Nós precisamos conversar
- Acho melhor eu ir embora! - Hermione disse logo depois que o moreno saiu batendo a porta com toda a força.
- Você não precisa ir embora só pelo que acabou de acontecer – a outra disse – O meu irmão é um idiota mesmo, não precisa ficar triste só por causa disso.
- Eu não quero olhar para cara dele, pelo menos não hoje e ficando aqui isso não vai fazer possível – explicou – Além disso, acho que eu estou um pouco cansada, vou para casa dormir um pouco.
- Então tudo bem! - acabou concordando – Mas qualquer coisa você me liga, por favor. Não quero ficar aqui preocupada com você e com o meu sobrinho.
- Você sabe que pode ser uma menina, não é mesmo? - lembrou – Minha mãe uma vez disse que não quis saber qual o sexo do bebê quando estava grávida de mim, mas eu não vou conseguir fazer isso. Vou querer se você ter um menino ou uma menina.
- Tudo bem, meu sobrinho ou minha sobrinha! - tinha um enorme sorriso no rosto – A gente se vê amanhã então.
As duas se abraçaram, então Halley acompanhou a amiga até o carro.
Quando a morena chegou em casa, percebeu que o local estava vazio, ainda estava muito cedo para seu pai voltar do trabalho. Então ela decidiu subir para o seu quarto.
Tomou um banho relaxante e vestiu uma roupa bem confortável. Se jogou na cama e passou a mão bem lentamente pela barriga.
- Não precisa se preocupar com nada, meu filho – estava se sentindo uma completa idiota por falar com um bebê que ainda nem tinha nascido, mas também tinha certeza de que ele estava entendendo tudo – Tudo vai dar certo, eu te prometo. Eu ainda não sei como, mas nós dois vamos ficar bem.
Os olhos de Hermione começaram a pesar e ela foi fechando lentamente. Logo ela estava dormindo profundamente e começando a sonhar.
Estava, mais uma vez, descendo as escadas de casa e indo em direção a sala, onde estava tudo escuro e com as cortinas fechadas. Tentou ascender as luzes, mas já sabia que sua tentativa seria em vão.
E ela estava o berço novamente, perto do sofá. Com o mesmo bebezinho de olhos verdes, que, assim que viu a garota, começou a chorar.
Hermione, então, decidiu pegá-lo no colo e o choro parou quase que imediatamente. Começou a andar por toda a sala bem devagar, tentando niná-lo.
- Você não precisa ficar mais assim! - disse calmamente – Eu estou bem, não vou te deixar, nunca.
Foi então que a porta se abriu em um baque, fazendo com que o bebê voltasse a chorar desesperadamente. A principio, ela pensou que tivesse sido o vento, mas logo viu Harry entrando, parecendo bem irritado.
- O que você está fazendo aqui? - perguntou enquanto trazia a criança nos seus braços para mais perto de si, como forma de proteção.
- Eu vim levar o bebê! - respondeu imediatamente – Você sabia que eu ia levá-lo para morar comigo, para sempre.
- Você não pode fazer isso! - começou a andar para trás, tentando ficar o mais distante o possível dele – Ele é meu.
- Ele é meu também! - lembrou – E você não o merece, tentou escondê-lo de todos, é uma péssima mãe!
- Não sou uma péssima mãe, só queria protegê-lo – algumas lágrimas começaram a escorrer dos seus olhos – E você nem o queria.
- Chega de palhaçada, Granger! - tentou puxar o bebê dos braços da morena, mas ela não deixou – É melhor você fazer isso por bem ou por mal.
- Por favor, Harry, não faz isso comigo! - agora ela estava chorado abertamente – Não tira ele de perto de mim.
Mas ele não estava se importante com isso, puxou a criança para os seus braços e foi caminhando em direção a porta.
- Como é que ele vai ficar sem mim? - quis saber – Quem é que vai cuidar dele enquanto você estiver estudando?
- A Lilá pode cuidar dele! - deu de ombro – Tenho certeza de que ela vai ser uma mãe muito melhor do que você.
- Não! - gritou no momento em que ele fechou a porta.
Colocou os dois joelhos e as duas mãos no chão. Estava chorando desesperadamente, sozinha. Harry não tinha o menor direito de fazer isso com ela.
- Não! - gritou no momento em que abriu os olhos e se sentou na cama, estava respirando ofegante e sua testa estava molhada de suor.
- Filha! - seu pai estava em pé olhando para ele, parecia preocupado – Está tudo bem?
Foi então que ela percebeu que estava no seu quarto. Nada daquilo tinha acontecido, realmente.
- Está tudo bem sim! - concordou com a cabeça – Foi somente um sonho ruim, não é nada demais.
- Ele continuava a olhá-la seriamente como se esperasse que a garota dissesse alguma coisa.
- Que horas são? - perguntou, por fim.
- São sete e meia da noite! - respondeu – Acabei de chegar em casa e vim falar com você. Então te vi aqui deitada, se movendo muito e ainda estava falando: “Por favor, não o leve, não tire ele de mim”.
Hermione sempre soube que falava dormindo, uma vez seu pai disse que iria deixar o gravador no seu quarto para comprovar por si mesma. Sua sorte é que não tinha falado nada demais.
- Será que eu posso saber o que é que você estava sonhando? - o homem quis saber – Parecia uma coisa bem angustiante.
Esse era o momento, contava sobre o sonho e depois explicava tudo sobre o bebê, era bem simples. Abriu a boca várias vezes, mas nada saiu de sua boca, não tinha coragem de falar, não agora.
- Para falar a verdade! - deu de ombros -Eu não consigo me lembrar o que eu estava sonhando.
- Tudo bem, acho que isso acontece, às vezes – colocou a mão sob o ombro dela – Vou preparar um sanduíche para mim, você quer um também.
- Para falar a verdade, eu quero sim! - concordou com a cabeça – Estou começando a ficar com fome.
- Ótimo! - se levantou da cama – Eu estou indo para a cozinha. A proposito, eu comprei o doce de abobora que você estava com vontade de comer hoje de manhã.
- Oba! - abriu um enorme sorriso – Só vou lavar o meu rosto e já estou descendo também.
Ele retribuiu o sorriso antes de sair do quarto.
Sexta-feira amanheceu com um fraco sol em Londres, não estava nem frio demais nem quente demais. O clima estava perfeito para um jogo de futebol, da maneira que iria acontecer mais tarde.
Harry levantou bem mais cedo do que estava acostumado, arrumou as suas coisas e ficou andando pelo quarto até chegar a hora do café da manhã. Estava muito ansioso, esse seria o primeiro jogo da temporada e também seria a última oportunidade para conseguir a taça para Grifinória como capitão, já que no ano anterior isso não tinha sido possível.
Quando chegou a cozinha, seus pais já estavam no local. O senhor Potter estava lendo o jornal, mas o colocou na mesa assim que viu o filho se sentar ao seu lado.
- Então, é hoje, o grande jogo! - deu um tapinha, de leve, nas costas do garoto – O dia em que vocês vão arrasar com a Sonserina.
- Exatamente! - concordou dando um pequeno sorriso – E vocês vão estar lá assistindo o meu jogo, não é mesmo?
- Mas claro que sim, Harry! - James Potter respondeu – Eu não perderia isso por absolutamente nada.
- Eu também não, meu querido! - a mulher disse também – Até cancelei os meus pacientes, que não são urgentes, para segunda-feira.
- Obrigado! - comentou – Sabe, eu estou com um bom pressentimento a respeito desse jogo.
- Isso é ótimo! - o homem comentou – Você vai conquistar essa taça, da mesma maneira que eu quando estava no último ano e também fui o capitão do time de futebol.
- Eu também espero! - concordou com a cabeça.
Nesse momento Halley entrou na cozinha e disse bom dia para todos. Deu uma rápida olhada para o irmão antes de se sentar.
- Eu já vou indo! - Lilian se levantou – Eu tenho uma cirurgia marcada para agora, nada muito grave, mas não posso chegar atrasada.
Ela deu um selinho no marido, depois beijou o topo da cabeça dos filhos antes de sair pela porta.
- Também já estou indo! - o homem disse logo em seguida, terminando de tomar o sua xícara de café – Vejo vocês mais tarde.
Agora os dois irmãos estavam sozinhos na cozinha. Eles continuaram a tomar o seu café da manhã em silêncio.
- Não sei como é que você ainda tem coragem de ir a esse jogo! - a garota comentou – Você já se vendeu pela vitória da Grifinória mesmo.
Ele apenas revirou os olhos e não disse nada. Tinha ouvido as provocações da irmã nessas últimas semanas e sabia que isso só iria piorar a partir de agora.
- E o problema é que você não se sente nem um pouco culpado – continuou – Mesmo sabendo que acabou com a vida da Mione.
- Acho que eu já vou indo, quero verificar e o time todo vai chegar no horário – ignorou completamente o comentário ela – Se você quiser carona, é melhor se apressar.
- Já estou indo! - começou a segui-lo em direção a sala – Mas, ainda acho que você deveria conversar com a Mione, é o minimo que pode fazer.
- Eu não tenho absolutamente nada a ver com isso! - finalmente decidiu respondê-la – A Granger fez as próprias escolhas.
Durante todo o dia o único assunto na Hogwarts Academy foi o jogo da Grifinória contra a Sonserina. Sempre que um dos jogadores, seja qual fosse o time, passava, era recebido por aplausos ou vaias.
Quando as aulas daquele dia, finalmente, acabaram, todos os alunos começaram a caminhar em direção ao ginásio do colégio. Quando Harry começou a descer a escadaria do prédio, viu sua irmã e Hermione caminhando em direção ao estacionamento, será que elas não iriam assistir ao jogo?
- Oi Harry! - estava tão distraído que só agora percebeu Gina Weasley ao seu lado – Eu só queria te desejar boa sorte no jogo de hoje.
- Obrigado, Gina! - deu um fraco sorriso – É muito importante saber que você ainda e importa comigo, mesmo depois de termos terminado.
- Não guardo ressentimentos, afinal, já nos conhecíamos bem antes de começarmos a namorar, só espero que você e a Lilá sejam felizes – as palavras dela pareciam sinceras – Acho melhor ir embora, ainda preciso encontrar as meninas.
Acenou para ele antes de descer as escadas e seguir na direção do restante dos alunos. Foi nesse momento que Rony apareceu.
- O que a minha irmã queria? - perguntou – Não me diga que ela estava enchendo a sua paciência?
- Ela só veio me desejar boa sorte! - deu de ombros – Parece que conseguiu aceitar que não somos mais um casal.
- Isso é bom! - completou – Mas então por que parece que você está preocupado com alguma coisa?
- Não é nada importante! - mentiu – Acho que só estou pensando nesse jogo, quero que isso acabe logo.
- Relaxa cara, você sabe que esse jogo não é um problema, a vitória já é nossa – lembrou dando um tapinha nas costas do amigo – Você vai ser o capitão de time mais famoso dessa escola.
- Será que você pode começar a falar com o time sem mim? - pediu, afinal, Rony era o seu vice-capitão – Eu já encontro vocês.
- Aonde você vai cara? - perguntou quando o viu descer as escadas – O jogo começa em vinte minutos.
- Eu só preciso resolver uma coisa! - garantiu – Não vou demorar.
Então ele seguiu rumo ao estacionamento da escola deixando o seu melhor amigo sem entender nada.
As duas garotas pararam em frente ao carro de Hermione. Ela abriu a porta e colocou a sua mochila em cima do banco.
- Você tem certeza de que não vai assistir o jogo! - Halley perguntou – Quero dizer, toda a escola vai estar lá, alguém pode desconfiar de alguma coisa.
- Eu nunca assisti nenhum jogo de futebol, mesmo antes de isso tudo acontecer – lembrou – Acredite em mim, ninguém vai desconfiar de nada.
- Talvez você tenha razão! - deu de ombros – Acho que eu também não iria querer ver o pai do meu filho depois de tudo que ele fez.
- Não é exatamente por isso que eu não quero ir! - explicou – É que eu estou um pouco enjoada hoje e não é legal eu ficar fora de casa por muito tempo.
- Você sabe que precisa ir ao médico, não é mesmo? - lembrou – E é melhor você fazer isso o mais rápido o possível, precisa acompanhar toda a gravidez desde o começo.
- Sei disso! - concordou – Eu fico o meu cartão do plano de saúde, mas como sou menor de idade meu pai precisaria assinar. Então acho que vou ter que ir a um médico no hospital público mesmo.
- Quando você marcar o médico, me avisa! - pediu – Imagino que vai querer alguém ao seu lado nesse momento.
- Obrigada Halley! - sorriu – Acho que vou mesmo precisar de todo o seu apoio.
- Oi meninas! - quando elas se viraram encontraram Harry parado há poucos metros de onde estavam.
- O que você está fazendo aqui! - ela cruzou os braços e ficou encarando o irmão – Pensei que estivesse muito preocupado com o jogo de hoje.
- Ainda tenho tempo, é só trocar de roupa e ir para o campo – explicou – Na verdade, eu queria falar uma coisa com a Hermione, sozinhos.
Halley não fez nenhuma menção de que iria sair para deixar os outros dois conversando.
- Tudo bem, Halley! -a outra garantiu – Você pode ir para a arquibancada, eu estou precisando mesmo conversar com o seu irmão.
- Está bem! - concordou com a cabeça – Vou estar ali perto do prédio, qualquer coisa você pode me chamar.
Concordou com a cabeça enquanto via a amiga caminhar para fora do estacionamento. Ficou encarando Harry até que falasse alguma coisa, mas ele permanecia em silêncio.
- Então? - decidiu perguntar, por fim – O que você queria falar de tão urgente comigo?
- Na verdade! - suspirou pesadamente antes de conseguir encará-la nos olhos - Eu queria te pedir desculpas por ontem.
- Como é? - o olhou totalmente surpresa.
- Eu estou te pedindo desculpas por tudo que te falei ontem, o que aconteceu não foi só sua culpa – continuou – Na verdade, fui eu quem te pressionei para dormir comigo naquela noite e também não me lembrei de usar camisinha.
- Que bom que você percebeu isso! - cruzou os braços sem parar de olhá-lo – Agora eu não preciso assumir essa responsabilidade sozinha.
- Mas mesmo assim eu ainda não quero esse filho – completou – Só tenho 17 anos, ainda não estou pronto para ser pai.
- E você acha que eu queria esse filho? - não conseguia acreditar no que estava ouvindo naquele momento – Acha mesmo que eu estou pronta para ser mãe com 17 anos e antes mesmo de terminar o Ensino Médio.
- Você não precisa ter esse filho! - lembrou – É só você abortar.
- Está achando mesmo que fugir é a solução para todos os seus problemas? - começou a falar mais alto do que estava planejando – Eu não vou tirar o meu bebê, não é assim que as coisas funcionam.
- Se o seu problema é dinheiro eu pago! - respondeu – Posso procurar uma clínica que não vá se importar em sermos menores de idade e ainda posso ir junto no dia.
- Eu já disse que não vou fazer um aborto! - seu tom de voz era bem firme nesse momento – É o meu filho e eu vou ficar com ele e ser a melhor mãe do mundo para esse bebê, com o sem a sua ajuda.
- Ótimo! - deu de ombros – Espero que você tenha brincando bastante de boneca quando era pequena. Embora acredite que seja bem diferente com um bebê de verdade, pelo menos é o que minha mãe sempre diz.
- Estou ciente disso, e não precisa se preocupar que eu vou conseguir me virar muito bem sozinha – garantiu – Se eu fosse você ia logo para o seu jogo. É a única coisa em que você consegue ser bom mesmo.
- É isso mesmo que vou fazer! - começou a caminhar de volta para a escola, mas parou e virou-se, novamente, para a garota – Só tem mais uma coisa, Granger.
- O que é? - revirou os olhos – Fala logo por que eu quero chegar e casa o mais cedo possível.
- É que, a sua barriga vai começa a aparecer logo, não é mesmo? - ela balançou a cabeça afirmativamente em resposta – E eu, realmente, não queria que as pessoas desconfiassem que o filho é meu.
- Pode ficar tranquilo quanto a isso, Potter! - garantiu – Ninguém vai saber que esse bebê é seu. Até por que para mim você não é mesmo.
Então o moreno foi embora e ela apenas suspirou pesadamente. Era melhor desse jeito, iria conseguir cuidar do seu bebê sozinha, disso tinha certeza.
No momento em que Halley viu seu irmão caminhando em direção ao vestiário, decidiu ir atrás da amiga, queria muito saber como tinha sido a conversa. Quando chegou, encontrou a garota sentada no banco do motorista e com os dois pés para fora do carro.
- Eu sabia que você viria até aqui! - nem precisou olhar para saber quem tinha acabado de chegar.
- Fiquei preocupada com você! - deu de ombros – Não tinha certeza do que o meu irmão podia ser capaz.
- A gente só estava conversando! - respondeu dando de ombros.
- E o que foi que ele falou? - perguntou imediatamente – Conheço muito bem o Harry, ele não deve ter dito alguma coisa legal. Vejo pela sua cara.
- Resumindo! - começou – Ele e não vai assumir esse bebê e também não quer que ninguém saiba do que aconteceu entre a gente.
- E como é que você está se sentindo a respeito disso? - perguntou mais uma vez – Ele deve ter sido totalmente estúpido com você.
- Já disse que não ligo! - garantiu – Nada do que ele pode me fazer mal.
- Sei que você acha que vai ser melhor assim – colocou a mão sob a da amiga – Mas o Harry não pode fugir das suas responsabilidades e tenho certeza de que meus pais não vão aceitar isso quando ficarem sabendo.
- Meu pai, praticamente, me criou sozinha, desde que eu tinha três anos – lembrou – Vou fazer a mesma coisa que ele, tenho certeza disso.
- Halley! Hermione! - ouviram uma voz de mulher – O que é que vocês duas estão fazendo aqui no estacionamento?
Eram Lilian e James Potter que tinham acabado de chegar ao colégio para assistir ao jogo.
- Oi mãe! - Halley disse – É que a Mione estava indo embora para casa e eu vim acompanhá-la até o carro.
- Você não vai assistir ao jogo? - o homem perguntou – Esse é um grande evento para o Hogwarts Academy, pensei que todos os alunos fossem estar lá.
- Eu até queria ficar e assistir ao jogo! - mentiu – Mas é que eu estou um pouco indisposta.
- Você não está se sentindo bem? - a senhor Potter se ajoelhou em frente a ela, preocupada -Eu posso ir com você até o hospital, assim você faz uns exames eu eu passo um remédio.
- Não precisa! - avisou – Tenho certeza de que só preciso descansar um pouco e já vou estar melhor.
- Então está bem! - completou – Qualquer coisa você pode ligar lá para casa, não importa a hora, sou médica e estou acostumada.
- Tudo bem! - deu um fraco sorriso – Muito obrigada senhora Potter.
Então ela entrou no carro e os outros três ficaram esperando até que ela saísse do estacionamento e entrar na rua.
- Acho melhor irmos para a arquibancada! - James disse – Ou então não vamos conseguir encontrar um lugar bom.
Enquanto isso, Harry já tinha trocado a sua roupa e caminhou até onde o restante do time estava reunido.
- É isso ai time, é agora ou nunca! - já chegou dizendo – Treinamos muito para esse momento. E vai valer muito a pena.
- O Harry tem razão! - foi Rony quem disse – Não podemos deixar a Sonserina ganhar, vamos mostrar para eles que a Grifinória é muito melhor.
Todos concordaram e começaram a caminhar em direção ao campo de futebol.
- E chegou a hora! - o ruivo se aproximou dele – É bom mesmo o Malfoy cumprir com o trato dele.
- Não se preocupe com isso! - falou – Tenho certeza de que ele vai fazer isso, foi um acordo justo.
Toda a escola estava lá gritando de animação. Os alunos da Corvinal e da Lufa-lufa também estavam torcendo para a Grifinória pois todos sabiam que a Sonserina ficava insuportável quando vencia.
Madame Hooch, professora de educação física, foi ao centro do campo e pediu para os dois capitães apertarem as mãos.
- Eu espero que se lembre da aposta que fizemos! - o moreno disse – Eu ganhei, vai ter que facilitar para a Grifinória.
- Pode ficar tranquilo! - falou – Eu disse para o time para deixar vocês vencerem para a Grifinória achar que era superior, mas no final, nós vamos ser campeões.
- Eu espero mesmo que você cumpra a sua palavra! - continuo – Já estou passando por muita coisa por causa dessa aposta. Se você não cumprir com a sua parte, vai ter sido tudo um grande desperdício.
- O que foi que aconteceu? - o Malfoy estava com um sorriso malicioso nos lábios – A Granger se apaixonou por você e não quer te deixar em paz?
Nesse momento a professora apitou e a bola começou a rolar.
Os jogadores da Sonserina eram conhecidos por trapacearem e dessa vez não foi diferente. Fizeram enumeras faltas e machucaram um jogador do outro time. Por fim, Grifinória ganhou, apenas de 1 a 0.
Harry só sentiu o que o tinha levantando e começaram a caminhar em direção a arquibancada aonde toda a torcida gritava o seu nome.
Apenas uma pessoa não estava fazendo isso, Halley Potter. Ela estava com os braços cruzados e mantinha um olhar de desaprovação para o seu irmão.
***
N/A:
Ta ai mais um cap da fic, fico feliz que vocês estejam gostando da história.
Sobre com quem a Halley vai ficar, vocês vão ter que esperar para ver, mas eu posso garantir que vocês vão amá-la no proximo cap. kkkkkkkkk
Acho que é isso, bom feriado para vocês.
Comentem!
Comentários (5)
vontade estrangular o Harry! fdp! "- Eu não tenho absolutamente nada a ver com isso! - finalmente decidiu respondê-la – A Granger fez as próprias escolhas." Como ele teve coragem de dizer isso?Raiva eterna
2012-02-28Uau... cenas fortes!! Tô com uma vontade de matar o Harry, mas sei que em algum momento a ficha vai cair... =) Fic ótima!! Continua, viu? ;)
2011-09-09Nossaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!! /caidecabeça -q A cada novo capítulo eu odeio mais o Harry!!! Como ele pode ser tão... tão... tão... ogro, idiota, insensível, irritante, detestável??? Só a Halley consegue enfrentar ele??? Ela é DIVA mesmo!!! Mostra quem manda srt. Potter \o/ hauhauhauhauhauaua Bem que ela poderia contar aos pais deles *-* Quero ver o Harry sofrendo (momento Malfoy XD) Ihhh falando em Malfoy... ele fica com a Gina ou com a Halley??? (tbm gosto da Halley com o Rony s2) Aaaaahhh Mioneeee tadinha!!! Sem saber como contar para o pai e enfrentar tudo isso sozinha!!! Aahhh eu quero vingança!!!! Postaaaaa mais pleaseee!!! A cada novo capítulo fica melhor sua fic =) Beijinhuxxxx =****
2011-09-08Harry vai se f**** legal quando os pais descobrirem as cretinices dele. Alias, a Halley bemn que podia contar né? Seria tão lindo (imaginando uma surra dada por pais furiosos). rsrs Gostei do capítulo, e gosto cada vez mais na Halley. rsrs Att assim que der, por favor. Beijos...
2011-09-07Realmente entendo como harry pode estar assustado e pá.. mas ele podia apoiar a mione né?! Posta logo o proximo
2011-09-07