.
- Black, Regulo – chamou a professora, este era o irmão do Sirius.
- Sonserina – disse o chapéu.
Todos foram selecionados e assim como Robie, Will foi o ultimo, o coração de Robie batia muito forte, David percebeu isso e colocou a mão sobre o ombro do amigo, agora todos olhavam para só uma pessoa.
- Wank, Willian.
Will subiu os degraus, esperou a professora colocar o chapéu, alguns segundos se passaram até que o chapéu anunciou.
- Sonserina!
Robie olhou desacreditando no que tinha ouvido, seu sorriso foi sumindo aos poucos, uma lagrima escorreu ao ver o único irmão se mover para a mesa ao lado, ele abaixou a cabeça e olhou fixamente para a mesa, ouviu a voz distante de David mas não sabia distinguir o que ele falava, esperou o diretor anunciar o jantar, e saiu do salão, David e Natalia saíram juntos com ele, e os três se encontraram nas escadas que se moviam.
- Amore, não adianta ficar assim – falou Natalia, em um tom amoroso – Ele só foi selecionado para uma casa diferente, mas vocês vão poder se ver ainda.
- Não é essa a questão Na – Robie chorou – ele esta muito diferente, e agora entrando em Sonserina sabe lá o que vai acontecer com ele.
- Ro, é só uma casa, é só um nome e um estereótipo, nada mais que isso! – disse David ainda com a mão no ombro de Robie - Ele foi selecionado para lá porque vai encontrar amigos mais fácil por lá!
- Isso amigos, amigos ambiciosos, amigos que se acham os melhores por serem sangues puros, amigos que gostam de torturar e gostam de arte das trevas como o Snape, e os amigos dele que no ano passado fizeram tudo aquilo no meio do corredor.
- Ah calma Ro, não sabem se realmente foram eles não é!
- Isso amore todo mundo fala de mais, ontem e hoje foram dias cheios para você, acho melhor você ir dormir, leve ele para a cama David.
Robie se acalmou e decidiu subir para a sala comunal da Grifinória com David, a sala estava vazia, e a lareira queimava em fogo alto. Os dois sentaram no sofá vermelho e Robie contou tudo o que tinha acontecido para David, desde a varinha até a carta que ele roubou, David corou.
- O que estava escrito na carta?
- Nada de mais – David olhou para o chão com o olhar triste e distante – nada que importasse de verdade.
Eles ficaram conversando por longos minutos na sala e antes que os outros chegassem do jantar eles já estavam deitados.
Mais rápido que todos poderiam esperar, o segundo ano letivo na escola chegou, e agora era a vez de Willian fazer as compras dos materiais escolares. Mais empolgado que ele só Robie, que acompanhou o irmão pelo Beco Diagonal inteiro, e deixaram por ultimo o melhor, comprar a varinha. O bom é que Robie não era o único que achava a virinha essencial na vida de um bruxo, elas tinham tudo a ver com a personalidade de cada um e com o rumo que cada um poderia tomar na vida.
A loja estava do mesmo jeito que no ano anterior, O Sr Olivaras olhou Robie dos pés a cabeça e pediu a varinha emprestada, para uma analise, Robie assim fez.
- Curioso o que já tem feito com ela Sr Robie – ele olhou bem no fundo dos olhos do garoto que agora estava um pouco mais baixo que ele – Não pensei que ela fosse durar tanto tempo.
- É curioso também como eu surpreendo as pessoas Sr Olivaras – Robie sorriu com desdém – adoro fazer isso!
Outro sorriso apareceu no rosto de Olivaras e ele seguiu para o fim da loja exatamente para o mesmo lugar em que fora visitar ano passado, provavelmente Olivaras pensou que a varinha do irmão de Robie devesse ser uma das antigas também, Will ficou pensativo.
- Fique calmo Will ele vai trazer a varinha certa para você.
Olivaras chegou um minuto depois com uma pilha de cinco caixas, a primeira varinha foi uma azul com detalhes prata, que fez a janela da frente explodir, a segunda era bordo e a terceira mogno.
- Esta é feita de mogno negro, trouxe do Brasil, seu núcleo é corda de coração de dragão, era um belíssimo Rabo Córneo Húngaro.
Will segurou a varinha e da sua ponta saiu uma labareda que chamuscou o teto da loja, Sr Olivaras olhou com aspecto de duvida, mas o rosto de Will era de pura euforia e ambição.
- É, Sr Olivaras acho que precisamos testar mais algumas – arriscou Robie.
- Eu creio que seu irmão já tem a varinha certa Robie – Sr Olivaras pensou algum tempo olhando para Will com a cara fechada – essa varinha é muito temperamental Sr Willian, e você pode fazer grandes coisas com ela, com certeza!
Robie ficou surpreso, aquela foi a reação da varinha, tão estranho, grosseiro, Will parecia estar satisfeito, então os dois se despediram e foram encontrar a mãe do lado de fora do Beco. O jantar na casa da tia também foi adorável como sempre, Robie mal podia esperar para ver os amigos e David novamente, eles trocaram cartas todos os dias, muitas vezes Robie passava o dia no quarto escrevendo e esperando as respostas.
Will, ficou a maior parte da noite no quarto de Robie fazendo pergunta sobre tudo o que tem em Hogwarts, como é feita a seleção para as casas, sobre as aulas, professores e alunos. Os dois ouviram um pio e batidas na janela, era Pitty que estava trazendo uma carta no bico, provavelmente de David, Will correu e abriu a janela, Pitty voou rápido para o ombro de Robie, mas Will foi mais rápido.
- Accio – a carta voou das mãos de Robie e quando chegou nas de Will, ele saiu correndo e se trancou no quarto, Pitty conseguiu passar pela porta antes dela se trancar.
- Will, abra já esta porta! – mandou Robie – Por favor Will, devolva a minha carta.
- Saia já daqui Robie, não quero papo com você!
- Aloromora – e nada aconteceu, Robie repetiu o feitiço mais de três vezes e de nada adiantou, então, quando ele ouviu um pio alto decidiu tomar medidas mais extremas – Bombarda!
A porta explodiu, a carta estava pegando fogo no chão, Will estava pálido, com Pitty imobilizada, na mão esquerda, e na mão direita ele empunhava a varinha apontando para a cabeça da coruja.
- Acho bom você não falar nada para ninguém, eu aprendi, e muito bem, a fazer uma daquelas labaredas que saiu da minha varinha na loja do Olivaras, esta vendo a sua carta consigo fazer a mesma coisa com este bichinho.
Robie ficou abismado com a mudança no humor do irmão.
- O que esta acontecendo aqui? – Ronald apareceu na porta, estava vermelho e olhou feroz, de Robie para Will – Quem vai me responder primeiro?
Robie contou tudo o que tinha acontecido para o pai, Will iria ficar sem receber doces na escola por duas semanas, mas a sua raiva só aumentou. No dia seguinte após o café da manhã, Robie subiu no quarto para terminar de arrumar a mala, e ouviu um barulho na sala de estar, a porta estava entre aberta ele viu Will descendo de uma cadeira em frente da lareira, Robie percebeu que faltava um objeto, a adaga de Slytherin, uma relíquia de família, Robie subiu para seu quarto, terminou de arrumar a mala e desceu novamente na sala para comprovar o que tinha visto, realmente a adaga não estava no lugar certo. A porta abriu com estrondo, era Marta.
- Robie já arrumou sua mala?
- Sim – respondeu ele rápido.
- Ótimo então vamos para a estação estamos ficando atrasados.
A estação estava cheia como sempre, e David estava lá esperando por Robie, Will olhou para os dois com abominação, Natalia chegou e cumprimentou todos. Marta abaixou para se despedir de Robie.
- Filho, fique de olho no seu irmão, ele realmente esta agindo estranho ultimamente, Eu sei o que aconteceu na sala de estar hoje, eu vi depois que você subiu para seu quarto, me mande de volta a adaga por outra coruja, seu pai não pode saber que Will fez isso.
Robie concordou que iria tomar conta do irmão enquanto estivessem na escola, se despediu e subiu no trem.
Robie, David e Natalia ocuparam uma cabine, e logo Rodolfo Diggory chegou e sentou junto com os amigos. Assim que chegaram Robie explicou para David e Natalia porque não entraria no salão junto com os dois, e pediu para que eles pegassem uma das ultimas carruagens para ganhar mais tempo com as bagagens, Robie foi o primeiro que desceu ele seguiu para o corredor onde ficavam as malas enquanto a seleção era feita. A mala de Will estava por cima de todas, e a adaga estava por baixo das roupas embrulhada por uma meia preta. Robie guardou todas as roupas, e assim que fechou a mala, ele ouviu passos, a professora MacGonagall apareceu no corredor.
- O que esta fazendo Sr Wank?
- Nada professora, estou um pouco atrasado, precisei de algo que esta no malão do meu irmão.
- Sr Wank, você sabe muito bem que aqui em Hogwarts não toleramos roubos, e muito menos sendo da Grifinória, vou ter que puni-lo por isso!
- Mas professora, ele me roubou primeiro – Robie olhou bem fundo nos olhos da professora e tentou passar o máximo possível da verdade.
- Ok – disse ela ainda desconfiada - corra para o salão principal, não deixe que Filch te veja, vá logo ates que seu irmão chegue e te veja quebrando uma de nossas regras, seria um péssimo exemplo – disse ela com severidade.
Robie correu para o salão principal, Natalia estava na mesa da Corvinal e David guardou como sempre um lugar ao seu lado na grande mesa da Grifinória, na sua frente estava Rodolfo e ao lado os Marotos, apelidos dado a alguns colegas da sala, que somente os alunos daquele ano sabiam.
A professora Macgonagall colocou o banquinho de três pernas na frente da mesa dos professores e em cima o chapéu seletor, em seguida ela foi buscar os alunos novos para entrarem no salão principal. Will era um dos últimos e estava cercado por meninos que Robie lembrava ser irmão de alguns alunos da Sonserina.
- Olhem aquele é meu irmão, e do seu lado minha prima Belatriz – falou Sirius – Aposto que serão da Sonserina!
O coração de Robie girou e seu estomago ficou gelado, como se fosse ele caminhando na direção do chapéu.
- Aquele que esta conversando com ele e com sua prima é meu irmão – disse Robie com amargura.
Todos os alunos pararam na frente dos degraus, e o chapéu começou a falar.
A união de um lar formada por irmãos
De sangue ou coração é segura por emoção
Quando os quatro amigos, Godric Griffindor
Ravena Ravenclaw, Salazar Slytherin e
Helga Huffpluff decidiram fundar essa grande escola
Tinham algo em comum,
O amor de irmãos,
Mas um dia tudo desmoronou, quando um deles
Se distanciou, a cobiça o egoísmo se alertou
Mas claro estamos aqui para sermos livres
E fazer sempre o certo!
Por isso Hogwarts ainda existe,
Pois somos todos fieis a ela,
E consideramos como um lar a casa
Em que eu vou lhes selecionar.
O salão explodiu em aplausos, depois de alguns segundos o Prof Dumbledore pediu silêncio levantando uma das mãos
- Eu vou chamar um por um, em seguida vocês sentem nesse banquinho para serem selecionados. Black, Belatriz – explicou a professora MacGonagall.
Uma menina de cabelo encaracolado se adiantou, saiu do lado de Will e se sentou, ela tinha uma feição autoritária, e um sorriso de desdém, mal o chapéu tocou a cabeça e ele anunciou.
- Sonserina.
- Black, Regulo – chamou a professora, este era o irmão do Sirius.
- Sonserina – disse o chapéu.
Todos foram selecionados e assim como Robie, Will foi o ultimo, o coração de Robie batia muito forte, David percebeu isso e colocou a mão sobre o ombro do amigo, agora todos olhavam para só uma pessoa.
- Wank, Willian.
Will subiu os degraus, esperou a professora colocar o chapéu, alguns segundos se passaram até que o chapéu anunciou.
- Sonserina!
Robie olhou desacreditando no que tinha ouvido, seu sorriso foi sumindo aos poucos, uma lagrima escorreu ao ver o único irmão se mover para a mesa ao lado, ele abaixou a cabeça e olhou fixamente para a mesa, ouviu a voz distante de David mas não sabia distinguir o que ele falava, esperou o diretor anunciar o jantar, e saiu do salão, David e Natalia saíram juntos com ele, e os três se encontraram nas escadas que se moviam.
- Amore, não adianta ficar assim – falou Natalia, em um tom amoroso – Ele só foi selecionado para uma casa diferente, mas vocês vão poder se ver ainda.
- Não é essa a questão Na – Robie chorou – ele esta muito diferente, e agora entrando em Sonserina sabe lá o que vai acontecer com ele.
- Ro, é só uma casa, é só um nome e um estereótipo, nada mais que isso! – disse David ainda com a mão no ombro de Robie - Ele foi selecionado para lá porque vai encontrar amigos mais fácil por lá!
- Isso amigos, amigos ambiciosos, amigos que se acham os melhores por serem sangues puros, amigos que gostam de torturar e gostam de arte das trevas como o Snape, e os amigos dele que no ano passado fizeram tudo aquilo no meio do corredor.
- Ah calma Ro, não sabem se realmente foram eles não é!
- Isso amore todo mundo fala de mais, ontem e hoje foram dias cheios para você, acho melhor você ir dormir, leve ele para a cama David.
Robie se acalmou e decidiu subir para a sala comunal da Grifinória com David, a sala estava vazia, e a lareira queimava em fogo alto. Os dois sentaram no sofá vermelho e Robie contou tudo o que tinha acontecido para David, desde a varinha até a carta que ele roubou, David corou.
- O que estava escrito na carta?
- Nada de mais – David olhou para o chão com o olhar triste e distante – nada que importasse de verdade.
Eles ficaram conversando por longos minutos na sala e antes que os outros chegassem do jantar eles já estavam deitados.
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